segunda-feira, 25 de março de 2013

Soja aguarda novidades do USDA e fecha o dia em campo misto

Soja aguarda novidades do USDA e fecha o dia em campo misto 25/03/2013 16:44 A soja fechou a sessão desta segunda-feira (25) em terreno misto na Bolsa de Chicago, com o mercado em compasso de espera pelo novo relatório de estoques trimestrais e intenção de plantio que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 28, quinta-feira. As perdas ficaram entre 0,50 e 3,25 pontos. O contrato setembro/13, entretanto, conseguiu manter-se do lado positivo, com alta de 1,50 ponto. O boletim do departamento norte-americano é esperado com ansiedade pelos investidores e deverá ser bem avaliado pelo mercado, segundo o analista da FCStone, Glauco Monte. Para o especialista, esses números serão responsáveis por definirem uma melhor direção para os preços nas próximas semanas. À espera por essas novas informações, os investidores operam em compasso de espera, atuando com mais cautela e optando por mais uma sessão de realização de lucros. "Esses números vão dar uma indicação se a situação nos Estados Unidos está mais apertada, como muitos imaginam, e isso pode dar um bom direcionamento para o mercado a partir da semana que vem", afirma Monte. O que limitou as baixas no mercado internacional foi o anúncio da venda de 234 mil toneladas de soja dos EUA para a China da safra nova e também os embarques semanais norte-americanos, que ficaram acima do registrado na semana passada. Além disso, no cenário fundamental a situação ainda é a mesma de uma oferta mais ajustada e de demanda extremamente aquecida. Logística brasileira - Ao mesmo tempo, o mercado ainda sente a influência dos gargalos logísticos do Brasil. As estradas e portos continuam sofrendo com o congestionamento e o escoamento da safra brasileira segue comprometido e forçando, segundo analistas, uma volta da demanda para os EUA. "Estamos com a entrada da safra brasileira bem forte agora, apesar de problemas pontuais, e isso está pressionando os prêmios agora e pode pressioná-los mais para frente", explica Monte. O analista diz ainda que os Estados Unidos estão vendendo um volume um pouco maior do que se imaginava e aqui no Brasil exportamos em um ritmo mais lento do que deveria estar sendo feito, o que pesa sobre o mercado. Fonte: Notícias Agrícolas

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