quarta-feira, 29 de maio de 2013
29/05/2013 09:50
29/05/2013 09:50
COCAMAR: Cooperados conhecem desempenho de colhedora de café em Dia de Campo
Cooperados da Cocamar reuniram-se na Unidade de Difusão Tecnológica da cooperativa, em Guairaça (região de Paranavaí) no último dia 17 de maio, para mais um Dia de Campo
Imprensa Cocamar
A principal atração do evento foi a colhedora de café, automotriz, adaptada para realizar a colheita em lavouras novas de primeira safra, que possibilita a utilização mínima de mão-de-obra.
Capacidade - “Ela tem capacidade para colher em média 50 sacos, de 60 litros, de café por hora. Uma pessoa colhe manualmente 5 sacos, de 60 litros, durante 8 horas trabalhadas. O serviço é otimizado. Além do mais, está muito difícil encontrar trabalhadores qualificados para realizar a colheita”, diz César Junior Maia, engenheiro agrônomo da Cocamar. Segundo ele, o déficit de pessoas para atuar na colheita de café é de, aproximadamente, 60%.
Antecipação - A colheita mecanizada é feita, geralmente, a partir do 4º ano de plantio do café. Com este equipamento é possível fazer a partir do 3º. “Consegue-se antecipar a colheita mecanizada para a primeira safra”, afirma Maia. Outra vantagem apresentada pela colheita mecanizada é a redução do custo em até 50%, quando comparada com a colheita manual.
Aprovado - Eurípedes Rebola é produtor de café em Paranavaí e aprovou a tecnologia apresentada. “Achei muito interessante o trabalho dessa máquina. A colheita da minha produção é manual e tem faltando mão-de-obra. A maioria prefere ir trabalhar na colheita da laranja, que dura um período maior. Hoje tenho seis funcionários, mas preciso de dez”, conta.
Futuro - Hércules Cestaro é produtor em Guairaça e planeja plantar 30 mil pés de café nos próximos anos. O plantio vai ser feito, segundo ele, de uma forma que permita a colheita mecanizada. “É o futuro! Meu amigo, a colheita manual está ficando cada vez mais difícil”, aponta.
Desempenho - Para Sérgio Villela Lemos, também engenheiro agrônomo da Cocamar, os produtores de café mostraram-se surpresos com o desempenho da colhedora. “Eles têm vontade de evoluir a colheita tecnologicamente e estão vendo que essa é uma saída segura para suprir a necessidade de mão-de-obra”, finaliza.
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