segunda-feira, 9 de março de 2015
Agropólo de Campo Grande precisa de R$ 30 milhões para virar realidade
09/03/15 - 00:00
Considerado a grande promessa para fazer deslanchar a produção dos hortifrutigranjeiros orgânicos em Campo Grande, além de diminuir o esmagador índice de 80% de comercialização de itens importados de outros Estados na Central de Abastecimento S/A (Ceasa), o Agropolo de Orgânicos ainda depende da boa vontade governamental para quem sabe um dia sair do papel e mostrar “a que veio”.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedesc), Natal Baglioni — que participou da elaboração do projeto pelo município, concebido quase cinco anos atrás pelo antecessor da pasta, Edil Albuquerque, e o então prefeito Nelsinho Trad, inspirado na experiência bem sucedida dos agropolos cearenses —, garantiu ao Jornal Correio do Estado que há intenção de retomar neste ano as negociações com o governo federal sobre o empreendimento. O desafio será obter aval para o financiamento de R$ 30 milhões, em tempos de cortes cada vez mais profundos de investimentos pelo Planalto.
“Estávamos desenvolvendo junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Integração Nacional e havia na época uma promessa de que se a gente elaborasse um projeto de infraestrutura para criar um polo de produção — isso foi no fim de 2012, na metade do governo Dilma —, nós conseguiríamos um financiamento para a infraestrutura do projeto. Estamos tentando reativar agora essa proposta, nesse segundo mandato da presidente, mas as pessoas ainda não estão definidas, não se tem ainda o segundo escalão do ministério. Estamos na expectativa de que isso seja feito”, justificou.
A reportagem de Daniella Arruda está na edição deste domingo (8) do jornal Correio do Estado.
Correio Do Estado
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