segunda-feira, 2 de março de 2015

RS: Setores da produção animal pressionam governo para agilizar liberação de rodovias

02/03/15 - 00:00 Associações dizem não ter mais condições de operar por conta da situação Entidades representativas dos quatro principais setores de produção animal do Rio Grande do Sul – aves, suínos, pecuária de corte e de leite – emitiram uma nota nesta sexta-feira onde pressionam o governo do Estado a cobrar que o governo federal desbloqueia as rodovias gaúchas. De acordo com a o comunicado que representa pela Associação Gaúcha de Avicultura, Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados, Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e Sindicato das Indústrias de Laticínios, o setor de produção não tem mais condições de operar por conta da situação. “Até segunda-feira, a maioria das indústrias estará parada, caso a situação não se normalize imediatamente. Os quatro setores respondem por quase um quinto do PIB do Rio Grande do Sul e sentem-se vítimas da falta de uma solução para os bloqueios”, diz a parte da nota. O documento alega que a desocupação da rodovia por meio judicial não tem surtido efeito e cobra que o governador José Ivo Sartori aproveite a presença da presidente Dilma Rousseff no Estado para resolver a situação. “Pedimos ao senhor governador que interceda pelos setores que movem a economia do Rio Grande e utilize-se de todos os meios para garantir que as indústrias possam permanecer funcionando e que o alimento continue chegando ao seu destino com qualidade e padrão. Já não falamos apenas em prejuízo financeiro – famílias inteiras dependem exclusivamente das atividades por nós representadas”. Confira a nota na íntegra “O setor de produção animal do Rio Grande do Sul, nesta nota representado pela Associação Gaúcha de Avicultura, Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados, Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul, já não tem mais condições de operar, devido aos bloqueios das rodovias no Estado. Até segunda-feira, a maioria das indústrias estará parada, caso a situação não se normalize imediatamente. Os quatro setores respondem por quase um quinto do PIB do Rio Grande do Sul e sentem-se vítimas da falta de uma solução para os bloqueios. Já não adianta mais tentarmos a desocupação das vias por meio judicial. Dezenas de liminares já foram expedidas e, sem o cumprimento, nem mesmo a Justiça quer emitir novos documentos. Precisamos, com urgência, viabilizar ao menos a liberação dos caminhões com ração para alimentar animais que já estão morrendo de fome. O setor agropecuário, que sempre colabora com os números da economia do Rio Grande do Sul está seriamente comprometido com estes bloqueios. Na próxima semana, já teremos dificuldades em cumprir compromissos como o pagamento de fornecedores, tributos e até salários. Pedimos ao Senhor Governador que interceda pelos setores que movem a economia do Rio Grande e utilize-se de todos os meios para garantir que as indústrias possam permanecerfuncionando e que o alimento continue chegando ao seu destino com qualidade e padrão. Os quatro segmentos respondem por milhares de postos de trabalho na indústria, o envolvimento de dezenas de milhares de famílias na produção e a geração de milhões de dólares na economia do Estado. Já não falamos apenas em prejuízo financeiro – famílias inteiras dependem exclusivamente das atividades por nós representadas; questões ambientais começam a se agravar, com a morte e o descarte de produtos e carcaças de forma inadequada; e até problemas sanitários, com cargas perecíveis condenadas nas estradas; além da mortalidade de animais pela falta alimento. A população gaúcha já começa a sentir os efeitos dos bloqueios, pois o desabastecimento é iminente. Senhor Governador, o momento requer máxima atenção e intermediação junto ao Governo Federal, aproveitando a presença da presidente Dilma Rousseff em nosso Estado." Correio do Povo

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