- 31/03/2016 07:03
O plantio do milho safrinha, em Mato Grosso, excedeu em cerca de 30 dias o período da janela ideal, finalizado em 25 de fevereiro. Até o fechamento desse mês, alguns produtores das regiões nordeste e sudeste, por exemplo, se esforçavam para encerrar a semeadura e conseguir alongar o desenvolvimento das lavouras sob o regime de chuvas no Estado. Além da preocupação com o clima, fator que foi determinante sobre o desempenho da sojicultura 2015/16, os produtores mais atentos começam a observar que mesmo com boas cotações, o ponto de equilíbrio financeiro da safrinha - que considera o custo variável por hectare plantado e a produtividade – não está favorável, o que acarreta em um problema a mais para o decorrer da segunda safra.
Como explicam os analistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a intensificação da pluviosidade no Estado nas últimas semanas segurou o ritmo do plantio. “Até a véspera do feriado da Páscoa, restavam 14 mil hectares para serem cobertos, dos mais de 3,48 milhões de hectares que deverão ser cultivados em 2016”.
Assim como se observou no ano passado, o produtor está estendendo ao máximo sua janela de semeadura, a fim de otimizar o uso das sementes compradas, e isso com base na confiança de que as condições climáticas serão favoráveis para essas lavouras que foram semeadas nas últimas quatro semanas. “A previsão para os próximos trinta dias, segundo o NOAA, é que haja um regime de chuva em torno de 250 milímetros em média no Estado, volume suficiente para o desenvolvimento das lavouras que foram semeadas fora da janela ideal”, explicam os analistas.
Atenção– o indicador Imea finalizou a semana passada com um acréscimo de 3,83%, cotado em média a R$ 29,78. Conforme explicam os analistas, a alta se deve, sobretudo, à escassez do milho no mercado interno. Apesar da alta, bastante significativa quando comparada ao mesmo período de 2015, quando a cotação média foi de R$ 16,46, o momento requer atenção e muita produtividade das lavouras.
Como explicam os analistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a intensificação da pluviosidade no Estado nas últimas semanas segurou o ritmo do plantio. “Até a véspera do feriado da Páscoa, restavam 14 mil hectares para serem cobertos, dos mais de 3,48 milhões de hectares que deverão ser cultivados em 2016”.
Assim como se observou no ano passado, o produtor está estendendo ao máximo sua janela de semeadura, a fim de otimizar o uso das sementes compradas, e isso com base na confiança de que as condições climáticas serão favoráveis para essas lavouras que foram semeadas nas últimas quatro semanas. “A previsão para os próximos trinta dias, segundo o NOAA, é que haja um regime de chuva em torno de 250 milímetros em média no Estado, volume suficiente para o desenvolvimento das lavouras que foram semeadas fora da janela ideal”, explicam os analistas.
Atenção– o indicador Imea finalizou a semana passada com um acréscimo de 3,83%, cotado em média a R$ 29,78. Conforme explicam os analistas, a alta se deve, sobretudo, à escassez do milho no mercado interno. Apesar da alta, bastante significativa quando comparada ao mesmo período de 2015, quando a cotação média foi de R$ 16,46, o momento requer atenção e muita produtividade das lavouras.
Como chama à atenção o Imea, o ponto de equilíbrio do milho safrinha, considerando um custo variável de R$ 2,25 por hectare (ha) e produtividade de 95,5 sacas/ha, está atualmente em R$ 8,01 acima do preço médio ponderado pelo volume comercializado até fevereiro. “Isso significa que o produtor não está cobrindo seu custo variável, mesmo com preços historicamente elevados. Nesse sentido, otimizar a produtividade é a melhor solução e para isso, mais que nunca o produtor, principalmente aquele que excedeu a janela ideal, conta com o clima favorável durante o período de desenvolvimento das plantas”.
Fonte: Diário de Cuiabá (foto:assessoria/arquivo)
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