Cuanza Sul : Camponeses apostam na agricultura familiar nas margens do rio Queve
30/03/16 - 11:02
Em declarações à Angop, o soba da aldeia na Gangula, Carlos Caetano, disse que “aqui estão pessoas dos bairros do Cangongolo, Bezengulo, Gangula, Balela (….) que encontram na produção agrícola o meio de sustentar as suas famílias e ganhar algum dinheiro .”
“Não dá pra ficar a espera de milagre, há chefes de famílias que se dedicam à pesca no rio capturando o bagre e cacusso, mas que também ajudam na produção agrícola que, além do milho e feijão, fazem o óleo de palma e cultivam a batata doce,” avançou o aldeão .
Noutra vertente, fez saber que o problema enfrentado, por vezes, tem a ver com o aumento do caudal do rio, mas neste momento já está ligeiramente baixo, que permite que cada vez mais famílias desbravem a terra para as culturas.
“Não podemos esperar por programas do governo relativo ao combate à pobreza, temos que ter iniciativas, pois as terras existem e temos de mobilizar forças para podermos plantar pensando na famílias e ganhar algum sustento,” rematou o ancião.
Além das margens, disse que existem outras lavras onde são produzidas neste tempo, que é exclusivamente para a produção do milho na época chuvosa.
A comuna da Gangula tem uma extensão de 1.064 quilómetros quadrados e conta com 19 bairros e dois sectores administrativos e uma população estimada em 24.849 habitantes. A comuna tem potencialidades no domínio agropecuário, pesca marítima e continental.
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