Publicado em 28/03/2018 17:12 e atualizado em 28/03/2018 18:03
A combinação de prêmios em alta, dólar forte e demanda agressiva pela soja brasileira evita que a queda dos preços em Chicago pressione cotações internas
Confira a entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo CorretoraPodcast
Confira a entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
Download
Nesta quarta-feira (28), o mercado da soja teve mais um dia de leves quedas na Bolsa de Chicago (CBOT), consolidando um movimento de baixa.
Mário Mariano, analista da Novo Rumo Corretora, aponta que mesmo a Argentina tendo uma perda acentuada estimada para a sua produção - que deve ser de 39,5 milhões de toneladas segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires e 40 milhões de toneladas segundo o Rabobank - o mercado vem acompanhando a movimentação dos estoques norte-americanos. Os Estados Unidos vêm com dificuldade de aumentar suas exportações, tendo em vista a discussão recente entre o país e a China.
Os especuladores também indicam que a área de soja nos Estados Unidos para a próxima safra deve subir para 92 milhões de acres, fator que pode ser confirmado ou não nesta quinta (29), com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os estoques também deverão ser ponto de atenção nessa divulgação.
Os chineses, por sua vez, visualizam que os preços norte-americanos, canadenses e brasileiros seguem semelhantes, de forma que visualizam um mercado que poderá ser abastecido igualmente ao longo da temporada.
Mesmo com as perdas em Chicago, o Brasil pode se beneficiar de melhores preços, já que o mercado argentino está em compasso de espera para novas vendas, enquanto os fretes começam a ser reduzidos no período posterior a março no mercado local.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas
Nenhum comentário:
Postar um comentário