REAÇÃO
Para executivo da Monsanto, alegações sobre o Dicamba são "manchetes sensacionalistas" e não correspondem aos fatos
Monsanto responde acusações sobre Dicamba
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 29/03/2018 às 10:11h.
Publicado em 29/03/2018 às 10:11h.
O Chefe de Tecnologia da Monsanto (CTO, na sigla em inglês), Robb Fraley, respondeu a controvérsia sobre o Dicamba em um artigo na revista norte-americana Successful Farming. Para Fraley, não é uma surpresa que o Dicamba seja o principal assunto de 2018 em função de que a safra de 2017 foi a estreia do sistema Roundup Ready Xtend Crop, que exibe o Dicamba de baixa volatilidade chamada XtendiMax com a tecnologia VaporGrip.
“O Xtend Crop System representa uma das tecnologias mais significativas na história do Monsanto. Em apenas dois anos de mercado, os produtores americanos plantarão mais de 50 milhões de acres de soja e algodão tolerantes ao Dicamba em 2018, mais do que o dobro do ano passado. Para 2019, esperamos pelo menos 60 milhões de acres”, introduz o texto o CTO da Monsanto.
Ele ainda afirmou que a controvérsia sobre o Dicamba é resultado de “manchetes sensacionalistas” na mídia tradicional. “De fato, mais de 97% dos usuários reportaram excelente controle de ervas daninhas com o XtendiMax. Mas a mídia tradicional algumas vezes contou uma história diferente”, acusou Fraley.
Segundo o CTO da Monsanto, muitas vezes a imprensa não relatou que a deriva foi gerada por múltiplas causas, incluindo a falta de aplicação, uso de velhas fórmulas, contaminação de pulverizador e outros fatores.
Fraley disse que a multinacional tomou seriamente as reclamações de clientes e tomou medidas como uma melhoria do rótulo, treinamento de aplicadores, obrigou o registro sobre as aplicações e lançou o aplicativo RRXtend Spray. “Nós confiamos que a safra de 2018 serão a melhor sucedida de todas”, disse o executivo da Monsanto.
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