Publicado em 29/03/2018 09:27
Nos últimos quatro meses e meio, quase a metade do Pampa úmido da Argentina teve um estado "muito seco", o que significa o pior estado hídrico dos últimos 50 anos.
O dado foi constatado por um boletim da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR), difundido ontem (28), que também não prevê chuvas importantes para os próximos dias, já que os níveis seriam semelhantes aos da semana passada.
Em fevereiro, o La Nación havia antecipado que, com registros entre 100 a 400mm abaixo do normal desde o último mês de novembro, a seca era a pior dos últimos 44 anos, considerando registros de chuvas.
"Sobre o centro do país as tempestades (previstas para 31 de março a 1º de abril) voltariam a mostrar seu caráter errático. Podem ser esperados alguns chuviscos, com poucos milímetros, para grande parte de Buenos Aires, sul de Santa Fe e Córdoba, com chuvas de maior intensidade em zonas pontuais", indicou o boletim.
De acordo com a entidade, o estado de "muito seco" dominou sobre 44% das cinco principais províncias produtoras da Argentina: Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe, Entre Ríos e La Pampa.
"No final de semana passado, o maior registro de chuvas na região núcleo foi de, apenas, 6,6mm, no leste de Córdoba", disse a entidade sobre as últimas chuvas.
Entretanto, a BCR destacou que as chuvas tiveram "uma notável presença no nordeste da Argentina", com destaque para o nordeste de Santa Fe e Corrientes, chegando a superar os 50mm.
Tradução: Izadora Pimenta
Fonte: La Nación
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