Publicado em 29/03/2018 16:21
Em fevereiro, 7 produtos apresentaram alta de preços, com o tomate para mesa puxando a fila com alta de mais de 50%. Entre os que sofreram queda, o destaque é a laranja para indústria que rendeu -20,2%, no período.
O índice de preços recebidos pelos produtores paulistas (IqPR) registrou pequena alta de 0,16% em fevereiro de 2018, na comparação com o mês anterior. Os produtos que apresentaram as maiores altas foram: tomate para mesa (51,71%), ovos (19,67%), banana nanica (10,6%), trigo (7,06%) e algodão (5,4), informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
De acordo com os técnicos da Pasta, enfermidades que acometeram os tomateiros provocadas pela alta umidade nesse período de chuvas de verão reduziram a produtividade dos plantios, o que elevou os preços do tomate para mesa. Nos últimos dois meses, o produto já valorizou 67,68%. Quanto aos ovos, o aumento pode ser justificado pela alta na demanda em função da quaresma. Num movimento de inversão após queda em janeiro, o acumulado dos últimos dois meses apresenta valorização de 1,74%, explicam Eder Pinatti, Danton Leonel de Camargo Bini, Katia Nachiluk e Rejane Cecília Ramos, pesquisadores do IEA
Já os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram laranja para indústria (-20,2%), feijão (-10,7%), carne suína (-8,57%), arroz (-5,75%) e laranja para mesa (5,02%).
Para a laranja para indústria, a baixa demanda do produto processado é a principal justificativa para a queda de preços do produto. Segundo dados levantados diariamente pelo IEA, no bimestre o produto acumula queda de 17,33%. Com relação ao feijão, os estoques remanescentes da safra anterior e o aumento da oferta, fruto da expansão da colheita em estados como Minas Gerais e Goiás inverteram a curva de preços. Mesmo assim, considerando a baixa disponibilidade do produto em janeiro de 2018, no acumulado dos últimos dois meses o produto cotado nas regiões paulistas apresentou valorização de 11,53 %.
Acumulado dos últimos 12 meses
No período de março de 2017 a fevereiro/2018, o IqPR apresentou a maior alta no primeiro mês da série (+3,92). Já a maior queda (-3,65%), aconteceu em junho de 2017, induzida pelas quedas das laranjas – para indústria e para mesa –, batata e tomate para mesa. No acumulado dos últimos 12 meses, o IqPR registrou queda de -5,13%, Apesar da maioria absoluta dos produtos ter apresentado queda no acumulado deste intervalo, o fato do tomate para mesa ter se valorizado 130,17% (maior variação) impediu uma queda mais acentuada para o IqPR.
O índice de preços recebidos pelos produtores paulistas (IqPR) registrou pequena alta de 0,16% em fevereiro de 2018, na comparação com o mês anterior. Os produtos que apresentaram as maiores altas foram: tomate para mesa (51,71%), ovos (19,67%), banana nanica (10,6%), trigo (7,06%) e algodão (5,4), informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
De acordo com os técnicos da Pasta, enfermidades que acometeram os tomateiros provocadas pela alta umidade nesse período de chuvas de verão reduziram a produtividade dos plantios, o que elevou os preços do tomate para mesa. Nos últimos dois meses, o produto já valorizou 67,68%. Quanto aos ovos, o aumento pode ser justificado pela alta na demanda em função da quaresma. Num movimento de inversão após queda em janeiro, o acumulado dos últimos dois meses apresenta valorização de 1,74%, explicam Eder Pinatti, Danton Leonel de Camargo Bini, Katia Nachiluk e Rejane Cecília Ramos, pesquisadores do IEA
Já os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram laranja para indústria (-20,2%), feijão (-10,7%), carne suína (-8,57%), arroz (-5,75%) e laranja para mesa (5,02%).
Para a laranja para indústria, a baixa demanda do produto processado é a principal justificativa para a queda de preços do produto. Segundo dados levantados diariamente pelo IEA, no bimestre o produto acumula queda de 17,33%. Com relação ao feijão, os estoques remanescentes da safra anterior e o aumento da oferta, fruto da expansão da colheita em estados como Minas Gerais e Goiás inverteram a curva de preços. Mesmo assim, considerando a baixa disponibilidade do produto em janeiro de 2018, no acumulado dos últimos dois meses o produto cotado nas regiões paulistas apresentou valorização de 11,53 %.
Acumulado dos últimos 12 meses
No período de março de 2017 a fevereiro/2018, o IqPR apresentou a maior alta no primeiro mês da série (+3,92). Já a maior queda (-3,65%), aconteceu em junho de 2017, induzida pelas quedas das laranjas – para indústria e para mesa –, batata e tomate para mesa. No acumulado dos últimos 12 meses, o IqPR registrou queda de -5,13%, Apesar da maioria absoluta dos produtos ter apresentado queda no acumulado deste intervalo, o fato do tomate para mesa ter se valorizado 130,17% (maior variação) impediu uma queda mais acentuada para o IqPR.
Fonte: Sec. de Agricultura de SP
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