Publicado em 01/10/2018 12:47
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago dão início a outubro com forte alta. No pregão desta segunda-feira (1), as cotações subiam mais de 2% no mercado futuro norte-americano - ou entre 7,25 e 7,50 pontos - nos principais contratos. Assim, por volta de 12h20 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 tinha US$ 3,63 e o março/19 era cotado a US$ 3,75 por bushel.
O mercado refletia, neste início de semana e de trimestre, além de uma busca por recuperação, uma preocupação com o avanço da colheita nos Estados Unidos. As chuvas fortes que chegam ao país prejudicam os trabalhos de campo na porção norte do Corn Belt e a reação entre os preços acaba sendo imediata, uma vez os traders vinham esperando por um motivo que pudesse trazer uma reação mais agressiva dos preços.
"Há muita chuva nesse momento e não tem condições de colheita na metade norte do cinturão", diz o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Em estados como Iowa, Indiana, Illinois e Nebraska, os trabalhos de campo já estão paralisados ou acontecendo em ritmo mais lento do que o registrado há alugmas semanas.
Ainda no mercado do milho, as cotações são favorecidas também pela notícia que o Nafta foi preservado após um acordo de último minuto, assinado neste domingo, entre México, Canadá e Estados Unidos. Os mexicanos, afinal, são os maiores compradores do cereal norte-americano.
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Na B3
Na B3, as cotações recuavam no início da tarde desta segunda-feira nas primeiras posições, acompanhando uma queda também do dólar. Perto de 12h40, o contrato novembro/18 tinha R$ 39,80 por saca, e o janeiro/19, R$ 40,88. Já o setembro/19 subia 0,27% para R$ 36,80.
Ao mesmo tempo, o dólar recuava 0,47% para chegar aos R$ 4,01. Segundo a Reuters, a baixa da divisa é resultado de um cenário exterior mais otimista que vem "suavizando a cautela eleitoral".
Entretanto, especialistas alertam: ""Pesquisas eleitorais vão continuar influenciando o movimento do real... fator que deverá trazer volatilidade para o mercado ainda esta semana", apontou a Fair Corretora de Câmbio em relatório.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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