Combustível terá novo aumento dia 1º; etanol em Mato Grosso subiu 34% em 2015
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
O óleo diesel terá novo reajuste na virada do ano. O aumento irá impactar diretamente no frete, o que implicará em elevação dos preços dos demais combustíveis, como é o caso do etanol que entre janeiro e dezembro subiu 34%, e demais produtos encontrados no comércio, principalmente os alimentos. Gasolina e óleo diesel subiram 19,8% e 15,5%, respectivamente, ao longo de 2015.
O reajuste é decorrente a atualização da tabela de preços dos combustíveis, o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que serve de base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). A atualização foi realizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Essa é a terceira atualização do PMPF em questão de 30 dias.
Segundo o Confaz, em Mato Grosso o preço base para a cobrança de ICMS no óleo diesel subirá de R$ 3,24, valor que entrou em vigor em 16 de dezembro, para R$ 3,32. Já o diesel S-10 saltará de R$ 3,32 para R$ 3,50.
Gasolina foi mantida em R$ 3,68, contudo como o seu transporte é realizado por meio de caminhões os preços devem subir, bem como do etanol.
O maior impacto sentido pelos consumidores com os constantes reajustes praticados pelo governo federal, distribuidoras, refinarias e consequentemente os postos foi no etanol, que em 2015 registrou alta de 33,92%. O preço máximo encontrado no litro do derivado da cana-de-açúcar saltou de R$ 2,24 em janeiro para R$ 3,00 em dezembro em Mato Grosso, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já o preço mínimo subiu de R$ 1,82 para R$ 2,24, enquanto o preço médio encontrado nas bombas de R$ 1,98 para R$ 2,60.
Em cinco anos, segundo a ANP, o salto foi de 43,54% de R$ 2,09 o preço máximo encontrado nas bombas em 2010 para R$ 3,00. Em 2010 era possível encontrar etanol a R$ 1,59 (preço mínimo) em Mato Grosso.
Em Mato Grosso o litro do etanol utilizado para abastecer veículos flex chegou a R$ 2,08. Em entrevista ao Agro Olhar, em novembro, o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, confirmou a elevação de preços nas refinarias do derivado da cana-de-açúcar. O aumento, creditou ele, foi decorrente a alta dos custos de produção, principalmente em decorrência ao óleo diesel utilizado nos caminhões e maquinários.
Ao contrário do etanol, cujos reajustes são um ‘efeito cascata’ que vem desde as refinarias e o frete decorrente ao óleo diesel, a gasolina e o óleo diesel sofreram constantes altas diante autorizações do governo federal. Somente a gasolina aumentou 19,8% entre janeiro e dezembro. O preço máximo encontrado nas bombas no estado, revela a ANP, saltou de R$ 3,42 para R$ 4,10. Já o preço mínimo de R$ 2,84 para R$ 3,34 e o preço médio de R$ 3,10 para R$ 3,71.
O óleo diesel subiu 15,5% em Mato Grosso, elevando de R$ 2,64 para R$ 3,05 o seu preço mínimo, de R$ 2,85 para R$ 3,25 o preço médio e de R$ 3,14 para R$ 3,59 o preço máximo.
Cadeia de produção
Diante os constantes aumentos os postos, em novembro, alegaram que por muitas vezes seguraram os reajustes para os consumidores, porém com diversos fatores, incluindo, o custo da energia elétrica, os preços nos últimos meses "decolaram" nas bombas.
Em novembro, como o Agro Olhar destacou, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo)declararam, por meio de nota, que os aumentos dos preços são "consequência" de um efeito cascata da cadeia de circulação dos combustíveis desde janeiro, incluindo elevações por parte da Petrobras nas distribuidoras, o aumento do PIS/Cofins, a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para a gasolina e diesel, além da influência da mudança 'mensal' do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), base de cálculo do ICMS.
Ainda em nota, destacaram que esses sucessíveis aumentos, incluindo da energia elétrica, "refletem uma conjuntura de fatores que vai muito além da vontade dos postos revendedores que, tal como os consumidores, têm sido duramente prejudicados pelo atual cenário econômico nacional".
O reajuste é decorrente a atualização da tabela de preços dos combustíveis, o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que serve de base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). A atualização foi realizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Essa é a terceira atualização do PMPF em questão de 30 dias.
Segundo o Confaz, em Mato Grosso o preço base para a cobrança de ICMS no óleo diesel subirá de R$ 3,24, valor que entrou em vigor em 16 de dezembro, para R$ 3,32. Já o diesel S-10 saltará de R$ 3,32 para R$ 3,50.
Gasolina foi mantida em R$ 3,68, contudo como o seu transporte é realizado por meio de caminhões os preços devem subir, bem como do etanol.
O maior impacto sentido pelos consumidores com os constantes reajustes praticados pelo governo federal, distribuidoras, refinarias e consequentemente os postos foi no etanol, que em 2015 registrou alta de 33,92%. O preço máximo encontrado no litro do derivado da cana-de-açúcar saltou de R$ 2,24 em janeiro para R$ 3,00 em dezembro em Mato Grosso, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já o preço mínimo subiu de R$ 1,82 para R$ 2,24, enquanto o preço médio encontrado nas bombas de R$ 1,98 para R$ 2,60.
Em cinco anos, segundo a ANP, o salto foi de 43,54% de R$ 2,09 o preço máximo encontrado nas bombas em 2010 para R$ 3,00. Em 2010 era possível encontrar etanol a R$ 1,59 (preço mínimo) em Mato Grosso.
Em Mato Grosso o litro do etanol utilizado para abastecer veículos flex chegou a R$ 2,08. Em entrevista ao Agro Olhar, em novembro, o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, confirmou a elevação de preços nas refinarias do derivado da cana-de-açúcar. O aumento, creditou ele, foi decorrente a alta dos custos de produção, principalmente em decorrência ao óleo diesel utilizado nos caminhões e maquinários.
Ao contrário do etanol, cujos reajustes são um ‘efeito cascata’ que vem desde as refinarias e o frete decorrente ao óleo diesel, a gasolina e o óleo diesel sofreram constantes altas diante autorizações do governo federal. Somente a gasolina aumentou 19,8% entre janeiro e dezembro. O preço máximo encontrado nas bombas no estado, revela a ANP, saltou de R$ 3,42 para R$ 4,10. Já o preço mínimo de R$ 2,84 para R$ 3,34 e o preço médio de R$ 3,10 para R$ 3,71.
O óleo diesel subiu 15,5% em Mato Grosso, elevando de R$ 2,64 para R$ 3,05 o seu preço mínimo, de R$ 2,85 para R$ 3,25 o preço médio e de R$ 3,14 para R$ 3,59 o preço máximo.
Cadeia de produção
Diante os constantes aumentos os postos, em novembro, alegaram que por muitas vezes seguraram os reajustes para os consumidores, porém com diversos fatores, incluindo, o custo da energia elétrica, os preços nos últimos meses "decolaram" nas bombas.
Em novembro, como o Agro Olhar destacou, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo)declararam, por meio de nota, que os aumentos dos preços são "consequência" de um efeito cascata da cadeia de circulação dos combustíveis desde janeiro, incluindo elevações por parte da Petrobras nas distribuidoras, o aumento do PIS/Cofins, a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para a gasolina e diesel, além da influência da mudança 'mensal' do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), base de cálculo do ICMS.
Ainda em nota, destacaram que esses sucessíveis aumentos, incluindo da energia elétrica, "refletem uma conjuntura de fatores que vai muito além da vontade dos postos revendedores que, tal como os consumidores, têm sido duramente prejudicados pelo atual cenário econômico nacional".
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