Vale foi empresa aberta que mais perdeu valor de mercado em 2015
Levantamento foi feito pela Economatica.
Bradesco, Itaú Unibanco e Petrobras também ficaram entre maiores perdas
Do G1, em São Paulo
A Vale foi a empresa com ações negociadas na Bovespa que mais perdeu valor de mercado em 2015, segundo levantamento realizado pela Economatica. A empresa perdeu R$ 45,9 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 107 bilhões no final de 2014 para R$ 61,6 bilhões no final doúltimo pregão de 2015 - uma queda de cerca de 42%.
As ações preferencias (que dão ao acionista preferência na distribuição de dividendos) da Vale caíram 43% em 2015, terminando o ano cotadas a R$ 10,25. Já as ações ordinárias (que dão direito a voto em assembleias da empresa) recuaram 37%, a R$ 13,03.
A Petrobras foi a empresa que teve a terceira maior queda, perdendo R$ 26,1 bilhões em valor de mercado - de R$ 127,5 bilhões em 2014 para R$ 101,3 bilhões, segundo a Economatica. Os valores representam perda aproximada de 20%. As ações preferenciais da Petrobras caíram 33%, a R$ 6,70, e as ordinárias, 10,64%, a R$ 8,57%.
Entre as empresas que mais perderam valor de mercado no ano também se destacaram bancos. Ainda segundo os números da Economatica, o Bradesco perdeu R$ 45,1 bilhões, passando de R$ 145,5 bilhões para R$ 100,4 bilhões, uma queda de aproximadamente 30%. Já o Itaú Unibanco perdeu R$ 31,7 bilhões, passando de R$ 183 bilhões para R$ 151 bilhões - desvalorização de aproximadamente 17%. O Banco do Brasil foi a quarta maior perda em valor de mercado, recuando R$ 25,3 bilhões - de R$ 66,4 bilhões para R$ 41,1 bilhões, perda de cerca de 38%.
Os maiores ganhos
Na outra ponta, a empresa que mais ganhou em valor de mercado em 2015, ainda considerando o levantamento da Economatica de empresas com ações negociadas na Bovespa, foi a Ambev. No ano, o valor da empresa subiu de R$ 254,8 bilhões para R$ 279,9 bilhões, um aumento de R$ 25 bilhões, ou cerca de 9,8%.
Os maiores ganhos
Na outra ponta, a empresa que mais ganhou em valor de mercado em 2015, ainda considerando o levantamento da Economatica de empresas com ações negociadas na Bovespa, foi a Ambev. No ano, o valor da empresa subiu de R$ 254,8 bilhões para R$ 279,9 bilhões, um aumento de R$ 25 bilhões, ou cerca de 9,8%.
O Banco Santander, ao contrário do Bradesco, Itaú Unibanco e Branco do Brasil, foi destaque de alta. A empresa foi o segundo maior ganho em valor de mercado, subindo de R$ 46,9 bilhões para R$ 60,5 bilhões, um avanço de R$ 13,6 bilhões ou cerca de 28%.
As ações que mais subiram e as que mais caíram
A Economatica também divulgou as maiores variações das ações negociadas na Bovespa. O papel que mais subiu foi o da Fibria, com alta de 71,44%. Em seguida estão as ações da Suzano (68,77%), Braskem (66,18%), Klabin (64,05%) e Sul America (51,7%).
Já a maior queda foi a da ação da construtora PDG Realty, que perdeu 95,82%, passando de R$ 39 em 2014 para R$ 1,63 no fechamento do último pregão de 2015. A segunda maior perda, de 85%, foi da ação da Gerdau, que iniciou o ano cotada a R$ 11,11 e terminou a R$ 1,66. A Viavarejo caiu 83,8%, a Gol, 83,4% e a Oi, 77,3%.
As ações que mais subiram e as que mais caíram
A Economatica também divulgou as maiores variações das ações negociadas na Bovespa. O papel que mais subiu foi o da Fibria, com alta de 71,44%. Em seguida estão as ações da Suzano (68,77%), Braskem (66,18%), Klabin (64,05%) e Sul America (51,7%).
Já a maior queda foi a da ação da construtora PDG Realty, que perdeu 95,82%, passando de R$ 39 em 2014 para R$ 1,63 no fechamento do último pregão de 2015. A segunda maior perda, de 85%, foi da ação da Gerdau, que iniciou o ano cotada a R$ 11,11 e terminou a R$ 1,66. A Viavarejo caiu 83,8%, a Gol, 83,4% e a Oi, 77,3%.
Bovespa fecha o ano no vermelho
A bolsa fechou no vermelho no último pregão do ano, sessão com liquidez reduzida, seguindo o mau humor nos mercados internacionais conforme os preços do petróleo voltavam a cair, aproximando-se de mínimas em 11 anos. No ano, a Bovespa caiu 13,31%.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 0,7% nesta quarta-feira (30), aos 43.349 pontos. Veja a cotação.
"O último pregão do ano é sempre bastante atípico, pois embute ajustes de carteiras e quase nenhuma operação de melhor origem. Também vai escasseando o noticiário econômico e a queda na liquidez dos mercados propicia o surgimento de distorções pontuais", escreveu o economista-chefe da Modalmais, Álvaro Bandeira, em nota, segundo a Reuters.
No cenário interno, mantinha-se o pessimismo com a situação das contas públicas do país, disse à Reuters o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.
Bovespa no ano
A queda do principal indicador da bolsa em 2015 foi de 13,31%, considerando a pontuação de fechamento do dia 30 de dezembro de 2014, que foi de 50.007 pontos. Foi a terceira desvalorização anual seguida. A perda anual de 2015 é bem maior que a anterior - em 2014, a Bovespa teve desvalorização de 2,91%. Já em 2013, a queda anual da bolsa foi de 15,5%, na ocasião a maior desde 2011.
A queda do principal indicador da bolsa em 2015 foi de 13,31%, considerando a pontuação de fechamento do dia 30 de dezembro de 2014, que foi de 50.007 pontos. Foi a terceira desvalorização anual seguida. A perda anual de 2015 é bem maior que a anterior - em 2014, a Bovespa teve desvalorização de 2,91%. Já em 2013, a queda anual da bolsa foi de 15,5%, na ocasião a maior desde 2011.
A queda mensal de dezembro de 2015 foi de 3,93%.
A bolsa atingiu sua maior pontuação de fechamento de 2015 no dia 27 de março, quando encerrou o dia aos 58.051 pontos após subir 1,22% naquele pregão. Na ocasião, foi a primeira vez que o Ibovespa passou a marca dos 58 mil pontos no fechamento em quase 7 meses. A alta foi puxada pela forte valorização diária das ações da Vale e da Petrobras naquele pregão.
Já o menor patamar de fechamento do ano foi atingido no dia 21 de dezembro, quando o Ibovespa caiu 1,62% e terminou o pregão aos 43.199 pontos. Foi a menor pontuação desde 2009. O pregão daquele dia foi marcado pela repercussão entre os investidores após a troca de comando no Ministério da Fazenda, com Nelson Barbosa assumindo o posto de Joaquim Levy.
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