Até 2018, governo quer atingir 10% do comércio agropecuário mundial
Meta é de incrementar em US$ 20 bilhões as vendas anuais até 2018.
Para isso, governo mapeou 22 mercados prioritários e aposta em acordos.
O governo fixou uma meta de que as exportações brasileiras do agronegócio respondam por 10% do comércio mundial até 2018, informou o ministra da Agricultura, Kátia Abreu, nesta sexta-feira (29). Atualmente, o Brasil responde por 7,04% do comércio mundial.
De acordo com ela, para atingir essa meta, o incremento das exportações do agronegócio seria de R$ 20 bilhões, em um ano fechado, até 2018. Essa elevação se daria, basicamente, em carnes, grãos e frutas, informou.
Segundo o Ministério da Agricultura, o governo mapeou 22 países que representam os principais mercados de produtos agropecuários mundiais, respondendo por 75% das compras de produtos agropecuários no planeta e identificou as principais potencialidades de vendas de produtos brasileiros.
"A gente levantou a perspectiva de cada um [país] para não pesarmos a mão. Fizemos uma perspectiva bastante real e bastante conservadora. Para cada um dos países, colocamos os produtos [que podem ter as vendas externas estimuladas]", declarou a ministra.
A estratégia do governo, informou a ministra, é avançar nas negociações comerciais com o Mercosul, com o México, Canadá, Japão, Índia, China e Rússia, entre outros países, além de adequar as vendas externas brasileiras às regras fitossanitárias.
Na avaliação do governo, o comércio mundial acontece cada vez mais dentro das regras de acordos comerciais. Em 1998, 20% do comércio mundial transitava por meio de acordos comerciais, valor que subiu para 40% nos últimos anos, informou o Ministério da Agricultura.
"Tesmos um grupo de países que dificilmente vai dar acordo de livre comércio, mas um acordo de tarifas preferenciais, ou de SPS [Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias]. As vezes você esta propondo um tipo de acordo, mas o país se abre a outro", explicou a ministra.
Segundo ela, o Brasil mira os países árabes, a Índia, a União Europeia, além da Indonésia, das Filipinas e da Tailândia para acordos de livre comércio. "São países que teremos menos dificuldades dentro do Mercosul e que vamos procurar a interlocução. Alguns já começamos com SPS e um acordo de livre comércio já está mais adiantado", declarou ela.
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