Brasil fecha 1º tri com 11 milhões de desempregados, novo recorde da Pnad Contínua
Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira/Reuters
O Brasil fechou o primeiro trimestre deste ano com taxa de desemprego de 10,9 por cento, 11,1 milhões de desempregados e renda em baixa, em meio ao cenário de recessão econômica e crise política.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira, mostrou piora da taxa de desemprego, que havia ficado em 9,0 por cento no quarto trimestre, renovando mais uma vez a máxima da série histórica iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012.
O quadro de forte deterioração do mercado de trabalho fica ainda mais claro quando se compara com o primeiro trimestre do ano passado, quando a taxa de desemprego foi de 7,9 por cento. No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa havia passado de dois dígitos pela primeira vez, a 10,2 por cento.
"Não houve no primeiro trimestre deste ano efetivação de temporários. O mercado de trabalho é reflexo da conjuntura e, como ela está desfavorável, há impacto direto no emprego", o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.
No trimestre passado, o número de desempregados chegou ao novo recorde de 11,089 milhões, alta de 22,2 por cento sobre o quarto trimestre. Em relação a um ano antes, o salto foi de 39,8 por cento, o que representa 3,155 milhões de pessoas a mais procurando emprego.
Já a população ocupada, segundo a Pnad Contínua, mostrou queda de 1,7 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto e de 1,5 por cento sobre igual período de 2015, ou 1,384 milhão de pessoas a mais sem trabalho em relação ao ano passado.
O rendimento médio da população ocupada, informou ainda o IBGE, apresentou avanço de 0,3 por cento no primeiro trimestre sobre o período anterior, mas queda de 3,2 por cento sobre os três primeiros meses de 2015, para 1.966 reais.
No primeiro trimestre do ano, foram fechadas 319.150 vagas formais de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho.
A pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, mostra que a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) sofra contração de 3,88 por cento este ano.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira, mostrou piora da taxa de desemprego, que havia ficado em 9,0 por cento no quarto trimestre, renovando mais uma vez a máxima da série histórica iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012.
O quadro de forte deterioração do mercado de trabalho fica ainda mais claro quando se compara com o primeiro trimestre do ano passado, quando a taxa de desemprego foi de 7,9 por cento. No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa havia passado de dois dígitos pela primeira vez, a 10,2 por cento.
"Não houve no primeiro trimestre deste ano efetivação de temporários. O mercado de trabalho é reflexo da conjuntura e, como ela está desfavorável, há impacto direto no emprego", o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.
No trimestre passado, o número de desempregados chegou ao novo recorde de 11,089 milhões, alta de 22,2 por cento sobre o quarto trimestre. Em relação a um ano antes, o salto foi de 39,8 por cento, o que representa 3,155 milhões de pessoas a mais procurando emprego.
Já a população ocupada, segundo a Pnad Contínua, mostrou queda de 1,7 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto e de 1,5 por cento sobre igual período de 2015, ou 1,384 milhão de pessoas a mais sem trabalho em relação ao ano passado.
O rendimento médio da população ocupada, informou ainda o IBGE, apresentou avanço de 0,3 por cento no primeiro trimestre sobre o período anterior, mas queda de 3,2 por cento sobre os três primeiros meses de 2015, para 1.966 reais.
No primeiro trimestre do ano, foram fechadas 319.150 vagas formais de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho.
A pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, mostra que a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) sofra contração de 3,88 por cento este ano.
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