AGR Brasil reduz previsão de 2ª safra de milho do Brasil para 52,1 mi t
Gustavo Bonato/Reuters
A segunda safra de milho do Brasil, que será colhida nos próximos meses, deverá cair para 52,1 milhões de toneladas, já distante do recorde de 2015, devido ao clima quente e seco em Goiás e outros Estados do Brasil, estimou nesta sexta-feira a consultoria AGR Brasil.
A estimativa representa um corte de 5,5 milhões de toneladas ante a previsão divulgada em março e um corte de 1,6 milhão de toneladas ante a previsão do início de abril.
"Realmente a história mudou... e não adianta ficar esperando (para reduzir as previsões de colheita). O maior 'estrago' está acontecendo em Goiás", disse à Reuters o presidente da consultoria, Pedro Dejneka.
Ele citou problemas com o clima também em Minas Gerais e na região conhecida como Matopiba --Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia--, mas onde o volume de colheita não é tão significativo ante o total do país.
Dejneka disse ainda que algumas regiões de Mato Grosso, principal produtor de milho do Brasil, "também estão complicadas, mas é a minoria". O Estado deve ter uma boa safra, perto de 20 milhões de toneladas, mesmo com algumas reduções de produtividade.
Já no Paraná, segundo maior produtor de milho do país, houve pequenas reduções de produtividade, em função de seca recente e algumas geadas esta semana. "No entanto, o cenário (de perdas) é longe de ser generalizado no Estado", completou o analista.
O mercado brasileiro e internacional está de olho na segunda safra de milho do Brasil, que responde por dois terços da produção nacional anual e deve reabastecer, ao longo do segundo semestre, granjas de aves e suínos abaladas pela atual escassez do grão.
A chamada "safrinha" também tem, habitualmente, um grande excedente exportável, que permite ao Brasil ocupar a segunda posição no ranking dos maiores exportadores globais do cereal.
Na véspera, o presidente da gigante do agronegócio Bunge estimou que a seca das últimas semanas no Brasil poderá provocar uma quebra de 5 milhões a 10 milhões de toneladas na segunda safra do Brasil.
"Isso vai ser tirado das exportações e, portanto, o produto terá que ser fornecido por Estados Unidos e/ou Mar Negro, Ucrânia em particular", disse Soren Schroder.
Caso a estimativa de 52,1 milhões de toneladas se confirme, ela ficará abaixo do recorde de 54,6 milhões de toneladas colhidos na temporada passada no Brasil, segundo dados oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A estimativa representa um corte de 5,5 milhões de toneladas ante a previsão divulgada em março e um corte de 1,6 milhão de toneladas ante a previsão do início de abril.
"Realmente a história mudou... e não adianta ficar esperando (para reduzir as previsões de colheita). O maior 'estrago' está acontecendo em Goiás", disse à Reuters o presidente da consultoria, Pedro Dejneka.
Ele citou problemas com o clima também em Minas Gerais e na região conhecida como Matopiba --Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia--, mas onde o volume de colheita não é tão significativo ante o total do país.
Dejneka disse ainda que algumas regiões de Mato Grosso, principal produtor de milho do Brasil, "também estão complicadas, mas é a minoria". O Estado deve ter uma boa safra, perto de 20 milhões de toneladas, mesmo com algumas reduções de produtividade.
Já no Paraná, segundo maior produtor de milho do país, houve pequenas reduções de produtividade, em função de seca recente e algumas geadas esta semana. "No entanto, o cenário (de perdas) é longe de ser generalizado no Estado", completou o analista.
O mercado brasileiro e internacional está de olho na segunda safra de milho do Brasil, que responde por dois terços da produção nacional anual e deve reabastecer, ao longo do segundo semestre, granjas de aves e suínos abaladas pela atual escassez do grão.
A chamada "safrinha" também tem, habitualmente, um grande excedente exportável, que permite ao Brasil ocupar a segunda posição no ranking dos maiores exportadores globais do cereal.
Na véspera, o presidente da gigante do agronegócio Bunge estimou que a seca das últimas semanas no Brasil poderá provocar uma quebra de 5 milhões a 10 milhões de toneladas na segunda safra do Brasil.
"Isso vai ser tirado das exportações e, portanto, o produto terá que ser fornecido por Estados Unidos e/ou Mar Negro, Ucrânia em particular", disse Soren Schroder.
Caso a estimativa de 52,1 milhões de toneladas se confirme, ela ficará abaixo do recorde de 54,6 milhões de toneladas colhidos na temporada passada no Brasil, segundo dados oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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