As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem trabalhando em alta nesta tarde de quinta-feira (27) diante dos mesmos fatores da véspera. Ao se aproximar novamente do patamar de US$ 1,40 por libra-peso recompras foram vistas no terminal externo. O câmbio e informações sobre broca em áreas produtoras do Brasil deram suporte aos preços.
Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 135,80 cents/lb e alta de 100 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 139,40 cents/lb com avanço de 105 pontos. Já o vencimento março/18 subia 110 pontos, a 143,00 cents/lb, e o maio/18, mais distante, também tinha valorização de 110 pontos e estava sendo negociado a 145,20 cents/lb.
"Os preços do café voltaram a trabalhar em alta na Bolsa de Nova York. A cotação para vencimento setembro/17 fechou o dia a 134,80 cents/lb com alta de 420 pontos, recuperando boa parte do espaço perdido nos últimos dias. Valorização da moeda brasileira e recompra de posições foram alguns motivos da alta de hoje", explicou na véspera em relatório o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
O câmbio também contribuiu para os ganhos na sessão de ontem em Nova York. No entanto, nesta quinta-feira, o dólar comercial opera com leve alta. Às 11h56, a divisa avançava 0,46%, coatada a R$ 3,1588 na venda, em movimento de correção com agenda tranquila internamente e de olho no cenário externo. Na véspera, a moeda estrangeira recuou quase 1% acompanhando a divulgação do Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos.
"O mercado está voltando um pouco após o Fed ter trazido um comunicado mais 'dovish' do que o esperado", disse para a agência de notícias Reuters o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.
Fundamentalmente, dão suporte aos preços as informações sobre surtos de broca no Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. A colheita de café da safra 2017/18 avança no Brasil. De acordo com a Safras & Mercado, os trabalhos estavam em 73% até o dia 25 de julho. Levando em conta a estimativa da consultoria de 51,1 milhões de sacas de 60 kg, é apontado que já foram colhidas 37,06 milhões de sacas.
No Brasil, por volta das 09h25, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 456,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 452,00 a saca. Os negócios seguem acontecendo isoladamente nas praças de comercialização do país.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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