sexta-feira, 28 de julho de 2017

GOVERNO CRIA POLÍTICA PARA ELEVAR PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MERCADO AGRÍCOLA MUNDIAL

GOVERNO CRIA POLÍTICA PARA ELEVAR PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MERCADO AGRÍCOLA MUNDIAL

Ampliar a participação do país no comércio internacional de produtos agropecuários é o principal objetivo da estratégia estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para promoção do agronegócio brasileiro, por meio de política pública específica, durante o período de 2019 a 2022.
O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de alimentos, destacando-se, por exemplo, como exportador de soja (grão e farelo), carnes (aves, bovina e suína), açúcar, café e milho. No entanto, apenas cinco grupos de produtos concentram 82% das exportações agropecuárias brasileiras, que chegaram a US$ 71,5 bilhões em 2016.
O setor agrícola representa, aproximadamente, 40% das exportações totais do país e cerca de 7% de participação no mercado mundial de produtos agropecuários. O grande desafio do governo na área agrícola é elevar esse índice para 10%.
“Pela primeira vez, se propõe, no Mapa, a metodologia para o estabelecimento de política de médio prazo para otimizar as negociações agrícolas internacionais”, destaca o secretário da SRI, Odilson Luiz Ribeiro e Silva.
O caminho para definir a estratégia foi publicado, nessa quinta-feira (27), no Diário Oficial da União, e terá contribuição dos setores público e privado para elaborar proposta de acesso a mercados, negociações não tarifárias e promoção dos produtos do agro brasileiro.
A estratégia também deverá incentivar a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros e consolidar a imagem do país como exportador de produtos de alta qualidade, inclusive ambiental, com base nos índices obtidos por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
“Na verdade, em vez de executarmos as ações com planejamento de curto prazo, teremos previsibilidade, a médio prazo, para propiciar maior sinergia com outras instituições públicas e privadas que atuam com objetivos semelhantes”, ressaltou o secretário. Espera-se ainda ampliar a participação de pequenas e médias empresas na exportação agropecuária brasileira.

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