Qual a tendência do mercado?
As cotações da soja aqui em Chicago, nesta quarta-feira (28), operaram no lado positivo, com prêmio climático sendo adicionado nos preços. O padrão meteorológico global não apresenta mudanças nas últimas 48 horas. No geral, o foco especulativo ainda continua na seca em expansão na Argentina. Ainda não há outros fortes fundamentos no direcionamento do Mercado no curto-prazo. Operadores continu- arão concentrados nas variações climáticas para a América do Sul até meados de março, quando atenções na safra norte-americana começa a ser um fator de maior importância na composição dos preços. Na safra 2008/09, a última grande seca na Argentina, as produtividades (em média) foram 28% abaixo da linha de tendência normal. Se o mesmo for aplicado para o atual ano, números de 41-42 MT podem se tornar uma realidade contra os 58 MT produzidos na safra 2016/17. Uma quebra de produção expressiva em tais níveis poderá ser além do que o Mercado espera. No entanto, ainda é cedo para tais afirmações. Mais dados de colheita devem ser recebidos para melhores conclusões!
Clima na América do Sul
O cenário climático na Argentina continua o mesmo. Índices pluviométricos tem sido observado nas últimas 48 horas ao longo do Centro-Norte do país. No entanto, as regiões afetadas são extremamente pontuais, com totais não expressivos ao ponto de minimizar qualquer quadro de seca generalizada. A situação no país continua sendo uma das mais críticas nos últimos 38 anos. No ápice da marcha de desenvolvimento reprodutivo da soja e do milho na Argentina, os solos com baixíssimos níveis hídricos não permitiram a planta em atingir seu máximo no processamento metabólico. Agora, produtores argentinos contabilizam as perdas, que ainda poderão ser minimizadas por precipitações intensas e constantes no curto prazo. No entanto, os mapas climáticos para os próximos 10 dias ainda trazem a permanência da seca prejudicial do país.
Fonte: AgResource Mercosul
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