Blairo Maggi afirma ser necessário 'estar sempre provocando a expansão do mercado externo'
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
"É preciso estar sempre provocando a expansão do mercado externo, além de desburocratizar o Brasil e criar as condições necessárias para que o produtor tenha custos menores e possa permanecer no campo". A afirmação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que entre 17 de janeiro e 1º de fevereiro de 2017 parte para novas missões ministeriais na Alemanha, Bélgica e Estados Unidos. Em 2016, o Brasil conquistou grandes mercados com o da carne in natura para os Estados Unidos e cerca de US$ 2 bilhões em negócios e investimentos provenientes de países asiáticos.
A provocação da expansão da produção brasileira no mercado externo é necessária, de acordo com o ministro Blairo Maggi, há qualquer momento algum país pode deixar de comprar do Brasil, seja por questões técnicas ou por questões políticas e financeiras, como verificado hoje com a Venezuela e a Rússia que reduziram significativamente a aquisição de carne do país.
Desburocratização com Plano Agro + deve trazer ganhos de eficiência em R$ 1 bi ao ano
Maggi assumiu o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em maio deste ano e realizou diversas missões ministeriais para o exterior, seja para tratar da abertura de novos mercados ou concretizar negociações iniciadas anteriormente a sua gestão, como foi o caso das exportações de carne bovina in natura para os Estados Unidos, após quase 20 anos de debates.
"Muitas coisas nós estamos finalizando. São trabalhos que iniciaram há muito tempo atrás e outros estamos plantado agora e serão colhidos daqui a alguns anos também. Em 2017, vamos dar continuidade à estes trabalhos. Não é um trabalho que termina. Ele nunca tem fim. Ele é sempre muito estimulante e precisamos estimular ele", afirmou Blairo Maggi em entrevista ao Agro Olhar.
Segundo o ministro, ele está "tendo esse cuidado de reabrir ou de provocar novos mercados, porque sei que alguns sempre entram e outros sempre saem". Maggi observa ainda que "algum país tem mais interesse que outro país e acaba deixando você de lado".
Em 2017, um dos mercados a serem buscados é o do México. Durante a COP 13 da Biodiversidade, em Cancún, no mês de dezembro, ficou acertada a vinda do ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do México, José Calzada, para o Brasil em fevereiro ou março. "Estivemos recentemente no México e ele nunca aceitou discutir com o Brasil questões agrícolas. O México é um grande importador dos Estados Unidos. São mais de US$ 30 bilhões de dólares por ano que eles importam dos Estados Unidos e o Brasil sempre fora desse negócio".
Entre os dias 17 de janeiro e 1º de fevereiro de 2017 o ministro Blairo Maggi partirá para novas missões ministeriais. Conforme informações da coluna Radar On-Line, da revista Veja, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos são os destinos.
Plano Agro +
Além da abertura de novos mercados e negociações, 2016 foi marcado também pelo início da desburocratização do agronegócio brasileiro com a criação do Plano Agro+, que deverá trazer ao setor privado e ao próprio governo ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano com a eliminação de entraves.
O pacote de medidas foi lançado em agosto e visa tornar o agronegócio mais eficiente, mais produtivo e com maior extensão comercial.
O Plano tem dois eixos que serão trabalhados por meio de medidas de curto, médio e longo prazo: Modernização e Desburocratização e o Marco Regulatório do Plano de Defesa Agropecuária.
Em novembro, o Ministério da Agricultura e o Governo de Mato Grosso anunciaram a adesão do Estado ao Plano Agro+.
A provocação da expansão da produção brasileira no mercado externo é necessária, de acordo com o ministro Blairo Maggi, há qualquer momento algum país pode deixar de comprar do Brasil, seja por questões técnicas ou por questões políticas e financeiras, como verificado hoje com a Venezuela e a Rússia que reduziram significativamente a aquisição de carne do país.
Desburocratização com Plano Agro + deve trazer ganhos de eficiência em R$ 1 bi ao ano
Maggi assumiu o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em maio deste ano e realizou diversas missões ministeriais para o exterior, seja para tratar da abertura de novos mercados ou concretizar negociações iniciadas anteriormente a sua gestão, como foi o caso das exportações de carne bovina in natura para os Estados Unidos, após quase 20 anos de debates.
"Muitas coisas nós estamos finalizando. São trabalhos que iniciaram há muito tempo atrás e outros estamos plantado agora e serão colhidos daqui a alguns anos também. Em 2017, vamos dar continuidade à estes trabalhos. Não é um trabalho que termina. Ele nunca tem fim. Ele é sempre muito estimulante e precisamos estimular ele", afirmou Blairo Maggi em entrevista ao Agro Olhar.
Segundo o ministro, ele está "tendo esse cuidado de reabrir ou de provocar novos mercados, porque sei que alguns sempre entram e outros sempre saem". Maggi observa ainda que "algum país tem mais interesse que outro país e acaba deixando você de lado".
Em 2017, um dos mercados a serem buscados é o do México. Durante a COP 13 da Biodiversidade, em Cancún, no mês de dezembro, ficou acertada a vinda do ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do México, José Calzada, para o Brasil em fevereiro ou março. "Estivemos recentemente no México e ele nunca aceitou discutir com o Brasil questões agrícolas. O México é um grande importador dos Estados Unidos. São mais de US$ 30 bilhões de dólares por ano que eles importam dos Estados Unidos e o Brasil sempre fora desse negócio".
Entre os dias 17 de janeiro e 1º de fevereiro de 2017 o ministro Blairo Maggi partirá para novas missões ministeriais. Conforme informações da coluna Radar On-Line, da revista Veja, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos são os destinos.
Plano Agro +
Além da abertura de novos mercados e negociações, 2016 foi marcado também pelo início da desburocratização do agronegócio brasileiro com a criação do Plano Agro+, que deverá trazer ao setor privado e ao próprio governo ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano com a eliminação de entraves.
O pacote de medidas foi lançado em agosto e visa tornar o agronegócio mais eficiente, mais produtivo e com maior extensão comercial.
O Plano tem dois eixos que serão trabalhados por meio de medidas de curto, médio e longo prazo: Modernização e Desburocratização e o Marco Regulatório do Plano de Defesa Agropecuária.
Em novembro, o Ministério da Agricultura e o Governo de Mato Grosso anunciaram a adesão do Estado ao Plano Agro+.