Etanol: Mato-grossenses ainda têm menor preço
28/12/16 - 00:05
Mato Grosso está entre 20 Estados do país onde o preço médio ao litro do etanol hidratado sofreu reajuste nas quatro últimas semanas. Nesse intervalo, o litro passou de cerca de R$ 2,67 para R$ 2,69, valor médio apurado no Estado pela pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apesar da elevação, que vem pesado no bolso do consumidor e distanciando cada vez mais o valor do biocombustível da competitividade com a gasolina, o preço médio da semana encerrada no dia 24, é o mais barato do país, ultrapassando, novamente a média do Estado de São Paulo, que ficou em R$ 2,70.
Conforme a nova rodada de tomada de preços da ANP, que em Mato Grosso verificou os preços de todos os combustíveis em 138 postos revendedores, no período de um mês, o preço do etanol acumula alta em 20 Estados e no Distrito Federal e queda em outros seis.
No Estado, o menor preço ao litro 2,39 foi registrado em uma revenda de Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). Na ponta contrária, o maior valor do período foi observado em Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), a R$ 3,25. Cuiabá e Várzea Grande registraram médias de R$ 2,67 e R$ 2,65, respectivamente. Já as mínimas nas duas cidades foram de R$ 2,59 e R$ 2,52, respectivamente.
Em relação aos preços das distribuidoras, também acompanhado pela ANP, a semana do dia 24 encerrou com preço médio de R$ 2,33, contra R$ 2,29.
Considerando os atuais valores mínimos do etanol (R$ 2,69) e o da gasolina, média no Estado de R$ 3,78 – valor que também evoluiu nas últimas quatro semanas, era R$ 3,72 – o biocombustível, conforme a própria ANP, segue sem competitividade econômica em relação ao derivado de petróleo, que o teto de 70% foi ultrapassado, ficando nessa semana em 71%. O preço atual do etanol equivale, na média estadual, a 71% do preço da gasolina. A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%. Em Mato Grosso, o hidratado deixou ser vantajoso, financeiramente, há sete semanas, desde o início de novembro. O Estado foi último a ceder a vantagem no país. Os preços do etanol seguem sem competitividade ante os da gasolina em todo País, pela oitava semana consecutiva.
PAÍS - Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação subiu 0,90% na semana, para R$ 2,701 o litro, e no período de um mês acumula alta de 0,97%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Rio Grande do Norte (1,41%), enquanto o maior recuo ocorreu no Espírito Santo (3,83%). A maior alta mensal, de 8,13%, foi no Acre e a maior queda foi em Sergipe (1,45%).
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 2,359 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,29 o litro, no Rio Grande do Sul e o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 3,79 o litro.
CONSUMO – Conforme levantamento sobre comercialização de combustíveis, Mato Grosso encerrou o período janeiro-novembro com queda de 3,1% no volume vendido em relação ao mesmo período de 2015. A demanda passou de 3,89 bilhões de litros para 3,77 bilhões. Em 2015, o consumo total foi de 4,23 bilhões de litros.
Entre as principais matrizes, o etanol foi a que mais encolheu nesses onze meses: 13,6%, em relação ao mesmo período de 2015. O óleo diesel recuou 2,3% e somente a gasolina vai fechando o ano com alta, nessa mesma comparação, ao contabilizar ganhos de 8,3%.
Conforme a nova rodada de tomada de preços da ANP, que em Mato Grosso verificou os preços de todos os combustíveis em 138 postos revendedores, no período de um mês, o preço do etanol acumula alta em 20 Estados e no Distrito Federal e queda em outros seis.
No Estado, o menor preço ao litro 2,39 foi registrado em uma revenda de Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). Na ponta contrária, o maior valor do período foi observado em Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), a R$ 3,25. Cuiabá e Várzea Grande registraram médias de R$ 2,67 e R$ 2,65, respectivamente. Já as mínimas nas duas cidades foram de R$ 2,59 e R$ 2,52, respectivamente.
Em relação aos preços das distribuidoras, também acompanhado pela ANP, a semana do dia 24 encerrou com preço médio de R$ 2,33, contra R$ 2,29.
Considerando os atuais valores mínimos do etanol (R$ 2,69) e o da gasolina, média no Estado de R$ 3,78 – valor que também evoluiu nas últimas quatro semanas, era R$ 3,72 – o biocombustível, conforme a própria ANP, segue sem competitividade econômica em relação ao derivado de petróleo, que o teto de 70% foi ultrapassado, ficando nessa semana em 71%. O preço atual do etanol equivale, na média estadual, a 71% do preço da gasolina. A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%. Em Mato Grosso, o hidratado deixou ser vantajoso, financeiramente, há sete semanas, desde o início de novembro. O Estado foi último a ceder a vantagem no país. Os preços do etanol seguem sem competitividade ante os da gasolina em todo País, pela oitava semana consecutiva.
PAÍS - Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação subiu 0,90% na semana, para R$ 2,701 o litro, e no período de um mês acumula alta de 0,97%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Rio Grande do Norte (1,41%), enquanto o maior recuo ocorreu no Espírito Santo (3,83%). A maior alta mensal, de 8,13%, foi no Acre e a maior queda foi em Sergipe (1,45%).
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 2,359 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,29 o litro, no Rio Grande do Sul e o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 3,79 o litro.
CONSUMO – Conforme levantamento sobre comercialização de combustíveis, Mato Grosso encerrou o período janeiro-novembro com queda de 3,1% no volume vendido em relação ao mesmo período de 2015. A demanda passou de 3,89 bilhões de litros para 3,77 bilhões. Em 2015, o consumo total foi de 4,23 bilhões de litros.
Entre as principais matrizes, o etanol foi a que mais encolheu nesses onze meses: 13,6%, em relação ao mesmo período de 2015. O óleo diesel recuou 2,3% e somente a gasolina vai fechando o ano com alta, nessa mesma comparação, ao contabilizar ganhos de 8,3%.
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