O Médio-Norte, uma das regiões agrícolas mais importantes do país - com produção de soja estimada em 3 milhões de toneladas -, espera uma boa colheita na safra 2016/17. Após ano de grandes frustrações em decorrência do clima, os produtores encerram 2016 na expectativa de recuperar as perdas da safra passada.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Luimar Gemi, "esperamos, em janeiro, voltar ao patamar histórico de produtividade, desconsiderando a anormalidade do último ano", diz. Sorriso detém a maior área destinada à soja no mundo, são anualmente pouco mais de 600 mil hectares.
A projeção é de que a região retome a produtividade média da soja em 55 sacas por hectares. E, após o clima favorável durante o desenvolvimento das plantas, a expectativa agora é de como se comportarão as chuvas na época da colheita.
Os produtores também esperam que a retirada da soja do campo dentro das condições adequadas permita a semeadura do milho safrinha dentro da janela ideal de plantio, alcançando boa produtividade também na safrinha. Cenários, que tanto para soja como ao milho, passam longe do que foram na safra passada, quando a seca atrasou os plantios e derrubou as produtividades das culturas.
Ao que tudo indica, a safra 2016/17, deve retomar os ganhos dos produtores em todo o Estado. Porém, Gemi destaca que outros fatores ainda limitam o desenvolvimento da produção no médio norte mato-grossense, como a logística.
"Priorizar a logística nos daria resultados imediatos, já que a falta de infraestrutura impacta diretamente no nosso produto, reduzindo seu valor e encarecendo seu custo de produção e transporte", declara Gemi.
Com informações de Diário de Cuiabá e Notícias Agrícolas.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria/arquivo)
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