Da Redação - Lázaro Thor Borges
24 Fev 2017 - 15:51
O prefeito de Juruena (a 929 Km da Capital), Bernardo Crozetta, já tem um culpado para os altos níveis de desamatamento ilegal na região noroeste de Mato Grosso: o desemprego. Para o prefeito, que esteve em Cuiabá nesta quinta-feira (23) para cobrar do governo Estadual a pavimentação da BR-174, o mercado de trabalho na região é insuficiente, o que obriga os moradores a caírem na informalidade.
Estado tenta pavimentação emergencial de rodovia em terra indígena antes de finalizar estudo de impacto
Crozetta preside uma comissão composta por mais cinco prefeitos de municípios daquela região do Estado. A principal preocupação dos representantes é a BR-174. Para Crozetta, a economia do noroeste está 100% ligada a rodovia. Sem logística, os negócios não funcionam e os trabalhadores desempregados acabam caindo na ilegalidade. Por conta disso, segundo o prefeito, o desmatamento ilegal surge como uma opção.
“A nossa região hoje tem mais de 150 mil habitantes e as empresas já não geram emprego suficiente. Então, a solução para muita gente é a grilagem de terra, o desmatamento ilegal, e tudo isso acontece por falta de emprego”, explica o prefeito de Juruena.
Além de Juruena, a região no noroeste por onde passa a BR-174 engloba os municípios de Cotriguaçu, Castanheira, Colniza, Aripuanã e Juína. A rodovia apresenta condições ínfimas de trafegabilidade: sem pavimentação, pontes caídas e atoleiros que se multiplicam no período chuvoso.
O principal entrave para a pavimentação são as seis áreas indígenas que margeiam a rodovia. O trabalho não pode ser iniciado até que seja feito um estudo de impacto para a região. A análise, no entanto, pode demorar até dois anos para ser concluída. Para driblar a burocracia, o governo do Estado pretende firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF) visando dar início as obras mesmo sem a conclusão dos estudos. A estratégia é apoiada pelos prefeitos e representantes do noroeste.
Estado tenta pavimentação emergencial de rodovia em terra indígena antes de finalizar estudo de impacto
Crozetta preside uma comissão composta por mais cinco prefeitos de municípios daquela região do Estado. A principal preocupação dos representantes é a BR-174. Para Crozetta, a economia do noroeste está 100% ligada a rodovia. Sem logística, os negócios não funcionam e os trabalhadores desempregados acabam caindo na ilegalidade. Por conta disso, segundo o prefeito, o desmatamento ilegal surge como uma opção.
“A nossa região hoje tem mais de 150 mil habitantes e as empresas já não geram emprego suficiente. Então, a solução para muita gente é a grilagem de terra, o desmatamento ilegal, e tudo isso acontece por falta de emprego”, explica o prefeito de Juruena.
Além de Juruena, a região no noroeste por onde passa a BR-174 engloba os municípios de Cotriguaçu, Castanheira, Colniza, Aripuanã e Juína. A rodovia apresenta condições ínfimas de trafegabilidade: sem pavimentação, pontes caídas e atoleiros que se multiplicam no período chuvoso.
O principal entrave para a pavimentação são as seis áreas indígenas que margeiam a rodovia. O trabalho não pode ser iniciado até que seja feito um estudo de impacto para a região. A análise, no entanto, pode demorar até dois anos para ser concluída. Para driblar a burocracia, o governo do Estado pretende firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF) visando dar início as obras mesmo sem a conclusão dos estudos. A estratégia é apoiada pelos prefeitos e representantes do noroeste.
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