O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicará, em junho, portarias com mudanças no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), que beneficiarão produtores de soja, milho e cana-de-açúcar para a safra 2017/2018, com períodos de semeadura indicados de acordo com o nível de risco, alterado para 20%, 30% e 40%, conforme a nova metodologia do ZARC. As modificações foram discutidas em workshop promovido pela Embrapa Informática Agropecuária, em Brasília.
Para o analista de agronegócios Caio Coimbra, que participou do evento, as mudanças são benéficas aos produtores rurais. “Com esta nova metodologia de risco, os cálculos se aproximam mais da realidade de cada região, o que traz mais segurança ao produtor que fizer o plantio dentro das estatísticas do zoneamento, pois as chances de perdas são minimizadas”. Segundo Caio, para a segurança do produtor, é preciso atenção para fazer o cultivo de acordo com as regras do ZARC de sua região, pois esta é uma das condições para ser ressarcido pelo seguro rural, caso haja perdas nas lavouras.
A informatização do banco de dados para a elaboração do ZARC também foi anunciada no workshop da Embrapa Informática. O procedimento deixará o ZARC mais assertivo, pois utilizará informações do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e SISAGRO (Sistema Agropecuário). O evento também apontou que as regiões Norte e Nordeste do Brasil necessitam de melhora no zoneamento agrícola, para que sejam incluídos novos municípios e cultivares.
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento para auxiliar a gestão de riscos na agricultura. O objetivo é minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, possibilitando ao produtor identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: Olímpio Pereira/Embrapa/arquivo)
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