SOJA SEGUE EM ALTA NESTA 5ª NA CBOT
Os preços da soja praticados na Bolsa de Chicago continuam subindo na sessão desta quinta-feira. O mercado parece seguir com seu movimento de ajuste e recuperação e, por volta de 7h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4,50 e 5,25 pontos. Com isso, o vencimento julho já buscava retomar os US$ 9,20, enquanto o novembro/17 trabalhava com US$ 9,26 por bushel.
Parte das altas observadas na soja, segundo explicam analistas internacionais, se dá pelo avanço dos preços do trigo diante de uma preocupação com a oferta nessa primvera/verão do hemisfério norte. O mercado acompanha com muita atenção o quadro climático e o desenvolvimento das lavouras não só nos Estados Unidos, como também no Canadá.
Além dessas informações do mercado vizinho e mais o acompanhamento do clima para a própria soja e o milho nos Estados Unidos, os traders parecem ainda muito focados na espera pelos novos números que chegam pelos boletins do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira, 30 de junho.
Entre estoques trimestrais e área da safra 2017/18, o conjunto dos dados pode ser capaz de trazer bastante volatilidade aos preços em Chicago. O Notícias Agrícolas traz nesta quinta-feira, ao longo das informações, as expectativas detalhadas para os dois relatórios de amanhã.
Ainda segundo analistas internacionais, os números para a oleaginosa não deverão ser altistas, uma vez que sugerem a confirmação de um aumento significativo da área norte-americana nesta temporada, além de estoques consideravelmente altos na posição de 1º de junho nos EUA.
Neste ambiente de posicionamento, ainda de acordo com analistas e consultores, começa a se amenizar a sensação de um mercado sobrevendido, com os fundos empilhando posições vendidas na soja. Nesta quarta, como mostram dados do CFTC, os fundos teriam comprado 5 mil contratos de soja e 4 mil de trigo. Já no milho, venderam outros 10,500 mil.
Ainda nesta quinta, o USDA traz ainda seu reporte semanal de vendas para exportação. As expectativas do mercado variam de 200 mil a 400 mil toneladas de soda da safra velha e mais algo entre 100 mil e 300 mil da safra nova.
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