quinta-feira, 29 de junho de 2017

SOJA SEGUE EM ALTA NESTA 5ª NA CBOT

SOJA SEGUE EM ALTA NESTA 5ª NA CBOT

Os preços da soja praticados na Bolsa de Chicago continuam subindo na sessão desta quinta-feira. O mercado parece seguir com seu movimento de ajuste e recuperação e, por volta de 7h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4,50 e 5,25 pontos. Com isso, o vencimento julho já buscava retomar os US$ 9,20, enquanto o novembro/17 trabalhava com US$ 9,26 por bushel.
Parte das altas observadas na soja, segundo explicam analistas internacionais, se dá pelo avanço dos preços do trigo diante de uma preocupação com a oferta nessa primvera/verão do hemisfério norte. O mercado acompanha com muita atenção o quadro climático e o desenvolvimento das lavouras não só nos Estados Unidos, como também no Canadá.
Além dessas informações do mercado vizinho e mais o acompanhamento do clima para a própria soja e o milho nos Estados Unidos, os traders parecem ainda muito focados na espera pelos novos números que chegam pelos boletins do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira, 30 de junho.
Entre estoques trimestrais e área da safra 2017/18, o conjunto dos dados pode ser capaz de trazer bastante volatilidade aos preços em Chicago. O Notícias Agrícolas traz nesta quinta-feira, ao longo das informações, as expectativas detalhadas para os dois relatórios de amanhã.
Ainda segundo analistas internacionais, os números para a oleaginosa não deverão ser altistas, uma vez que sugerem a confirmação de um aumento significativo da área norte-americana nesta temporada, além de estoques consideravelmente altos na posição de 1º de junho nos EUA.
Neste ambiente de posicionamento, ainda de acordo com analistas e consultores, começa a se amenizar a sensação de um mercado sobrevendido, com os fundos empilhando posições vendidas na soja. Nesta quarta, como mostram dados do CFTC, os fundos teriam comprado 5 mil contratos de soja e 4 mil de trigo. Já no milho, venderam outros 10,500 mil.
Ainda nesta quinta, o USDA traz ainda seu reporte semanal de vendas para exportação. As expectativas do mercado variam de 200 mil a 400 mil toneladas de soda da safra velha e mais algo entre 100 mil e 300 mil da safra nova.

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