terça-feira, 31 de julho de 2018

Fux deixa claro: condenado em 2a. instância é inelegível (no BR18/ESTADÃO)



Publicado em 31/07/2018 16:40 e atualizado em 31/07/2018 17:31


no BR18/ESTADÃO


Mesmo sem citar Lula, o presidente do TSE, Luiz Fux deixou claro na manhã desta terça-feira que condenados em segunda instância são inelegíveis. Durante um evento em uma escola em Salvador, o ministro disse que “um político enquadrado na Lei da Ficha Limpa não pode forçar uma situação, se registrando, para se tornar um candidato sub judice”, basicamente a estratégia do PT.
“No nosso modo de ver, o candidato condenado em segunda instância já é inelegível. É um candidato cuja situação jurídica já está definida. Não pode concorrer um candidato que não pode ser eleito”, afirmou ao Estadão. Fux deixa a presidência da Corte no próximo dia 14, dando lugar para a ministra Rosa Weber.

Sem Lula no horário eleitoral

Lula não deve aparecer no programa do PT do horário eleitoral na TV, segundo ministros do TSE ouvidos pela colunista Mônica Bergamo, da Folha. “Ministros ouvidos pela coluna acreditam que até o dia 31 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral, o caso de Lula deve ter a primeira sentença —de impugnação da candidatura”, escreve.

Sem Lula, Bolsonaro na frente com 23,6%

O deputado Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, está na liderança da corrida presidencial no cenário sem a participação de Lula, mas ainda aparece abaixo do petista quando ele é incluído na disputa — uma hipótese que parece cada vez mais improvável, em razão das limitações impostas pela Lei da Ficha Limpa aos condenados em segunda instância pela Justiça, como é o seu caso.
Segundo uma sondagem nacional divulgada pela Paraná Pesquisas* nesta terça-feira, 31, JB aparece em primeiro lugar, com 23,6% das intenções de voto, no cenário sem Lula. Com Lula, Bolsonaro fica em segundo lugar, com 21,8% das preferências, enquanto o petista chega a 29%. A Paraná Pesquisas ouviu 2.240 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal e em 170 municípios, de 25 a 30 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. / J.F.
* A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BR-00884/2018.

Audiência de entrevista com Bolsonaro bate recorde

A entrevista de Jair Bolsonaro no Roda Viva terminou com 228 mil pessoas assistindo ao programa no Youtube, um recorde absoluto.
Na TV tradicional, foi a maior audiência entre todos os candidatos a presidente entrevistados.
Agora só falta a Wikipedia registrar.

Bolsonaro critica ‘insistência’ sobre ditadura

Jair Bolsonaro foi ao seu Twitter comentar a própria participação no Roda Viva da última segunda-feira. O deputado foi sucinto: criticou a insistência no debate sobre a ditadura e seu apoio aos militares do período. “Enquanto insistem em falar de “ditadura”, o povo está sofrendo com mais de 14 milhões de desempregados, com mais de 60 mil homicídios por ano, com mais de 50 mil mulheres estupradas. É disso que o povo quer saber. Eu vencendo, é daqui pra frente!”

Bolsonaro contra quatro

A entrevista de Jair Bolsonaro “eclipsou” quatro outros presidenciáveis. Enquanto a sabatina do deputado do PSL no Roda Viva foi o tema mais comentado do Twitter mundial e explodiu em visualizações no YouTube, a estreia do Central das Eleições da Globonewscom Álvaro Dias (Podemos) passou praticamente em branco.
Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) debatiam no Fasano, a convite do Centro de Liderança Pública), com transmissão onlineno site da revista Infomoney. O final do debate coincidiu com o primeiro bloco do programa da TV Cultura, mas também passou batido nas redes sociais. / V.M.

Maioria dos eleitores se informa sobre eleições por internet e redes sociais

O Instituto Paraná perguntou aos eleitores quais meios de comunicação eles utilizam para se informar sobre as eleições de outubro.
O resultado? 42,5% se informam prioritariamente por internet e redes sociais, enquanto 36,7% preferem a TV.
Jornais impressos e rádios perderam a relevância no jogo político.

Opinião do Estadão: O ralo do dinheiro público

O buraco da Previdência continua engolindo facilmente o dinheiro juntado pelo governo em seu esforço de economizar e arrecadar. Esse empenho garantiu ao Tesouro um superávit de R$ 98,70 bilhões nos 12 meses terminados em junho. Não sobrou um centavo para uma celebração”.Trecho de editorial do Estadão desta terça-feira, 31.

Confusão na frente do STF

Confusão na frente do STF agora: seguranças tiram à força os militantes do MST que decidiram fazer greve de fome para que o condenado Lula seja libertado.
 

“Bolsonaro”

Enquanto seis lulistas fazem confusão no STF, alguém grita de uma das janelas do tribunal:
“Bolsonaro!”

O showzinho dos seis grevistas de fome diante do STF

Os seis lulistas recrutados pelo MST para fazer a tal greve de fome em nome do presidiário chegaram ao STF por volta das 16h.
Eles foram autorizados a ultrapassar uma barreira feita por seguranças do tribunal, com grades, para protocolar um “manifesto oficializando a greve”.
Na volta, subiram as escadas da área externa do Supremo para lerem o tal documento em voz alta. Quando terminaram, os seguranças tentaram retirá-los à força. Houve confusão e pelo menos dois chegaram a cair.
Antes da chegada da PM, ainda responderam a algumas perguntas de jornalistas e ouviram alguém gritar ‘Bolsonaro!’ de uma das janelas do tribunal.
Cercados de policiais e seguranças, decidiram há pouco não mais resistir e deixaram a área do STF que está cercada.

Lula terceiriza greve de fome

É mentira que Lula e o PT sejam contra a terceirização, como disseram no ano passado na época da aprovação do projeto do governo Michel Temer.
Quando se trata de greve de fome, o presidiário e os outros grão-petistas terceirizam que é uma beleza.

“A greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto para liberar as pessoas”

Em 2010, o então presidente Lula pediu respeito às decisões da Justiça cubana e condenou a greve de fome por dissidentes da época como instrumento para serem libertados da prisão.
Ele chamou a greve de “insanidade” e disse em entrevista à agência Associated Press:
“Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de deter as pessoas em função da legislação de Cuba. A greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade.”

A última ceia

Petistas estão divulgando nas redes sociais a foto da suposta última refeição dos seis recrutados pelo MST para iniciar hoje à tarde a tal greve de fome até Lula ser solto — é a promessa deles.
Segundo o Estadão, foram servidos arroz, feijão e costela com mandioca. De sobremesa, melancia.
A deputada Margarida Salomão acha um “lindo exemplo”, mas não vai segui-lo.

Brasil: ao infinito e aquém

Enquanto o MST afronta a Justiça na frente do STF e jornalistas que cobrem a eleição presidencial estão preocupados com o que ocorreu em 1964, o Brasil volta a fazer papelão internacional.
No ranking de competitividade da suíça IMD de 2018, com 63 países, o Brasil figura em sexagésimo lugar, à frente apenas de Croácia (o critério futebol não foi levado em conta), Mongólia e Venezuela.
Ao infinito e aquém.
Lula e Ciro não aprovaram nenhum projeto enquanto parlamentares (ESTADÃO)
Dos candidatos à Presidência que já tiveram atuação parlamentar, Marina Silva (Rede) foi a que mais aprovou proposições no Congresso Nacional. Dos 57 projetos de lei e quatro PEC’s apresentados, aprovou cinco propostas, entre elas, a criação do Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, a inclusão de avisos sobre malefícios do som alto e a criminalização da inclusão de adolescentes em cenas de sexo explícito.
Marina Silva foi senadora de 1995 a 2011, sendo que entre 2003 e 2008, licenciou-se para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Procurada, a assessoria de Marina Silva não retornou. O levantamento leva em consideração os projetos de lei, projetos de lei complementar e propostas de emenda à Constituição, por serem os que alteram o ordenamento jurídico.
Alvaro Dias (Podemos), com oito anos de Câmara e 19 de Senado, foi o que apresentou mais proposições: 335 PL’s, mais 14 de lei complementar. Conseguiu transformar em lei três deles, sendo um o que institui contribuição para custeio do serviço de iluminação pública nos municípios e no Distrito Federal. “Além de fiscalizar as contas públicas e combater a corrupção, também fui eleito para legislar. E cumpro o meu papel”, declarou o candidato.
Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou seis proposições, mas todas foram arquivadas. A assessoria do ex-presidente esclareceu que Lula exerceu um único mandato como deputado constituinte e “foi avaliado como deputado nota 10 na defesa dos interesses dos trabalhadores pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar)”.
Ciro Gomes (PDT), ao longo dos quatro anos que foi deputado, não apresentou nenhuma proposta. Sua assessoria informou que ele prefere não se manifestar sobre o assunto.
Já Geraldo Alckmin (PSDB), em seu único mandato como deputado, elaborou 89 projetos de lei e mais sete de lei complementar. Aprovou apenas o que incluiu o município de São Bento do Sapucaí na área de proteção na Serra da Mantiqueira. Procurada desde ontem, a assessoria de Alckmin ainda não encaminhou resposta.
Ao ser questionado sobre o assunto, ontem, no programa “Roda Viva”, Jair Bolsonaro (PSL) respondeu ter apresentado mais de 500 proposições. As informações oficiais mostram que Bolsonaro sugeriu 162 projetos de lei, um projeto de lei complementar e nove PEC’s. Só aprovou um que cria incentivos para o setor de informática.
No programa, o candidato menciona a instituição do voto impresso, barrada pelo Supremo Tribunal Federal. O assunto foi incluído em forma de emenda em uma proposição. (Juliana Braga)
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Fonte: BR18/ESTADÃO

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