segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Uso da água é tema de seminário da Federação da Agricultura do ES

31/10/2016 11h28 - Atualizado em 31/10/2016 11h28


Uso da água é tema de seminário da Federação da Agricultura do ES




Palestras aconteceram na manhã desta segunda-feira (31). 
Produtores discutem o uso de água subterrânea.

Gabriela RibetiDa TV Gazeta



Para tentar salvar a produção agrícola e agropecuária, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) estima que, mais de 600 poços tenham sido perfurados sem autorização no estado por produtores. Para discutir o uso de águas subterrâneas e os avanços tecnológicos no setor de irrigação, a Federação de Agricultura (Faes) realizou um seminário na manhã desta segunda (31), no auditório da Faes em Vitória.
As palestras com os temas “Potencial de uso das águas subterrâneas no Espírito Santo” e “Análise comparativa de manejo e sistemas de irrigação” começaram a ser discutidas a partir das 9h30.
O engenheiro agrônomo da Faes, Murilo Antonio Pedroni, explicou que a legislação proíbe perfuração de novos poços por apresentarem riscos se não forem conduzidos dentro das normas técnicas, como o acompanhamento de um profissional e a regularização ambiental, com cadastro junto a Agerh.
“A gente sempre recomenda, em qualquer obra que envolva recursos hídricos, que sejam feitas dentro das normas técnicas adequadas. O governo do Estado trouxe a tona essa proibição por causa da crise hídrica. Mas a gente quer, com esse seminário, desenvolver o verdadeiro potencial do Espírito Santo para a utilização dessa água subterrânea e não somente para a agricultura”.
Pedroni declarou que, apesar das resoluções estarem disponíveis no site da Agerh, devido a crise e os recursos hídricos serem dinâmicos, essas resoluções são tomadas muito de repentes e os produtores não consegue acompanhar. “Às vezes a região dele entrou em sistema de proibição total, às vezes sai, e ele têm que ficar atento”.
O engenheiro também alertou que o maior problema é a incerteza se o produtor vai encontrar água ou não. “No seminário, nós vamos mostrar onde estão esses aquíferos com a maior possibilidade de encontrar água subterrânea. E encontrando essa água, é necessário que o produtor faça o registro”.
Queda na Produção
A queda na produção agrícola chegou a 30% no Espírito Santo, em 2016, o prejuízo é de R$ 3,6 bilhões. Desde maio, foi decretado pelo Governo do Estado situação de emergência por causa da crise hídrica. O café conilon registrou a pior safra histórica, com queda de 40% na produção e representa R$ 2,2 bilhões da perda.
Outros setores atingidos foram a fruticultura, que produziu menos 434 mil toneladas de produtos e deixou de arrecadar R$ 957 milhões; a olericultura, produção de hortaliças e legumes, com perda de 78 mil toneladas em 2015 e 19 mil toneladas em 2016, menos R$ 228 milhões; e a produção de leite, 30 milhões de litros de leite a menos.
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      http://g1.globo.com/espirito-santo/agronegocios/noticia/2016/10/uso-da-agua-e-tema-de-seminario-da-federacao-da-agricultura-do-es.html

Moagem de cana do centro-sul recua na 1ª quinzena de outubro, diz Unica

31/10/2016 11h26 - Atualizado em 31/10/2016 11h30


Moagem de cana do centro-sul recua na 1ª quinzena de outubro, diz Unica



Retração foi de 24,3% em relação à segunda quinzena de setembro. 
Produção quinzenal de açúcar somou 2,25 milhões de toneladas.

Da Reuters


Safra 2016/2017 de cana em MS, tem boa largada, segundo avaliação da Biosul (Foto: Divulgação/Biosul)Moagem de cana do centro-sul recua. (Foto: Divulgação/Biosul)
A moagem de cana pelas usinas da região centro-sul atingiu 32 milhões de toneladas de cana na primeira metade de outubro, retração de 11,9% em relação à quantidade processada na mesma quinzena da safra anterior e de 24,3% em relação à segunda quinzena de setembro deste ano, informou nesta segunda-feira (31) a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
Com esse resultado, a produção quinzenal de açúcar somou 2,25 milhões de toneladas e o volume fabricado de etanol totalizou 1,4 bilhão de litros.

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31/10/2016 - 15:50

Natal cuiabano deverá ser 15% mais magro em relação ao ano passado; veja fotos




Da Redação - Viviane Petroli


Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar
Natal cuiabano deverá ser 15% mais magro em relação ao ano passado; veja fotos
O Natal em 2016 deverá ser 15% mais magro que em relação ao ano passado, mesmo havendo um fio de “esperança” por parte de alguns lojistas, que inclusive já trazem para frente das lojas, no caso das especializadas, artigos de decoração alusivos à data. A previsão é que em torno de um mil contratações temporárias sejam realizadas entre Cuiabá e Várzea Grande.

Embora haja uma sinalização de “melhora” na economia, segundo o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Célio Fernandes, ainda se amarga queda nas vendas em 2016 e empresas em dificuldades.


Comércio em Cuiabá vê o Natal como saída do vermelho; vendas estão em queda em 2015 veja fotos

Apesar de atrasado com as liberações dos resultados das vendas neste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontava em agosto queda 8,1% nas vendas em 2016. O desempenho foi apresentado no início de outubro.

“Tudo isso leva a crer que será um dos Natais com menor número de vendas devido ao elevado desemprego. Entre Cuiabá e Várzea Grande aproximadamente um mil empregos temporários deverão ser gerados. Em 2012 haviam sido em torno de 2,8 mil na Grande Cuiabá”, pontua Célio Fernandes.



Conforme o vice-presidente da CDL Cuiabá, o consumidor ainda está com a confiança em baixa. “Falta confiança do consumidor, desemprego está em alta, bem como a taxa de juros e a inadimplência. Estes são os fatores que irão pegar neste Natal. Será um Natal magro. Cremos em uma redução de 15% nas vendas ante a data o ano passado. No Dia das Crianças tivemos quedas relativas à crédito (venda com consulta no SPC) de 27%”.

Mesmo com um cenário não tão otimista, há lojistas que tem "esperança" na data. Tradicionalmente a Casa das Linhas, localizada na Avenida XV de Novembro, em Cuiabá, traz para frente da loja artigos de decoração de Natal após o Dia das Crianças, entretanto há dois anos as vendas são antecipadas em uma semana. "Apesar da crise o setor ainda acredita na data. Nossa previsão é de incremento entre 10% e 12% nas vendas em relação ao ano passado, mas se chegar a 5% ou 6% a gente fica satisfeito. Mas, é um ano recessivo. Outubro já notamos que não foi o mesmo outubro de 2015, então estamos torcendo para novembro e dezembro", comenta o gerente da Casa das Linhas, Albano Bezerra.

Questionado sobre os preços, uma vez que os artigos são importados, Albano comenta que mesmo que as compras pelo estabelecimento tenham sido feitas entre abril e maio quando o dólar atingiu marcas de R$ 4, os preços aos consumidores não irá subir neste Natal para as decorações, uma vez que os importadores prevendo a situação mantiveram os preços da data o ano passado.

"O comércio em geral está esperando 2016 passar. Esse ano para o comerciante sair com as contas em dia já está bom. Todos os cenários que você olha são preocupantes. Mas, o Natal é a esperança, pois significa família e fraternidade", salienta.

31/10/2016 - 11:13

Empresário da indústria em Mato Grosso segue pouco confiante com a economia




Da Redação - Viviane Petroli


Foto: Rafaella Zanol - Gcom/MT
Empresário da indústria em Mato Grosso segue pouco confiante com a economia
O otimismo do empresariado da indústria mato-grossense segue abaixo da linha de 50 pontos. A expectativa dos industriais para os próximos seis meses segue negativa para a economia brasileira apontando apenas 47,9 pontos, contudo quando o assunto é a empresa o saldo é positivo de 53,2 pontos.

Os números são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), referente ao mês de outubro.


Produção industrial em Mato Grosso apresenta queda diante consumo baixo

O Índice mostra que a confiança do empresário industrial em Mato Grosso é de 46,8 pontos em outubro, se comparado com setembro, ficando abaixo da linha divisória de 50 pontos. Apesar da negatividade, que inclusive é 2,2 pontos inferior aos 49 pontos de setembro, ao se comparar com outubro de 2015 há um incremento de 10,2 pontos ante a baixa confiabilidade de 36,6 pontos na época.

Segundo a pesquisa, a confiança às condições atuais da econômica brasileira melhoraram de um ano para o outro saltando de 18,1 pontos para 35,8 pontos, porém ainda seguem baixas. Já no Estado de 24,8 pontos para 36,3 e na empresas de 31,3 pontos para 39 pontos.

Para os próximos seis meses as expectativas são positivas apenas no que diz respeito a própria empresa com 53,2 pontos, enquanto para a economia brasileira é de 47,9 pontos e para o Estado de 49,2 pontos.

Porte e setores segue em baixa

Por porte das empresas houve evolução na confiança de um ano para o outro, mesmo seguindo abaixo da linha dos 50 pontos. Em outubro a cofiança nas empresas de pequeno porte ficou em 43,1 pontos, acima dos 38,1 pontos de outubro de 2015, porém abaixo dos 45 pontos de setembro.

Entre as médias e grandes empresas o salto foi de 35,6 pontos para 48,3 de um ano para o outro, enquanto em setembro apresentou queda em relação aos 50,7 pontos verificados na ocasião.

Entre as atividades a indústria da construção apresentou 41,8 pontos de confiança em outubro, enquanto as indústrias extrativas e de transformação 48,2 pontos.

Com queda do dólar, soja encerra perto da estabilidade em Chicago 31/10/2016 16:32

A segunda-feira (31) foi de estabilidade aos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago (COB)T. Após operar dos dois lados da tabela, os vencimentos da commodity finalizaram o dia praticamente inalterados. O novembro/16 era cotado a US$ 10,02 por bushel, com leve alta de 1 pontos. Já o janeiro/17 era negociado a US$ 10,11 por bushel, com ligeira queda, de 0,25 pontos.
Apesar da demanda firme, as cotações recuaram ao longo do dia com informações vindas do cenário macroeconômico. De acordo com dados reportados pela Labhoro Corretora, a alta do dólar índex no mercado internacional, juntamente com a forte queda do petróleo influenciaram negativamente os futuros da oleaginosa em Chicago. No final da tarde desta segunda-feira, o petróleo caía quase 4% na Bolsa de Nova York, com o barril cotado a US$ 46,76.
Do lado fundamental, a demanda permanece aquecida e dando suporte aos preços. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim semanal de embarques semanais. Na semana encerrada no dia 27 de outubro, os embarques de soja ficaram em 2.867,212 milhões de toneladas.
As apostas dos participantes do mercado giravam entre 2,2 milhões a 2,5 milhões de toneladas. O número também ficou acima do registrado na semana anterior, de 2.759,760 milhões de toneladas. No acumulado da temporada, os embarques da oleaginosa totalizam 13.341,415 milhões de toneladas, frente as 11.997,848 milhões de toneladas observadas no mesmo período do ano anterior.
Ao longo do dia, o departamento ainda informou a venda de 264 mil toneladas de soja para China. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da temporada 2016/17.
Paralelamente, a oferta também continua sendo observada pelos participantes do mercado. Com isso, a perspectiva é que o USDA indique a colheita completa em 87% da área cultivada com a soja nos EUA. Na semana passada, o índice era de 76%. Os números serão atualizados no final da tarde desta segunda-feira.
O andamento da safra na América do Sul também continua no radar dos investidores. No caso do Brasil, até a última quinta-feira (27), em torno de 41% da área já havia sido cultivada, conforme dados reportados pela AgRural. No mesmo período de 2015 o índice era de 31% e a média dos últimos cinco anos é de 40%.
Mercado brasileiro
No doméstico, os preços da soja registraram ligeiras movimentações nesse início de semana. De acordo com levantamento do Notícias Agrícolas, o preço caiu 4,17% em Sorriso (MT), com a saca de soja a R$ 69,00. Em São Gabriel do Oeste (MS), o valor cedeu 1,74% nesta segunda-feira, com a saca do grão cotada a R$ 67,80.
Na região de Rio Verde (GO), o recuo foi de 1,33%, com a saca do grão a R$ 74,00. No Paraná, as praças de Londrina e Ubiratã, tiveram queda de 0,75%, com a saca da oleaginosa a R$ 66,50. Em Cascavel, a perda também foi de 0,75%, com a saca a R$ 66,00. No Oeste da Bahia, o preço caiu 0,37%, com a saca a R$ 67,00. Na contramão de cenário, o valor subiu 1,32% em Ponta Grossa, com a saca a R$ 77,00.
Nos portos, o preço disponível caiu 1,92% em Paranaguá, com a saca a R$ 76,50. O valor futuro permaneceu estável em R$ 78,00 a saca. Em Rio Grande, o valor cedeu 3,23%, com a saca disponível a R$ 75,00. O preço futuro também continuou inalterado, com a saca a R$ 79,00. Em Santos, o valor subiu 2,19%, com a saca a R$ 79,20 e em Imbituba (SC), a queda foi de 0,64%, com a saca futura a R$ 78,00.
Ainda assim, é consenso entre os analistas que, os produtores brasileiros estão focados no plantio da soja nesse instante. E no caso das vendas futuras, cerca de 25% da produção do país já foi negociada antecipadamente.
Dólar
A moeda norte-americana caiu 0,20% e finalizou o dia a R$ 3,1900 na venda. Segundo a Reuters, o câmbio foi "influenciado pela briga entre comprados e vendidos para a formação da Ptax do mês, pela expectativa de ingresso de recursos com a regularização de ativos brasileiros no exterior e pelo movimento de ajuste".

Fonte: Notícias Agrícolas

Suíno: sem tendência definida, semana começa com queda de preço 31/10/2016 15:52

O mercado independente do suíno vivo iniciou a semana sem tendência definida. Com a demanda fraca, mas por outro lado à possibilidade de melhora pontual do consumo em função da primeira quinzena do mês as praças reagem de forma diferente desta segunda-feira (31).
No Rio Grande do Sul a bolsa de suínos apontou queda de R$ 0,07 no valor de comercialização. Conforme divulgação da ACSRUS (Associação dos Criadores de Suínos do Estado), nesta semana o preço médio para o quilo do animal vivo no mercado independente ficou definido em R$ 3,85 contra R$ 3,92 praticado anteriormente.
Já no Paraná a modificação foi positiva. O preço do animal vivo saiu da média de R$ 3,80/kg para R$ 3,94/kg nesta semana, conforme divulgou a APS (Associação Paranaense de Suinocultores). Na semana passada, o presidente da Associação, Jacir Dariva, já indicava demanda firme por animais, que poderia resultar em valorizações no início de novembro.
"A oferta no estado está baixa, por isso acreditamos que as empresas terão que aumentar a oferta de negócio nos próximos dias", acrescenta Dariva ressaltando que os produtores paranaenses ainda trabalham abaixo dos custos de produção.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, "nos primeiros dias de novembro a tendência é de que os preços da carne suína fiquem acomodados, talvez respondendo a algum sinal de demanda mais efetiva após o recebimento de salários por grande parte da população".

Fonte: Notícias Agrícolas

USDA: embarques semanais de soja dos EUA ficam acima das expectativas e ultrapassam 2,8 mi de t 31/10/2016 15:34

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta segunda-feira (31) seu novo boletim de embarques semanais de grãos. E, mais uma vez, os números da soja surpreenderam o mercado e ficaram acima das expectativas dos investidores. Na semana encerrada no dia 27 de outubro, as vendas do grão somaram 2.867,212 milhões de toneladas.
As apostas dos participantes do mercado giravam entre 2,2 milhões a 2,5 milhões de toneladas. O número também ficou acima do registrado na semana anterior, de 2.759,760 milhões de toneladas. No acumulado da temporada, os embarques da oleaginosa totalizam 13.341,415 milhões de toneladas, frente as 11.997,848 milhões de toneladas observadas no mesmo período do ano anterior.
No caso do milho, os embarques somaram 791,896 mil toneladas, dentro das apostas dos investidores, entre 700 mil a 900 mil toneladas. O volume ficou acima do reportado na semana passada, de 544,421 mil toneladas. Até o momento, os embarques de milho estão próximos de 9.151,788 milhões de toneladas, contra as 5.250,925 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2015.
Ainda no relatório, o USDA também trouxe os números para o trigo e, no mesmo período, os embarques ficaram em 325,496 mil toneladas. O volume ficou dentro perspectivas dos investidores, entre 250 mil a 450 mil toneladas. No acumulado da temporada, os embarques do grão somam 11.632,771 milhões de toneladas. No mesmo período do ano anterior, o número estava em 9.049,656 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

Tomate: altas temperaturas aceleram a maturação e preços despencam 31/10/2016 15:12

A cotação do tomate salada longa 2A caiu 39,9% nesta semana (24 a 28/10) frente à anterior, fechando na média de R$ 15,50/cx de 20 kg na Ceagesp. O 3A também se desvalorizou 34,87% na mesma comparação, segundo dados do Hortifruti/Cepea. A queda brusca nas cotações se deve ao aumento da oferta, decorrente da aceleração da maturação dos frutos.
Apesar da 1ª parte da safra de inverno estar se encerrando neste mês e a maioria do tomate ser ponteiro, como em Mogi Guaçu (SP), a 2ª parte da safra de inverno está se intensificando, sobretudo em Sumaré (SP). Aliado a isso, as vendas estão bem devagar por conta do fim do mês, gerando sobras nos boxes e reduzindo a qualidade dos frutos. Para a próxima semana, o volume a ser colhido não deve ser tão alto como o dessa semana.

Fonte: Notícias Agrícolas

Estação da Embrapa em Sinop divulga 1º boletim agrometeorológico da safra 31/10/2016 13:52



A Embrapa Agrossilvipastoril divulgou na última sexta-feira o primeiro Boletim Agrometeorológico da safra 2016/2017 em Mato Grosso. O documento faz um balanço hídrico dos meses de agosto, setembro e dos 20 primeiros dias de outubro, quando começou a semeadura da soja no estado.
Com base em dados do Agritempo, CPTEC/Inpe e Inmet, o boletim confirma o início das chuvas mais cedo neste ano, em comparação com os anos anteriores. Ele também mostra que apesar de setembro ter sido mais chuvoso, sobretudo na região norte do estado, os vinte primeiros dias de outubro foram mais secos.
"Podemos ver que este ano as chuvas estão um pouco mais alinhadas com as médias históricas. Começou a chover mais cedo e em termos de volume total de chuva temos valores mais altos. Porém a distribuição está irregular, com valores não tão altos em outubro, quando começou a janela de semeadura em Mato Grosso", analisa o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Cornélio Zolin.
Nas regiões oeste e leste o veranico de outubro foi mais intenso, o que pode ter prejudicado o desenvolvimento de lavouras semeadas antecipadamente. Já a região sul do estado teve grande volume pluviométrico em outubro, superando a média histórica para o período.
O boletim traz também os dados da estação meteorológica da Embrapa Agrossilvipastoril, localizada em Sinop. O acumulado de 1º de agosto a 20 de outubro mostra um volume de 273 mm, sendo mais da metade, 171 mm, registrados em setembro. De 1º de outubro, quando começa o período de semeadura de acordo com o Zoneamento de Risco Agroclimático, até o dia 20, a precipitação registrada foi de apenas 40,3mm.
Outro dado apontado pelo boletim é o armazenamento de água no solo. Com as chuvas de setembro, a reposição hídrica no solo foi grande, chegando a 80% da capacidade de armazenamento. Porém a menor quantidade de chuva no início de outubro fez com que o armazenamento de água voltasse a cair para a metade da capacidade.
Boletins agrometeorológicos
A partir da safra 2016/2017 a Embrapa Agrossilvipastoril produzirá boletins agrometeorológicos. O objetivo é fornecer informações para o setor produtivo e agentes financiadores sobre a situação das chuvas em Mato Grosso e sobre a disponibilidade hídrica no solo.
Os boletins serão feitos em três momentos. Um nos dez primeiros dias de outubro, quando começa a semeadura no estado. O segundo será no início de janeiro, já próximo à colheita da soja. O terceiro contemplará a segunda safra, sendo feito em maio.
As datas, entretanto, podem variar de acordo com o surgimento de demandas específicas ou com a ocorrência de eventos meteorológicos extremos, como estiagem prolongada ou excesso de chuva.
De acordo com o pesquisador Cornélio Zolin, os boletins não têm a função de ajudar o produtor a tomar decisão no campo. Porém ele será um importante balizador para os agricultores e para as instituições financeiras no momento de negociar prazos e resgatar seguro agrícola em casos de frustração de safra.
Com informações da assessoria da Embrapa. 

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria/arquivo)

SP: Secretaria promove seminário internacional sobre a mudança da legislação de controle do cancro cítrico

SP: Secretaria promove seminário internacional sobre a mudança da legislação de controle do cancro cítrico





SP: Secretaria promove seminário internacional sobre a mudança da legislação de controle do cancro cítrico
31/10/16 - 17:05 


Arnaldo Jardim apresentará as ações que serão desenvolvidas pela Secretaria

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) promovem no dia 8 de novembro, das 14h às 18h, no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/Apta, em Cordeirópolis, o seminário internacional “A mudança da legislação para controle do cancro cítrico” no Estado de São Paulo, com a participação de técnicos agrícolas, citricultores, representantes das indústrias e do governo.
O secretário Arnaldo Jardim apresentará as ações que serão desenvolvidas pela Secretaria, por meio de seus órgãos de defesa agropecuária, extensão rural, pesquisa e desenvolvimento agropecuário com base no cumprimento da Instrução Normativa (IN) n.º 37, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que determina novos critérios e procedimentos para o estabelecimento e a manutenção do status fitossanitário relativo ao cancro cítrico, doença que ataca todas as variedades e espécies de citros. Publicada em 5 de setembro pelo Mapa, a IN 37 tem o prazo de seis meses para ser implementada.
Eriko Tadaschi Sedoguchi, chefe da Divisão de Programas e Campanhas Fitossanitárias da Coordenação-Geral de Proteção de Plantas/Departamento de Sanidade Vegetal, do Mapa, abordará a nova legislação de controle do cancro cítrico. Mário Sérgio Tomazela, coordenador-adjunto da Defesa Agropecuária, explicará a nova legislação de controle do cancro cítrico no Estado de São Paulo.
A coordenação do evento convidou dois palestrantes com larga experiência no sistema de mitigação de risco (SMR) para o cancro cítrico, que é um dos quatro sistemas estabelecidos pela IN 37, a mais viável de ser implantada no Estado. José Croce Filho trará o exemplo da aplicação do SMR no Estado do Paraná, pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar); e Jacqueline Ramallo, da San Miguel Global, apresentará a experiência da implantação do sistema em Tucumám, Argentina.
Como informa Tomazela, “a apresentação de modelos de sucesso já implantados em outro país e Estado, para conhecimento do setor produtivo, é importante nesta etapa de adoção do SMR em São Paulo. Também é a oportunidade de discutir as dificuldades e vantagens da opção, tendo como objetivo facilitar a gestão do processo para que possamos obter resultados positivos que agreguem confiança do produto paulista no mercado e que, produzindo com sanidade, o produtor não seja penalizado”. 
Juliano Ayres, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Fundecitrus abordará as ações da entidade frente à mudança da legislação.
As inscrições poderão ser realizadas na página da Coordenadoria de Defesa Agropecuária: www.defesa.agricultura.sp.gov.br
Seminário internacional “A mudança da legislação para controle do cancro cítrico” no Estado de São Paulo
8 de novembro de 2016
14h às 18h
Centro de Citricultura Sylvio Moreira/Apta - Rodovia Anhanguera, km 158 - Cordeirópolis– SP