Irga contribui para a formação de novos cientistas
28/10/16 - 15:12
Para mergulhar no tema, o 5º Salão de Iniciação Científica e Desenvolvimento Tecnológico foi aberto com a palestra “Construindo a Carreira Científica: Uma Visão de Futuro”. Quem abordou o assunto foi o consultor técnico do Irga, Ibanor Anghinoni, graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1969, mestrado em Ciência do Solo em 1972 e doutorado em Agronomia/Ciência do Solo pela Purdue University nos Estados Unidos no ano de 1979, pós-doutorado pela Purdue University em 1987 e pós-doutorado pela Appalachian Soil And Water Conservation Research Laboratory no ano de 1994.
O consultor analisou a iniciativa promovida pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) como positiva. “São poucos programas nacionais que têm tantos trabalhos inscritos. Então este é um grande passo que precisa continuar sendo fomentado cada vez mais”.
Depois da palestra, os estudantes foram divididos em cinco sessões, onde os trabalhos foram avaliados individualmente por uma bancada formada por professores e pesquisadores. Este ano, 42 trabalhos foram inscritos. Os estudantes são graduandos dos cursos de Agronomia e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Luterana de Canoas (ULBRA) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). As pesquisas são produzidas com o intuito de buscar soluções para possíveis problemas da cadeia orizícola, como o controle de pragas, por exemplo. Ao final do dia, cada sessão escolheu um trabalho e o aluno responsável pelo projeto recebeu um prêmio como forma de reconhecimento. “Para os estudantes, é uma atividade interessante porque, nas universidades, nem sempre eles têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos e, para o Irga, os projetos dos alunos servem como base de pesquisa e extensão e, desta forma, o Instituto consegue fazer uma análise mais completa das lavouras”, explicou o engenheiro agrônomo do Irga, Felipe Selau, que foi coordenador em uma das sessões.
O Salão Científico serve para divulgar, promover e acompanhar trabalhos de Iniciação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação de alunos de graduação que desenvolvem projetos juntamente ao Irga ou a outras instituições de ensino superior e de pesquisa, voltadas às ciências agrárias e de meio ambiente.
O presidente do Irga, Guinter Frantz, que esteve no evento, conversou com os alunos. “Para nós, é imprescindível trazê-los para cá para vocês trabalharem junto aos nossos colegas do Irga que possuem a experiência necessária para auxiliá-los, promovendo então esta troca, com o pensamento no futuro”, explicou.
O evento ocorreu na Estação Experimental do Arroz do Irga, em Cachoeirinha e teve a participação da equipe de gastronomia da entidade que preparou um carreteiro campeiro servido no almoço. Para o estudante de Agronomia, Rafael Schwalm Rafaeli, de 22 anos, a proposta do prêmio é uma oportunidade de aprendizado, especialmente para os alunos que desejam seguir na carreira científica. “Acho que serve para dar um rumo importante para o nosso futuro e o 5º Salão de Iniciação Científica e Desenvolvimento Tecnológico vem ao encontro do que eu busco para me aprimorar nesta área. Então, nesse sentido, o Salão agrega para a minha experiência e para melhorar o meu currículo também”, afirmou. Rafael apresentou o tema “Avaliação do Efeito de Herbicidas Inibidores da ACCase (enzima) em População de Capim-Arroz”.
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