segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ministro Eliseu Padilha apresenta balanço do Governo Federal na Farsul

Ministro Eliseu Padilha apresenta balanço do Governo Federal na Farsul





Ministro Eliseu Padilha apresenta balanço do Governo Federal na Farsul
31/10/16 - 09:46 


A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul recebeu, nesta sexta-feira (28/10), a visita do Ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O encontro contou com a presença de representantes de diversos setores da economia gaúcha para falar sobre as medidas que o Governo Federal vem tomando para tirar o Brasil da crise e redirecioná-lo para a rota do crescimento. O painel recebeu o nome de “A Esperança se Convertendo em Confiança, com Ordem e Progresso” e fez um balanço dos 170 dias de Michel Temer na presidência e quais os principais projetos do Executivo para o futuro.
O evento foi aberto com o pronunciamento do presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, que ressaltou a alegria da entidade em ter sido escolhida para receber o importante encontro que reuniu o Ministro com um grupo representativo. Entre os presentes estavam o presidente da Fiergs, Heitor Müller; do Simers, Cláudio Bier; o representante do Movimento Brasil Competitivo, Claudio Gastal; e o empresário Jorge Gerdau, entre outros. "Muitos afirmam que o setor do agronegócio tem sustentado o Brasil. Na verdade, não fazemos nada sozinhos. Há 20 anos realizamos uma grande discussão do endividamento, brigamos e construímos um projeto. Estamos prontos para fazer a nossa parte para ajudar na recuperação deste país", afirmou Sperotto.
Conforme o Ministro Padilha, o Brasil que existia ficou para trás, especialmente no âmbito político, tendo a Lava Jato como divisor de águas. "Estamos fazendo uma mudança em várias áreas para reverter a esperança do brasileiro em confiança", disse. Entre as iniciativas, está o convívio harmônico das instituições do Brasil e dos três poderes da República, que também funciona com independência. Para conter o déficit, controlar a dívida pública e retomar o crescimento econômico e a geração de empregos, o governo conta com duas iniciativas essenciais: a aprovação da PEC 241, que limita o teto dos gastos do governo, e a Reforma da Previdência, que estabelece idade mínima de aposentadoria de 65 anos.
Padilha explicou que se  a Previdência seguir como está, todo o orçamento do governo, a partir de 2024, será exclusivamente para essa despesa, além de folha de pagamento, saúde e educação. Atualmente, ela representa 45% das contas do governo. "Essa prática de se gastar mais do que recebe e aplicar aumentos de impostos para compensar esses aumentos de despesa precisa acabar. Temos que controlar a dívida da União, cujo déficit este ano será de R$ 170 bilhões", declarou. 


Esse descontrole de orçamento é o grande responsável pelo crescimento da carga de impostos do país, que nos últimos 15 anos aumentou de uma média de 23% para 37%. "O estado não tem outra fonte que não seja o cidadão", reforçou Padilha. Ele voltou a afirmar que o atual governo não criará novos impostos para pagar despesas. "Optamos por fazer cortes nas nossas despesas para lidar com o déficit". Padilha finalizou com indicativos de que o País já começa a melhorar. "A Expectativa da inflação está caindo e já é prevista em 4,5% em 2018. O mesmo ocorre com os juros, estimados em 9,5% em 2020. Creio na vitória final e inexorável do Brasil como nação", encerrou.
No espaço para perguntas, o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, questionou sobre a expectativa de melhora de sinal de telefonia nas propriedades rurais, o que é essencial para o desenvolvimento tecnológica do setor. Padilha respondeu que as empresas de telefonia têm a obrigação de garantir sinal em toda a sua área de atuação e que as empresas precisam ser cobradas pelo governo e agências reguladoras para cumprirem com seus compromissos contratuais. Outra questão apontada por Pereira foi a necessidade de investimento na área de energia para evitar um novo apagão quando o Brasil retomar o crescimento.  
Após a apresentação, Sperotto entregou à Padilha um documento da Farsul manifestando apoio às medidas adotadas e propostas pelo governo, especialmente a PEC 241 e as reformas. Também solicitou atenção aos problemas com infraestrutura, que tornam os custos de produção e de transporte de grãos os mais caros do mundo. O ofício também manifesta preocupação com as propostas encaminhadas por centrais sindicais solicitando tributação nas exportações do agronegócio, o que tiraria a competitividade internacional do setor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário