sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Preço do suíno não reage em SC

Preço do suíno não reage em SC





Preço do suíno não reage em SC
28/10/16 - 15:44 


Durante análise de mercado realizada nesta sexta-feira (28), o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, afirmou que o preço do quilo do suíno vivo não atingiu o valor de R$ 3,90, estimado na bolsa de suínos de segunda-feira (24). Os negócios no mercado independente ficaram entre R$ 3,70 e R$ 3,80 de acordo com a região do Estado durante a semana. “Esperamos que com a virada do mês e com a proximidade do Natal a gente possa ter mais consumo no mercado interno e que possamos diminuir os prejuízos de 2016”.
Além da dificuldade em obter remuneração justa para produzir, os suinocultores não conseguem ter acesso a crédito bancário para arcar com as despesas da propriedade. “Eles não conseguem renegociar as dívidas e isso tem prejudicado muito o andamento da nossa atividade. Precisamos que medidas mais objetivas sejam adotadas pelo governo federal para que possamos enxergar um horizonte promissor na atividade”, cobrou o presidente.
A queda no preço dos insumos está ocorrendo de forma lenta, de modo que os altos valores ainda impactam negativamente na produção de suínos. Losivanio relatou que a tonelada do farelo de soja custa aproximadamente R$ 1.500,00, enquanto a saca de milho está valendo entre R$ 42 e R$ 46. “O prazo de pagamento tem se esticado cada vez mais porque o produtor não tem mais crédito para comprar à vista. Os comerciantes de cereais também têm segurado as vendas com medo de não receberem pelo produto. Esses fatores mostram que a suinocultura independente está perto de ser extinta do Estado”, lamentou o presidente da ACCS.
Desde abril deste ano a ACCS e outras entidades representativas do setor cobram uma série de medidas para equilibrar a atividade suinícola no país, mas as reivindicações ainda não foram atendidas.

Agrolink com informações de assessoria

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