Da Redação - Viviane Petroli
03 Abr 2017 - 15:57
Mato Grosso está buscando informações junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a retirada da vacinação contra a febre aftosa. Detentor de um rebanho de 30 milhões de cabeças, o Estado está livre da doença com vacinação há 20 anos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem trabalhado com a possibilidade de iniciar a retirada da vacina a partir de novembro de 2018.
Inversão do calendário da vacinação contra aftosa passa a vigorar em 2017 e deve gerar R$ 120 mi de economia
Na última semana representantes do setor produtivo pecuário de Mato Grosso e do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) reuniram-se com o atual consultor e ex-diretor da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, em busca de conhecimento quanto a retirada da vacinação contra aftosa em bovinos e bubalinos, bem como outros temas como sistema de compartimentação na suinocultura, sistema de inspeção de produtos de origem animal.
Conforme o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, as contribuições do consultor da OIE são importantes para Mato Grosso discutir ações consideradas importantes para a econômica, além de trazer para o setor produtivo uma visão mundial em defesa sanitária.
"Acredito que defesa sanitária se faz entre governo e setor produtivo, é o que nosso Estado tem feito. Mato Grosso tem se esforçado para evoluir nas questões sanitárias, a cadeia produtiva tem investido em ações de defesa, a exemplo do Fesa que em 2016, aportou o recurso de 500 mil euros para o Fundo Mundial da OIE, destinado a ações de saúde e bem-estar animal", pontuou Nolasco.
O consultor da OIE, Bernard Vallat, pontuou que o Brasil sempre foi atuante exercendo o seu papel no combate tanto da febre aftosa quanto da peste suína clássica. “São temas muito relevantes, interessantes, durante a minha carreira pude acompanhar o desenvolvimento do Brasil, e considero como um exemplo, um país que sempre respeitava o diálogo internacional. Me impressionou essa energia do Brasil. Agora é momento de o governo definir a sua estratégia, a ordem cronológica para as ações de retirada da vacinação, preparar-se. É preciso pensar em estratégias de atuação, desde o produtor até o serviço oficial”
De acordo com o secretário adjunto de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Alexandre Possebon, quando se fala em defesa sanitária se fala em economia. "Sanidade, é isso que vai garantir a abertura de mercados. É muito importante quando envolvemos todos os agentes da produção, todos imbuídos de que a sanidade é a base para o fortalecimento da nossa economia".
Inversão de calendário
Em agosto de 2016 foi anunciada em Mato Grosso a inversão do calendário de vacinação contra a febre aftosa. Com a mudança a vacinação de bovinos e bubalinos de todas as idades passa a ser no mês de maio, enquanto a imunização de animais de 0 a 24 meses de idade no mês de novembro.
A alteração das etapas da vacinação contra a febre aftosa foi assinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Governo de Mato Grosso. A inversão do calendário era uma demanda da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) desde 2012.
Inversão do calendário da vacinação contra aftosa passa a vigorar em 2017 e deve gerar R$ 120 mi de economia
Na última semana representantes do setor produtivo pecuário de Mato Grosso e do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) reuniram-se com o atual consultor e ex-diretor da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, em busca de conhecimento quanto a retirada da vacinação contra aftosa em bovinos e bubalinos, bem como outros temas como sistema de compartimentação na suinocultura, sistema de inspeção de produtos de origem animal.
Conforme o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, as contribuições do consultor da OIE são importantes para Mato Grosso discutir ações consideradas importantes para a econômica, além de trazer para o setor produtivo uma visão mundial em defesa sanitária.
"Acredito que defesa sanitária se faz entre governo e setor produtivo, é o que nosso Estado tem feito. Mato Grosso tem se esforçado para evoluir nas questões sanitárias, a cadeia produtiva tem investido em ações de defesa, a exemplo do Fesa que em 2016, aportou o recurso de 500 mil euros para o Fundo Mundial da OIE, destinado a ações de saúde e bem-estar animal", pontuou Nolasco.
O consultor da OIE, Bernard Vallat, pontuou que o Brasil sempre foi atuante exercendo o seu papel no combate tanto da febre aftosa quanto da peste suína clássica. “São temas muito relevantes, interessantes, durante a minha carreira pude acompanhar o desenvolvimento do Brasil, e considero como um exemplo, um país que sempre respeitava o diálogo internacional. Me impressionou essa energia do Brasil. Agora é momento de o governo definir a sua estratégia, a ordem cronológica para as ações de retirada da vacinação, preparar-se. É preciso pensar em estratégias de atuação, desde o produtor até o serviço oficial”
De acordo com o secretário adjunto de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Alexandre Possebon, quando se fala em defesa sanitária se fala em economia. "Sanidade, é isso que vai garantir a abertura de mercados. É muito importante quando envolvemos todos os agentes da produção, todos imbuídos de que a sanidade é a base para o fortalecimento da nossa economia".
Inversão de calendário
Em agosto de 2016 foi anunciada em Mato Grosso a inversão do calendário de vacinação contra a febre aftosa. Com a mudança a vacinação de bovinos e bubalinos de todas as idades passa a ser no mês de maio, enquanto a imunização de animais de 0 a 24 meses de idade no mês de novembro.
A alteração das etapas da vacinação contra a febre aftosa foi assinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Governo de Mato Grosso. A inversão do calendário era uma demanda da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) desde 2012.
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