quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Cortes orçamentários nos EUA parecem inevitáveis; crescem acusações
Por Roberta Rampton e Lesley Wroughton
WASHINGTON, 28 Fev (Reuters) - Na véspera da ativação de amplos cortes orçamentários, a Casa Branca e republicanos culparam um ao outro nesta quinta-feira por serem incapazes de evitar uma crise fiscal que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), pode desacelerar as economias norte-americana e mundial.
Na falta de um altamente improvável acordo de último minuto, cortes de 85 bilhões de dólares abrangendo várias agências do governo federal entram em vigor na sexta-feira.
Embora democratas e republicanos discordem sobre a severidade do impacto sobre serviços públicos, como controle de tráfego aéreo e aplicação da lei, o FMI disse que a recuperação econômica provavelmente será prejudicada pelos cortes automáticos de despesas.
"Vamos ver o que acontece na sexta-feira, mas todo mundo está assumindo que os cortes vão ter efeito", disse o porta-voz do FMI, William Murray. "O que isto significa é que nós vamos ter que reavaliar nossas previsões de crescimento para os Estados Unidos e outras previsões", acrescentou.
O fardo dos cortes automáticos será distribuído ao longo de sete meses e o Congresso pode interrompê-los a qualquer momento se ambos os partidos entrarem em acordo sobre como fazê-lo.
Isso torna difícil dizer como as medidas afetarão os norte-americanos comuns. O governo do presidente Barack Obama alerta que navios da Marinha podem ser desocupados e crianças podem perder vacinas se os cortes não forem impedidos.
O FMI provavelmente reduzirá sua projeção de crescimento econômico dos EUA em 2013 de 2 por cento para 1,5 por cento se os cortes forem integralmente implementados.
Transformados em lei em 2011 como parte de uma solução bipartidária para uma emergência fiscal anterior, os cortes são rejeitados por ambos os partidos em razão de seus impactos econômicos
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