quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Vivendi pode congelar venda da GVT após baixas ofertas--fontes
Por Sophie Sassard e Guillermo Parra-Bernal
LONDRES/SÃO PAULO, 27 Fev (Reuters) - A francesa Vivendi pode congelar a venda de sua companhia brasileira de telefonia e internet de banda larga GVT, já que as ofertas que recebeu têm ficado aquém do preço solicitado de 7 bilhões a 8 bilhões de euros, disseram duas fontes próximas ao assunto à Reuters.
Sobraram apenas dois interessados no processo de ofertas, disseram as fontes. A DirecTV, maior provedora de televisão via satélite dos Estados Unidos, está oferecendo 6 bilhões de euros (7,9 bilhões de dólares) pela GVT, disse uma das fontes. A DirecTV está oferecendo pagar dois terços desse montante em dinheiro e o resto, em ações, acrescentou a fonte.
Um consórcio de companhias de private equity liderado pela KKR está oferecendo até 5 bilhões de euros pela GVT, disseram as fontes. O BTG Pactual, que também analisava a possibilidade de adquirir a companhia, retirou-se do processo, disse a segunda fonte.
A mesma fonte destacou que a Vivendi tenderia a interromper o processo a menos que a oferta seja elevada para mais perto do preço solicitado.
"A Vivendi não está com pressa para vender", disse a fonte.
Analistas estavam divididos sobre o resultado da venda, com alguns dizendo que a Vivendi vai hesitar em vender a GVT a baixo preço e outros apostando que ela vai ceder à pressão e aceitar vender a companhia brasileira antes da reunião de acionistas em 30 de abril, em Paris.
Ligações a um porta-voz da Vivendi baseado em Paris em busca de comentários não foram imediatamente respondidas. Porta-vozes da DirecTV e da KKR não puderam ser imediatamente contatados.
A Vivendi pretende reduzir sua presença em telecomunicações para focar-se mais em ativos de mídia, com o objetivo de impulsionar o preço de sua ação, que tem registrado queda
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