quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
PIB do setor sucroenergético em MS cresce 168,9% em quatro anos
Em um período de quatro anos, entre 2006 e 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul mais que dobrou, saltou de R$ 425 milhões para R$ 1,143 bilhão, o que representou um crescimento de 168,9%, de acordo com dados da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado (Biosul).
Como comparação, no mesmo período, segundo informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente , do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), o PIB de Mato Grosso do Sul cresceu percentualmente menos da metade do valor do setor, 82,6%, passando de R$ 20,70 bilhões para R$ 37,82 bilhões.
Os dados do PIB refletem com exatidão o salto que segmento deu em Mato Grosso do Sul a partir de meados da década passada. Na safra 2004/2005 o parque sucroenergético era composto por apenas 9 unidades. Na 2013/2014 vai chegar a 24 usinas em operação, 166% a mais. A moagem passou de 9,7 milhões de toneladas no ciclo 2004/2005 para 37,2 milhões de toneladas no 2012/2013, que foi recentemente encerrado, representando um incremento de 283%, o maior índice do País no período, conforme a Biosul.
Em 2012, segundo o presidente da entidade, Roberto Hollanda, o complexo sucroenergético, formado pelos produtos do setor (etanol e açúcar) respondeu por 18% do total exportado pelo Estado, com um total US$ 767 milhões.
O açúcar foi o carro-chefe do grupo. Sozinho o alimento ocupou a posição de segundo produto em receita no ranking de vendas internacionais sul-mato-grossenses no ano passado, com US$ 693, ficando atrás apenas da soja, com US$ 705 milhões.
E esse crescimento, conforme aponta Hollanda, vem ocorrendo de uma modo sustentável, tendo viabilidade econômica, justiça social e responsabilidade ambiental. “A sustentabilidade é fundamental para nós. È uma premissa básica do setor, tanto que obedecemos aos marcos regulatórios mais complicados e extensos do mundo”, afirma.
Em uma reportagem especial, o CanaNews retrata esse crescimento de um modo diferente. Usa dados e estatísticas para apontar esse salto do setor, mas foca, sobretudo, no depoimento das pessoas que estão participando do processo, seja diretamente, trabalhando ou negociando com as usinas, ou indiretamente, se beneficiando do desenvolvimento econômico e social trazido pelos empreendimentos.
São elas que retratam as “Mil faces da Cana” em Mato Grosso do Sul. Para conferir a íntegra da matéria CLIQUE AQUI. O conteúdo está em flip page e pode ser melhor visualizando utilizando como navegadores o Mozilla Firefox e o Google Chrome.
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