sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
DSV discute política fitossanitária em Câmara Setorial
27/02/15 - 14:56
Dados sobre pragas e estratégias do Departamento foram divulgados aos representantes do setor de insumos agrícolas
Na Câmara Setorial de Insumos Agrícolas, que aconteceu nesta semana, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), Luís Rangel, apresentou aos representantes do setor a palestra “Defesa Vegetal no Brasil – Construção da Política Fitossanitária”. Rangel abordou, dentre outros temas, as ameaças fitossanitárias do País e as estratégias de ação para preveni-las. Para ele, o zoneamento agrícola brasileiro precisa ser ampliado para garantir a segurança na agricultura.
De acordo com levantamentos de pesquisadores, 150 pragas exóticas têm grandes possibilidades de chegar ao Brasil. Dessas, dez têm maior potencial de chegar às lavouras nacionais. Segundo Rangel, as pragas podem representar maior ou menor risco e, em função disso, os esforços do governo são direcionados à vigilância, prevenção e preparação de planos de contingência. Pragas como o Pulgão da Soja, a Necrose Letal do Milho, a Moniliase do Cacaueiro e o Acaro Chileno das fruteiras são preocupações reais da defesa vegetal no Brasil.
Para o diretor, é possível medir os riscos e gerenciá-los: “Essa é a premissa que deve ser perseguida: a classificação dos riscos e a definição de planos de contingência e controle para a manutenção da fitossanidade no país. Para isso é necessária técnica, ciência e coordenação de esforços e competências.”
Entre as estratégias de ação, Rangel pretende, para este ano, reestruturar o sistema de defesa e estabelecer um processo de gestão pública eficiente voltado para indicadores úteis ao agronegócio e à fitossanidade. O DSV irá propor que ferramentas de zoneamento agrícola, já trabalhadas pela Embrapa, possam ser integradas ao trabalho da Secretaria de Política Agrícola (SPA), no sentido de mapear o risco de pragas em função das condições de estabelecimento das mesmas. A ideia é sugerir que as bases de financiamento considerem fatores fitossanitários, como rotação de culturas, vazio sanitário e monitoramento de pragas, dentre outras.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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