sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ministro diz que governo tenta acordo sobre reforma previdenciária

27/02/2016 13h50 - Atualizado em 27/02/2016 14h00


Ministro diz que governo tenta acordo sobre reforma previdenciária




Rossetto afirmou que proposta de reforma será feita através de debates.
Ministro esteve presente em evento de comemoração de aniversário do PT.

Fernanda RouvenatDo G1 Rio


O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto (PT), afirmou neste sábado (27), durante um seminário em comemoração aos 36 anos do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro, que o governo está trabalhando para construir consensos para que o governo consiga aprovar no Congresso Nacional a reforma da previdência.
"Nós vamos trabalhar intensamente nesses próximos dois meses, com as centrais sindicais, empresariais, e trabalhar de tal forma que possamos construir consensos positivos nesse espaço", disse Rosseto.
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Sobre o dilema do partido não querer a reforma, o ministro afirmou que é a partir dos debates que a proposta será construída.

"Faz parte desse debate. O PT e os demais partidos, que têm grande experiência parlamentares, grande conhecimento porque foram gestores, inclusive, têm enorme contribuição para este debate. É deste debate que nós queremos construir uma proposta que tenha viabilidade de ser aprovada no Congresso Nacional", afirmou o ministro.
Nesta sexta-feira (26), o governo anunciou que o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu ampliar o orçamento destinado a investimentos em R$ 21,7 bilhões neste ano. De acordo com Rosseto, a expectativa é que esses investimentos resultem em 140 mil novas unidades habitacionais.
Questionado pelo G1, neste sábado, sobre a proposta de usar o FGTS como garantia para a concessão de crédito consignado, Rossetto disse já estar debatendo o modo como irá funcionar esse consignado para encaminhar ao Congresso um projeto de lei ou medida provisória, mas que ainda não sabe como vai funcionar.
"Nós estamos debatendo esse tema para encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei ou medida provisória. Nós abrimos esse debate no Conselho, mas o que é fundamental é que o Conselho aprovou, por unanimidade, está ampliação dos recursos para investimentos da construção civil. Serão mais R$ 21,7 bilhões. Recursos para construírmos mais 140 mil novas unidades, que significa habitação e emprego e trabalho no Brasil", concluiu o ministro.
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