Secretário de Turismo afirma que o investimento na Copa é uma das causas da crise no setor hoteleiro
Da Redação - Isabela Mercuri
Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Luiz Carlos Nigro no lançamento da FIT 2017
A situação da rede hoteleira em Mato Grosso é crítica. Só entre 2016 e início de 2017, três empreendimentos fecharam as portas na Grande Cuiabá: Slaviero, Mangabeira e Global Garden. O primeiro, inclusive, vendeu até mesmo seus móveis e eletrodomésticos. Para o secretário adjunto de turismo do estado, Luiz Carlos Nigro, essas ainda não consequências da Copa do Mundo de 2014.
Entre 2012 e 2016 a rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em torno de 35% a 40% o número de postos de trabalho. Hoje, o segmento trabalha com uma ociosidade de aproximadamente 60%, com hotéis de pequeno e médio porte sendo os mais afetados pela crise ao qual o setor passada desde o fim dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT), novos fechamentos de hotéis não estão descartados.
Rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em 40% o número de funcionários; mais hotéis podem fechar
“Foi uma série de fatores que levaram ao fechamento. Tivemos a Copa do Mundo, e vários empresários investiram pesado, acreditando que o mundial de futebol traria uma quantidade imensa de turistas para Cuiabá, mas infelizmente não tivemos sucesso nas ‘obras da copa’, que iam trazer também uma visibilidade grande pro turismo. Somado a isso temos a crise que abateu o país. Essa foi uma das maiores dos últimos 50 anos, então estamos numa situação difícil, e não só no setor de hotelaria”, afirmou Nigro, durante o lançamento da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT).
Para Nigro, no entanto, a feira será uma oportunidade de crescer, inclusive para os empresários de Cuiabá. “Esse é um dos principais objetivos da feira, a promoção dos atrativos turísticos do estado. E necessariamente, pra entrar no estado as pessoas têm que passar por Cuiabá. E também, quando você fomenta os atrativos turísticos no entorno, você tem condições de atrair eventos pra Cuiabá, e no final do evento ela pode aproveitar para conhecer os atrativos próximos”.
A situação complicada do setor hoteleiro foi lembrada, também, pelo presidente da ABIH-MT, Bruno Delcaro, em entrevista ao Agro Olhar no último dia 25 de janeiro. Ele contou que a ocupação atual é de cerca de 45%, e que os hoteleiros estão “trabalhando para pagar as contas”.
A Grande Cuiabá, formada por Cuiabá e Várzea Grande, possui em torno de 100 hotéis entre pequeno, médio e grande porte. Em um ano três anunciaram o fechamento de suas portas, sendo o Mangabeira em Várzea Grande e o Slaviero em Cuiabá no ano de 2016, e recentemente a Rede de Hotéis Mato Grosso anunciou que não renovaria o contrato de arrendamento do Global Garden Hotel, após oito anos, na Capital.
“A situação não está boa para nenhum segmento econômico. Abriu-se muito hotel para a Copa e pouco resultado foi obtido. Esperamos que as obras da Orla do Porto e do Parque das Águas auxiliem a atrair o turismo. O setor aposta no turismo regional para sair da crise”, comentou Bruno.
Por outro lado, o secretário incentivou o trade: “Não podemos chorar, temos que correr atrás pra poder tentar reverter essa situação”, finalizou.
Entre 2012 e 2016 a rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em torno de 35% a 40% o número de postos de trabalho. Hoje, o segmento trabalha com uma ociosidade de aproximadamente 60%, com hotéis de pequeno e médio porte sendo os mais afetados pela crise ao qual o setor passada desde o fim dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT), novos fechamentos de hotéis não estão descartados.
Rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em 40% o número de funcionários; mais hotéis podem fechar
“Foi uma série de fatores que levaram ao fechamento. Tivemos a Copa do Mundo, e vários empresários investiram pesado, acreditando que o mundial de futebol traria uma quantidade imensa de turistas para Cuiabá, mas infelizmente não tivemos sucesso nas ‘obras da copa’, que iam trazer também uma visibilidade grande pro turismo. Somado a isso temos a crise que abateu o país. Essa foi uma das maiores dos últimos 50 anos, então estamos numa situação difícil, e não só no setor de hotelaria”, afirmou Nigro, durante o lançamento da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT).
Para Nigro, no entanto, a feira será uma oportunidade de crescer, inclusive para os empresários de Cuiabá. “Esse é um dos principais objetivos da feira, a promoção dos atrativos turísticos do estado. E necessariamente, pra entrar no estado as pessoas têm que passar por Cuiabá. E também, quando você fomenta os atrativos turísticos no entorno, você tem condições de atrair eventos pra Cuiabá, e no final do evento ela pode aproveitar para conhecer os atrativos próximos”.
A situação complicada do setor hoteleiro foi lembrada, também, pelo presidente da ABIH-MT, Bruno Delcaro, em entrevista ao Agro Olhar no último dia 25 de janeiro. Ele contou que a ocupação atual é de cerca de 45%, e que os hoteleiros estão “trabalhando para pagar as contas”.
A Grande Cuiabá, formada por Cuiabá e Várzea Grande, possui em torno de 100 hotéis entre pequeno, médio e grande porte. Em um ano três anunciaram o fechamento de suas portas, sendo o Mangabeira em Várzea Grande e o Slaviero em Cuiabá no ano de 2016, e recentemente a Rede de Hotéis Mato Grosso anunciou que não renovaria o contrato de arrendamento do Global Garden Hotel, após oito anos, na Capital.
“A situação não está boa para nenhum segmento econômico. Abriu-se muito hotel para a Copa e pouco resultado foi obtido. Esperamos que as obras da Orla do Porto e do Parque das Águas auxiliem a atrair o turismo. O setor aposta no turismo regional para sair da crise”, comentou Bruno.
Por outro lado, o secretário incentivou o trade: “Não podemos chorar, temos que correr atrás pra poder tentar reverter essa situação”, finalizou.
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