Turistas estrangeiros gastam 60% a mais que brasileiros e entram na "mira" de MT
Da Redação - Isabela Mercuri
Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Jaime Okomura é um grande agitador do turismo em MT
O turista estrangeiro gasta, em média, 60% a mais do que um turista brasileiro quando vem visitar Mato Grosso. Por este motivo, eles são os mais visados pelo trado turístico mato-grossense e serão um grande público-alvo durante a Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT) em 2017.
Franceses revelam interesse em investir mais de R$ 3 bilhões em Mato Grosso
A afirmação é do coordenador da feira Jaime Okomura que, em entrevista ao Olhar Direto na manhã desta segunda (30), explicou que é necessário buscar qualidade, e não quantidade, de turistas. “Analisando que cada turista estrangeiro deixa 400 reais por dia, e vieram em torno de 100 mil pessoas em 2016, você pode calcular aí. (...) Já o turista tradicional, nacional, deixa em torno de 250 reais por dia”, explicou.
Os turistas de fora do Brasil buscam, principalmente, opções de turismo especializado como observação de pássaros, de onças e pesca esportiva. “O foco com a questão do turismo sustentável tem que ser nessa direção, porque nosso turismo não é de massa, que possa jogar 100, 200 mil pessoas num local. Tem que ser direcionado, e está caminhando para ser especializado, com a observação de aves, a observação de onça, a própria pesca esportiva. Então nós trabalhamos não com a quantidade, mas com a qualidade do turista que vem a Mato Grosso, e o turismo sustentável tem como base exatamente isso”, afirmou.
A FIT 2017 tem como tema, inclusive, o turismo sustentável. A escolha se deu para ir ao encontro da determinação da Organização das Ações Unidas (ONU), que nomeou o ano de 2017 como o “Ano do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento”.
A feira, que acontece de 20 a 23 de abril deste ano, busca chamar a atenção de todo o país, e também de outros países, para os potenciais turísticos do estado de Mato Grosso. Para isso, serão convidados até mesmo jornalistas e empresários de fora. Estão confirmados, por exemplo, profissionais da Bolívia, Paraguai, Chile e Peru, e está em negociação a vinda de franceses e alemães.
A vinda dos estrangeiros agrada ao Trade. Tanto que Oiran Gutierrez, presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso (Sindtur) e organizador do evento de lançamento da FIT afirmou: “Nós temos que aproveitar o mote do Trump, já que ele não quer os latinos lá, nós adoramos os latinos aqui em Mato Grosso”.
A FIT aconteceu pela primeira vez em 2016, com o tema “Turismo: Um grande negócio” e, neste ano, traz novos parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Sistema Nacional do Comércio (SESC). Por este motivo, o investimento do governo no evento será menor.
“Vamos ter uma redução no gasto, até por conta de uma série de parcerias. O recurso vai ser em torno de R$1,8 milhão. Ano passado foi de R$2,2 milhões”, contou o secretário adjunto de turismo, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Nigro.
Para Ricardo Tomczyk, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, esta vai ser uma grande oportunidade de mostrar o potencial do estado. “Nosso estado é o único que possui três biomas, a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, e isso é um tesouro que temos aqui, e precisamos explorá-lo de forma sustentável e mais eficiente. (...) Juntos vamos transformar o turismo num grande motor pra economia de mato grosso e transformar a realidade desse estado”, afirmou.
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A afirmação é do coordenador da feira Jaime Okomura que, em entrevista ao Olhar Direto na manhã desta segunda (30), explicou que é necessário buscar qualidade, e não quantidade, de turistas. “Analisando que cada turista estrangeiro deixa 400 reais por dia, e vieram em torno de 100 mil pessoas em 2016, você pode calcular aí. (...) Já o turista tradicional, nacional, deixa em torno de 250 reais por dia”, explicou.
Os turistas de fora do Brasil buscam, principalmente, opções de turismo especializado como observação de pássaros, de onças e pesca esportiva. “O foco com a questão do turismo sustentável tem que ser nessa direção, porque nosso turismo não é de massa, que possa jogar 100, 200 mil pessoas num local. Tem que ser direcionado, e está caminhando para ser especializado, com a observação de aves, a observação de onça, a própria pesca esportiva. Então nós trabalhamos não com a quantidade, mas com a qualidade do turista que vem a Mato Grosso, e o turismo sustentável tem como base exatamente isso”, afirmou.
A FIT 2017 tem como tema, inclusive, o turismo sustentável. A escolha se deu para ir ao encontro da determinação da Organização das Ações Unidas (ONU), que nomeou o ano de 2017 como o “Ano do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento”.
A feira, que acontece de 20 a 23 de abril deste ano, busca chamar a atenção de todo o país, e também de outros países, para os potenciais turísticos do estado de Mato Grosso. Para isso, serão convidados até mesmo jornalistas e empresários de fora. Estão confirmados, por exemplo, profissionais da Bolívia, Paraguai, Chile e Peru, e está em negociação a vinda de franceses e alemães.
A vinda dos estrangeiros agrada ao Trade. Tanto que Oiran Gutierrez, presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso (Sindtur) e organizador do evento de lançamento da FIT afirmou: “Nós temos que aproveitar o mote do Trump, já que ele não quer os latinos lá, nós adoramos os latinos aqui em Mato Grosso”.
A FIT aconteceu pela primeira vez em 2016, com o tema “Turismo: Um grande negócio” e, neste ano, traz novos parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Sistema Nacional do Comércio (SESC). Por este motivo, o investimento do governo no evento será menor.
“Vamos ter uma redução no gasto, até por conta de uma série de parcerias. O recurso vai ser em torno de R$1,8 milhão. Ano passado foi de R$2,2 milhões”, contou o secretário adjunto de turismo, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Nigro.
Para Ricardo Tomczyk, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, esta vai ser uma grande oportunidade de mostrar o potencial do estado. “Nosso estado é o único que possui três biomas, a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, e isso é um tesouro que temos aqui, e precisamos explorá-lo de forma sustentável e mais eficiente. (...) Juntos vamos transformar o turismo num grande motor pra economia de mato grosso e transformar a realidade desse estado”, afirmou.
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