sexta-feira, 28 de junho de 2013

28/06/2013 08:20

28/06/2013 08:20 Pesquisa define manejo da cultura do camu-camu A fruta é pequenina e possui uma polpa poderosa. Supera o teor de vitamina C da acerola em 20 vezes. Já em relação ao limão, essa proporção alcança uma centena Embrapa Amazônia Oriental Trata-se do camu-camu (Myrciaria dubia H.B.K. McVaugh), uma fruta nativa da Amazônia que teve o manejo de sua cultura definido por pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental. Os resultados representam um avanço para a domesticação da espécie e estão disponíveis para o grande público no livro de bolso A Cultura do Camu-Camu. “Devido ao elevado índice de ácido ascórbico (vitamina C), o fruto do camu-camu é considerado um poderoso antioxidante e coadjuvante na eliminação de radicais livres, o que proporciona retardo no envelhecimento”, afirma a pesquisadora Walnice Nascimento, referindo-se a um dos atrativos da fruta. Ela divide a autoria da publicação com o pesquisador José Urano de Carvalho, ambos da Embrapa. O camucamuzeiro tem ocorrência pelos rios da floresta amazônica do Brasil, Colômbia, Guiana Inglesa e Venezuela, sendo facilmente encontrado nas margens de rios e lagos de água escura. A planta tem formato arbustivo e o fruto também é conhecido como araçá d’água em algumas localidades. A polpa pode ser consumida na forma de refresco, sorvete, licor, geleia, doce e coquetel. Nos Estados Unidos, já são comercializados tabletes de vitamina C natural produzidos a partir do camu-camu importado da América do Sul. O livro faz parte da Coleção Plantar, coletânea de livros de bolso da Embrapa, e trata de diversos aspectos que envolvem o manejo do camu-camu, tais como as condições adequadas de clima, solo, meios de propagação e tratos culturais. Há também informações sobre valor nutricional, colheita, beneficiamento, conservação e rendimento industrial. A edição traz ainda ilustrações de como identificar frutos e ramos atacados por insetos-pragas. Pesquisa – A Embrapa Amazônia Oriental começou pesquisa para melhoramento genético do camucamuzeiro em 2008 e atualmente dez clones estão sendo avaliados em três localidades no Pará. “A pesquisa busca selecionar aqueles mais produtivos e com maiores índices de ácido ascórbico e antocianina”, afirma Walnice Nascimento. A pesquisadora estima que dentro de três a quatro anos o centro de pesquisa poderá lançar os clones de camucamuzeiro indicados para diferentes regiões do estado. O livro A Cultura do Camu-Camu pode ser encontrado no posto de vendas da Embrapa Amazônia Oriental (Travessa Dr. Enéas Pinheiro s/nº, Belém/PA) ou no site . Mais informações pelo e-mail cpatu.vendas@embrapa.br ou telefone (91) 3204-1044. Notícias de Fruticultura

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