sexta-feira, 29 de julho de 2016

Multidão enfrenta sol forte e longa fila por 100 vagas de emprego em SP

29/07/2016 15h20 - Atualizado em 29/07/2016 15h40




Multidão enfrenta sol forte e longa fila por 100 vagas de emprego em SP




Feirão em Ribeirão Preto (SP) recebeu 651 candidatos nesta sexta-feira (29).
Ainda durante a madrugada, fila se formou 4 horas antes do início do evento.

Do G1 Ribeirão e Franca




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Ainda era madrugada de sexta-feira (29), quando as primas Marlene Paixão e Silvani da Costa chegaram ao portão da faculdade em Ribeirão Preto (SP). Elas não estava ali para estudar. As duas foram as primeiras de uma longa fila com 651 candidatos a vagas de empregos na cidade.
“Parece que a gente está pedindo alguma coisa, mas a gente só quer trabalhar. O que vier está bom. Nesse tempo de crise, qualquer coisa está valendo”, disse Marlene, desempregada desde setembro do ano passado, quando foi demitida do cargo de repositora de estoque.
Ao todo, o 3º Feirão do Emprego ofereceu 100 vagas de trabalho para contratação imediata. Entre as oportunidades estavam atendente de farmácia, cozinheiro industrial, operador de caixa e de telemarketing, auxiliar contábil e administrativo.
Feirão do Emprego recebeu 651 candidatos em Ribeirão Preto (Foto: Paulo Souza/EPTV)Feirão do Emprego recebeu 651 candidatos em Ribeirão Preto (Foto: Paulo Souza/EPTV)
“Se a gente correr atrás, as oportunidades vêm. Estou otimista de que vai dar tudo certo”, disse a auxiliar Silvani da Costa, que desde a demissão de uma fábrica de roupas, há um ano, não conseguiu se recolocar no mercado de trabalho.
A declaração de Silvani era repetida por quase todos os candidatos, que não se queixavam de enfrentar o sol forte para conseguir trabalho. Após a abertura dos portões às 9h, os grupos foram direcionados às salas, onde estavam agências de recrutamento e recursos humanos.
Sem emprego há um ano e meio, a professora Julia Pupim Dias disse que já entregou currículo a todas as escolas de Ribeirão. Nenhuma delas, porém, a chamou para entrevista de emprego, apesar do currículo invejável.
“Eu sou formada, tenho duas faculdades, pós-graduação, mas estou tentando uma vaga. Hoje, eu dependo só do dinheiro do meu marido, então fica complicado. Estou me candidatando até fora da minha área”, contou.
Marlene Lima Paixão e Silvani Paixão da Costa foram as primeiras a chegar ao feirão (Foto: Paulo Souza/EPTV)Marlene Paixão e Silvani da Costa foram as primeiras a chegar ao feirão (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Situação semelhante enfrenta a bióloga Elizete Aparecida Oliveira de Freitas, de 52 anos, que está desempregada há seis meses. Ela afirmou que, mesmo possuindo curso superior em ciências biológicas, busca uma oportunidade de emprego em outras áreas.
“Já trabalhei em construtora, fora da minha área. Mas, resta a esperança de outra oportunidade e começar tudo de novo. O problema é que está faltando oportunidade, e não é só para mim”, afirmou.
A diretora da faculdade organizadora do Feirão, Rose Amorim Merli, disse que o número de candidatos surpreendeu as empresas participantes. Por isso, a iniciativa, que teve a primeira realizada em agosto do ano passado, deve se repetir.
"Esse é um evento que funciona em parceria com o PAT [Posto de Atendimento ao Trabalhador] e empresas de recrutamento e seleção. A procura está maior do que a oferta, e nós estamos tentando fazer a nossa parte, enquanto instituição de ensino", disse.
Fila de candidatos a uma das 100 vagas de emprego dobrou o quarteirão (Foto: Paulo Souza/EPTV)Fila de candidatos a uma das 100 vagas de emprego dobrou o quarteirão (Foto: Paulo Souza/EPTV)

  • Ribeirão Preto
    • Para acessar o video clique no link abaixo.
      http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2016/07/multidao-enfrenta-sol-forte-e-longa-fila-por-100-vagas-de-emprego-em-.html

Volkswagen lidera vendas no 1º semestre e passa a Toyota

29/07/2016 17h24 - Atualizado em 29/07/2016 19h06



Volkswagen lidera vendas no 1º semestre e passa a Toyota




Marca já havia sido a 1º no mesmo período em 2015, mas perdeu no ano.
No entanto, lucro caiu 36% no semestre, em relação a 1 ano atrás.

Do G1, em São Paulo



Volkswagen foi a montadora que mais vendeu no 1º semestre de 2016 (Foto: Tobias Schwarz/Reuters)Volkswagen foi a montadora que mais vendeu no 1º semestre de 2016 (Foto: Tobias Schwarz/Reuters)
Ainda lidando com o escândalo dos motores a diesel, a Volkswagen conseguiu passar a Toyota e foi a montadora que mais vendeu no 1º semestre, com 5,1 milhões de veículos produzidos e entregues em todo o mundo. Foram cerca de 80 mil a mais do que a concorrente japonesa e 360 mil além da General Motors.
O resultado inclui todas as marcas desses grupos; no caso da Volkswagen, estão contadas as vendas da Audi e da Porsche, entre outras; a soma da Toyota inclui a Lexus.
Em 2015, a Volkswagen também chegou a ser a líder em vendas no 1º semestre, masperdeu a coroa para a japonesa no fim do ano, já com as repercussões da fraude em emissões de poluentes dos motores.
Queda nos EUA
As vendas da montadora entre janeiro e junho subiram 1,5%. Nos EUA, onde a fraude foi descoberta, caíram 7,2%.
Recentemente, a Volkswagen anunciou umacordo com a Justiça americana para recompensar financeiramente donos de carros que têm o programa de computador que altera a emissão de poluentes somente para o veículo está passando por uma inspeção.
Dos 11 milhões de carros que têm o dispositivo, no entanto, a maioria está na Europa, mas nenhuma negociação do tipo foi anunciada para esse mercado. Lá, os emplacamentos daVolkswagen aumentaram em 3,8% no 1º semestre. Na China, também houve alta, de 6,8%.
Lucro menor
Por outro lado, a Volkswagen viu seu lucro líquido no 1º semestre cair para US$ 3,937 bilhões, 36,8% menos que nos mesmos meses de 2015, quando a fraude ainda não havia sido denunciada -o caso veio à tona em setembro passado.
A Volkswagen anunciou ainda que separou mais US$ 1,76 bilhão para enfrentar os custos legais do escândalo, "sobretudo na América do Norte".
Na última quinta-feira (28), a montadora levou uma segunda multa adicional, desta vez do estado de Washington, de US$ 176 milhões. ACalifórnia já havia multado a empresa em US$ 86 milhões.
Tudo isso depois de a Volkswagen fechar um acordo de US$ 15 bilhões para por fim a processos movidos por consumidores nos EUA.
O presidente do grupo VW, Matthias Müller, disse que "podemos estar contentes com o resultado semestral em vista dos problemas atuais".
A montadora informou que o ganho operacional recuou no mesmo período recuou 21,7%, para US$ 5,873 bilhões. O faturamento entre janeiro e junho foi de US$ 118,728 bilhões, 0,8% menor.
"Os números mostram que nosso negócio operacional é sólido. Com nossas marcas estamos amplamente posicionados", acrescentou o presidente da VW.
Em 2015, o grupo amargou um prejuízo de 1,3 bilhão de euros por conta do escândalo.

Conselho da SABMiller aceita proposta de compra da AB InBev

29/07/2016 13h31 - Atualizado em 29/07/2016 15h36



Conselho da SABMiller aceita proposta de compra da AB InBev




Negócio é avaliado em mais de US$ 100 bilhões e cria gigante do setor.
Oferta apresentada foi de 45 libras por cada ação da SABMiller.

Do G1, em São Paulo



SABMiller é a segunda maior cervejaria do mundo e dona de marcas como Miller, Peroni (Foto: AP)SABMiller é a segunda maior cervejaria do mundo e dona de marcas como Miller, Peroni (Foto: AP)
O Conselho de Administração da cervejaria britânica SABMiller aceitou nesta sexta-feira (29) a proposta de compra por parte da gigante AB InBev, de capital belga e brasileiro, na que se anuncia como uma das maiores fusões/aquisições da história. O negócio é avaliado em mais de US$ 100 bilhões.
A nova oferta apresentada pela líder do setor de cervejas foi de 45 libras, uma a mais que na proposta anterior, por cada ação da SABMiller -– a número 2 do mundo –, o que confere à cervejaria um valor de mercado de 79 bilhões de libras (o equivalente a US$ 103 bilhões), segundo a agência France Presse.
O Conselho de Administração da SABMiller indicou em um comunicado que "prevê por unanimidade" recomendar aos seus acionistas que aceitem a transação.
oferta de compra foi lançada no final do ano passado, mas a AB InBev aumentou a sua oferta pela rival britânica, compensando parcialmente a desvalorização da libra esterlina provocada pela vitória do Brexit.
O valor da nova oferta, no entanto, foi inferior ao estimado pelos acionistas da SABMiller, que antes do Brexit resistiam à fusão/aquisição e avaliavam o preço da companhia em US$ 121 bilhões.
AB InBev, maior cervejaria mundial, comemorou a decisão de sua até então principal rival e expressou sua vontade de concluir "o quanto antes" a operação, segundo a France Presse.
Próximos passos
Desde a primeira aproximação, "muitos fatores afetaram o valor da proposta, sobretudo, o impacto do voto a favor do Brexit sobre a libra esterlina", admitiu o presidente da SABMiller, Jan do Plessis, citado no comunicado.
A operação já recebeu o aval das autoridades de concorrência da UE, mas também exige a autorização das instâncias antimonopólio de cerca de 15 países.
A AB InBev aceitou uma série de concessões para obter a autorização da UE, entre elas a se desfazer da maioria dos negócios da SABMiller na Europa - incluindo as marcas Foster's e Grolsch - e de se desvincular da cervejaria japonesa Peroni.
A nova gigante de cervejas combinará as marcas Budweiser, Stella Artois e Corona, da AB InBev, com Peroni, Grolsh e Pilsner Urquell, da SABMiller, diminuindo as principais competidoras como Heineken e Carlsberg.
Ao comprar a SABMiller, a AB InBev adicionaria mercados da América Latina como Colômbia e Peru e entraria na África em um momento em que alguns de seus mercados domésticos como os Estados Unidos estão enfraquecendo, conforme consumidores favorecem cervejas artesanais e drinks.
Bilionário brasileiro por trás do negócio
A AB InBev é parcialmente controlada pelo fundo de private equity 3G Capital, administrado por investidores brasileiros, e controla indiretamente a brasileira Ambev.
Dono do fundo 3G Capital e sócio da AB Inbev, Lemann tem feito negócios em parceria com a Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, como a compra da Heinz e fusão da companhia com a Kraft Foods.
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Veja as ações da Bovespa que mais subiram no acumulado do ano

29/07/2016 21h01 - Atualizado em 29/07/2016 21h12


Veja as ações da Bovespa que mais subiram no acumulado do ano




CSN encabeça a lista com avanço de 176% de janeiro a julho.
Pior desempenho até agora é o da Fibria, seguido da Embraer.

Do G1, em São Paulo



O principal índice da ações da Bovespa foi o melhor investimento de julho e no acumulado nos 7 primeiros meses de 2016, de acordo com ranking do administrador de investimentos Fabio Colombo. Composto por 59 ações, o índice avançou 11,02% em julho, acumulando ganho de 32,2% no ano.
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) teve o melhor desempenho entre as ações do índice entre o início do ano e esta sexta-feira (29), com alta de 176%, segundo levantamento feito pela provedora de informações financeiras Economática.
Em seguida, aparece outra companhia ligada à siderurgia, a Usiminas, com avanço de 146%. Na terceira colocação, a Bradespar, que atua no segmento de administração de empresas e emprrendimentos, acumulou alta de 116% em suas ações desde o início do ano.
Na outra ponta, o pior desempenho do ano, até agora, ficou com a Fibria, do setor de papel e celulosa. A empresa perdei 61% de seu valor nas ações ordinárias (que dão preferência de votação), seguida pela fabricante de aeronavesEmbraer, que recuou 50% até o fim de julho.
Veja abaixo as empresas que mais ganharam e mais perderam na bolsa de janeiro a julho:
MAIORES ALTAS
Sid Nacional: 176,75%
Usiminas: 146,06%
Bradespar: 116,43%
RaiaDrogasil: 87,79%
Petrobras: 77,16%
BmfBovespa: 76,33%
Multiplan: 67,64%
Gerdau: 66,67%

MAIORES BAIXAS
Fibria: -61,19%
Embraer: -50,68%
Suzano Papel: -45,77%
Braskem: -29,02%
Klabin S/A: -26,60%
Marfrig: -10,55%
JBS: -7,60%
Rumo Log: -1,92%