Núcleos de agroecologia da região Sudeste se reúnem em Sete Lagoas
29/07/16 - 15:54
A Embrapa Milho e Sorgo participa do Seminário Regional de Sistematização de Experiências dos Núcleos de Agroecologia do Sudeste, realizado entre os dias 27 e 29 de maio em Sete Lagoas-MG. As atividades acontecem na Universidade Federal São João del-Rei (UFSJ), em parceria com o Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia - Guayi (Projeto CVT-Guayi).
Segundo os organizadores, os seminários fazem parte do projeto "Sistematização de experiências: construção e socialização de conhecimentos – o protagonismo dos Núcleos e Rede de Núcleos de Estudos em Agroecologia das universidades públicas brasileiras". A iniciativa nacional é da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia), para fortalecer processos de construção participativa e viabilizar a socialização de conhecimentos agroecológicos.
Os seminários regionais são realizados nas cinco regiões do país, em parceria com os Projetos de Redes e com os Núcleos de Estudos em Agroecologia (Nea) de cada região. Os principais objetivos são: proporcionar espaços de formação sobre a sistematização de experiências; possibilitar a troca de experiências sobre a sistematização entre os núcleos e parceiros regionais; exercitar coletivamente o uso de diferentes ferramentas e estratégias de sistematização; definir, em conjunto, pelo menos três experiências que serão aprofundadas pelo projeto; avaliar as ações do Projeto Comboio.
O Chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio Álvaro Corsetti Purcino, compareceu à abertura do evento. "A Embrapa Milho e Sorgo investe em pesquisas relacionadas a práticas agroecológicas, preocupada que os alimentos entregues à sociedade sejam sustentáveis. Torço para que o grupo que está aqui hoje se mantenha firme neste propósito", afirmou Purcino.
A presidente da ABA e coordenadora da rede de núcleos, Irene Maria Cardoso, ressaltou que durante o projeto os grupos construíram atividades de rede, tais como: cinco caravanas, sendo quatro nos estados da região Sudeste e uma pelo Vale do Rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo; excursões científicas; participação em congressos e seminários. "As caravanas proporcionam aos participantes ter um olhar coletivo onde as experiências de agroecologia acontecem e também o fortalecimento da agroecologia e da agricultura familiar nas comunidades", afirmou.
Neste encontro está sendo usada a metodologia participativa para a construção do conhecimento e troca de experiências entre os grupos e agricultores. "A geração de conhecimento passa não só pela pesquisa, mas por todos os atores, que são os agricultores, os estudantes, as comunidades, os professores e as associações. Este processo permite o aprimoramento da metodologia. E, para nós da Embrapa, reforça a importância de aumentar a comunicação e o diálogo com o agricultor familiar e gerar mais conhecimento em agroecologia", comenta o pesquisador da Embrapa, Walter José Rodrigues Matrangolo.
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