Cinco anos de estiagem deixam prejuízos para os produtores de SE
A busca pela água está cada dia mais difícil.
População, animais e plantações estão sofrendo bastante.
No Nordeste, o drama dos agricultores só aumenta. Em Sergipe, muitos açudes secaram ou estão quase sem água. A luta dos produtores para matar a sede das criações ou as necessidades das famílias fica cada dia mais difícil.
Onde havia pastagens, agora só se vê terra seca. No sertão de Sergipe, a estiagem que já dura secou açudes, riachos, destruiu plantações.
Está tão seco, mas tão seco que até a palma, uma vegetação resistente a longos períodos de estiagem, não vingou. E pensar que a palma é o último recurso para alimentar os animais nessa região.
O gado está faminto e cada vez mais magro. O agricultor Silenaldo dos Santos conta que só encontrou mandacaru para matar a fome das vacas que ainda restam.
Vinte e dois municípios em Sergipe estão em situação de emergência por causa da estiagem. Mais de 300 mil pessoas enfrentam a dura rotina de encontrar água.
Em Poço Verde, 85% das safras de feijão e milho foram perdidas. Um sofrimento para cerca de 5 mil pequenos produtores da região.
Está tão seco, mas tão seco que até a palma, uma vegetação resistente a longos períodos de estiagem, não vingou. E pensar que a palma é o último recurso para alimentar os animais nessa região.
O gado está faminto e cada vez mais magro. O agricultor Silenaldo dos Santos conta que só encontrou mandacaru para matar a fome das vacas que ainda restam.
Vinte e dois municípios em Sergipe estão em situação de emergência por causa da estiagem. Mais de 300 mil pessoas enfrentam a dura rotina de encontrar água.
Em Poço Verde, 85% das safras de feijão e milho foram perdidas. Um sofrimento para cerca de 5 mil pequenos produtores da região.
Um dos açudes já foi bem maior, mas sem chuva há tanto tempo, hoje é a salvação dos moradores e também não está fácil conseguir água ali, não. E mesmo assim é uma água suja, sem qualidade, mas a única que eles têm. Com essa água, as pessoas cozinham, matam a sede, lavam roupas e dão aos animais. A preocupação agora é que esse açude também acabe secando.
A falta de chuva que afeta tantas pessoas nesse pedaço do Brasil, só não tira dessa gente a esperança. “Vamos esperar por chuva, quando Deus vai mandar, ninguém sabe, mas um dia ele manda pra socorrer nós”.
A falta de chuva que afeta tantas pessoas nesse pedaço do Brasil, só não tira dessa gente a esperança. “Vamos esperar por chuva, quando Deus vai mandar, ninguém sabe, mas um dia ele manda pra socorrer nós”.
Segundo o Centro de Meteorologia da Secretaria de Meio Ambiente de Sergipe, a previsão para janeiro, fevereiro e março, período de estiagem, é preocupante, com chuva abaixo da média.
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