sábado, 30 de maio de 2015
Fruta brasileira desconhecida no país faz sucesso na Nova Zelândia
Edição do dia 29/05/2015
29/05/2015 23h03 - Atualizado em 30/05/2015 00h00
Fruta brasileira desconhecida no país faz sucesso na Nova Zelândia
A feijoa - também chamada de goiaba do mato na Serra Gaúcha - é uma superfruta que possui propriedades anti-inflamatórias.
No meio de tantas outras frutas deliciosas que estão à venda nas prateleiras dos supermercados e nas feiras existe uma outra que tem feito muito sucesso na Nova Zelândia. Você conhece? É a feijoa!
A feijoa, que, na Serra Gaúcha, é conhecida como goiaba do mato, ganhou este nome em homenagem ao botânico brasileiro João da Silva Feijó. Tão desconhecida no Brasil, ela faz sucesso mesmo é na Nova Zelândia. Tem geleia, suco industrializado. Está até em outdoor.
“É até difícil achar feijão aqui, é uma coisa que a gente sentia saudade. Conhecer a feijoa não ajudou muito a matar aquela saudade do feijão, mas é uma fruta muito gostosa”, conta o guia Rafael Moradei.
Na Universidade de Auckland, a feijoa foi parar no laboratório da faculdade de ciências médicas. A feijoa se tornou tão popular e importante na Nova Zelândia que um grupo da faculdade de Medicina e Ciências resolveu fazer um estudo sobre esta frutinha que a gente mal conhece. Os pesquisadores queriam saber se ela é tão saudável quanto gostosa. Fizeram uma comparação com frutas vermelhas, tradicionalmente conhecidas pelas propriedades antienvelhecimento.
“A feijoa não tem apenas propriedades anti-inflamatórias, mas várias características que não esperávamos”, diz a nutricionista Lynnette Fergusson. “Ela é realmente uma das melhores frutas que testamos”.
Noha prestou atenção nos compostos biológicos que trazem saúde. Os estudos sugerem que estamos diante de uma fruta muito especial. Uma superfruta!
“Uma superfruta brasileira”, diz a orientadora. “Vocês devem voltar ao Brasil e contar a novidade. É o que todos devem comer mais”, diz ela.
Rafael Moradei, guia: A gente oferece como um produto que a Nova Zelândia tem a oferecer.
Globo Repórter: Está na hora de corrigir isso aí.
Rafael Moradei: Tá na hora de corrigir. É verdade. Agora nós vamos oferecer para os nossos amigos como uma fruta brasileira.
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