quinta-feira, 30 de abril de 2015

Celso Cestari pede exoneração da superintendência do Incra em MS

30/04/2015 12h22 - Atualizado em 30/04/2015 12h22 Celso Cestari pede exoneração da superintendência do Incra em MS Em terceira passagem pela autarquia, ele diz prazo de validade 'venceu'. Atuação ficou marcada pela trabalho para retomar a reforma agrária em MS. Anderson Viegas Do Agrodebate O procurador federal aposentado Celso Cestari pediu nesta quarta-feira (29) exoneração do cargo de superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul (Incra). O pedido já foi encaminhado a direção nacional da autarquia. Enquanto isso, exerce interinamente o cargo o ouvidor do Incra no estado, Sidnei Ferreira de Almeida. Essa foi a terceira passagem de Cestari pelo Incra. Ele já havia comandado a autarquia no estado entre 1985 e 1990, entre 1999 e 2002 e havia assumido o cargo nesta gestão em setembro de 2011. “Já estava aposentado quando retornei. Disse na época, que minha gestão tinha prazo de validade de dois anos. Passei três anos e oito meses e agora é hora de deixar o cargo”, comentou. O ex-superintendente negou que as dificuldades encontradas para viabilizar novos projetos de reforma agrária no estado tenham sido preponderantes para sua decisão. “Sabíamos que seria um ano difícil, que o Incra, assim como outros órgãos federais vão enfrentar dificuldades, por conta da situação do país, mas não foi isso que pesou, foi realmente fim do prazo de validade, necessidade de fechar o ciclo no serviço público”, disse. Justiça libera processos de reforma agrária em Mato Grosso do Sul PF investiga aquisição irregular de lotes para reforma agrária em MS Cestari diz que está última passagem pela superintendência do Incra em Mato Grosso do Sul ficou marcada pelo trabalho para retomar a reforma agrária no estado, que havia sido suspensa em janeiro de 2011 pela Justiça Federal, após a Operação Tellus, da Polícia Federal, que investigou irregularidades na distribuição de lotes no estado. O Incra só pode retomar os trabalho, em agosto de 2012, após levantar a situação ocupacional dos lotes da reforma agrária em Mato Grosso do Sul e iniciar a retomada das terras que haviam sido ocupadas irregularmente. “Foram praticamente dois anos dedicados a reverter essa decisão judicial”, recordou. Outro aspecto destacado pelo ex-superintendente foi o da elaboração do planejamento integrado para a reforma agrária no estado, que vai nortear as ações da autarquia no estado. Ele também citou o mais recente projeto de assentamento implementado em Mato Grosso do Sul, o Nazaré, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, onde foram assentadas 171 famílias. Após se desligar da autarquia, Cestari diz que pretende se dedicar a advocacia. tópicos: Mato Grosso do Sul, Sidrolândia

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