segunda-feira, 30 de abril de 2018

Ovos: excessos e vendas fracas causam nova queda nos preços

Ovos

Ovos: excessos e vendas fracas causam nova queda nos preços


Negócios realizados no último final de semana de abril não conseguiram sustentação e os ovos brancos e vermelhos sofreram nova queda nos preços praticados
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Publicado em 30/04/2018 às 10:51h.
Os negócios realizados no último final de semana de abril não conseguiram sustentação e os ovos brancos e vermelhos sofreram nova queda nos preços praticados. Nos ovos brancos a nova baixa – 3ª da semana, 6ª do mês, 17ª do ano – derrubou o preço médio diário para R$63,00, valor 22,2% inferior ao praticado no mesmo período do ano passado e 11,3% abaixo do recebido no início do mês.
Nos ovos vermelhos a queda acompanhou a dos ovos brancos, com a diferença permanecendo de R$2,00 até R$4,00 a mais por caixa, ou seja, foram comercializados por um mínimo de R$64,00 a um máximo de R$68,00.
Segundo a Jox Assessoria Agropecuária o mercado continuou pressionado pelo excesso de ofertas e demanda retraída. Com isso, os preços devem permanecer pressionados e sujeitos a negócios favorecidos aos compradores. Assim, resta aos produtores aguardar a chegada de maio e a entrada dos salários no mercado para dar novo impulso às vendas.

Atratividade do mercado doméstico freia exportações em março

Ovos

Atratividade do mercado doméstico freia exportações em março


Após terem registrado bom desempenho em janeiro e em fevereiro, as exportações brasileiras de ovos in natura recuaram em março
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Publicado em 30/04/2018 às 10:59h.
Após terem registrado bom desempenho em janeiro e em fevereiro, as exportações brasileiras de ovos in natura recuaram em março. Colaboradores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indicam que esse enfraquecimento das vendas externas pode estar atrelado à maior atratividade do mercado doméstico, que registrou demanda elevada por ovos, devido ao período de Quaresma.
Embora o volume embarcado tenha se reduzido em março, o setor de ovos tem expectativa de recuperação nas vendas externas ao longo de 2018. Agentes consultados pelo Cepea se fundamentam nos recentes surtos de Influenza Aviária (IA) reportadas pelo mundo, que podem direcionar demandantes externos ao Brasil.
De acordo com dados da Secex, em janeiro, as exportações somaram quase 1.200 toneladas, volume 21,2% superior ao embarcado no mesmo período de 2017 e quase cinco vezes mais que em dezembro/17.
Ainda que os preços dos ovos brasileiros estivessem ligeiramente mais baixos naquele mês, a US$ 1.081,69/tonelada, a receita com exportações foi de US$ 1,3 milhão no primeiro mês do ano.
Em fevereiro, exportações se desaceleraram, com redução de 226 toneladas no volume enviado. Já em março, as exportações do produto in natura recuaram ainda mais, somando apenas 462 toneladas no mês, 52,55% a menos que em fevereiro, rendendo ao setor US$ 465.715, ainda de acordo com a Secex.
Para o setor exportador, os números representaram grande ânimo para obter maior receita e recompor o caixa para a cadeia, prejudicada pelas quedas nos preços domésticos praticamente desde junho do ano passado.
Mercado em março
Demanda aquecida impulsiona cotações dos ovos tipo extra 
Os preços dos ovos brancos e vermelhos subiram ao longo de março, influenciados especialmente pela demanda aquecida. Segundo levantamentos do Cepea, a média de preços da caixa de 30 dúzias de ovos tipo extra, brancos, negociada em Bastos (SP), passou de R$ 74,64 em fevereiro para R$ 84,49 em março, alta de expressivos 13,2%. O produto vermelho passou de R$91,00 /cx para R$ 104,41/cx, aumento de 14,7% no mesmo comparativo.
Esse movimento foi generalizado em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea no período. Geralmente, a demanda tende a se aquecer nesta época do ano, devido à Quaresma.
Além disso, a oferta de ovos esteve mais restrita, especialmente a de vermelhos. Tal comportamento do mercado se refletiu em uma diferença recorde entre os preços do produto branco e vermelho, de expressivos 22,33 reais por caixa de 30 dúzias, na região de Bastos (SP), considerando-se toda a série do Cepea, iniciada em 2013. A menor disponibilidade de ovos, por sua vez, se deve ao forte calor e aos elevados custos de produção, especialmente dos insumos para ração, como o milho e farelo de soja.
Ainda que as vendas tenham se aquecido significativamente em março, neste ano, o balanço final do período de Quaresma não foi tão animador para o avicultor de postura. Quando analisado o período de 40 dias de tradição religiosa deste ano, que ocorreu entre 14 de fevereiro e 29 de março, os patamares de preços estão inferiores aos da Quaresma de 2017 (entre 1º de março e 13 de abril), movimento pautado pela restrição de oferta registrada nos primeiros meses de 2017, que elevou as cotações naquele período.
Pelo fato de a Quaresma ter ocorrido mais cedo em 2017, quando o calor e os descartes são tipicamente mais intensos, a oferta de ovos foi menor e manteve as cotações elevadas até o final do período religioso. Segundo dados do Climatempo, em fevereiro de 2017, foram registrados 13 dias consecutivos com temperatura média superior a 31ºC, o que impactou na mortalidade de galinhas e produção de ovos.
Na Quaresma deste ano, o valor médio da caixa de 30 dúzias do ovo tipo extra, branco, a retirar na região de Bastos (SP), foi de R$ 82,32,queda de 10,7% frente ao da Quaresma de 2017. No mesmo comparativo, para o ovo tipo extra, vermelho, a queda foi de 7,4%, com média de R$ 101,69/cx neste ano.
Desde o dia 29 de março, o mercado de ovos comerciais sinaliza estabilidade em patamares de preços mais baixos. Na parcial de abril (até o dia 10), os preços médios dos ovos brancos se sustentam a R$ 81,76/cx, desvalorização de 3,2% frente aos de março, na região de Bastos.

Chegada de frente fria ao Estado deixa o tempo instável e chuvoso

Clima

Chegada de frente fria ao Estado deixa o tempo instável e chuvoso


Essas chuvas irão atrapalhar o pleno andamento da colheita do arroz e da soja
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Publicado em 30/04/2018 às 11:05h.
A passagem de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul neste começo de semana irá deixar o tempo instável e com previsão para chuvas generalizadas em grande parte do Estado entre segunda-feira (30/4) e quarta (2/5). Essas chuvas irão atrapalhar o pleno andamento da colheita do arroz e da soja. A informação é do Instituto Climatempo, em seu boletim semanal produzido especialmente para o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Não há indicativo de que esse tempo mais chuvoso possa trazer algum prejuízo aos produtores, apenas irá inviabilizar os trabalhos de colheita. Mas por outro lado, essas mesmas chuvas irão elevar os níveis de umidade do solo, garantindo assim boas condições ao preparo do solo, bem como ao desenvolvimento das pastagens de inverno. De um modo geral, as condições ao longo de toda esta semana se manterão tranquilas, mesmo com essa previsão de chuvas generalizadas.
Com relação às temperaturas, após a passagem desta frente fria, as temperaturas deverão cair um pouco no RS, mas não há nenhum indicativo de que venham a ocorrer formações de geadas ou qualquer outro tipo de prejuízo por conta de temperaturas baixas. Confira a previsão do tempo diariamente no site do Irga clicando aqui.

Uruguai seleciona conjuntos para a final do Freio de Ouro

Freio de Ouro

Uruguai seleciona conjuntos para a final do Freio de Ouro


Seletiva no país vizinho classificou oito conjuntos para a grande final da modalidade
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Publicado em 30/04/2018 às 11:22h.
Segunda semifinal internacional da temporada, a Classificatória ao Freio de Ouro em Montevidéu, no Uruguai, definiu neste domingo, 29 de abril, mais oito animais que estão habilitados para a grande decisão da modalidade, na Expointer. A disputa, iniciada já no dia 27, contou com a participação de 23 conjuntos concorrendo na pista do Parque de Exposições do Prado sob a avaliação do trio brasileiro Cláudio Neto de Azevedo, Rouget Gigena Wrege e Mateus Gularte Silveira.
No topo de cada pódio, os concorrentes locais foram os que se destacaram. Dentro do grupo de éguas, coube a Quelen Provinciana e ao ginete Mauro Villamor a posição de conjunto primeiro colocado. A rosilha colorada é de propriedade da Estância La Quebrada e terminou a disputa com a média 19, 457. Agora quem garantiu a melhor nota final da classificatória foi o macho campeão. Com 20,457, o conjunto formado pelo lobuno Danzarino de La Colina e o ginete Claudio Fagundez conquistou a primeira colocação no Prado. O cavalo é propriedade da Estancia La Colina.
Mas se os estabelecimentos uruguaios saíram com as primeiras posições, os animais de expositores brasileiros provaram que foram para o páreo e preencheram as demais seis vagas rumo à Expointer distribuídas na semifinal. As fêmeas ZR Fedra, Estrela Turuna e Guinda do Veio D’Água e os machos JA Mandraque, Odilo Fumo de Rolo e Galileu da Saff fecharam a lista de animais habilitados.
Organizada pela Sociedad de Criadores de Caballos Criollos Del Uruguay, a etapa classificatória também contou com a supervisão técnica de Frederico Vieira Araújo, profissional credenciado à Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), responsável por promover o ciclo do Freio de Ouro 2018, que tem o patrocínio de Massey Ferguson e Ipiranga além do apoio de Supra.
Confira o resultado
Fêmeas
1º lugar
Quelen Provinciana, criador e expositor Aznarez Elorza Hnos, La Quebrada
Ginete: Mauro Villamor
Nota: 19,457
2º lugar
ZR Fedra, criador e expositor Agropecuária Estrela do Sul Ltda, Aceguá/RS
Ginete: José Fonseca Macedo
Nota: 19316
3º lugar
Estrela Turuna, criador e expositor Nelso Cibulski, Cabanha Turuna, Palmares do Sul/RS
Ginete: André Luiz Cibulski 
Nota: 18,572
4º lugar
Guinda do Veio D’Água, expositores Gustavo e Ariovaldo Goularte, Cabanha Veio D’Água, Piratini/RS
Ginete: Aluizio Peres
Nota: 18,345
Machos
1º lugar
Danzarino de La Colina, criador e expositor Bella Estancia AS, La Colina
Ginete: Claudio Fagundez 
Nota: 20,457
2º lugar
JA Mandraque, criador José Antônio Anzanello e expositor Raul Machado de Lima e Floriano, Fazenda Savana, Padre Bernardo/GO
Ginete: Fernando Andriguetti 
Nota: 20,265
3º lugar
Odilo Fumo de Rolo, criador e expositor Gilberto Gonçalves, Cabanha Odilo Gonçalves, Jaguarão/RS
Ginete: Tomáz Gonçalves 
Nota: 19,971
4º lugar
Galileu da Saff, criadores e expositores Ademir e Fábio da Silva, Cabanha Saff, Joinville/SC
Ginete: Anderson Nunes 
Nota: 18,799

Safra de algodão em Minas pode dobrar em 2018

Algodão

Safra de algodão em Minas pode dobrar em 2018


Safra de algodão em pluma deve crescer acima de 48,15% em relação ao ano passado de acordo com a Amipa
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Publicado em 30/04/2018 às 12:11h.
A safra de algodão em pluma deve crescer acima de 48,15% em relação ao ano passado de acordo com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), que também anunciou crescimento na área plantada em 59,49%. O cultivo do algodão é comemorado pelos produtores rurais pela estabilidade de mercado.
Em Uberlândia parte da cadeia produtiva é representada pela Central de Classificação de Fibra de Algodão e a Fábrica de Produtos Biológicos. Segundo o diretor executivo da Amipa, Lício Augusto Pena de Sairre, a safra atual cresceu cerca de 10 mil hectares. Para eles, os produtores se interessam pelo plantio devido ao preço estável. “O algodão está com um bom preço há três safras, diferente de outras culturas como soja e milho. É um investimento seguro”, contou Sairre, que recebe amanhã o embaixador de Israel, Yossi Shelley (Leia na Página A4, na coluna Radar Diário).
Luiz Eduardo Silveira é engenheiro agrônomo e no ano passado decidiu começar a trabalhar com algodão num plantio a 165 km de Uberlândia, já em terras do Coromandel. “Nosso grupo plantou uma área de 280 hectares, a lavoura teve um ótimo desenvolvimento, com chuvas abundantes. Planejamos aumentar a área cultivada para 1.000 hectares na próxima safra”.
Mesmo com um ciclo longo, o grupo de Silveira decidiu investir no novo negócio. “A cultura do algodão tem um grande valor agregado, possui um ciclo em torno de 180 dias e exige mais equipamentos e pessoas trabalhando no campo”, contou.
Já Paulo Henrique de Faria é produtor de algodão em Pirapora, que fica a 465 km de Uberlândia, e está em sua segunda safra. “Eu decidi começar a plantar algodão pela questão financeira. A lucratividade é bastante interessante e a região é promissora para a cultura”, disse.
A fazenda de Faria está localizada no norte de Minas, próxima a indústrias têxteis e isso facilita as vendas, mesmo que a safra de algodão aconteça apenas uma vez ao ano. “Notei um grande crescimento na plantação neste ano e já estou fechando vendas do algodão da próxima safra, que só acontece em 2019.”
 
A Amipa conta com cerca de 150 famílias de agricultores associadas em todo o estado. “Nós lançamos o Programa de Incentivo ao Algodão Mineiro, temos produtores de todo tamanho e muitas vantagens. Realizamos combate e monitoramento de pragas, fazemos toda a certificação da fazenda, a comunicação visual e também cuidamos da parte de vendas e comercialização da pluma do algodão”, contou Sairre.
Empregos
Sairre contou que as indústrias têxteis do estado utilizam o algodão colhido aqui em sua produção, e isso favorece todo o mercado. “Esse crescimento gerou muitos empregos em safras de algodão no interior do estado.” De acordo com dados da Amipa, cada nova usina pode gerar cerca de 50 empregos, e também promover crescimento na economia local, aumento na demanda de frete e também comércio de outros derivados do algodão, como o caroço.
A indústria têxtil mineira é a quarta maior no Brasil e se destaca na exportação de sua produção de pluma para Turquia, o Vietnã, a China, a Índia e Bangladesh.

Embrapa colabora com diagnóstico da soja em Roraima

Soja

Embrapa colabora com diagnóstico da soja em Roraima


Levantamento traz uma visão geral do desenvolvimento da cultura da soja no estado
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Publicado em 30/04/2018 às 12:18h.
Com o intuito de traçar o atual cenário da sojicultura em Roraima, a Federação da Agricultura no Estado de Roraima (Faerr) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), elaboraram o AgroRoraima, um levantamento que traz uma visão geral do desenvolvimento da cultura da soja no estado, tendo como indicadores a expansão da área de produção, produtividade das lavouras, cultivares semeadas e adoção de tecnologias.
O levantamento contou com a participação de agentes do Sistema Faerr/Sennar e técnicos da Embrapa, que realizaram trabalho de campo, entrevistando, em janeiro de 2018, 59 produtores de soja das regiões centro e norte do estado. Os dados coletados apontaram para cenários promissores e gargalos já conhecidos, como a regularização fundiária e as questões de infraestrutura, entre elas a disponibilidade de energia elétrica. 
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima, Miguel Amador, os dados do AgroRoraima estão em processo de avaliação por equipe multidisciplinar da Embrapa e instituições parceiras. Segundo o gestor, o levantamento, construído com base na Metodologia de Diagnóstico Comportamental da Atividade Produtiva – DCAP, na perspectiva do produtor rural, será a base para um estudo mais completo e aprofundado, com a elaboração do diagnóstico da soja no estado.
Para Vicente Gialuppi, pesquisador da Embrapa e percussor nos trabalhos com o grão na região, nada melhor do quer ter acesso à própria visão dos produtores no assunto. O agrônomo explica que ano de 2017 foram semeados aproximadamente 32 mil hectares de soja em Roraima, com colheita em torno de três toneladas por hectare, produtividade dentro da média brasileira. Em 2018, a estimativa é que amplie em 14%, a área semeada no estado. 
“Esse levantamento auxiliará bastante os trabalhos de pesquisa da Embrapa. Temos a produção na entressafra brasileira, caracterizada pelo plantio em maio e colheita em agosto/setembro, período em que os sojicultores de outros estados do país estão iniciando a semeadura. Isso possibilidade o alcance de preços mais competitivos. Temos ainda pacote tecnológico recentemente disponível, que inclui 15 cultivares de soja da Embrapa recomendadas para Roraima”, comenta.
Conheça alguns dos dados preliminares
As informações preliminares levantadas pelo AgroRorima mostraram que 59% das variedades de soja cultivadas no estado são da Embrapa, sendo a Tracajá a mais utilizada, com 39% de adoção, seguidas da BRS 8581 (10,9%) e BRS 8381 (9,1%). A maior expansão de área plantada ficou no município de Boa Vista, com crescimento de 88% em 2017. 
Em relação à integração Lavoura-Pecuária (iLP), apenas 29% dos produtores entrevistados utilizam a soja nesse sistema. Contudo, 54% tem a intenção de aplicar a ILP futuramente. 
Quanto à ocorrência de nematoides, 65% dos entrevistados não detectaram presença da praga em suas lavouras.  Para adubação de cobertura, o parcelamento da adubação em duas vezes é realizado por 58% dos produtores.
Já entre os principais problemas apontados para produção no Estado estão a regularização fundiária (62%), seguido da questão energética (57%) e da disponibilidade de cultivares adaptadas para a região (51,9%). Confira abaixo tabela com os demais problemas apontados pelos produtores

Seminário de Biomassa Energética acontece dia 22 em Maceió

Seminário

Seminário de Biomassa Energética acontece dia 22 em Maceió



Embrapa com patrocínio da InterCement Seagri-AL realiza no dia 22 de maio o ‘Seminário Biomassa Energética e Sustentabilidade’. OArte - Beatriz Ferreira
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Publicado em 30/04/2018 às 13:25h.
A Embrapa, com patrocínio da InterCement e em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura de Alagoas (Seagri-AL), realiza no dia 22 de maio o ‘Seminário Biomassa Energética e Sustentabilidade’. O tema central da edição deste ano é ‘Perspectivas com o Programa Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio)’.
O evento acontece das 8h às 17h no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (FAEAL), em Maceió. O objetivo principal é difundir resultados de pesquisas e identificar oportunidades para alavancar o aumento da produção e a eficiência no uso da biomassa em processos de geração de energia.
As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Para se inscrever baixe o formulário em https://goo.gl/2RKkVGe encaminhe preenchido para tabuleiros-costeiros.eventos@embrapa.br. Mais informações: (79) 4009-1316.
Devem participar cerca de 200 pessoas, entre representantes de indústrias de biocombustíveis, de instituições de fomento à pesquisa, de empresas e organizações governamentais e não governamentais, além de produtores rurais, professores e estudantes da rede de ensino superior.
A programação terá quatro painéis ao longo do dia, com participação de alguns dos maiores especialistas em pesquisas com biomassa para a produção de energia no país, além de representantes dos grupos do setor produtivo que apoiam o evento.
Participam dos painéis pesquisadores de seis Unidades da Embrapa – Agroenergia, Cerrados, Meio Ambiente, Meio Norte, Recursos Genéticos e Biotecnologia e Tabuleiros Costeiros.
O seminário conta com apoio da FAEAL, Sindaçúcar-AL, União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), GranBio, Sykué, Grupo Carlos Lyra, Usina Seresta, Usina Coruripe, Grupo Toledo, Ridesa e UFAL.
Serviço
O que: Seminário Biomassa Energética e Sustentabilidade
Quando: 22 de maio
Onde: Auditório da FAEAL – Maceió, AL
Inscrições: Preencher formulário disponível em https://goo.gl/2RKkVG e enviar para tabuleiros-costeiros.eventos@embrapa.br
Mais informações: (79) 4009-1381
Programação
8h - 8h30 - ABERTURA DO EVENTO
PAINEL 1 – RENOVABIO: Programa Nacional de Biocombustíveis
Moderador: Dr. Pedro Robério Nogueira
SINDAÇUCAR/AL
8h30 - 9h – Contribuições do RenovaBio para o Setor Sucroenergético 
Antônio de Pádua Rodrigues – Diretor Técnico
União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA)
9h - 9h30 - RenovaCalc: calculadora para a comprovação do desempenho ambiental 
Pesqª. Drª. Marília Ieda da Silveira Folegatti Matsuda
Embrapa Meio Ambiente
9h30 - 9h45 – Discussão
9h45 - 10h – Coffeebreak
PAINEL 2 – BIOMASSA COMO FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL: Gramíneas Energéticas
Moderador: Pesq. Dr. José Manuel Cabral de Sousa Dias
Embrapa Recursos Genéticos
10h - 10h30 – Uso da biomassa de gramíneas energéticas para fins industriais
Pesq. Dr. Guy de Capdeville
Embrapa Agroenergia
10h30 - 11h - SYKUÉ BIOENERGYA: geração de energia com fontes alternativas de biomassa (CASE 1)
Dr. Cláudio Giorgetti – Diretor Geral
Usina Sykué Bioenergya – São Desidério/BA
11h – 11h30 – Potencial produtivo e atributos de qualidade energética do capim-elefante
Pesq. Dr. Marcelo Ayres Carvalho - Embrapa Cerrados
Pesq. Dr. Anderson Carlos Marafon - Embrapa Tabuleiros Costeiros
11h30 – 11h50 – Potencial produtivo e características da cana para fins energéticos 
Prof. Dr. Geraldo Veríssimo de Souza Barbosa
RIDESA/UFAL
11h50 – 12h – Discussão
PAINEL 3 – USO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DA CANA-DE-AÇÚCAR: Quanto da palhada deve ser deixada no campo?
Moderador: Eng. Quim. Luiz Magno E. Tenório de Brito
Usina Caeté - Grupo Carlos Lyra
14h – 14h30 – GRANBIO: soluções para transformar biomassa em bioenergia (CASE 2)
Pesq. Dr. José Antonio Bressiani – Diretor Agrícola
GranBio 
14h30 – 14h50 – Uma abordagem com foco nos estoques de carbono e na diversidade microbiana 
Pesqª. Drª. Walane Maria Pereira de Melo Ivo 
Embrapa Tabuleiros Costeiros
14h50 – 15h10 – Armazenamento de água no solo sob diferentes níveis de palhada
Pesq. Dr. Aderson Soares Andrade Júnior
Embrapa Meio Norte
15h10- 15h30 – Coffeebreak
15h30 – 15h50 – Decomposição da palhada de cana-de-açúcar e ciclagem de nutrientes 
Pesqª. Drª. Nilza Patrícia Ramos
Embrapa Meio Ambiente
15h50 – 16h10 – A remoção parcial da palha do solo interfere no rendimento e na qualidade industrial da cana-de-açúcar?
Profª. Drª. Cristiane de Conti Medina
Universidade Estadual de Londrina
16h10 – 16h30 – Manejo da palhada e  produtividade de cana-de-açúcar na região do Cerrado
Pesq. Dr. Cláudio Franz
Embrapa Cerrados
16h30 – 17h – Discussão
17h – PAINEL DE ENCERRAMENTO  
Contextualização sobre os avanços e demandas da pesquisa em biomassa energética
Pesq. Dr. Antonio Dias Santiago
SEAGRI/AL

Geógrafo da Embrapa colabora nas discussões sobre a transposição do Rio Tocantins

Agroclimatologia

Geógrafo da Embrapa colabora nas discussões sobre a transposição do Rio Tocantins


Embrapa esteve presente em audiência pública que discutiu na semana passada em Brasília a transposição das águas do Rio Tocantins
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Publicado em 30/04/2018 às 13:33h.
A Embrapa esteve presente em audiência pública que discutiu na semana passada em Brasília a transposição das águas do Rio Tocantins para o Rio Preto, que fica no Oeste da Bahia e faz parte da bacia do Rio São Francisco. Esse é um projeto do deputado pernambucano Gonzaga Patriota que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora está em tramitação no Senado Federal, sob a relatoria da senadora tocantinense Kátia Abreu.
O geógrafo da Embrapa Balbino Evangelista tem experiência em agroclimatologia e participou da audiência no Senado no último dia 24. “Como os índices técnicos sobre a hidrologia da bacia do Tocantins já haviam sido apresentados quando da primeira audiência pública que aconteceu em Palmas, no dia 17 de abril, o propósito de minha apresentação foi destacar a missão da Embrapa Pesca e Aquicultura, o seu papel no desenvolvimento de pesquisas aplicadas nas temáticas pesca e aquicultura brasileiras e na agricultura do Matopiba”, explica.
Os índices mostram que a interligação das duas bacias é inviável dos pontos de vista técnico, econômico, social e ambiental. Mesmo assim, acrescenta Balbino, “a Embrapa se apresenta como parceira para tratar de alternativas importantes, tais como: restauração de áreas degradadas e passivos ambientais; avaliação do Cadastro Ambiental Rural e capacitação no Programa de Regularização Ambiental; revitalização das nascentes e margens (Áreas de Preservação Permanente); monitoramento dos usos compartilhados da água; ampliação das redes hidrometeorológicas para melhor conhecimento da disponibilidade hídrica da região; gestão estratégica dos Recursos Hídricos no médio e no longo prazos; desenvolvimento de estudos e pesquisas na área de Recursos Hídricos, especialmente com objetivo de disponibilizar técnicas e práticas de uso eficiente da água; e também, fundamentalmente, contribuir em Educação Ambiental”.
A audiência foi a segunda de três inicialmente previstas. No requerimento feito por Kátia Abreu, consta que “estes eventos terão como objetivo subsidiar esta relatora e os trabalhos desta Comissão com depoimentos, análises e informações acerca da sustentabilidade do Rio Tocantins, sua interface com a agropecuária e a agricultura irrigada do estado, especialmente, no que tange à sustentabilidade do meio rural, logística de transporte, pesca, produção de energia, abastecimento humano e proteção do meio ambiente”. O projeto está, no momento, na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado e objetiva permitir a interligação entre os rios Preto e Tocantins para que seja possível a navegação desde o Rio São Francisco até o Rio Amazonas. Clique neste link para conhecê-lo.

Adubação à base de cálcio e enxofre turbina produtividade da soja no RS

Soja

Adubação à base de cálcio e enxofre turbina produtividade da soja no RS


A soja necessita de um solo com fertilidade média
Por:  -Aline Merladete 
Publicado em 30/04/2018 às 13:42h.
No noroeste gaúcho, a média na colheita da soja para quem utilizou fertilizante mineral no solo tem sido em torno de 76 sacas por hectare
Terceiro maior produtor brasileiro de soja, o Rio Grande do Sul destinou nesta safra 5.700 milhões de hectares plantados para esta cultura, boa parte na região noroeste do estado. O grão se firmou como um dos produtos de maior destaque na agricultura nacional e, consequentemente, na balança comercial, resultando, neste momento, em bons lucros para os produtores.
A soja, embora seja uma planta adaptável a diferentes tipos de solo, necessita de um solo com fertilidade média e que não seja muito ácido ou mal drenado, isso para desenvolver todo seu potencial produtivo. A partir disso, com um plantio bem planejado, adubação feita de maneira correta e ajuda das condições climáticas, a produtividade pode estar garantida.
No Rio Grande do Sul, a região noroeste é uma das principais produtoras de soja, que deve colher boa parte dos 17 milhões de toneladas estimadas pela Emater/RS para todo o estado. Mas, apesar da região apresentar um solo produtivo, ele também é bastante argiloso. Diante disso, para se obter o máximo potencial produtivo do grão na lavoura é preciso que a planta esteja bem nutrida e o solo esteja descompactado, como explica o engenheiro agrônomo e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva. “O solo no sul do país é bastante argiloso, especialmente na região noroeste do RS, sendo necessária aplicação de sulfato de cálcio para afrouxar e ajudar a flocular a argila”, explica o agrônomo. 
A partir da ajuda do cálcio e do enxofre, o solo fica mais permeável permitindo que as raízes atinjam os nutrientes encontrados no solo e responsáveis pelo desenvolvimento da soja. Assim, o sulfato de cálcio entra como protagonista na adubação, principalmente onde há plantio direto, sendo aplicados uma parte no inverno e o restante no verão. “O sulfato de cálcio é uma das principais composições para equilibrar o solo, fornecendo cálcio e enxofre desde a raiz até a parte aérea da planta.”,  afirma Silva e Silva, que também é diretor técnico da SulGesso, empresa catarinense líder no fornecimento de sulfato de cálcio no sul do Brasil, e que tem registrado resultados surpreendentes em produtividade junto aos produtores gaúchos. “Tanto os produtores gaúchos quanto catarinenses atingiram resultados excelentes com a utilização do SulfaCal na lavoura de soja. Além disso, esse fertilizante granulado a base de sulfato de cálcio é mais solúvel que o calcário e também mais acessível, comparando o seu custo-benefício”, explica Silva e Silva.
O agrônomo lembra ainda que no noroeste gaúcho, a média na colheita da soja para quem aplicou o SulfaCal tem sido em torno de 76 sacas/ha, isso considerando um mês de estiagem. “Temos um estudo recente em São Sepé, onde foi aplicado o fertilizante mineral num lote com 60 dias de estiagem, dosagem a lanço de 300 a 500 kg, e o resultado foi até 22 sacas a mais que a testemunha; isso é muito expressivo e traz um ânimo muito grande entre os produtores”, destaca Silva e Silva.
Uma boa produção só acontece com uma boa nutrição, e como as plantas retiram muito cálcio e enxofre do solo, o engenheiro agrônomo recomenda a aplicação de pelo menos 300 kg de SulfaCal agora no inverno pra repor o que a soja retirou e ainda deixar um saldo para a planta de cobertura de solo se nutrir. “Por tonelada de soja são extraídos em torno de 20kg de cálcio e 8.8kg de enxofre. Então repor os nutrientes extraídos agora e realizando a manutenção dos níveis adequados de cálcio e enxofre são a garantia de constância nos médios a altos patamares de produtividade”, finaliza o agrônomo.

Exporural recebe excursões de agricultores de diferentes pontos da região

Fenasoja 2018

Exporural recebe excursões de agricultores de diferentes pontos da região


270 agricultores participaram de excursões, organizadas pela Emater/RS-Ascar, à Fenasoja 2018 que acontece no Parque Municipal de Santa Rosa
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Publicado em 30/04/2018 às 14:07h.
Nesta segunda-feira (30/04), em torno de 270 agricultores participaram de excursões, organizadas pela Emater/RS-Ascar, à Feira Nacional da Soja (Fenasoja 2018), que acontece no Parque Municipal de Santa Rosa. Com apoio da empresa Ouro e Prata e da Comissão da Exporural, receberam transporte agricultores de Giruá, Caibaté, Mato Queimado, Roque Gonzales, Sete de Setembro, São José do Inhacorá, Tucunduva e Novo Machado. Até o final da semana, outros mil agricultores são esperados em dias de campo organizados pela Emater/RS-Ascar.
Neste quarto dia da Fenasoja, os agricultores participaram de visita guiada aos lotes da Emater/RS-Ascar na Exporural. Na oportunidade conferiram orientações práticas sobre gestão na atividade leiteira (controle de custos, instalações, pastagens e sistema silvipastoril), tecnologias para produção de autoconsumo e comercialização do excendente (pomar e horta com plantio no solo, sistema hidropônico e semi-hidropônico, cultivo protegido com plástico e sombrite), energias alternativas (biodigestor, aquecimento solar e carneiro hidráulico), solos, crédito, plantas bioativas, manejo integrado de pragas e doenças na cultura da soja e secagem e armazenagem de grãos. 
Outros espaços visitados pelas excursões foram os Caminhos da Soja, com cenários do desenvolvimento da agricultura regional, e a Cozinha Experimental da Soja, onde são oferecidas oficinas culinárias gratuitas. 
O gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, José Vanderlei Waschburger, explica que entre as excursões e dias de campo organizados pela Instituição, 1.400 agricultores no total, vindos de 34 municípios, devem visitar a Exporural até a sexta-feira. Os dias de campo acontecem de 02 a 04/05, a partir das 9h, com a apresentação de propostas e tecnologias de produção em diferentes áreas. Para o transporte do público, a empresa Ouro e Prata disponibilizou 9 mil quilômetros entre os municípios participantes. A participação está sendo organizada pelos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. 
A área total da Exporural, nesta edição, contempla 23, 527 mil m2, sendo mais de 18 mil m2 com exposição de cultivares, insumos, sementes, cooperativismo e tecnologias e 5 mil m2 com maquinário, que integram a Exporural às demais atrações no Parque de Exposições. No total podem ser visitados 19 expositores na Exporural

Nufarm faz lançamento de produtos e de tecnologias na Agrishow 2018

Agrishow 2018

Nufarm faz lançamento de produtos e de tecnologias na Agrishow 2018


Inseticida para controle de mosca-branca e fungicida para o mofo-branco serão apresentados junto à aplicativos
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Publicado em 30/04/2018 às 14:13h.
Principal feira de agronegócios da América Latina, a Agrishow de Ribeirão Preto apresentará uma série de inovações da empresa australiana Nufarm para o mercado de defensivos agrícolas. A companhia lança no evento o inseticida Compact®, o fungicida Curado® e apresenta os aplicativos WeedApp® e Calculadora de Crucial®. Os dois últimos se valem de recursos tecnológicos para monitorar e controlar ervas daninhas. O estande da Nufarm está situado no espaço da cooperativa Coopercitrus.
De acordo com a Nufarm, o novo inseticida Compact® é altamente eficaz no controle da mosca-branca, em diversas culturas. Já o fungicida Curado®, diz a empresa, traz ao mercado uma solução competitiva para manejo da doença mofo-branco, nas culturas de soja, feijão e batata, entre outras.
Resultantes de investimentos da Nufarm em inovação, os APPs WeedApp® e Calculadora de Crucial®, gratuitos, disponíveis nas lojas virtuais, auxiliam o produtor a controlar plantas daninhas com eficácia e relação custo-benefício favorável. O primeiro ajuda a identificar invasoras e determinar ingredientes ativos para o efetivo controle. O segundo auxilia na comparação de dosagens do herbicida Crucial® com os demais herbicidas a base de glifosato do mercado.
Outro atrativo da companhia no evento será a plataforma para tratamento de sementes SeedProtection®, formada por seis produtos, entre inseticidas e fungicidas, que é recomendada ao controle de pragas e doenças das sementes e plântulas de soja, milho, algodão, trigo e outras culturas. Resultados recentes da aplicação do herbicida Nufarm ZethaMaxx® na sojicultura também serão divulgados na Agrishow.
Para lavouras de cana-de-açúcar, o foco da Nufarm estará nos herbicidas Crucial® e Tractor®. Crucial® é hoje o herbicida à base de glifosato que mais se destaca na velocidade de dessecação da soqueira que antecede à renovação dos canaviais. Já Tractor®, um produto altamente seletivo, age em pré e pós emergência das plantas daninhas, com elevada eficácia sobre aquelas de folhas largas de difícil controle.

Cuidados na florada do algodão permitem ganho de produtividade

Produtividade

Cuidados na florada do algodão permitem ganho de produtividade


Manejo auxilia no aumento da taxa de pegamento das flores, impactando na colheita
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Publicado em 30/04/2018 às 15:37h.
A taxa positiva de pegamento da florada, no algodão, é de, em média, 40%. Ou seja, 60% das flores geradas na planta sofrem queda ao longo do ciclo, impedindo a formação das plumas. Dessa maneira, avançar neste percentual permite um alto incremento em produtividade. Para isso, cuidados específicos a partir da fase de formação dos botões florais do algodão, que ocorre aproximadamente entre 30 e 40 dias após a germinação, são indispensáveis.
De acordo com o engenheiro agrônomo Fransérgio Batista, gerente técnico da Alltech Crop Science, para favorecer o pegamento da florada, “é importante que o produtor trabalhe com uma população de plantas apropriada e também faça uma complementação de nutrientes, nessa fase, principalmente com cálcio, boro e magnésio”. O especialista destaca que para uma melhor absorção destes nutrientes é essencial que eles sejam associados a aminoácidos como arginina e alanina.
“O cálcio e o magnésio, por serem cátions (terem carga positiva), têm a necessidade de ser complexados, para que não fiquem retidos na superfície da planta. Dessa maneira, as cargas se tornam neutras, facilitando a entrada no vegetal”, explica. Uma vez absorvidos pela planta, esses aminoácidos também terão efeitos sobre o metabolismo, ativando o seu funcionamento e estimulando a florada, por exemplo.
Além disso, ele ressalta que a indução do florescimento é promovida por hormônios, em especial o chamado de “citocinina”, então é essencial atenção a esse ponto. “Aplicar uma dosagem equivocada de hormônios pode gerar um problema de desequilíbrio no vegetal, por isso indicamos o uso de precursores hormonais inespecíficos. Por meio dessa tecnologia, a planta se auto regula e terá autonomia para produzir os hormônios que ela precisa especificamente naquela fase, na quantidade necessária, mantendo o balanceamento hormonal”, aponta.
Na Fazenda Elisa, em Campo Verde (MT), o gerente da propriedade, Ademir Polli, conta que a complementação nutricional da planta com manganês e boro é feita há mais de quatro anos e tem apresentado reflexos positivos em produtividade e qualidade. “Observamos resultados muito bons nesse período que a gente vem trabalhando. Impactando no pegamento e em pluma com melhor qualidade”, relata.
Outro ponto destacado por Batista é a necessidade do uso de reguladores de crescimento, para controlar o desenvolvimento vegetativo do algodão. “Durante o ciclo da cultura, a planta vai realizando fotossíntese e a energia produzida nesse processo é dividida para o crescimento e para o florescimento. Então, quando o algodão cresce demais, a tendência é que o direcionamento de energia vá para esse processo, resultando em menos carboidratos para o pegamento da florada”, explica.
Os fatores citados acima são chamados de bióticos, ou seja, referem-se ao próprio vegetal. Porém, segundo o agrônomo, os aspectos abióticos, que são externos à planta, também podem impactar no desenvolvimento do botão floral e, consequentemente, no pegamento da florada. “Aspectos como baixa luminosidade, estresse hídrico e baixa temperatura, que também são prejudiciais nessa fase, não podem ser regulados pelo produtor, porém, se ele realizar um manejo adequado ao longo do ciclo os reflexos causados na cultura podem ser minimizados”, explica.