quarta-feira, 31 de maio de 2017

Extrativistas poderão receber até R$ 8 milhões como subvenção econômica em 2017


Subvenção

Extrativistas poderão receber até R$ 8 milhões como subvenção econômica em 2017



Pagamentos serão realizados por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio)
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Publicado em 31/05/2017 às 00:10h.
Agricultores familiares que cultivam produtos como açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha natural, cacau, carnaúba, castanha-do-brasil, juçara, macaúba, mangaba e pequi terão recursos de até R$ 8 milhões para garantia e sustentação de preços nas comercializações deste ano. Os pagamentos serão realizados por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


Com este instrumento, toda vez que os agricultores vendem seu produto por um valor abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal, a Conab paga essa diferença. Para isso, o produto deve necessariamente ser de origem extrativa, com comprovado controle ambiental. Para receber o complemento de preço, os extrativistas ou suas cooperativas devem fazer o cadastro de produtor rural e demais agentes do Sican, no site da Conab, e depois enviar por lá a nota fiscal, o CPF e a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).


Os parâmetros para concessão da subvenção econômica em 2017 foram estabelecidos na Portaria Interministerial N.546, publicada nesta segunda-feira (29), no Diário Oficial da União (DOU). A partir desta publicação, a Conab poderá pagar de imediato cerca de R$ 1,8 milhão a 1.500 demandas apresentadas por extrativistas de todo o Brasil desde o começo do ano. Deste total, 83,75% referem-se a quebradeiras de coco que produzem amêndoa de babaçu no Maranhão.


Confira aqui os limites  máximos  de  subvenção por  produto/ano.

Irrigação inteligente é tema de discussão na Bahia Farm Show


Bahia Farm Show

Irrigação inteligente é tema de discussão na Bahia Farm Show



Coleta de dados ambientais e os sistemas de monitoramento e controle no campo agrícola por rede de sensores sem fio estão na pauta do evento
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Publicado em 31/05/2017 às 10:31h.
A coleta de dados ambientais e os sistemas de monitoramento e controle no campo agrícola por rede de sensores sem fio estão na pauta da 13ª edição da Bahia Farm Show, em Luis Eduardo Magalhães (BA). O tema será abordado pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), André Torre Neto, no dia 31, a partir das 9 horas, no auditório Pavilhão Coberto.
Conduzindo pesquisas em automação de irrigação há cerca de 20 anos e com dois pós-doutorados na área, um na Universidade da Flórida e outro na Universidade da Georgia, ambas nos Estados Unidos, o engenheiro elétrico André Torre Neto, formado pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu e tem trabalhado com aperfeiçoamentos de uma plataforma com dispositivos sensores e atuadores inteligentes, que são interligados por meio de rede sem fio. 
A tecnologia segue o conceito do que hoje é denominado Internet das Coisas (Internet of Things, IoT, em Inglês). 
O sistema pode permitir que o agricultor tenha acesso remoto ao sistema de irrigação, mapas de umidade do solo e dados climatológicos, tudo em tempo real, auxiliando-o no manejo da irrigação por zonas de manejo, segundo o conceito da agricultura de precisão.
A plataforma é empregada atualmente para automação do primeiro experimento FACE (Free Air Carbon-dioxide Enrichment, FACE) da América Latina com a finalidade de avaliar os efeitos do aumento da concentração de CO2 sobre a cultura do Café. O experimento está instalado em área de sete hectares de café da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP). 
Comparado aos projetos existentes, a implantação do FACE brasileiro inova com a utilização da tecnologia de rede de sensores sem fio, cuja instrumentação necessária não era disponível comercialmente quando o projeto teve início em 2009. Torre Neto conta que o jeito foi, então, adquirir sensores e atuadores convencionais e módulos de comunicação sem fio para desenvolver um circuito de interface para propósito geral, a fim de se produzir os dispositivos de rede sem fio.
Com a instrumentação desenvolvida é possível monitorar e coletar dados da concentração do CO2, temperatura e umidade do ar e do solo, de precipitação, de radiação solar global e fotossinteticamente ativa, e de velocidade e direção do vento. 
“Os dispositivos sensores e atuadores da rede comunicam-se através de enlaces de rádio de curta distância entre si e também com entidades de maior capacidade computacional, também estabelecidas no campo, denominadas estações de campo (EC). As ECs são a porta de entrada (Gateway, em Inglês) para a Internet, por onde os dados seguem para os serviços de nuvem e WEB”, explica. 

Banana é destaque em evento sobre orgânicos na Bahia


Banana

Banana é destaque em evento sobre orgânicos na Bahia



O evento teve início no dia 28 e segue até o dia 4 de junho em todo o Brasil com o tema "Você também faz parte dessa rede! Ajude a garantir a qualidade orgânica!"
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Publicado em 31/05/2017 às 11:01h.
Nesta quarta-feira (31 de maio), a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realiza atividades da XIII Semana dos Alimentos Orgânicos. O evento teve início no dia 28 e segue até o dia 4 de junho em todo o Brasil com o tema "Você também faz parte dessa rede! Ajude a garantir a qualidade orgânica!".
Às 14h, no Auditório 1, o pesquisador Fernando Haddad ministra a palestra “Soluções tecnológicas para o manejo integrado da murcha de fusarium da bananeira”. Das 14h às 16h, na cantina, haverá uma feirinha de produtos da Bocaiúva Orgânicos, que possui os selos emitidos pela Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias (IBD) e pelo Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica (Sisorg), do Mapa.
As atividades são coordenadas pela pesquisadora Ana Lúcia Borges, representante da Embrapa na Comissão de Produção Orgânica da Bahia (CPOrg), fórum composto por membros de entidades governamentais e não governamentais, que coordena ações de fomento à agricultura orgânica, sugerem adequação das normas de produção e de controle da qualidade, ajudam na fiscalização e propõem políticas públicas para o setor. 
Pesquisa
O crescimento do mercado brasileiro para os produtos orgânicos tem sido significativo e diversas tecnologias da Embrapa Mandioca e Fruticultura têm sido testadas em sistemas orgânicos de produção. Até agora, estão disponíveis na internet o Sistema Orgânico de Produção para a Cultura da Banana e o Sistema Orgânico para Produção de Abacaxi para Lençóis, Chapada Diamantina (BA).
Outro avanço das pesquisas é o encaminhamento pela CPOrg, em abril, de pedido para especificação de referência para obtenção de registro do agente de controle biológico Trichoderma harzianum, testado em estudos da Embrapa realizados em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Desde 2005, a Embrapa instalou, em dois hectares do seu campo experimental, a Unidade de Pesquisa de Produção Orgânica, também chamada de Fazendinha Orgânica, que reúne todas as tecnologias geradas na Unidade que podem ser utilizadas no sistema orgânico de produção de fruteiras tropicais e mandioca. O espaço é utilizado em dias de campo e treinamentos para divulgar alternativas eficientes de produção orgânica.
Campanha
A campanha anual do Mapa teve início em 2005 e visa reforçar para a população, principalmente urbana, que os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e que, portanto, buscam viabilizar a produção de alimentos e outros produtos necessários ao homem, de forma mais harmônica com a natureza, contribuindo para a saúde de todos e com justiça social em todos os segmentos da sua rede de produção.

Agro Maripá marca presença na Expoalta, em Alta Floresta, MT




Agro Maripá

Agro Maripá marca presença na Expoalta, em Alta Floresta, MT



Difusora de genética na região, empresa estará presente em todos os dias da exposição mostrando a sua seleção da raça Nelore
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Publicado em 31/05/2017 às 11:53h.
A Agro Maripá estará presente um uma das mais importantes feiras regionais de Mato Grosso, a Expoalta – Exposição e Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Alta Floresta – realizada de 1 a 4 de junho. Além do espaço permanente na exposição, a empresa deverá receber produtores e representantes de empresas e órgãos de pesquisa em seu estande, com objetivo de mostrar o trabalho de seleção da marca que conta com um plantel de 20.000 animais, cerca de 10.000 matrizes, que produzem touros avaliados pelos programas de melhoramento da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu).
Embora não participe de leilões na exposição, a Agro Maripá é uma das grandes difusoras de genética melhoradora para a região, o que segundo o presidente do Sindicato Rural Walmir Coco reforça a produtividade local e melhora os índices do setor agropecuário de Alta Floresta, já que o melhoramento genético faz parte do tripé de sustentabilidade do setor.
Todo o rebanho da Agro Maripá é avaliado por ferramentas modernas de seleção como os marcadores moleculares, que confirmam as DEP's (diferença esperada da progênie) e aumentam a acurácia para características economicamente viáveis e desejáveis na pecuária comercial.
Alta Floresta tem cerca de meio milhão de bovinos e a pecuária é a principal atividade econômica do município, com espaço para tecnologia de vanguarda. Uma das novidades anunciadas para este ano será a 1ª TECNOALTA, que traz palestras, oficinas, minicursos e rodada de negócios. O evento trará informações técnicas para o público da região e ocorrerá a partir das 8 h, todos os dias da programação.
Mais informações para imprensa: goagro@goagrocomunicacao.com
 

Búfalos Puros de Origem de alto valor genético serão vendidos em leilão da APTA no Vale do Ribeira


Leilão

Búfalos Puros de Origem de alto valor genético serão vendidos em leilão da APTA no Vale do Ribeira



Evento será realizado em 31 de maio de 2017, às 10h, em Registro, interior paulista
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 12:43h.
Quatro búfalos de alto valor genético, que podem aumentar em até 900 litros a lactação de suas filhas, em comparação à média produtiva das mães, serão comercializados em leilão promovido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), destinado a produtores rurais da região do Vale do Ribeira. O evento será realizado em 31 de maio de 2017, às 10h, em Registro, interior paulista. 
No total, serão transferidos ao setor produtivo quatro touros Puros de Origem (PO), ou seja, que possuem a progênie conhecida. “Para o animal ser considerado PO é necessário ter um registro genealógico da raça, neste caso específico Murrah, e pelo menos três gerações conhecidas (ascendências paterna e materna). Esses animais têm alto potencial genético, com qualidade reconhecida para a produção de leite e podem proporcionar um salto de renda para o produtor rural”, afirma Nelcio Antonio Tonizza de Carvalho, pesquisador da APTA.  
Os animais que estão sendo disponibilizados foram gerados a partir de uma tecnologia inovadora de transferência de embriões de búfalos produzidos in vitro. Por meio da técnica, é possível reduzir em mais de 50% o tempo que seria necessário para o melhoramento genético do rebanho bubalino. “Iniciamos o trabalho com essa técnica em 2013 e estamos disponibilizando os primeiros animais frutos desse projeto aos produtores”, explica Carvalho. O trabalho foi realizado em parceria com o departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), a empresa In Vitro Brasil S.A e o Sítio Paineiras do Ingaí.
O objetivo da técnica é produzir embriões a partir de oócitos coletados diretamente dos ovários de doadoras de alta produção leiteira, fertilizá-los em laboratórios com sêmen de reprodutores provados, produzindo assim, embriões de elevado potencial genético. Esses embriões são implantados em fêmeas de baixa produção, por meio de barrigas de aluguel, a fim de melhorar a produtividade do plantel. A tecnologia é amplamente utilizada em bovinos, e, devido aos resultados obtidos por meio das parcerias público-privadas de pesquisa, também está sendo difundida nos rebanhos bubalinos. 
De acordo com o pesquisador da APTA, com o uso da inseminação artificial, importante ferramenta reprodutiva, é possível transformar um rebanho de baixa produtividade em mediano em cerca de duas a três gerações, ou seja, de oito a doze anos. “Com a nova tecnologia, podemos transformar qualquer rebanho em excelente em apenas uma geração, o que corresponde a cerca de quatro anos, pois os animais produzidos terão, por origem, tanto do touro quanto da fêmea, elevada produtividade. Com o leilão, contribuiremos para a melhoria da produção de leite dos rebanhos de búfalo da região”, afirma.
Com a multiplicação de animais de elevado mérito genético, resta ao produtor assegurar condições de manejo, principalmente nutricional, que permitam expressar integralmente seu potencial produtivo e, por meio de controle sistemático da produção, promover a seleção dos melhores exemplares e assegurar gerações futuras de maior produtividade. 
O dinheiro arrecadado com o leilão será investido nas pesquisas realizadas pela Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Registro da APTA. A Agência é uma das poucas instituições de pesquisa brasileira que mantém uma unidade exclusiva para realizar estudos com búfalos. 
O Brasil possui o maior rebanho bubalino do Ocidente, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1,2 milhões de animais, sendo cerca de 90 mil no Estado de São Paulo, 33 mil somente no Vale do Ribeira. A principal atividade é a exploração leiteira, produzindo um produto com elevado teor de sólidos, quase que exclusivamente destinado à industrialização e cotado entre R$ 2,00 e R$ 2,30 o litro. 
“Este trabalho mostra a importância de se trabalhar junto. Por meio de parcerias entre instituições públicas e privadas, conseguimos disponibilizar ao produtor rural animais com alto valor genético e que podem melhorar a renda de sua propriedade. Uma das diretrizes do governador Geraldo Alckmin é melhorar a vida dos produtores rurais, principalmente dos pequenos”, afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 
Serviço
Leilão de búfalos 
Data: 31 de maio de 2017
Horário: 10hs
Local: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Registro da APTA
Endereço: Rodovia Régis Bittencourt, km 435, bairro Ribeirão Vermelho, Registro (SP)
Contato: (13) 5704-8645

Ourofino lança programa Focus 360° para Manejo de Resistência


Novo Programa

Ourofino lança programa Focus 360° para Manejo de Resistência


Portfólio inclui 24 produtos registrados para as principais culturas
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/05/2017 às 13:25h.
A Ourofino Agrociência lança nesta quinta-feira (1º.06) o Focus 360°, seu novo programa para Manejo Integrado de Pragas e problemas da lavoura. Conforme o Agrolink apurou com exclusividade, esse é mais um passo da empresa no sentido à ampliação de sua presença e atuação no segmento de defesa vegetal.
“O Focus 360° é um programa de manejo de resistência de plantas daninhas, pragas e doenças no qual nós posicionamos todo nosso portfólio de produtos: inseticidas, herbicidas e fungicidas. Estamos apresentando a novidade em primeira mão aqui no Bahia Farm Show, e a partir daí vamos divulgar massivamente”, adianta o gerente de Produtos da Ourofino, Marco Antonio Drebes da Cuha.
De acordo com ele, o programa é voltado para as culturas de soja, milho e algodão. O projeto conta com a cooperação técnica e científica das principais universidades e centros de pesquisa brasileiros. Cunha explica que a presença em campo e a qualidade na formulação dos produtos são os diferenciais do Focus 360º.
“A Ourofino está trabalhando fortemente não só com produtos já existentes, mas em busca de diferenciação. Estamos revisitando nosso portfólio de produtos para trabalhar com inovação para a agricultura dos trópicos. Sabemos que hoje os produtos existentes mercado são desenvolvidos de forma global pelos grandes fabricantes, e nós estamos nos posicionando para a agricultura brasileira – que é totalmente diferente de outros países, do Hemisfério Norte”, destaca Cunha.
Ele lembra que a Ourofino é uma empresa relativamente nova, que está no seu sétimo ano de atuação no mercado de defensivos agrícolas. “Temos 24 produtos registrados para as principais culturas. Nos próximos quatro, cinco anos, devemos ter mais 25 ou 26 produtos sendo incorporados ao nosso portfólio – sempre voltados para a agricultura brasileira”, conclui.


RiceTec oferece benefícios na compra antecipada de sementes


Arroz

RiceTec oferece benefícios na compra antecipada de sementes


Estratégia de negociação pode representar para os produtores uma economia de até 12% na compra do insumo
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 13:38h.
A turbulência política que atravessa o Brasil acaba provocando uma gangorra de efeitos na economia do país e, por consequência, no mercado de grãos. Apesar das incertezas, informações sobre uma recuperação das cotações do arroz no mercado interno brasileiro, a partir do mês de julho, têm servido de estimulo aos produtores para que antecipem a compra dos insumos e consigam uma melhor negociação. 

 
De acordo com o analista de mercado, Carlos Cogo, a pressão baixista sobre os preços do arroz em casca vem diminuindo, inclusive já registrando cotações estáveis em abril e maio. “A perspectiva é de recuperação das cotações ao longo do segundo semestre. Porém, com a produção brasileira de arroz em 2016/2017 suficiente para atender a demanda, o ritmo de exportações será um fator determinante para estabelecer a velocidade de recuperação das cotações a partir de junho até o pico da entressafra”, afirma.
 
Diante de um cenário de euforia e apreensão, no campo e no mercado, a negociação antecipada virou um trunfo para o produtor e pode representar uma boa economia na planilha de custo da lavoura. Para o produtor Luciano Ribeiro, da cidade de Barra do Ribeiro (RS), antecipar a compra de sementes faz parte de uma estratégia. “Todos os anos realizamos um planejamento onde definimos as áreas e a variedade que será plantada. Em seguida realizamos a compra antecipada das sementes para aproveitar algumas vantagens que o mercado oferece e garantir uma melhor proposta”, afirma.

 
Do lado das empresas não faltam propostas atraentes. A RiceTec, multinacional especializada na produção e comercialização de sementes de arroz, montou sua campanha de vendas para 2017 sustentada numa fórmula que ofereça valores atrativos nos vencimentos e negociação flexível. “A negociação no cedo pode representar uma economia de até 12%, pois o produtor fecha a compra em maio, mas só vai fazer o pagamento em Junho ou Julho, quando existe a perspectiva de preços melhores”, afirma Leandro Pasqualli, diretor de Marketing da RiceTec. 
 
Para os vencimentos a longo prazo, a RiceTec ainda conta com a “Moeda Forte”, uma ação inovadora lançada em 2015 que trava valor da cotação do grão, usando a lógica de mercado futuro. “Essa nova ferramenta visa um melhor atendimento de todos os clientes RiceTec”, destaca Pasqualli.

 
De acordo com o diretor da multinacional, a procura maior do produtor é por produtos de ciclo curto e alta qualidade. “Temos mais de 200 clientes que neste ano já anteciparam a compra da semente, sendo a procura maior por InovCL e TitanCL, ambos de ciclo curto, alto potencial produtivo e maior qualidade de grãos”, revela. 
 
Frente ao mercado competitivo, o interesse do produtor por sementes diferenciadas vem crescendo a cada safra. Neste sentido os híbridos se consolidam como uma excelente alternativa para o produtor. "Na última safra plantamos 200 hectares e nesta vamos plantar 400 hectares. Nos demos muito bem com o InovCL, que oferece uma planta mais rústica, de ciclo curto e significativa economia de água”, comenta o produtor Luciano Ribeiro.


Maggi: Brasil é um lugar seguro para investimentos


São Paulo

Maggi: Brasil é um lugar seguro para investimentos



Ministro cita potencial de crescimento do agronegócio e da área de infraestrutura
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 17:55h.
O Brasil é um porto seguro para investidores, afirmou nesta terça-feira (31) o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante o Brasil Investment Forum 2017, em São Paulo. Organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Banco Interamericano de Investimentos (BID) e o governo federal, o evento reúne líderes políticos, empresários e acadêmicos para discutir novos negócios e oportunidades de investimentos no Brasil. O fórum foi aberto pelo presidente Michel Temer e vai até esta quarta-feira (31), quando Maggi participará de mesa redonda sobre o agronegócio.
De acordo com Maggi, o país tem necessidade de investimentos em diferentes setores. Entre eles, destacou o agronegócio e a área de infraestrutura. “Queremos atrair investimentos cada vez mais.” Segundo o ministro, o Brasil tem vários projetos prontos que só dependem de investimento para sair do papel. Ele acredita que investidores nacionais e estrangeiros podem contribuir para impulsioná-los.

Mapa confirma recursos para o seguro rural no primeiro semestre


Política agrícola

Mapa confirma recursos para o seguro rural no primeiro semestre



Valor se destina à subvenção principalmente das apólices de milho 2ª safra e trigo
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 17:55h.
O calendário de liberação dos recursos para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), referente ao 1º semestre deste ano, não sofrerá qualquer mudança. A informação será dada pelo secretário de Política Agrícola, Neri Geller, nesta quarta-feira (31), durante reunião com representantes do setor. Segundo ele, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) garantiu a liberação de R$ 90 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural até o mês de junho.
Esses recursos já haviam sido aprovados pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) no final de janeiro. O valor será utilizado para subvencionar principalmente apólices contratadas para as culturas do milho 2ª safra e trigo.
“Apesar de toda a dificuldade enfrentada pelo governo federal para equilibrar as contas públicas, conseguimos manter a programação definida na Resolução nº 52 do Comitê Gestor. Isso trará maior segurança para aqueles produtores que pretendem contratar o seguro e pleitear a subvenção federal através do PSR”, disse Geller.
De acordo com secretário, o governo ainda está em processo de discussão sobre o orçamento que será disponibilizado ao longo do 2º semestre, voltado para a safra de verão.

Ourofino Agrociência apresenta novo propósito: Reimaginar a Agricultura Brasileira


Agricultura Brasileira

Ourofino Agrociência apresenta novo propósito: Reimaginar a Agricultura Brasileira


Empresa adequou seu posicionamento estratégico no setor
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Publicado em 31/05/2017 às 18:09h.
Inspirar uma nova era de desenvolvimento, produtividade e crescimento, a fim de criar novas possibilidades para os desafios da agricultura nacional. Esse é o novo propósito da Ourofino Agrociência, reimaginar a agricultura brasileira.
O posicionamento nasceu de um estudo conduzido pela empresa nos últimos meses com o intuito de reposicionar estrategicamente a companhia, visando construir uma diferenciação relevante e sustentável para o mercado e, assim, orientar a gestão da Ourofino para ações adequadas às especificidades da agricultura nacional. 
De acordo com o gerente de Comunicação e Inteligência Competitiva da Ourofino Agrociência, Everton Molina Campos, o estudo teve início no segundo semestre de 2016 e, para ter um entendimento real das necessidades do agricultor brasileiro, abrangeu entrevistas com produtores e especialistas do setor. 
As pesquisas mostraram algo que a Ourofino já possui em seu DNA. “Identificamos que o agricultor almeja uma empresa que desenvolva produtos e soluções customizadas as suas necessidades, ou seja, que esteja próxima a ele e ofereça uma abordagem que vá além do relacionamento comercial. E esse é o nosso propósito”, afirma Campos. 
Luciano Galera, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, complementa que, hoje, a maioria das multinacionais do setor desenvolve produtos com formulações únicas e globais. “As soluções são testadas em centros de pesquisa no hemisfério norte, onde as condições edafoclimáticas são completamente diferentes das encontradas na agricultura tropical, que prevalece incidência de luz solar, altas temperaturas, umidade elevada, alta infestação de pragas e doenças, e presença de palha no solo, decorrente do plantio direto e da colheita da cana”, ressalta. 
Foi avaliando esse cenário que a Ourofino Agrociência vislumbrou seu novo propósito como companhia: Reimaginar a Agricultura Brasileira, com a missão de desenvolver produtos e serviços que se adequem às condições da agricultura tropical.
Galera reforça que, por possuir uma das mais modernas fábricas de defensivos agrícolas do mundo e laboratórios com equipamentos de última geração, a Ourofino iniciou um projeto de inovação incremental, a fim de desenvolver produtos com formulações adequadas às condições da agricultura brasileira. “O que proporciona melhor performance da cultura e menor impacto ambiental”, diz o diretor. 
Além de inovar para a agricultura nacional, a Ourofino Agrociência está mudando a abordagem com clientes para fomentar um relacionamento que realmente construa valor. “Estamos capacitando nossa equipe comercial para criar um relacionamento baseado em confiança e transparência. O objetivo é que nossos profissionais contribuam com ideias e soluções, para que sejamos realmente um parceiro de negócios”, pontua Miguel Padilha, diretor Comercial. 
A empresa também está investindo fortemente em uma maior presença digital, com divulgação de conteúdos relevantes para o agricultor utilizar no momento em que mais precisa, ou seja, no campo. Além de estar presente em mídias como Facebook, Twitter, Youtube e Instagram, a Ourofino ainda traz um site totalmente reformulado.  
Para expressar visualmente o novo propósito, com todas as adequações mencionadas anteriormente, a Ourofino Agrociência apresenta sua nova identidade visual. “A mudança tem por objetivo facilitar e simplificar a comunicação da empresa com o setor, bem como criar um senso de identidade e estabelecer uma diferenciação no mercado”, explica Campos. 
A alteração no logotipo faz parte do processo de adequação estratégica da empresa. “Ele expressa totalmente nosso propósito”, destaca o gerente de Comunicação e Inteligência Competitiva.  O losango do centro foi inspirado no fechamento do diafragma de uma máquina fotográfica e representa o reimaginar, um novo olhar. As linhas fazem referência às linhas do plantio, são características da agricultura. E as cores verde e amarelo fazem referência ao nosso país. “Assim, com a junção dos três elementos, temos claramente nosso propósito: Reimaginando a Agricultura Brasileira”, finaliza Campos.
Investimentos – inovando para a agricultura nacional 
Para o desenvolvimento de novos produtos adequados à agricultura brasileira, a Ourofino estabeleceu parcerias com importantes centros de pesquisa no Brasil, como a Embrapa Recursos Genéticos e Unesp Botucatu. Recentemente, também firmou parceria de R$ 60 milhões com a Finep. O contrato é válido para o biênio 2017/2018, com 70% do valor custeado pela financiadora. O montante será investido em novos produtos para a agricultura tropical e melhoria das formulações já existentes. 
Em 2016, no parque fabril localizado em Uberaba (MG), a Ourofino investiu R$ 15 milhões na construção de dois galpões de armazenagem. Agora, a empresa custeou mais de R$ 12 milhões na execução da planta industrial de WDG (Grânulos Dispersíveis). A tecnologia aplicada é a mais moderna e eficiente no mercado de defensivos agrícolas e proporciona ganhos no processo de formulação e na redução da exposição operacional na manipulação do produto, bem como visa a não poluição do meio ambiente.

Banrisul financia pré-custeio para a safra agrícola de verão 2017/2018


Pré-custeio

Banrisul financia pré-custeio para a safra agrícola de verão 2017/2018


Banrisul disponibilizou a dotação de R$ 240 milhões para os financiamentos de pré-custeio da safra agrícola
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 18:31h.
O Banrisul disponibilizou a dotação de R$ 240 milhões para os financiamentos de pré-custeio da safra agrícola de verão 2017/2018, sendo R$ 120 milhões na modalidade do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) e R$ 120 milhões para a agricultura empresarial. Até o dia 15 de junho, a rede de agências do Banrisul estará recebendo as propostas para o pré-custeio das culturas de milho, soja e arroz irrigado.
Podem ser financiados insumos, sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, com liberação imediata e, também, as despesas referentes aos serviços e colheita, cuja liberação dos recursos acontecerá na época correspondente à execução do serviço. Os insumos financiados deverão ser utilizados no prazo de até 270 dias, a contar da data de contratação, conforme normas estabelecidas pelo Banco Central.
O limite de financiamento para as operações de pré-custeio será de R$ 750 mil para a agricultura empresarial e de R$ 600 mil para o produtor enquadrado no PRONAMP. As taxas de juros são de 9,5% ao ano para a agricultura empresarial (pessoa física e jurídica). Já para o médio produtor que contratar pelo PRONAMP, a taxa de juros é de 8,5% ao ano.
De acordo com o diretor de Crédito do Banrisul, Oberdan de Almeida, a modalidade de crédito, que é uma antiga demanda dos clientes, antecipa os recursos para o custeio da safra de verão, que se inicia em julho. “Dessa forma, os produtores rurais garantem melhores preços e condições para as compras”, enfatizou.
O produtor rural interessado no pré-custeio para a safra de verão 2017/2018 pode procurar a rede de agências do Banrisul.

Avanço da colheita e queda de preço do milho


Milho

Avanço da colheita e queda de preço do milho


O início da colheita da segunda safra (2016/2017) exerce pressão de baixa sobre os preços do milho no mercado interno
Por:  
Publicado em 31/05/2017 às 20:26h.
O início da colheita da segunda safra (2016/2017) exerce pressão de baixa sobre os preços do milho no mercado interno. Apesar de a área colhida ser próxima de 1,0% no Paraná e em Mato Grosso, a produção recorde esperada para o cereal, cerca de 62,7 milhões de toneladas na segunda safra, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), colabora com as desvalorizações.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, na região de Sorriso-MT, a saca de 60kg está cotada em R$13,20. Na comparação anual, houve queda de 63,8%. Mesmo com os leilões realizados pelo governo federal, a boa safra prevista e a baixa movimentação interna e para exportação até então têm tem mantido o viés baixista no mercado.
Em curto prazo, com o avanço da colheita não estão descartadas quedas nos preços do cereal. Para o médio e longo prazos, o mercado vai depender do comportamento do câmbio e os impactos sobre as exportações brasileiras de milho.

Bahia tem potencial hídrico para ampliar irrigação


Bahia Farm Show

Bahia tem potencial hídrico para ampliar irrigação



Estudos garantem sustentabilidade
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/05/2017 às 20:28h.
No anúncio de abertura da 13ª edição da Bahia Farm Show, os planos do secretário da Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, pareceram ousados: aumentar dos atuais 160 mil hectares para um milhão de hectares irrigados no estado. No entanto, a meta já começa a se tornar viável com uma série de iniciativas para otimizar a utilização dos recursos hídricos do oeste baiano.
A potencialização da irrigação na região foi tema de debate no qual participaram tanto produtores como técnicos e especialistas do setor. Em entrevista exclusiva ao Portal Agrolink, o pós-doutor em recursos hídricos e pesquisador da UFV Fernando Pruski adiantou que existem estudos em andamento para garantir que o processo seja sustentável.
De acordo com ele, a utilização das águas é muito semelhante a um “orçamento financeiro”, no sentido de que é preciso “equilibrar o que é gasto com as entradas de recursos”. Para garantir essa sustentabilidade, estão sendo realizados estudos, financiados pelos agricultores por meio do Prodeagro (Programa do Desenvolvimento Agropecuário), em uma parceria entre a Universidade Federal de Viçosa (UFV, Minas Gerais), e Universidade Federal de Nebraska, dos Estados Unidos.
Essa pesquisa está quantificando e monitorando a capacidade e a disponibilidade das águas subterrâneas do Sistema Aquífero Urucuia (SAU). Trata-se da principal fonte de recarga dos mananciais que atendem as cidades do oeste da Bahia – o Rio Corrente e o Rio Grande – e vão determinar a segurança hídrica para manter a irrigação e, consequentemente, a produção sustentável de alimentos.
“O segundo passo é uma avaliação efetiva do impacto dos usos do solo relacionados à irrigação em termos do posicionamento do aquífero Urucuia e, por fim, o estudo de águas superficiais, sendo todas as etapas concluídas até o final de 2018”, explica Fernando Pruski.
Confira a entrevista na íntegra:


Rabobank confirma parceria com o 11° Congresso Brasileiro do Algodão


Algodão

Rabobank confirma parceria com o 11° Congresso Brasileiro do Algodão


Evento que reúne os principais elos da cadeia produtiva do algodão 11°CBA também terá a presença das instituições
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Publicado em 31/05/2017 às 20:33h.
Evento que reúne os principais elos da cadeia produtiva do algodão, o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11°CBA) também terá a presença das instituições de crédito. Dentre elas, o Rabobank, banco responsável pelo financiamento de mais de 60% do algodão brasileiro. Na ocasião, o banco tratará em uma palestra sobre o crescimento das oportunidades no agronegócio, o que demanda um  sistema financeiro ágil e eficaz para acompanhar as mudanças e necessidades do setor. O 11° CBA acontecerá em Maceió, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro, sendo uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Nesta edição, ele terá como tema o binômio Inovação e Rentabilidade.

 
De acordo com a diretora do Rural Banking do Rabobank Brasil, Fabiana Alves, a cada dia, a escala de produtores de grãos e de algodão se distancia dos volumes de recursos que podem ser atendidos pelo total subsidiado através dos planos de safra. "Portanto, o setor privado precisa atuar para garantir que exista disponibilidade de recursos financeiros compatível com a demanda e evolução do setor. A palestra que faremos no CBA vai abordar formas como os produtores podem ampliar seu acesso a estes recursos livres e obter o suporte financeiro desejado para seu crescimento", explica a diretora, que ressalta a importância da instituição fazer parte do Congresso.

 
Segundo Fabiana Alves, o Rabobank é um banco parceiro do agronegócio e líder no financiamento da cotonicultura brasileira. Por isso, não pode ficar de fora do Congresso Brasileiro do Algodão. "Ele é, para nós, uma oportunidade de encontrar os principais players da cotonicultura, de troca de conhecimento, conexão com a cadeia produtiva do algodão e discussões sobre desafios e inovações do setor", afirma. Ainda de acordo com a executiva, a programação, cuidadosamente elaborada pela Abrapa, garante a relevância das atividades, tornando-as atrativas a todos os participantes. "O banco tem orgulho de fazer parte do CBA", conclui. Durante o evento, técnicos do Rabobank irão apresentar e detalhar as linhas de crédito disponíveis para os cotonicultores interessados.

 
A participação do setor bancário também é celebrada pela Abrapa. "Não existe, nos moldes da atual cotonicultura, a possibilidade de plantar sem o apoio dos bancos públicos e privados. Crédito tem a ver com credibilidade, confiança. Ter o Rabobank conosco, no Congresso, também é uma prova de confiança que a instituição dá a este evento, que se firmou como referência no debate sobre o setor. Ficamos felizes com esta parceria", afirma o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.