segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Volcafe reduz estimativa de safra de café do Brasil para 48,3 mi sacas

A redução na previsão foi realizada após um levantamento pós-colheita no Brasil revelar grãos de café menores que o esperado, algo apontado anteriormente por vários agentes do mercado
A Volcafe, divisão suíça de commodities da trading ED&F Man, reduziu sua estimativa para a safra brasileira de café 2015/16 para 48,3 milhões de sacas de 60 quilos, queda de 3,6 milhões de sacas ante a projeção de maio, e advertiu que os estoques globais do arábica serão mínimos ao final do próximo ano. A redução na previsão foi realizada após um levantamento pós-colheita no Brasil revelar grãos de café menores que o esperado, algo apontado anteriormente por vários agentes do mercado. A projeção de safra do Brasil da Volcafe indica uma queda de 900 mil sacas na comparação com a temporada passada. A produção no maior produtor e exportador global de café será a menor desde 2011/12, devido a problemas climáticos, segundo números da influente trading. O mercado tem estimativas para a safra do Brasil variando de 45 milhões a 51,8 milhões de sacas. A produção de café arábica do país foi estimada em 32,6 milhões de sacas e a de robusta em 15,7 milhões de sacas, segundo relatório da Volcafe. "Apesar dos bons tratos dos produtores, os impactos negativos da seca em 2014 e no início de 2015 resultaram em safras combinadas de 14/15 e 15/16 de 97,5 milhões de sacas, uma queda de 14 por cento ante as duas safras anteriores", disse a Volcafe. A trading projeta agora a produção global de café em 149,6 milhões de sacas na temporada 2015/16, redução de 4,9 milhões na comparação com relatório anterior, devido a menores safras no Brasil, Indonésia e outros países. Mas a safra será maior que a registrada em 14/15, quando a colheita global somou 143,8 milhões de sacas. ESTOQUES "Os estoques continuam a cobrir as expectativas de demanda para a próxima temporada, mas estoques reguladores serão mínimos no final de 15/16", disse a Volcafe. "Isso é especialmente verdade com o arábica, com relação de estoque e uso projetada para ser a mais baixa desde 09/10." A Colômbia, o maior produtor de arábica lavado de alta qualidade, deverá colher 13 milhões de sacas em 2015/16, ante 12,5 milhões de sacas em 2014/15. O Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, vai produzir 30 milhões de sacas de café em 2015/16, sendo 28,7 milhões de sacas de robusta, um pouco abaixo da previsão anterior de 30,5 milhões de sacas. "A produção de pimenta tem se expandido dramaticamente nas últimas temporadas, e desafia o café em nova área", disse a Volcafe. Data de Publicação: 31/08/2015 às 19:10hs Fonte: Reuters

Café: Conab aponta queda de 5,6% nos estoques privados do Brasil

O Brasil possuía 14.369.048 sacas de 60 kg em seus armazens privados no dia 31 de março de 2015. Cooperativas responderam por 38,5% do total A Diretoria de Comunicação do Conselho Nacional do Café (CNC) informa que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quinta-feira, 27 de agosto, o levantamento dos estoques privados de café referentes à data de 31/03/2015. Segundo a estatal, o Brasil possuía 14.369.048 sacas de 60 kg em seus armazens privados, o que representou uma queda de 5,58% na comparação com as 15.217.572. Do total atual, 12,983 milhões de sacas são de café arábica e as outras 1,386 milhão de robusta. As cooperativas respondiam por 38,52% do total armazenado em 31 de março. Na sequência vieram os exportadores, com 22,53%; as indústrias de torrefação, com 10,47%; e as indústrias de solúvel, com 1,79%. Por fim, os estoques guardados por outros estabelecimentos privados representavam 26,69% do total. O relatório completo da Conab pode ser acessado no site do CNC (http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=19). Data de Publicação: 31/08/2015 às 19:00hs Fonte: Assessoria de Comunicação CNC

Safra 2015/16 do nordeste, que começa em setembro, pode ser até 3,5% menor, estima Unida

Caso essa projeção se confirme, a moagem no próximo ciclo ficaria em torno de 50 milhões de toneladas e iria na contramão do previsto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que espera aumento de 3% na produção da região
A safra de cana-de-açúcar 2015/16 no Nordeste começa oficialmente em 1º de setembro e pode ser até 3,5% menor em relação à temporada 2014/15, que produziu quase 52 milhões de toneladas, afirmou ao Broadcast o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade. Caso essa projeção se confirme, a moagem no próximo ciclo ficaria em torno de 50 milhões de toneladas e iria na contramão do previsto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que espera aumento de 3% na produção da região. A queda prevista é consequência das dificuldades financeiras pelas quais passa o setor sucroenergético local, de acordo com Andrade. "Produtores e fornecedores tiveram problemas, as obrigações não foram pagas e a subvenção não saiu. Isso desestimulou o plantio e trato da cana", explicou. "Além disso, tivemos um veranico de abril ao início de junho, quando geralmente chove nos Estados de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte." Conforme antecipado pelo Broadcast, Andrade participou de encontro na sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff e cobrou uma resposta sobre a subvenção de R$ 127 milhões a produtores da região, afetados pela seca em 2012/13. Segundo o representante, a mandatária prometeu dar um retorno a respeito em até 20 dias. Ainda segundo a liderança, a tendência é que a temporada 2015/16 seja mais alcooleira do que a atual, mas ele não detalhou os porcentuais previstos para o mix de produção. Na safra vigente, o Nordeste produziu pouco mais de 3 milhões de toneladas de açúcar e quase 2 bilhões de litros de etanol total (hidratado e anidro). Data de Publicação: 31/08/2015 às 18:30hs Fonte: Agência Estado

AGCO critica Plano Safra e cobra agilidade na liberação do crédito rural

Direção da empresa espera queda de 20% nas vendas de tratores na América do Sul neste ano e fala em recuperação do mercado só no final de 2016
A direção da ACGO, detentora de marcas como Massey Ferguson, Valtra e GSI, fez duras críticas à execução do Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2015/2016, iniciada oficialmente em julho deste ano. Em entrevista coletiva realizada em Brasília (DF), os executivos reclamaram da demora nas liberações de crédito e da burocracia, embora vejam como positivo o formato da política de incentivo ao setor adotada pelo governo federal. “É muito simples: o governo publicou uma estrutura de financiamento da safra e agora não tem dinheiro para isso”, disse o CEO Global da companhia, Martin Richenhagen, justificando a escolha da capital federal como local do encontro com os jornalistas na necessidade de falar sobre o ambiente político e econômico do Brasil. “Temos que deixar os políticos cientes da importância da agricultura para a economia brasileira”, acrescentou, elogiando, por outro lado, o fato do apoio ao setor agropecuário não ser baseado em subsídios diretos, mas em equalização de taxas de juros e crédito. Produtor rural no estado de São Paulo, o vice-presidente de Marketing e Pós-vendas da AGCO na América do Sul, Bernard Kiep, acrescentou que o problema não está no Plano Safra, mas no fato dos recursos previstos não chegarem à produção. “Não tem se tornado efetivo. A burocracia está forte, o sistema está mais moroso e não está girando como deveria. E isso é muito sério porque a safra depende cada vez mais do crédito disponível para os agricultores”, disse. As críticas foram feitas um dia depois de reunião da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, com representantes dos produtores rurais e bancos para discutir a execução do Plano Safra 2015/2016. No encontro, a ministra avaliou como “normal” a maior exigência na análise de riscos, mas disse que a situação pode ser contornada. Um novo encontro deve ser marcado para setembro. Também na terça-feira (25/8), o Ministério divulgou que, em julho, as liberações de crédito rural foram 30% maiores que as do mesmo mês do ano passado. O montante foi de R$ 11,596 bilhões ante R$ 8,886 bilhões registrados em julho de 2014. Na semana passada, representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que reúne a indústria automobilística e as grandes fabricantes de máquinas agrícolas, se encontraram com a direção do Banco do Brasil. Além de um incentivo de R$ 3,1 bilhões para a indústria até o final do ano, foi anunciada uma plataforma de relacionamento com as revendas de equipamentos agrícolas que, segundo a própria Anfavea, tem o objetivo de “garantir agilidade na liberação dos recursos de investimentos do Plano Safra”. "Na aquisição de bens de capital, a desburocratização está andando, mas não como a gente gostaria", reconheceu Bernard Kiep. O ponto mais grave a curto prazo é o custeio. O tempo de plantio e está chegando o dinheiro tem que estar na ponta para o agricultor comprar seus insumos", acrescentou. Mercado No mercado brasileiro, o maior na região da América do Sul, as duas marcas da multinacional registram queda nas vendas neste ano, acompanhando a tendência de registrada pela indústria de máquinas agrícolas de um modo geral. De acordo com dados da Anfavea, a Massey Ferguson vendeu 8,138 mil tratores de janeiro a julho, redução de 27,1% em relação ao mesmo período no ano passado. A Valtra comercializou 6,980 mil, 25,6% a menos. Nas colheitadeiras, a Massey vendeu 360 no acumulado dos primeiros sete meses de 2015, redução de 31,9%. Na Valtra, foram 139 unidades, 44,6% a menos que no intervalo de janeiro a julho de 2014. A estratégia comercial da empresa no Brasil está baseada nas linhas de financiamento (inclusive com participação do seu próprio banco, joint venture da multinacional com o holandês Rabobank) e em linhas de consórcio. O vice-presidente de Marketing e Pós-vendas da AGCO na América do Sul, Bernard Kiep, informou que a empresa está estruturando, a exemplo de concorrentes, operações de barter, possibilitando o pagamento do equipamento em produto. No entanto, independente de sua própria política comercial, os executivos da AGCO não consideram outra possibilidade para este ano que não o de uma retração nas vendas, seja na América do Sul, seja em outras regiões do mundo. Só nos tratores, a expectativa é de redução de 20% no volume (em 2014, foram 72 mil) no mercado sul-americano. Na Europa, a estimativa é de 5% a 10%, a mesma para a América do Norte. Em 2014, as vendas globais da AGCO já tinham caído em relação ao ano anterior, totalizando US$ 9,7 bilhões. A América do Sul, que tem como líder o Brasil, representa 17% da comercialização total “É um período curto em que teremos um tempo para respirar. Até o final de 2016, o mercado vai voltar, inclusive aqui no Brasil”, avaliou Richenhagen. Em longo prazo, ele acredita que os fundamentos são favoráveis ao aumento do uso de tecnologia no campo. Do ponto de vista global, lembrou das expectativas de crescimento da população, consequentemente, da demanda por alimentos. Em relação ao Brasil, destacou o rápido aumento da produção agrícola, especialmente de grãos, e disse que os produtores, mais profissionalizados, demandarão cada vez mais equipamentos de alta tecnologia. Data de Publicação: 31/08/2015 às 18:10hs Fonte: Globo Rural

Dólar alto tem efeitos opostos no agronegócio, diz Abag

Segundo a associação, disparada recente do dólar tem efeitos opostos nas diversas cadeias produtivas do setor
O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou que a disparada recente do dólar tem efeitos opostos nas diversas cadeias produtivas do setor. O impacto da valorização está ligado ao grau de dependência de cada cadeia à moeda norte-americana e ainda da participação brasileira no mercado mundial das commodities, disse Carvalho. "Não podemos generalizar. Para a soja, cuja oferta brasileira é quase 50% exportada e para o suco de laranja, que tem quase 100% da produção negociada no exterior, o dólar valorizado é positivo e corrige a queda nos preços (praticados em dólar)", disse. "Por outro lado, para o açúcar o dólar valorizado é ruim porque o Brasil tem mais de 50% do mercado mundial e há uma correlação direta entre a alta (na moeda) e a queda nos preços (em dólar)", completou Carvalho. Há pouco, na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato do açúcar com vencimento em outubro, o mais negociado, operava estável em 10,60 cents de dólar por libra-peso, queda de 42,86% em 12 meses e de 32,3% em 2015. Já o dólar apresentava valorização de 36,8% em 2015, aumento de 60,3% ante igual período do ano passado, cotado a R$ 3,63. "Não é possível, portanto, pensar que todas as cadeias exportadoras vão ser beneficiadas pelo dólar", disse. Já para os agropecuaristas a alta do dólar é negativa, segundo Carvalho, pois pressiona preços de insumos como fertilizantes e defensivos, grande parte deles importada. Além disso, de acordo com o presidente da Abag, o insumo mais consumido no setor, o diesel, não teve os preços reduzidos em reais na esteira da queda do petróleo. "Hoje o diesel é vendido a um preço do barril de petróleo em US$ 75 enquanto o valor real é de US$ 40", concluiu. Data de Publicação: 31/08/2015 às 18:50hs Fonte: Estadão Conteúdo

ABAG debate efeitos danosos da ferrugem asiática que pode provocar perda de 30% da produção em 2025

As conclusões das discussões serão consolidadas num documento a ser encaminhado, nas próximas semanas, aos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, além de órgãos reguladores
A ausência de ações de curto e médio prazos que reduzam os efeitos danosos da ferrugem asiática sobre a cultura da soja pode resultar em perdas de faturamento da ordem de R$ 39 bilhões para o produtor rural, além de um impacto negativo de R$ 19,5 bilhões nas exportações da cadeia e outros R$ 10,6 bilhões seriam perdidos pela menor arrecadação de tributos. Os dados são de um estudo elaborado pela Sparks Consutoria e Inteligência Competitiva, que foram analisados no Debate: O Futuro da Soja no Brasil, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio e o Instituto de Estudos do Agronegócio (ABAG), nesta quinta-feira (27), em Brasília. Ao final do encontro, que contou com a participação de representantes dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Meio Ambiente, além da Embrapa e do parlamento, o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho destacou a importância desse primeiro encontro para debater os impactos socioeconômico da ferrugem asiática na cadeira produtiva da soja. “Diante da gravidade do problema e, para darmos sequência às discussões do tema, faremos um resumo executivo com as conclusões do debate para entregarmos aos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e também aos órgãos de regulamentação para que ações sejam tomadas no sentido de equacionar a questão”, afirmou. Um dos pontos fundamentais para encaminhar uma solução para o problema da ferrugem, que pode, segundo o estudo, num caso extremo, diminuir em até 3 milhões o número de empregos gerados na cadeia da soja, é reduzir a burocracia dos órgãos de fiscalização sanitária, que impede a aprovação de novos produtos para combater a doença. “Um levantamento do Ipea mostrou que a Anvisa tem capacidade de analisar apenas 150 processos de produtos inovadores por ano, enquanto existem hoje nada menos que 1.300 processos em análise. Isso cria um gap tecnológico que só seria normalizado em 2022”, afirmou Carvalho. No caso de uma situação de risco sanitário como o da ferrugem da soja o caso fica ainda mais sério. Na opinião do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, que participou da abertura do evento, o caminho do diálogo e do acerto de pontos divergentes é o mais indicado. “Exemplo disso foi um encontro, a meu ver inédito, realizado na semana passada, que reuniu as ministras Katia Abreu, da Agricultura, e Isabela Teixeira, do Meio Ambiente, com representantes de 27 secretarias de agricultura e do meio ambiente de vários estados. Penso que a melhor forma de resolver os problemas é organizar os contraditórios”, disse Gaetani. Na mesma linha otimista, opinou o deputado federal Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que também esteve presente na abertura dos debates. A seu ver, apesar do país viver uma situação de crise econômica e política, as várias esferas de poder tem se conversado. “Agora mesmo, o Ministério da Agricultura formou um grupo de trabalho e tivemos uma reunião muito produtiva com dirigentes da Anvisa para reduzir os gargalos”, comenta o parlamentar. Entre as soluções propostas no encontro destacam-se: criação de uma janela para a semeadura, manejo da cultura na entressafra, semeadura de cultivares precoces no início da época recomendada, monitoramento da doença na lavoura e na região suspeita e aplicação de fungicidas nos primeiros sintomas ou de forma preventiva. “No caso da janela para semeadura, sabemos que nem todos ficam felizes com essa medida, mas o produtor tem de entender que estamos diante de um fungo muito agressivo e que, se nada for feito, o cenário crítico de perdas desenhado para 2025 pode até ser antecipado”, diz Cláudia Godoy, pesquisadora da Embrapa, que fez uma apresentação no encontro. Para Eduardo Daher, diretor-executivo da Andef – Associação Nacional e Defesa Vegetal, convencer o produtor de soja a obedecer a janela de semeadura é difícil, principalmente quando os preços da soja estão em patamares elevados. “Se a soja sinalizar que pode voltar ao patamar de US$ 15 o bushel, ficará mais difícil acreditar que o produtor vai respeitar janela de plantio, refúgio e que não plantará soja sobre área onde estava plantada soja”, comenta. Com tal análise concorda também outro participante das discussões, o presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e vice-presidente da Aprosoja Brasil, Ricardo Tomczyk. “A possibilidade de se ter uma safrinha de soja é um prato feito para o produtor. Nesse sentido, falar em vazio sanitário é realmente complicado”. No caso do Mato Grosso, segundo Tomczyk o que houve foi uma abordagem equivocada para a comunicação sobre a necessidade do vazio. Segundo Cláudia, já se conseguiu acordos em relação a esse ponto em Estados como Goiás e em outros, como no caso do Paraná, o assunto está bem avançado. Todos os participantes do encontro promovido pela Abag concordaram que a questão burocrática é o grande empecilho para que o assunto seja melhor discutido e solucionado. “Não resta dúvida que a burocracia se torna ainda pior quando ela se soma à ideologia. Fica complicado conciliar e harmonizar três visões distintas do Ibama, Ministério da Agricultura e Anvisa”, afirmou Girabis Evangelista Ramos, diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas e Afins do Mapa. Data de Publicação: 31/08/2015 às 18:40hs Fonte: Mecânica de Comunicação

Faturamento dos leilões da ExpoGenética 2015 cresce 56% e valoriza a genética zebuína de qualidade

A ExpoGenética 2015 foi um sucesso
Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) faturaram R$ 17.364.640,00, com o excepcional crescimento de 56% sobre a receita dos oito remates da edição do ano passado (R$ 11.125.020,00). Confirmando o bom momento da pecuária, com alta demanda por genética de qualidade superior, foram vendidos em leilões 1.393 animais: aumento de 41% sobre o volume comercializado em 2014 (985 cabeças). “Esses números relatam a essência da ExpoGenética 2015. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) acertou em cheio no formato do evento, que potencializa a venda de genética zebuína de alto padrão, resultado do trabalho incansável dos maiores programas de melhoramento genético da pecuária brasileira. Destaque ao PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens), da ABCZ, que demonstrou um avanço bastante consistente em indicadores de produtividade”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. Outro indicador que confirma o sucesso da ExpoGenética é o preço médio por animal vendido nos leilões: R$ 12.465,64. Na exposição de 2014, o valor já tinha sido bom (R$ 11.294,44). O aumento foi de 10%. “Em todos os aspectos, a ExpoGenética 2015 comprovou ser um evento que determina tendências e contribui cada vez mais para a multiplicação de animais de qualidade genética superior. Além disso, mostrou que a pecuária profissional, de ciclo curto e que busca resultados consistentes, passa por um momento realmente muito positivo. Os criadores estão conscientes de que o investimento em genética é determinante para impulsionar a produtividade nas fazendas, aumentar a oferta de bezerros e contribuir para o aumento da oferta de carne bovina de qualidade”, explica Paranhos. Data de Publicação: 31/08/2015 às 18:20hs Fonte: TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

Governo prevê que dívida bruta atingirá 68,8% em 2017 31/08/2015 16:18

A proposta de Orçamento da União para o ano que vem, apresentada nesta segunda-feira, prevê que a dívida bruta subirá a 68,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e atingirá 68,8 por cento do PIB em 2017, antes de começar a recuar no ano seguinte. Para 2015, a previsão é que a dívida bruta fique em 65,5 por cento do PIB. O déficit nominal deve representar 7 por cento do PIB neste ano, 5,86 por cento em 2016 e 3,54 por cento em 2017. Fonte: Notícias Agrícolas

Transgênicos vão crescer 3,9% na safra 2015/16 31/08/2015 15:59

De acordo com projeção da consultoria Céleres, o cultivo de sementes transgênicas de soja, milho e algodão vão totalizar 44,2 milhões de hectares na safra 2015/16. O número representa nada menos que 90,7% da área brasileira plantada dessas três culturas. Segundo a Céleres, a “entrada de novos eventos geneticamente modificados aumenta o leque de opções ao agricultor, alocando as tecnologias de acordo com o seu manejo. A tendência para as três culturas é de que os eventos com genes combinados estejam cada vez mais presentes nas lavouras”. Isso porque estão previstos transgênicos complementares aos existentes no mercado, com maior espectro de controle de insetos (desfolhadores e de solo) e com tolerância a outros herbicidas (2,4-D, herbicidas do grupo das imidazolinonas, herbicidas do grupo “fop”, dicamba). “É imprescindível que as empresas detentoras continuem a desenvolver novas tecnologias que possam variar o manejo do agricultor, mas contando com a imprescindível colaboração do principal usuário desta tecnologia no campo, utilizando as culturas transgênicas de forma consciente, adotando o manejo correto, fazendo o refúgio e a bordadura ao semear culturas com genes de resistência a insetos, rotacionando culturas, fazendo o monitoramento, dentre outras ações que protejam e aumentem a vida útil dos produtos geneticamente modificados”, conclui o estudo. Fonte: Agrolink (foto:assessoria/arquivo)

31/08/2015 - 18:38

Alta do dolar chega a 55% nos últimos 12 meses e deixa commodities agrícolas valorizadas De Sinop - Alexandre Alves
O preço do dólar valorizou cerca de 55% desde agosto de 2014, saltando de R$ 2,28 naquele mês, para os atuais R$ 3,62 – cotação desta segunda-feira (31). Este fato acaba beneficiando as principais commodities agrícolas de Mato Grosso, que têm a exportação como sua principal demanda, “tornando assim o produto mais competitivo no mercado internacional e valorizando o preço interno”, informa o boletim mensal da conjuntura econômica, divulgado hoje pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Pontua o Imea que, apesar da queda do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária, em torno de 2,7%, o setor em Mato Grosso ainda prossegue com boas perspectivas, pois a maior produção de milho no Estado e o aumento do dólar, que tem possibilitado preços mais remuneradores para as commodities agrícolas, contribuem para mais um ano positivo para o Valor Bruto da Produção Agropecuária. A disparada do dólar ocorreu devido ao momento ruim na economia brasileira, reforçada pela crise mundial. O primeiro semestre de 2015 foi marcado por diversos fatores negativos, como a alta inflação, acompanhada por crescimento da taxa de desemprego e a falta de confiança dos investidores. Isso fez com que aumentassem as incertezas políticas e econômicas do país, afetando assim a cotação da moeda. Para se ter ideia como a alta do dólar está ajudando o agronegócio mato-grossense, em agosto de 2015 a soja registrou aumento de 7%, o milho de 35% e o algodão de 31%, se comparado ao mesmo período do ano passado. “Para os próximos meses, o dólar pode continuar nestes patamares devido à recessão da economia brasileira, em contrapartida, o novo cenário chinês poderá influenciar na demanda destes produtos”, analisa o instituto. Outro fator que comprova a influência do dólar no agronegócio de Mato Grosso é a elevação na balança comercial do Estado, que apresentou crescimento de 22,2% no acumulado até julho, se comparado com o acumulado do ano até junho. “Este fato ocorreu devido ao aumento das exportações, que tiveram como destaque os cereais”, diz o Imea.

Dilma receberá Cunha no Planalto pela primeira vez após 'rompimento'

31/08/2015 23h06 - Atualizado em 31/08/2015 23h22 Dilma receberá Cunha no Planalto pela primeira vez após 'rompimento' Presidente se reunirá com peemedebista nesta terça-feira (1º) à tarde. Em julho, Cunha anunciou rompimento e se disse de 'oposição'. Filipe Matoso Do G1, em Brasília A presidente Dilma Rousseff receberá nesta terça-feira (1º) no Palácio do Planalto o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Este será o primeiro encontro entre os dois desde que o peemedebista anunciou o “rompimento” com o Palácio do Planalto. Dilma e Cunha marcam jantares na mesma noite para reunir aliados Eduardo Cunha arquiva 4 pedidos de processo para impeachment de Dilma Eduardo Cunha anuncia rompimento com o governo e diz que é 'oposição' Delator relata pedido de propina de Cunha Em julho, Cunha anunciou “rompimento político” com o governo e informou que faria parte da oposição. Desde então, ele e Dilma não se reuniram mais. À época do anúncio, a Presidência divulgou uma nota na qual afirmou esperar que a decisão de Cunha não se refletisse em seus atos como presidente da Câmara. O partido de Cunha, o PMDB, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, chegou a divulgar uma nota na qual disse que o anúncio era “estritamente pessoal”. O encontro entre Dilma e Cunha ocorre em meio a uma crise política no governo. A popularidade da petista é a mais baixa desde que ela assumiu o Palácio do Planalto, em 2011, e setores da oposição defendem o afastamento dela do poder. No Legislativo, o governo tem sofrido sucessivas derrotas, como ocorreu na votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada em primeiro turno pelos deputados, que eleva os gastos do governo com reajuste para as carreiras da Avocacia-Geral da União (AGU). A reunião entre a presidente e o peemedebista se dá também em um contexto de aproximação entre Dilma e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que chegou a divulgar uma série de propostas para reaquecer a economia e que foi elogiada por Dilma. O 'rompimento' O anúncio de Cunha de que havia rompido com o Palácio do Planalto ocorreu um dia após o consultor da empresa Toyo Setal, um dos delatores na Operação Lava Jato, dizer que o presidente da Câmara havia lhe pedido propina de US$ 5 milhões. Na ocasião, Eduardo Cunha acusou o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na operação. Ele também chegou a dizer, sem citar nomes, que há no Planalto “brando de aloprados” que age contra ele. tópicos: Dilma Rousseff, Eduardo Cunha

Governo prevê déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016

31/08/2015 15h41 - Atualizado em 31/08/2015 20h12 Governo prevê déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 É a 1ª vez que um projeto tem estimativa de gastos maiores que receitas. Salário mínimo proposto para o ano é de R$ 865,50. Laís Alegretti e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília Pela primeira vez, o governo entregou ao Congresso Nacional um projeto de Orçamento prevendo gastos maiores que as receitas (déficit). A estimativa para 2016 é de déficit de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o ministro Nelson Barbosa, do Planejamento (veja acima). ESTIMATIVAS DO ORÇAMENTO 2016 Déficit de R$ 30,5 bilhões Salário mínimo de R$ 865,50 Inflação de 5,4% Crescimento da economia de 0,2% O documento traz ainda a previsão de crescimento econômico de 0,2% e de inflação de 5,4% no ano que vem. O governo propõe elevar o salário mínimo para R$ 865,50 em 2016. Hoje, o valor é de R$ 788. Em entrevista no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (31), Nelson Barbosa afirmou que o governo continuará adotando medidas para melhorar os resultados das contas públicas em 2016 por meio do aumento de tributos e venda de participações acionárias, além de novas concessões. Devem ser revistos os impostos sobre smartphones, vinhos e destilados, entre outros produtos, além do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aumentar a arrecadação em R$ 11,2 bilhões. Essas mudanças serão feitas por meio de atos administrativos e por envio de Medida Provisória (MP) ao Congresso. Com a ampliação do processo de concessões e venda de imóveis, além do aperfeiçoamento e aumento da cobrança da dívida ativa da União, o governo espera receber R$ 37,3 bilhões. Segundo Barbosa, "hoje o principal desafio fiscal do Brasil é controlar o crescimento dos gastos obrigatórios da União". Isso significa discutir gastos com a Previdência, com a saúde, com funcionários públicos, entre outros, disse o ministro (veja no vídeo acima). O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também falou a jornalistas e declarou que o governo está adotando uma série de medidas que representam sacrifício, como redução dos ministérios. Hoje o principal desafio fiscal do Brasil é controlar o crescimento dos gastos obrigatórios da União" Nelson Barbosa, ministro do Planejamento "A gente sabe onde a gente quer chegar, a gente sabe como vai chegar, que é através de reformas, é fazer o Brasil mais justo simples, eficiente através de medidas legislativas em alguns casos. Precisa de uma ponte para assegurar a estabilidade fiscal, com receitas para cobrir despesas no curto prazo, podem ser ações provisórias, mas é importante considerá-las", disse Levy. Segundo ele, essa é a conclusão que o Orçamento apresentado é "transparente e provoca reflexão no momento em que o Brasil enfrenta uma mudança significativa do ambiente econômico" (assista a seguir). Meta fiscal Com o projeto do Orçamento, o governo admite formalmente que a meta fiscal, de 0,7% do PIB, fixada em julho deste ano, não será atingida. Essa meta já era inferior ao objetivo inicial do governo, anunciado em novembro do ano passado, de que o setor público registraria um superávit primário (receitas maiores que os gastos, sem contar os juros) de ao menos 2% do PIB em 2016 (que correspondia a R$ 126,7 bilhões). ORÇAMENTO 2016 Ministros entregaram projeto ao Congresso déficit previsto: R$ 30,5 bilhões entenda o que é déficit inflação estimada: 5,4% pib deve crescer impostos vão subir repercussão política repercussão no mercado risco de corte da nota do país beth cataldo: faltam reformas Mais cedo, após participar de um fórum em São Paulo, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o projeto com previsão de déficit é uma demonstração de que não haverá "maquiagem" nas contas públicas. O ministro do Planejamento informou que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que tem que enviar o Orçamento com uma meta fiscal, e que não importa se ela é positiva ou negativa. "Estamos fazendo uma proposta orçamentária. Estamos fixando o valor para o próximo ano. Procuramos fazer uma proposta de despesa bem realista e adequada à realidade de recursos. No Minha Casa, Minha Vida, boa parte dos recursos estão alocados para concluir as unidades que estão em andamento, na fase dois. Devem ser concluídas até o final do ano. Vamos começar a fase três com novas contratações, mas em velocidade menor", afirmou. Ele ressaltou que a prioridade é concluir obras e projetos que já estão em andamento. "Iniciar projetos novos somente se esses projetos forem compatíveis com a nossa disponibilidade de recursos." CPMF O governo optou por admitir que as contas públicas terão, no ano que vem, déficit fiscal inédito após ver naufragar sua ideia de retomar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Esse imposto sobre transações bancárias vigorou por dez anos e acabou em 2007, quando foi derrubado pelo Senado. A volta do tributo arrecadaria cerca de R$ 85 bilhões em 2016, grande parte destinada aos cofres do governo, e aumentaria a previsão de receitas para o próximo ano – cobrindo também o rombo orçamentário. A proposta, porém, foi rejeitada pela sociedade e pelo empresariado e acabou abandonada, pois teria de passar pelo crivo do Congresso Nacional. Nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff comandou diversas reuniões com ministros que integram a chamada "junta orçamentária" do governo para tentar fechar os números do Orçamento. No sábado (29), após horas reunida com auxiliares no Palácio da Alvorada, ela desistiu, momentaneamente, da ideia de retomar a CPMF. É menos ficção, é mais realismo, e é preciso que nós ajudemos. Esse Orçamento significa, do ponto de vista da gestão, um avanço" Renan Calheiros, presidente do Senado Entrega do Orçamento Na noite deste domingo (30), depois de o governo debater inúmeros cenários para o Orçamento, Nelson Barbosa foi à residência oficial do Senado comunicar pessoalmente ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) a decisão do Planalto de incluir a previsão de déficit na peça orçamentária de 2016. O projeto foi entregue a Renan nesta segunda-feira por Barbosa e por Joaquim Levy. Após recebê-lo, o presidente do Senado afirmou que o documento mostra uma atitude mais "realista" do governo em relação às contas públicas. Renan Calheiros também defendeu que os poderes se "mobilizem" para buscar soluções para a crise. "Acho que esse Orçamento, apesar do déficit, é uma mudança de atitude, é um primeiro passo. É menos ficção, é mais realismo, e é preciso que nós ajudemos. Esse Orçamento significa, do ponto de vista da gestão, um avanço. O realismo orçamentário fala primeiro da necessidade de nos mobilizarmos todos, Congresso, sociedade, poderes, para encontrarmos saídas para o país", disse. Prazo No Congresso, o projeto é avaliado de forma conjunta por deputados e senadores. Primeiro, o texto passa pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em seguida, precisa ser votado pelo plenário do Congresso Nacional. O texto aprovado, que pode conter modificações em relação ao original, segue para sanção da presidente da República. De acordo com a Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte o correspondente a 1/12 do Orçamento do ano anterior, até que o novo Orçamento seja aprovado. Nelson Barbosa disse nesta segunda que o governo está pronto para negociar com o Congresso (veja a seguir). "Esse é um déficit que a gente espera que seja temporário. Vamos trabalhar para redução de despesa ou aumento de receita, para que esse déficit não seja permanente", afirmou. O Orçamento deste ano só foi aprovado pelo Congresso em março, depois de a votação ser adiada algumas vezes. Com a demora para a aprovação, alguns ministérios tiveram que interromper projetos ou retardar verbas previstas para alguns programas. Ameaça ao grau de investimento O anúncio formal de que o Orçamento está sendo enviado com um déficit fiscal inédito no ano que vem repercutiu mal no mercado financeiro, com o dólar subindo, se aproximando de R$ 3,70, e a bolsa de valores registrando retração. O temor dos investidores é que o Brasil perca o chamado "grau de investimento" por conta do desequilíbrio nas contas públicas. A equipe econômica tem trabalhado nos últimos meses para tentar melhorar o perfil das contas públicas para que a nota brasileira, concedida pelas agências de classificação de risco, permaneça no chamado "grau de investimento" – que é um tipo de recomendação para investimento. Perdendo essa nota, as regras de vários fundos de pensão de outros países impediriam o investimento no Brasil, o que dificultaria a capacidade de o país, e das empresas do setor privado brasileiro, buscarem recursos no exterior – aumentando subsequentemente os juros destas operações.
País registrou déficit em 2014 Apesar dos esforços da equipe econômica, implementados por meio do ajuste fiscal, as contas de todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) registraram em 2014 o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros) da história em 2014. No ano passado, o déficit primário foi de R$ 32,53 bilhões, ou 0,63% do PIB, em todo ano passado. Em 2015, as contas públicas registraram, de janeiro a julho, o pior resultado da série histórica, que começa em 2001, para este período. Em 12 meses até julho, houve um déficit primário de R$ 50,99 bilhões, ou 0,89% do PIB, também o pior resultado da série histórica para este indicador. Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta, no conceito conhecido no mercado como resultado "nominal", houve déficit de R$ 502 bilhões em 12 meses até julho, o equivalente a expressivos 8,81% do PIB. Trata-se, também, do pior resultado da história. Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco na determinação da nota dos países. Se fechar neste patamar em 2015, o resultado nominal do Brasil só estaria em melhor situação da de países como Bahrein (déficit de 9,8% do PIB), Antigua (-10,5% do PIB), Algéria (-12,5% do PIB), Brunei (-15,6% do PIB), República do Djibuti (-13% do PIB), Egito (-11,7% do PIB), Guinea Equatorial (-21,4% do PIB), Eritreia (-12,18% do PIB), Guiné (-10,1% do PIB), Iraque (-9,9% do PIB), Líbia (-68% do PIB) e Venezuela (-19,9% do PIB), de acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional. O governo tem que ter fontes suficientes para financiar os gastos. Se no meio das fontes tiver um aumento do endividamento, a única restrição legal que existe é que esse endividamento não pode ser atrelado a um aumento de gasto corrente" Raul Velloso, economista Orçamento com déficit é permitido Segundo o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, ainda que inédito, não há nenhum impedimento legal para a entrega de um Orçamento com a previsão de déficit e de aumento do endividamento. "Formalmente, o Orçamento estima receita e fixa despesa. Não há nada que impeça que o governo estime que vai colocar títulos da dívida pública no exterior ou aqui dentro mesmo, e que isso vai financiar um determinado gasto”, explica. “O governo tem que ter fontes suficientes para financiar os gastos. Se no meio das fontes tiver um aumento do endividamento, a única restrição legal que existe é que esse endividamento não pode ser atrelado a um aumento de gasto corrente. Mas se ele estiver financiando gasto de capital (investimento) não há nada que impeça”, acrescenta. Relação dívida bruta/PIB Com o déficit fiscal anunciado para o ano que vem, também haverá piora na relação dívida bruta/PIB – outro indicador acompanhado pelas agências de classificação de risco. Em julho deste ano, este patamar estava em 64,5% do PIB. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida bruta do setor público brasileiro, entre 65% e 70% do PIB – valor que poderá ser alcançado nos próximos anos – estaria em um patamar elevado na comparação com outros países. Estaria, por exemplo, maior do que Angola (44% do PIB em 2016), Argentina (50% do PIB), Bolívia (40% do PIB), Chile (17,9% do PIB), Colômbia (40% do PIB), México (51% do PIB), Rússia (17% do PIB), África do Sul (48% do PIB), Turquia (32%) e Venezuela (30% do PIB). A dívida brasileira estaria menor, porém, do que o endividamento da Áustria (87% do PIB em 2016), Bélgica (106% do PIB), Gâmbia (90% do PIB), Grécia (162% do PIB), Irlanda (104% do PIB) e Japão (246% do PIB). (VÍDEO: A seguir, Cristiana Lôbo comenta a proposta do governo para o Orçamento de 2016) tópicos: BNDES, Dilma Rousseff, Joaquim Levy, Michel Temer, Nelson Barbosa, PMDB, Renan Calheiros, Senado Para acessar os videos clique no link abaixo. http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/08/ministro-entrega-projeto-do-orcamento-de-2016-ao-congresso.html

Governo prevê alta de 40% no déficit da Previdência em 2016

31/08/2015 19h58 - Atualizado em 31/08/2015 19h58 Governo prevê alta de 40% no déficit da Previdência em 2016 Estimativa consta no projeto da lei orçamentária do ano que vem. Para este ano, estimativa do resultado negativo é de R$ 88,9 bilhões. Alexandro Martello Do G1, em Brasília O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, deverá avançar 40,5% em 2016 e atingir a marca de R$ 124,9 bilhões, segundo estimativas divulgadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nesta segunda-feira (31). Será a primeira vez que o déficit do INSS superará a barreira dos R$ 100 bilhões. Neste ano, a estimativa é de que o resultado negativo some R$ 88,9 bilhões. O aumento, de um ano para o outro, será, se confirmado, de R$ 36 bilhões. As previsões do governo constam na proposta de orçamento federal do ano que vem, documento que foi enviado hoje ao Congresso Nacional. Segundo o Ministério do Planejamento, serão necessárias medidas legais e infra-legais para redução do resultado negativo do INSS. Essas medidas, informou o Ministério do Planejamento, serão discutidas no Fórum da Previdência Social, que se inicia nesta semana. Em junho, após o Congresso derrubar o fator previdenciário - fórmula matemática que tem o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes da idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, e incentivar o contribuinte a trabalhar por mais tempo – e instituir a fórmula 85/95 (soma da idade de contribuição mais a idade, para homens e mulheres), o governo enviou uma Medida Provisória ao Congresso Nacional. Na MP, o governo propôs que a regra para aposentadorias avance, gradativamente, até se atingir uma formula 90/100 em 2022. Naquele momento, o governo informou que essa solução seria momentânea e que novos ajustes, a serem discutidos no Fórum da Previdência Social, seriam necessários para dar sustentabilidade ao INSS no futuro. tópicos: Congresso, Economia, INSS

Qualidade da fibra do algodão na safra 2014/15 anima agricultores de MT

31/08/2015 19h05 - Atualizado em 31/08/2015 19h07 Qualidade da fibra do algodão na safra 2014/15 anima agricultores de MT Laboratório de cooperativa constatou melhor qualidade na fibra. Colheita chegou a 76,4% da área total de 564,1 mil hectares em MT. Do G1 MT
A colheita de algodão chegou a 76,4% da área total de 564,1 mil hectares na última semana em Mato Grosso, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), divulgados na última sexta-feira (28). A expectativa é de que a produção chegue a 870 mil toneladas de pluma. No campo, o agricultor Milton Júnior Garbúgio já considera a atual safra 2014/15 melhor que a safra anterior em relação ao preço, rendimento e qualidade do algodão. Neste ano, os investimentos em adubação foram maiores e o resultado aparece na colheita. A produtividade média até agora chega a 117 arrobas de pluma por hectare, quase dez a mais que na última safra. Mas o que tem deixado o agricultor ainda mais animado é a qualidade da pluma, que está superior à de safras anteriores. “É muito bom, porque o mercado quer um algodão melhor e quem tem vende mais fácil. Temos qualidade de fibra melhor, uma cor melhor e um preço melhor na hora de vender", afirma. O produtor não foi o único a conseguir um resultado melhor nesta safra. A boa qualidade do produto que sai do campo é um dos destaques este ano, o que foi confirmado na classificação da pluma.
Em um laboratório da Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra) de agricultores que plantaram ao todo 68 mil hectares de algodão, mais de dez mil amostras são analisadas todos os dias. O diretor comercial, Carlos Menegati, explica que neste ano foi observado um incremento de qualidade em comprimento de fibra, resistência e uniformidade, o que tem agradado as indústrias que compram o algodão mato-grossense. Segundo ele, a qualidade é um resultado das boas práticas do agricultor em adubação, controle de pragas, época de plantio, variedades selecionadas, auxílio do ambiente, clima, temperatura e chuvas. “A produtividade está boa e a qualidade excepcional”, comenta. A maior qualidade garante o um reforço nos preços. Menegati explica que os lotes melhores têm um ágio, é um pequeno valor, mas um valor significativo quando a produtividade é boa e a qualidade é boa. Andamento da colheita Os trabalhos no campo já se encerraram na região Noroeste do estado, que tem a menor área cultivada nesta safra (5,1 mil hectares), desde a semana retrasada. Na maior área cultivada com a fibra, a região Sudeste (235,2 mil hectares), a colheita chegou a 76,5% da área e na região Oeste, segunda maior produtora (162,2 mil hectares), as máquinas já colheram 70% da área. Propriedades de Mato Grosso devem controlar erva daninha do algodão Produzir fibra de algodão mais fina, longa e resistente é desafio de setor Preços Na última semana, as indicações de preços internacionais do algodão recuaram 3,6% devido a diversos fatores, mas a queda nos preços não foi sentida em Mato Grosso. Segundo dados do Imea, a paridade de exportação para julho de 2016 recuou 1,39%, queda inferior a seu contrato, graças à alta semanal do dólar. Já para as ofertas spot - transações em que a entrega da mercadoria é imediata e o pagamento é feito à vista - o cenário é mais favorável. A arroba da pluma em Mato Grosso valorizou 1,29% nesse mesmo período das quedas externas, fechando a uma média semanal em R$ 68,12. “Essa valorização dá-se pela maior procura das indústrias, aliada à escassez de pluma disponível de alta qualidade, uma vez que grande parte do volume já beneficiado desta safra está sendo destinado a negócios fechados anteriormente”, diz o boletim semanal de algodão do Imea. O Imea recomenda atenção aos negócios disponíveis, pois essa queda internacional de preços ainda não afetou as cotações disponíveis no Estado, mas, se ela se prolongar, nada impede que ela logo tenha reflexos no mercado interno. tópicos: Mato Grosso

Leilão Entre Amigos y Criollos chega a R$ 925,5 mil em vendas

Remate abriu as vendas na Expointer e estreou o novo espaço de eventos no Parque Assis Brasil
Na noite de estreia do Tattersall do Cavalo Crioulo, novo espaço de leilões do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), o remate Entre Amigos y Criollos, promovido pelas cabanhas do Barulho, de Uruguaiana (RS), e Gravatá, de Gravataí (RS), alcançou o faturamento de R$ 925,5 mil na venda de 40 lotes da raça Crioula. O evento, que abriu a comercialização de animais na Expointer, teve média de R$ 23,13 mil. Segundo o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Gonçalo Silva, que conduziu as vendas na noite, além da liquidez, a entrada de novos investidores no cavalo Crioulo, especialmente no centro do país e que participaram do leilão, foram os destaques do evento. "Mais uma vez o centro-norte do Brasil esteve comprando durante o remate, demonstrando o crescimento da raça Crioula", avalia. O lote mais valorizado foi a venda de uma cota com direito a uso de cinco coberturas anuais do garanhão JLS Hermoso, cavalo mais valorizado da raça Crioula, vendida a R$ 250 mil. Já a égua Chasque Derrota, que foi grande campeã da exposição de Palermo, na Argentina, foi vendida a R$ 75 mil. Data de Publicação: 31/08/2015 às 17:30hs Fonte: Assessoria de Comunicação da Trajano Silva Remates

Falta estímulo à geração de energia a partir da biomassa, diz Unica

O setor sucroenergético ampliará sua capacidade de geração de energia elétrica a partir da biomassa (bagaço e palha) em 1.192 megawatts (MW) médios até 2018, ou apenas 24% da demanda esperada pelo governo federal para o período para fonte de geração, de 5 mil MW médios
Segundo avaliação de Zilmar José de Souza, assessor da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) para a bioeletricidade, apesar de o setor já ter instalado 1.750 MW médios em um só ano (2010), a política do governo considerada equivocada à época e os preços baixos nos leilões de compra de energia desestimularam investimentos para a produção de energia elétrica a partir da biomassa. De acordo com o executivo, o "fundo do poço" do setor foi em 2012, ano em que não houve venda de energia cogerada nas usinas de açúcar e etanol nos leilões do governo por conta dos preços baixos, de R$ 112 o megawatt-hora (MW/h) à época, o que gerou a queda nos investimentos em novos projetos desde então. "Entre o gráfico apresentado (pelo governo de demanda esperada) e a realidade, falta ousar muito mais. Faltam políticas públicas que valorizem as externalidades da biomassa da cana", disse o assessor da Unica. Souza considerou, por exemplo, um retrocesso o teto de preços praticado no último leilão de compra de energia para 2018, realizado na última sexta-feira, de R$ 218 o MW/h. Além disso, o pregão contou com projetos de energia eólica, cujo preço de geração é menor que o da biomassa, mas cuja transmissão é mais cara por conta da distância aos centros de consumo. "Apenas um projeto de biomassa foi negociado no último leilão", disse. Para Souza, "um avanço" do governo para o próximo leilão, em janeiro de 2016, seriam preços de R$ 281 o MW/h, valor teto do penúltimo leilão. "O governo tem de sinalizar com clareza que o preço será melhor e não uma regressão como ocorreu agora", afirmou. O assessor da Unica lembra que o setor sucroenergético mostrou, em agosto do ano passado, ter capacidade de atender à demanda de energia quando, no ápice da crise de energia, conseguiu ampliar de 4% para 7% a participação na demanda da matriz elétrica. "Naquela época foi a primeira vez que a geração para a rede por parte das usinas superou a fatia de consumo próprio, chegando a 60%", concluiu Souza. Data de Publicação: 31/08/2015 às 17:15hs Fonte: Estadão Conteúdo

Produtor já pode declarar Imposto Territorial Rural (ITR) 2015

Sindicato Rural de Linhares orienta sobre procedimentos
Os produtores rurais, pessoa física ou jurídica que seja proprietária, possuidora, usufrutuária ou titular de imóvel rural, já podem realizar a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) 2015. A Receita Federal liberou, desde o dia 17 de agosto, o programa para preenchimento da declaração. A declaração poderá ser feita pelo computador até o dia 30 de setembro deste ano. O Sindicato Rural de Linhares orienta os produtores sobre a necessidade de declarar dentro do prazo para não ficar limitado a documentos da propriedade. “Caso não esteja com o ITR atualizado, o produtor não tem acesso a Certidão Negativa da propriedade, por exemplo, documento que é fundamental para registro de compra ou venda da propriedade e para acessar linhas de financiamento em bancos!, diz o analista do setor de Recursos Humanos do Sindicato Rural, Rodrigo Gama Matos. A entidade realiza o procedimento para os produtores rurais com taxas especiais do serviço para seus associados. Segundo a Receita, o pagamento do imposto pode ser parcelado em quatro quotas, sejam elas: mensais, iguais e sucessivas, desde que cada uma não seja inferior a R$ 50,00. O ITR com valor até R$ 100 deve ser recolhido em uma parcela única, considerando que o valor mínimo a ser pago é de R$ 10, independente se o valor calculado for menor. Mais informações sobre os procedimentos para declaração, o produtor pode procurar o Sindicato Rural na Rua Augusto Pestana, nº 1.150, no centro de Linhares ou pelo telefone 3371-1655. Documentos necessários O documento necessário para a declaração do ITR de cada imóvel é a declaração do imposto referente ao ano anterior. E para quem vai declarar pela primeira vez é preciso levar a escritura da terra. Fora do prazo A partir de 1º de outubro está previsto juro monetário de 1% ao mês ou fração sobre o imposto devido não podendo seu valor ser inferior a R$ 50 (valor mínimo). Já no caso de imóvel imune ou isento do ITR, que houve alteração nas informações cadastrais correspondentes a propriedade rural, a multa estabelecida é de R$ 50,00. Se o contribuinte constatar erros na declaração já transmitida, poderá apresentar declaração retificadora, antes de iniciado o procedimento de lançamento de ofício. Para a elaboração e a transmissão de DITR retificadora deve ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração apresentada referente ao exercício de 2015. Data de Publicação: 31/08/2015 às 17:00hs Fonte: CAMPO VIVO

Brasil é destaque em boletim da FAO

Onaur Ruano, destacou a importância das políticas públicas para o fortalecimento do setor, que corresponde a mais de 4,6 milhões de produtores familiares
Em entrevista ao Boletim da Agricultura Familiar para a América Latina e Caribe, da FAO, o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Onaur Ruano, destacou a importância das políticas públicas para o fortalecimento do setor, que corresponde a mais de 4,6 milhões de produtores familiares. Entre os pontos abordados na publicação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, estão as prioridades do ministério para os próximos anos, a questão do êxodo e da sucessão rural, além dos incentivos à agroindustrialização e ao cooperativismo no Brasil. “Temos o desafio de continuar ampliando o acesso dos nossos agricultores familiares às políticas de crédito, seguros agrícolas, assistência técnica e extensão rural, compras institucionais”, afirmou Ruano. Íntegra da matéria. Data de Publicação: 31/08/2015 às 16:45hs Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Brasil vai gerar energia só com a correnteza dos rios

A força da correnteza dos rios da região Norte é a nova aposta para a geração de energia elétrica no Brasil
Dois projetos em Rondônia e no Pará investem na chamada energia hidrocinética, sistema que usa só a correnteza dos rios, sem a necessidade de construir barragens. Um deles tem verba do governo britânico -cerca de R$ 1 milhão-, em parceria com a Eletronorte e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá). Por meio desse processo, a água passa por uma turbina parcialmente submersa no rio, gerando uma energia adicional, que é enviada para a rede ou redirecionada para povoados não atendidos pelo sistema (veja quadro). A Folha acompanhou pesquisadores da Unifei que percorreram, em oito dias, 5 km do rio Jamari a partir da água da jusante -lado oposto ao da nascente- para mapear a velocidade da correnteza, a profundidade do local e a possibilidade de geração de energia suplementar. O potencial desse sistema ainda é incerto. Em Rondônia, houve ganhos, segundo o pesquisador Julio César Silva de Souza, que também faz os estudos na região da hidrelétrica de Curuá-Una (PA). Segundo ele, há indícios de que, se adotado em larga escala, poderia elevar a geração do país em até 30%. No próximo ano Outro projeto, próximo a Tucuruí (PA), deve entrar em operação até o final do próximo ano, de acordo com a Eletronorte. Será o primeiro parque hidrelétrico hidrocinético fluvial do Brasil, sob responsabilidade da empresa e da Itaipu Binacional. A turbina de Tucuruí tem dez metros de diâmetro e previsão de custo de R$ 10 milhões. Se existisse hoje, poderia abastecer uma comunidade de 3.000 pessoas sem energia numa área a 16 km de Samuel, segundo Marcial José Perez Viana, gerente-executivo da hidrelétrica. A geração em Samuel e Curuá-Una surgiu em novembro de 2014, quando a Unifei se inscreveu numa chamada pública do Reino Unido. A perspectiva é de começar a gerar em 2017 -antes, no verão, devem ser repetidos os estudos para avaliar o potencial do rio em época de cheia. Há outros cinco projetos em andamento no país bancados pelo governo britânico, em parceria com órgãos como Aneel e Eletrobras. Para Geraldo Lucio Tiago Filho, integrante do projeto, titular da Unifei e secretário-executivo do Centro Nacional de Referências em Pequenas Centrais Hidrelétricas, o país tem a oportunidade de desenvolver essa tecnologia antes dos outros. "Vamos ter algo nacional, sem importar nada. Fontes renováveis é o que mais temos no Norte do país." Data de Publicação: 31/08/2015 às 16:39hs Fonte: Folha de S. Paulo

PR: Fundação Pró-Sementes vistoria campos de produção de sementes de trigo em fase de pré-colheita

31/08/15 - 14:29 O período que precede a colheita é de muito trabalho para a unidade de certificação da Fundação Pró-Sementes. No Paraná, auditores capacitados realizam vistoria de pré-colheita nos campos de produção de sementes de trigo. Este trabalho teve inicio no mês de julho e deve se estender até meados de setembro, quando começa a colheita das regiões mais frias. De acordo com o gerente da entidade em Campo Mourão (PR), Jonas Farias Pinto, o excesso de chuvas do mês de julho prejudicou o manejo da cultura. Isso resultou no aparecimento de algumas doenças, como manchas foliares e ferrugem, além da brusone. “As lavouras mais prejudicadas foram aquelas que tiveram sua semeadura antecipada”, explica o engenheiro agrônomo. Além de estarem mais suscetíveis às doenças, estas lavouras devem apresentar menor produtividade. Segundo Jonas Farias Pinto, a melhor forma de prevenir a brusone é por meio da genética, já que não existe controle químico para a doença. “Muitos agricultores estão optando por cultivares mais resistentes”, informa. A colheita de trigo já iniciou nas regiões mais quentes do Paraná, e a expectativa é de uma boa safra. Além disso, o produto nacional deve ser favorecido pela valorização cambial, que encarece o grão importado. “Por estes motivos, acreditamos que a próxima safra de inverno tenha uma grande demanda por semente de trigo, o que deve gerar um incremento também na produção e na certificação do insumo”, avalia o gerente da filial paranaense da Fundação Pró-Sementes. Agrolink com informações de assessoria

FMC e Cooxupé levam segunda temporada de espetáculo gratuito a cidades mineiras

31/08/15 - 17:24 A FMC Agricultural Solutions e a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) dão início à segunda temporada do espetáculo teatral “Árvore da Vida”. O projeto leva arte e educação e conta com apoio da Secretaria de Estado da Cultura - Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura - de Minas Gerais, além do patrocínio da multinacional e da cooperativa. A segunda temporada será realizada gratuitamente no período de 31 de agosto a 04 de setembro e contemplará as cidades de Cássia (31 de agosto), Guaxupé (01 e 02 de setembro) e Piumhi (04 de setembro). A peça “Árvore da Vida” é de autoria de Bruno Fantini e produção da Companhia de Teatro Sia Santa. Focada na história de insetos que buscam informações para salvar uma grande árvore, assim como seu ecossistema, o conteúdo aborda a descoberta do 8º hábito de atuação responsável: meio ambiente, uma grande novidade nas boas práticas agrícolas. Outra ação do projeto são as oficinas para professores, nas quais são abordadas técnicas e teorias teatrais, além de jogos de dramatização com objetivo de incentivar técnicas vocais e desenvolver a habilidade de comunicação e expressão dos profissionais. O curso é ministrado por atores com acompanhamento de uma fonoaudióloga. O espetáculo atinge um grande número de alunos e professores em diversas cidades, sendo de grande relevância para a educação. “Em 2014 atingimos aproximadamente 14 mil pessoas, um número que mostra o quanto a iniciativa é representativa e positiva”, declara Jorge Fantini, diretor do espetáculo. Para Fernanda Teixeira, gerente de comunicação da FMC, o “Árvore da Vida” leva conhecimento e informação para crianças e professores, que irão compartilhar o aprendizado. “As crianças são multiplicadoras de conhecimento dentro de suas casas e os professores participam diretamente da formação de cidadãos nas salas de aula”. Fernanda destaca também a importância do apoio da Cooxupé. “Agradecemos essa parceria tão importante com a cooperativa, pois queremos disseminar cada vez mais o valor do campo e as boas práticas agrícolas de forma lúdica e cultural.”, destaca a gerente. Para a Cooxupé, levar informação às crianças e professores é uma ação com importância imensurável e faz toda a diferença. “As crianças são disseminadoras do aprendizado. Sabemos que elas colaboram fielmente para um meio ambiente mais próspero, trazendo o que aprendem na escola para dentro de casa”, afirma José Geraldo Olynto Junqueira Filho, gerente comercial de insumos da cooperativa. 7 hábitos de atuação responsável A FMC Agricultural Solutions criou o Programa Atuando com Responsabilidade, que tem como proposta transmitir à comunidade rural, de forma simples e didática, a mensagem sobre os sete hábitos da atuação responsável. São eles: aquisição de produtos por meio de receituário agronômico; transporte seguro; armazenamento; utilização adequada de Equipamentos de Proteção individual (EPI); preparo de calda; tecnologia de aplicação e destinação e sobras de embalagens. Seguindo as orientações dos sete hábitos de atuação responsável no campo será possível cuidar da saúde e do mundo de maneira mais sustentável. Serviço: Cássia (MG) Espetáculo “Árvore da Vida” Data: 31 de agosto Horário: 14h30 Local: Teatro da Casa da Cultura de Cássia Entrada: gratuita Guaxupé (MG) Espetáculo “Árvore da Vida” Datas e horários: 01 de setembro (13h30 e 15h) 02 de setembro (8h, 9h30, 13h30 e 15h) Local: Teatro Municipal de Guaxupé Entrada: gratuita Piumhi (MG) Espetáculo “Árvore da Vida” Data: 04 de setembro Horários: 8h, 9h30, 13h30 e 15h Local: Teatro da Casa da Cultura de Piumhi Entrada: gratuita Agrolink com informações de assessoria

Talk-show reúne três ex-ministros da Agricultura na Expointer

31/08/15 - 14:22 Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro está entre as principais atrações da programação da feira Para debater os efeitos da crise econômica e as perspectivas para a agropecuária nacional, a Expointer trará uma novidade em sua 38ª edição. O Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro, uma das principais atrações deste ano da maior feira latino-americano a céu aberto do setor, reunirá três ex-ministros da Agricultura. O evento ocorrerá na próxima quarta-feira (2), a partir das 9h30, no Auditório da Administração do Parque Assis Brasil, em Esteio/RS. Com formato de talk show, a atividade contará com a participação de nomes que estiveram à frente da pasta em períodos e cenários distintos na história do país: Alysson Paulinelli (1974-1979), Francisco Turra (1998-2000) e Roberto Rodrigues (2003-2006). O fórum é destinado a empresários, investidores, produtores, acadêmicos, formadores de opinião, entre outros interessados no assunto. “A grande prioridade para o Brasil, neste momento de retração da economia, é manter a competitividade agrícola”, avalia Francisco Turra, que atualmente preside a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Vamos apontar caminhos para seguir nessa posição de destaque. Os desafios atuais são grandes, mas também temos muitas oportunidades”, complementa o painelista. Para assistir ao Fórum Itinerante do Agronegócio Brasileiro, que está em sua segunda realização, não há necessidade de inscrição. Em março, aconteceu na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS, a primeira edição do evento. Agrolink com informações de assessoria

CESB premia campeões do Desafio Nacional de Máxima Produtiviade de Soja

31/08/15 - 14:19 Durante o evento, realizado na Bienal dos Negócios da Agricultura, foram mostradas as técnicas utilizadas pelos produtores para vencer a competição promovida pelo Comitê Neste ano, o Desafio registrou um recorde: campeão nacional produziu mais de 141 sacas por hectare, índice bastante superior à média nacional de produtividade, que é de 48 sacas por hectare O Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) realizou na manhã desta segunda-feira (31) a premiação dos campeões nacionais e regionais da sétima edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja. A cerimônia aconteceu durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade, que o Comitê realizou na Bienal dos Negócios da Agricultura, em Campo Grande (MS). Neste ano, o grande vencedor foi o engenheiro agrônomo Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa (PR). Ele e o pai, Vilson, conquistaram o que foi considerado um recorde de produtividade em todas as edições do Desafio: 141,79 sacas por hectare, o equivalente a 8.507 kg de soja por hectare. Esse resultado ultrapassa largamente a média nacional, que é de 48 sacas por hectare, e também supera a meta estabelecida pelo CESB para a edição deste ano, de 120. Pelo resultado, eles também foram eleitos campeões da categoria Regional Sul. O segredo do sucesso de pai e filho na competição não foi algo conquistado em pouco tempo. Há mais de três décadas, Vilson iniciou a correção de solo com um programa de rotação de culturas dentro do sistema de plantio direto, que foi aperfeiçoado nos últimos oito anos por Alisson. Essa fertilidade do solo, construída durante anos, foi o início da conquista da produtividade apresentada no Desafio. A escolha da cultivar e o domínio de sua população de plantas; as técnicas e os cuidados na qualidade da semeadura da soja; o modelo de adubação; o bom manejo de todos os componentes do sistema de produção; e, notavelmente, a aplicação de 10 toneladas por hectare de cama de frango permitiram à lavoura aproveitar as boas condições climáticas deste ano. De acordo com Luiz Nery Ribas, presidente do CESB, a tradição de plantio dos Hilgenberg retrata bem o trabalho realizado por grande parte dos vencedores do Desafio. “Não é de um dia para outro que um produtor consegue alcançar 100 sacas por hectare. Esse é um trabalho que leva tempo para se desenvolver”, comenta. “São necessárias dedicação e experimentação, mas também precisa haver a convergência de diversos fatores, como boas condições de clima, um excelente perfil de solo, o uso de cultivares que preenchem todos os requisitos para alta produtividade e os ajustes finos do sistema de produção.” Agrolink com informações de assessoria

Projeções da safra gaúcha estão dentro da esperada pelas cooperativas

31/08/15 - 14:39 O incremento na área de soja no Rio Grande do Sul de 3,14% para a safra de verão 2015/2016, projetada pela Emater/RS, está dentro do esperado também pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). Para a entidade, o grande desafio para o produtor é o aumento no custo de produção da oleaginosa. Devido à elevação nos preços de itens que compõem os custos, como fertilizantes, o momento é de cautela. O presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, afirma que com relação à produtividade, ainda não não é possível mensurar, já que os dados dependem bastante de como o clima irá se comportar. Lembra que existe uma perspectiva de El Niño, o que teoricamente favoreceria a cultura da soja. “Pode ser que tenhamos uma coincidência boa com aumento de área e de produtividade, apesar de que dificilmente iremos repetir um ano tão excepcional em termos de produtividade como na safra passada. As áreas técnicas das cooperativas colocam isso com muita propriedade”, garante. Para o milho, Pires salienta que o aumento da área de soja sobre a cultura é uma tendência. A projeção da Emater é de redução de 9,73%. Observa, no entanto, que com relação à produção, o Estado caminha para o plantio do milho de pivô de irrigação, que tem alta produtividade. O cenário é semelhante para as diversas culturas, com preços achatados devido, principalmente, à desvalorização cambial. O dirigente explica que se pegar em valores reais de cotações internacionais, soja e milho caíram muito, e os preços do mercado interno são camuflados por esta desvalorização. “Sem dúvida nenhuma o produtor vai ter uma safra com números bem diferentes ano passado em termo de rentabilidade”, ressalta. Existem produtos que dependem mais do mercado interno e no caso do milho isso é mais acentuado, o que levou o produtor a migrar para a soja, o que tem sido uma tendência nos últimos anos. Segundo Paulo Pires, o Rio Grande do Sul tem atualmente cerca de 14% da área de soja com milho, que representa um valor muito pequeno já que o percentual de rotação recomendado é de, no mínimo, de 15% a 20%, principalmente para um bom esquema de plantio direto. “Isso podia ser diferente, já que o milho é uma cultura importante, principalmente no Estado, que é um grande consumidor, mas os preços baixos desestimulam o produtor que opta por uma cultura mais segura e que hoje apresenta mais rentabilidade”, salienta. Agrolink com informações de assessoria

Fórum vai acompanhar liberação de recursos do crédito rural na safra 15/16

31/08/15 - 17:19 As dificuldades enfrentadas pelos agricultores na liberação dos recursos destinados ao crédito rural foram debatidas em reunião da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, com a presença de representantes do setor produtivo e dos bancos. Ficou decidido o monitoramento permanente do volume de recursos a ser disponibilizado pelas instituições financeiras, até o final de setembro, quando será feito novo balanço da situação. O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, participou do início dos trabalhos, na companhia do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, que detalhou a situação junto ao Mapa. A queixa principal dos produtores está no fato de as instituições financeiras estarem impondo exigências adicionais para a liberação do financiamento. Bom desempenho em julho - Levantamento do Mapa, informado aos participantes do encontro, mostra que, no mês passado, houve aumento de 32% na liberação total dos recursos destinados ao financiamento agrícola, em comparação com o mesmo mês de 2014. Em julho do ano passado foram liberados R$ 8,6 bilhões, mas, no mesmo mês de 2015, o valor saltou para R$ 11,4 bilhões. Para os técnicos do Mapa, esse cenário indica início da tendência de uma maior liberação do dinheiro pelos bancos financiadores da safra, públicos e privados. É fato que, no primeiro semestre de 2015, comparado com o de 2014, ocorreu queda de 9% na liberação do crédito, mas a situação tende a se normalizar. Os produtores reivindicam, basicamente, agilidade das instituições financeiras na liberação do dinheiro. A mudança é fundamental porque, agora, é a época em que o agricultor intensifica o plantio da safra, devido às condições climáticas favoráveis. Qualquer atraso significativo na liberação do recurso pode até mesmo encarecer o custo de produção. O Ministério da Fazenda assumiu o compromisso de fazer levantamento detalhado, por cultura e região, no que diz respeito à liberação do crédito rural, a ser apresentado na próxima reunião do fórum de monitoramento, marcada para o dia 30 de setembro. CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Expointer: mulheres se destacam na operação de máquinas em test-drive

31/08/15 - 17:04 Com competência, inteligência e força de vontade, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. No agronegócio não poderia ser diferente. Quem quiser testemunhar que essa transformação também chegou aos campos pode conferir no espaço de test-drive da New Holland na Expointer. É lá, pilotando as máquinas, que as mulheres têm se mostrado protagonistas também no comando das últimas tecnologias que chegam ao mercado. Grasielle Silva, especialista em agricultura de precisão da New Holland, é uma prova de que a presença feminina em todas as áreas do agronegócio já é uma realidade. Atuando há três anos na marca, Grasi, como é conhecida, é capaz de operar qualquer uma das máquinas da fabricante. Para ela, a mulher é mais cuidadosa na precisão nas operações, além de seguir corretamente as instruções. "A mulher tem um diferencial que é só dela: ela é capaz de manter a delicadeza nas atividades mais pesadas", afirma Grasi. Durante a Expointer, o público encontrará no estande da marca, além da área de teste-drive, lançamentos, máquinas de construções e diferenciais comerciais para fechar bons negócios. Sobre a New Holland A marca, pertencente à CNH Industrial, é especialista no sucesso de agricultores, pecuaristas, locadores e profissionais da agricultura, seja qual for o segmento em que eles atuem. Seus clientes podem contar com a mais ampla oferta de produtos e serviços inovadores: uma linha completa de equipamentos, tratores, colheitadeiras, pulverizadores e plantadeiras, além de equipamentos específicos para biomassa e silvicultura, complementada por serviços financeiros feitos sob medida e planejados por especialistas em agricultura. Visite www.cnhpress.com e cadastre-se para receber e solicitar informações sobre a New Holland, além de ter acesso a todas as fotos dos produtos em alta resolução. Agrolink com informações de assessoria

Toyota quer vender 350 veículos na Expointer 2015

31/08/15 - 16:51 A Toyota participa da 38ª edição da Expointer - Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários, que acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, na cidade de Esteio (RS), até o dia 06 de setembro de 2015. A Expointer é uma das maiores feiras da América Latina e reúne mais de 500 mil visitantes a cada edição. A meta da Toyota é manter os mesmos números do ano anterior, quando foram vendidos 350 veículos. ?Na edição 2015 da Expointer, queremos atingir o mesmo resultado de vendas do ano passado, mesmo com o mercado automotivo caindo mais de 20%?, explica Vladimir Centurião, gerente geral de vendas da Toyota do Brasil. Em seu estande de 601m2, a Toyota irá expor diversos modelos, com destaque para a picape Hilux e para o utilitário esportivo SW4. Ambos os modelos são líderes de mercado em seus respectivos segmentos com motores diesel (a SW4 lidera entre os utilitários esportivos médios considerando o mercado total) e possuem, entre outras características dependendo da versão, motor 3.0L 16V Turbodiesel, tração 4x4, rodas de liga leve aro 16? grade do radiador com detalhe cromado, para-barro dianteiro e traseiro, protetor de caçamba, estribos laterais, vidro, trava e retrovisores elétricos, sistema multimídia com TV digital e leitor de DVD, GPS integrado e câmera de ré, volante com controle integrado, entre outras funcionalidades. A SW4 em exposição também mostra versões que possuem motor 2.7L Flex 16V, tração 4x2, airbag duplo frontal, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro, rádio com CD player/MP3 e conexões USB compatíveis com iPod e iPhone. O Corolla, líder no segmento de sedãs médios, o Etios, nas carrocerias sedã e hatch e o modelo Prius, o veículo híbrido mais vendido do mundo, também estarão em exposição na Expointer 2015. Consultores de vendas da concessionária Carhouse (Sertório, Praia de Bela, Novo Hamburgo, Santa Maria, Passo Fundo e Ijuí), Savarauto (Porto Alegre e Pelotas), Terrasol (Caxias do Sul) e Motolândia (Lajeado) estarão disponíveis para dar suporte às dúvidas dos clientes que visitarem o estande. Condições especiais para modelos Hilux e SW4 Condições especiais de vendas serão oferecidas para aquisição de modelos Hilux e SW4. Taxa zero, bônus de R$ 10 mil e IPVA 2015 grátis são as condições para aquisição de Hilux. O modelo SW4 Flex automático 5 lugares 2015 também estará disponível com taxa zero. Haverá uma equipe do Banco Toyota oferecendo condições especiais de vendas e linhas de crédito para venda de todos os modelos. Serviço 38ª Expointer - A Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários Local: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil Endereço: KM 13 da BR 116 (via lateral) em Esteio-RS Período: de 29 de agosto a 06 de setembro de 2015 Horário de Funcionamento: Das 08h00 às 20h30 Agrolink com informações de assessoria

Soluções Integradas marcam a presença da John Deere na Expointer 2015

31/08/15 - 14:36 Estande altamente tecnológico leva ao público gaúcho um completo portfólio de produtos e soluções a todos os perfis de produtores A agricultura nacional vem, ao longo dos últimos anos, aumentando a produtividade e reforçando seu papel na economia brasileira. As projeções de safras trazem números recordes e o Rio Grande do Sul, um dos principais Estados agrícolas do País, exerce um papel fundamental nestes resultados. Sob este cenário, o Estado sedia a 38ª edição da Expointer, feira agropecuária que acontece de 29 de agosto a 6 de setembro em Esteio, e conta com a presença da John Deere, com diversas novidades para o setor. O estande da companhia na feira traduz o conceito de “Soluções Integradas” adotado pela John Deere, que oferece além de produtos, os serviços e a garantia de suporte à decisão agronômica aos agricultores. “A John Deere investe continuamente nos processos de melhoria de seus produtos e serviços para que os agricultores consigam ter o máximo de produtividade em suas lavouras. Os produtos apresentados na Expointer mostram essa vantagem competitiva e ressaltam como é importante entregar aos clientes tecnologias de ponta que garantem eficácia produtiva, maior disponibilidade com o menor custo de operação”, afirma Alex Sayago, diretor de Vendas da John Deere Brasil e diretor de Marketing para a América Latina. Com mais de 20 produtos expostos, a John Deere leva ao público gaúcho novidades para todas as etapas do processo produtivo, do plantio à colheita, como o lançamento de mais um modelo da Série S de Colheitadeiras, bem como, o exclusivo sistema de limpeza de grãos DF3. Ainda os tratores de alta potência da Série 8R, as plantadeiras 2100 e DB40, a forrageira Série 8000, entre outros. Também estará presente a conhecida Série 5E de tratores utilitários, que contam com a exclusiva cabine John Deere, desenvolvida para atender às necessidades dos produtores, proporcionando mais conforto no dia a dia das atividades no campo. Além disso, os representantes da rede de concessionários que atendem o Rio Grande do Sul estarão presentes para receberem o público e clientes. “Além da tecnologia, a John Deere investe também em experiência ao cliente e oferece assistência completa ao produtor. A empresa aposta no treinamento de seus concessionários e distribuidores, o que garante a qualidade e a eficiência dos serviços”, ressalta Sayago. A John Deere se preocupa em atender a todas as necessidades, do pequeno ao grande produtor – com um portfólio que contribui para o desenvolvimento da agricultura brasileira e benefício dos agricultores. Desde 1999, a John Deere tem realizado uma série de investimentos no Brasil. Especificamente no Rio Grande do Sul, a empresa ampliou a fábrica de colheitadeiras e plantadeiras de Horizontina e expandiu a linha de produção de tratores em Montenegro, uma das mais modernas fábricas de tratores do mundo que passa a agregar à sua ampla linha de produtos nacionais os modelos da Série 8R de alta potência. Amplas soluções para o mercado de grãos De acordo com dados da Emater-RS, em 2014 foram colhidas quase 13 milhões de toneladas de soja no Rio Grande do Sul, uma das culturas de maior importância no Estado. Em 2015 a projeção é que esse número chegue a 14 milhões de toneladas, representando 9% de crescimento. Para o trabalho com grãos, a John Deere apresentou no ano passado a Série S de colheitadeiras, através dos modelos S540, S550, S660, S670 e S680. Lançado na Agrishow e pela primeira vez na Expointer, a John Deere mostrará aos agricultores do Sul o modelo S690, a colheitadeira mais produtiva fabricada no Brasil. As colheitadeiras Série S John Deere são produtos mais eficientes e realizam o trabalho em um curto espaço de tempo com alto desempenho nas mais variadas condições de colheita. Elas proporcionam um grão mais limpo, com menores taxas de quebra e perdas. Outra grande novidade nas colheitadeiras que será apresentada na feira é a inclusão do sistema DF3, agora também nos modelos menores S540 e S550. A nova peneira limpa melhor os grãos e os separa dos resíduos, sem perdê-los na lavoura. Isto possibilita a redução do custo da tonelada colhida, reduzindo significativamente a perda de grãos mesmo em terrenos inclinados e convertendo mais grãos no graneleiro. A Série S também possui a peneira de área maior, o que proporciona melhor qualidade e menor perda dos grãos. Os benefícios do sistema DF3 serão exibidos na prática, de maneira interativa no Cine 180º, localizado no estande da John Deere, que simula a situação em que o expectador experimenta o percurso interno ao produto como se fosse um grão de soja. História de dedicação com produtor brasileiro Este ano marca um fato histórico para a John Deere e a agricultura brasileira: os 50 anos do lançamento da primeira colheitadeira autopropelida do País. Em 1965 foi montado o modelo SLC 65-A, em Horizontina, equipamento produzido pela empresa gaúcha Schneider Logemann & Cia, inspirado no modelo 55 da John Deere – uma das mais avançadas máquinas de então. A John Deere é uma empresa que tem em seu DNA a inovação e a tecnologia. Esse modelo foi considerado revolucionário na época. Na Expointer, a companhia leva o modelo SLC 65-A da época, que ficará ao lado das novas colheitadeiras Série S. Portfólio fabricado no Brasil é o mais completo do mercado Em tratores a John Deere leva novamente a consagrada Série 5E, com os modelos cabinados (5078E e 5090E). A cabine original John Deere foi desenvolvida para atender a um pedido do produtor, cuja tendência é buscar tecnologia e conforto para garantir mais produtividade. A inovação dá agilidade aos utilitários em qualquer condição climática. Ainda da Série 5E, a empresa traz os modelos 5055E e 5075E, com diferencial de ser o mais econômico da categoria, maior durabilidade de componente e ter manutenção de rotina simples e fácil de ser feita. Outra vantagem para o produtor é que estes modelos, bem como os modelos 5065 e 5078, podem ser financiado pelo programa Mais Alimentos, do Ministério de Desenvolvimento Agrário. Grande destaque também para o fruteiro 5075EF, especial para culturas como maçã, café, laranja e cítricos. Mais econômico tanto em operações leves como em pesadas e o mais estreito da categoria, possui agilidade, robustez e baixa manutenção, 16% mais estreito que o principal concorrente. Esse modelo também pode ser adquirido pelo programa de financiamento FINAME, do Governo Federal. Já para os produtores de grandes propriedades o destaque é a nacionalização dos cinco novos modelos de alta potência da Série 8R (8270R, 8295R, 8320R, 8345R e 8370R), que passam a ser produzidos na fábrica de Montenegro (RS). Para a nacionalização das máquinas foram investidos US$ 40 milhões, anunciados em 2013. O aporte é um dos grandes investimentos da John Deere para agricultura do País, e reafirma o compromisso de longo prazo da companhia em contribuir para a produção de alimentos e fibras em larga escala. A série também poderá ser adquirida pelo programa de financiamento FINAME. Os tratores da Série 8R são os mais potentes fabricados no Brasil (de 270cv a 370 cv) e são direcionados principalmente para as culturas de grãos, cana-de-açúcar e algodão. Com um portfólio mais completo do mercado brasileiro e em constante evolução, os tratores da Série 8R passaram por atualizações e garantem ainda mais performance, disponibilidade, conforto e segurança, com o menor custo de operação. Sua nova transmissão de 23 marchas e gerenciador de eficiência (e23) permite que o trator entregue sua melhor performance, mesmo sem um operador experiente. Quando utiliza o gerenciador de eficiência, o operador apenas precisa indicar a velocidade de trabalho e automaticamente o sistema configura a marcha e a rotação do motor mais apropriados para maior produtividade e menor consumo de combustível. Além disso, o exclusivo sistema de suspensão independente do eixo dianteiro (ILS) é uma solução única, que permite que os pneus mantenham contato permanente com o solo mesmo em condições difíceis, entregando mais potência, operando mais rápido e economizando combustível. Os modelos oferecidos contam com design arrojado e o que há de mais moderno em tecnologia no mercado. Os tratores possuem ainda um sistema de iluminação composto por luzes de LED que garantem 360 graus de cobertura e 40% mais alcance, proporcionando maior segurança nas operações noturnas. Pecuária A Expointer também é um evento representativo para o setor pecuário. Dados divulgados recentemente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostram que o PIB da pecuária continua apresentando alta expansão e registrou alta de 7,09%, no acumulado de 12 meses até o início de 2015. Esse cenário positivo possibilita que os pecuaristas tenham um bom momento de produção e comercialização de seus produtos e por isso a John Deere apresenta a nova Série 8000 de forrageiras autopropelidas que possui três modelos: 8100, 8300, 8500. Além do novo design externo e nova estrutura, a Série 8000 apresenta uma forma de transferência de força que exige menos potência do motor para deslocamento, permitindo maior velocidade e liberdade para colher e picar a forragem com alta qualidade. A Série 8000 é mais leve e com melhor distribuição de peso, por conta da melhor disposição dos componentes da máquina. O menor peso do equipamento juntamente com a disponibilidade de pneus maiores, diminui o risco de compactação do solo. Toda a linha de processamento da forragem também sofreu alterações com o objetivo de permitir o maior fluxo de forragem e garantir a qualidade do material colhido. Dentre os benefícios desses produtos estão, a redução do consumo de combustível em até 18%, devido ao sistema de gerenciamento de velocidade do motor, mais conforto, com 30% a mais de espaço interno na cabine e 500 horas de intervalo para troca de óleo do motor. E a John Deere mantém uma parceria com a Embrapa para o fomento do sistema iLPF, que integra lavoura, pecuária e floresta. A Rede de Fomento ao iLPF foi concebida a partir dos compromissos de redução de gases de efeito estufa assumidos pelo Brasil na COP15, com o objetivo de apoiar e promover a transferência da tecnologia da integração lavoura-pecuária-floresta para os produtores rurais, visando aumentar a renda das propriedades de forma sustentável. Plantadeiras Um dos grandes lançamentos da John Deere na Expointer é a plantadeira DB40, que traz excelente qualidade de plantio, proporcionando máxima produtividade operacional, com linhas pantográficas que copiam melhor o terreno. Possui sistema de taxa variável, permitindo o controle automático de dosagem das sementes e o sistema RowCommand, que garante a maximização dos recursos de plantio e uma economia que pode ultrapassar 7%. Além disso, a empresa também irá expor a plantadeira Série 2100, que leva o exclusivo dosador de sementes John Deere VacuMeter, garantindo precisão e evitando desperdícios na distribuição de sementes, que são depositadas no local correto. Outra novidade é a Transmissão Variável de Fertilizante e Semente, que possibilita o monitoramento da população de sementes, hectares plantados e alarmes, entre outros parâmetros de trabalho, bem como registrar mapa de aplicação de sementes e fertilizante. Grades aradoras GreenSystem - são equipamentos robustos que permitem mais opções de ângulos de ataque ao solo, devido ao conceito da estrutura e de seus conjuntos de discos, que permitem profundidades de trabalho em condições normais entre 120 a 200 mm com opções de regulagens de acesso fácil e simples. Disponível nos modelos de 14 a 60 discos, com opção de financiamento através do FINAME. Tecnologia em Serviços e Soluções Inteligentes Quanto mais dados sobre a lavoura o agricultor tiver, mais eficiente e rentável ela vai ser, reduzindo o uso de insumos, evitando desperdícios e proporcionando mais rendimento operacional. A John Deere, por meio de seus concessionários oferece soluções em pacotes de serviços voltados à agricultura de precisão para a otimização de performance, chave para uma nova era no agronegócio, ecologicamente sustentável e mais produtiva. Com os serviços de otimização FarmSight, o agricultor extrai todo o potencial de seus equipamentos nas principais etapas do ciclo produtivo: planejamento, plantio, preparo de solo e colheita. Cada serviço é pensado para que as máquinas estejam perfeitamente preparadas para executar cada processo, utilizando toda a sua tecnologia de acordo com as condições da lavoura. Atualmente, grande parte do portfólio de produtos da John Deere já sai de fábrica com o sistema AMS de agricultura de precisão. E na Expointer a empresa lança mais uma opção de radiofrequência, o rádio RTK 450 MHz RTK, que junto à versão de 900mhz possibilita as duas faixas de frequência mais utilizadas para correção de sinal RTK. O Rádio RTK 450mhz pode ser utilizado em todos os equipamentos John Deere que possuam direcionamento ou mapeamento AMS, e assim oferece um meio de transposição de obstáculos naturais do terreno, como florestas e topografia, proporcionando uma maior cobertura em regiões acidentadas ou com muitas florestas. Pós-venda Na Expointer, a área de Pós-Venda, Peças e Serviços da John Deere também levará importantes novidades como o Fuel Gard (bactericida), que foi desenvolvido para eliminar problemas recorrentes causados no campo pela presença de microorganismos, tais como filtros entupidos, corrosão em sistemas de injeção e sistemas de armazenamento. Além disso, também apresentará o Fuel Protect, com indicação de uso contínuo, o aditivo de diesel foi projetado especificamente para a novas tecnologias de motores a diesel, igualmente benéfico para os motores já existentes. Entre as principais vantagens estão a otimização do consumo de combustível, redução de emissão de gases poluentes, prevenção na degradação térmica e restauração da potência do motor. Já para o controle de umidade, considerado um dos principais fatores que influencia na qualidade dos grãos e do feno de silagem, a John Deere disponibilizará seus medidores de umidade que operam de forma precisa e rápida, no campo, silo e celeiro. E complementando o portfólio de produtos de manutenção das máquinas, a John Deere lançou em Fevereiro de 2015 no mercado brasileiro a linha de baterias Performance para veículos médios e pesados. A linha Performance chega ao Brasil para oferecer maior conveniência para o cliente John Deere com aplicações para todas os tipos de pick-ups, vans e veículos de médio e grande porte. Construção A atuação de Construção também no meio agrícola reforça a premissa de soluções integradas da John Deere, pois as máquinas da linha amarela colaboram efetivamente na produção, favorecem o transporte de cargas dentro da área rural, realizam a construção e manutenção de estradas vicinais e microbacias, além de controle de erosão e sistematização dos solos. Na Expointer, o estande da John Deere também está integrado com o segmento de Construção. Estará exposta a retroescavadeira 310K, com transmissão PowerShift padrão, monitor de diagnósticos com descrição dos códigos de falhas, sistema hidráulico suave com respostas rápidas e precisas, e manutenção e verificação diária acessível desde o solo. Com mais de 60 anos de experiência no segmento, a John Deere anunciou a entrada no setor de Construção no País em 2011. Desde então, inaugurou duas fábricas – uma em parceria com a Hitachi – e estabeleceu uma forte rede de distribuidores, que atualmente está consolidada em todo o País, com cobertura total do mercado brasileiro. Agrolink com informações de assessoria