sábado, 30 de novembro de 2013

Produção da soja na Argentina deve aumentar 3,8% na safra 13/14

Produção da soja na Argentina deve aumentar 3,8% na safra 13/14 29/11/2013 17h23 Produtores devem semear 20,4 milhões de hectares. Plantio alcançou 48,9% na última semana, dA safra 13/14 de soja na Argentina deverá ser 3,8% maior que a temporada passada. Devido o reajuste de 1,2% ou 250 mil hectares em relação a última previsão divulgada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires a projeção da área plantada é de 20,4 milhões de hectares. De acordo com o engenheiro agrônomo da Bolsa, Estevan Capati, a superfícia coberta com a soja foi alterada principalmente no Centro-Norte e Sul de Córdoba enos Núcleos Norte, Sul e Centro Norte de Santa Fé. Conforme ele, os produtores confirmaram uma menor intenção na semeadura do milho e do girassol. "Desta forma, haverá um incremento no plantio da soja". Ele revela ainda que os agricultores já cultivaram 48,9% da área prevista para esta temporada, refletindo um avanço semanal de 11,6%. Em números absolutos os produtores já cultivaram 10 milhões de hectares. iz Bolsa de Cereais Vivian LessaDo G1 MT

Plantio de soja no Paraná avança e acumula 95% da área plantada

Plantio de soja no Paraná avança e acumula 95% da área plantada 30/11/2013 12h55 O estado deve plantar 4,8 milhões de hectares nesta temporada. Produtores devem colher 16,3 milhões de tonelaO plantio de soja primeira safra 2013/14 no Paraná avançou seis pontos percentuais em uma semana e chegou a 95%. De acordo com o último relatório de estimativa de safra do Departamento de Economia Rural (Deral-PR) o estado deve plantar 4,8 milhões de hectares e colher 16,3 milhões de toneladas do grão. Na avaliação geral, 98% do que já foi semeado esta classificado como em boa condição. Em relação as fases de crescimento das plantas, 6% das lavouras estão no período de germinação, 83% no desenvolvimento vegetativo e 11% na floração. O plantio do feijão primeira safra também avançou dois pontos percentuais, chegando a 99% dá área semeada. O Deral estima que a área será 10% maior nesta temporada do que no ciclo passado, somando 235,3 mil ha. O plantio do milho e da batata também está praticamente encerrado no estado. Colheita – A colheita do trigo chegou a 95% nesta semana, demonstrando um avanço de nove pontos percentuais se comparado ao levantamento passado. Do cereal já retirado de campo, 71% foi avaliado como bom, 28% na média e apenas 1% como ruim. das do grão. Do G1 MT

Termina neste sábado (30) o vazio sanitário do algodão em Mato Grosso

Termina neste sábado (30) o vazio sanitário do algodão em Mato Grosso 30/11/2013 14h47 Período proibitivo teve duração de dois meses. Medida teve início no dia 1º de outub Termina neste sábado (30) o vazio sanitário do algodão em Mato Grosso. Após dois meses evitando a presença das plantas no campo, os produtores do estado devem iniciar o plantio da pluma. Neste ano, o início do vazio sanitário foi adiado para o dia 1 de outubro devido ao atraso na colheita da pluma. A medida autorizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) visava atender um pedido da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). A previsão inicial era que o período proibitivo das plantas começasse no dia 15 de setembro. O intervalo de dois meses está de acordo com o que estabelece o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O fiscal agropecuário do Indea, Rogaciano Arruda, explica que vazio sanitário tem a função de quebrar o ciclo do bicudo-do-algodão. “A proibição do algodoeiro serve para quebrar o ciclo de vida do besouro e manter a praga sob controle”. Mato Grosso teve os primeiros casos de bicudo na década de noventa, mas só em 2009, com a proliferação da praga, foi criado um vazio sanitário para a cultura. tópicos: Mato Grosso, Ministério da Agricultura ro. Vívian LessaDo G1 MT

Registrados 9 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja do Brasil

Registrados 9 focos de ferrugem asiática nas lavouras de soja do Brasil 30/11/2013 15h46- Atualizado em 30/11/2013 15h47 Ocorrências encontradas estão em Mato Grosso, Paraná e em São Paulo. Na safra passada, neste mesmo períodoNove focos da ferrugem asiática foram registrados nas lavouras de soja brasileiras na safra 13/14. De acordo com o Consórcio Anti-ferrugem, em São Paulo foram encontradas as primeiras ocorrências da doença. Na safra 12/13, somaram oito ocorrências neste mesmo período. Em toda a safra passada, 490 focos foram encontrados. Nesta temporada, lavouras em Itaberá, Itararé, Itapeva e Taquarituba foram afetadas pela doença. No Paraná, a ferrugem foi encontrada no município de Ponta Grossa. Já em Mato Grosso, principal estado produtor da soja, o primeiro foco foi localizado em plantas remanescentes da safra passada na região do Alto Araguaia. De acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Guerra, a planta com ferrugem estava às margens de uma rodovia, próxima a divisa do estado de Mato Grosso com Goiás. "Essa soja com ferrugem está sendo monitorada. Desta forma, é possível alertar os produtores que o clima está propício para a proliferação da doença". , somaram 8 ocorrênciasVívian LessaDo G1 MT

Alta no preço do leite em MT não anima produtores para investimentos

Alta no preço do leite em MT não anima produtores para investimentos 30/11/2013 12h21 Setor está cauteloso e teme que valorização seja passageira. Preço do leite teve alta de 30% desde o início do anMesmo com a alta consecutiva no preço do leite, os produtores de Mato Grosso estão cautelosos em investir na atividade. A remuneração da categoria apresentou alta média de 30% desde o ínicio do ano, passando de R$ 0,650 para R$ 0,853 por litro, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O diretor da Associação dos Produtores de Leite (Aproleite), Carlos Augusto Zanata, explica que os produtores ainda temem que este cenário otimista seja passageiro. "Não sabemos se esta alta é exclusiva, por exemplo, do período de seca". Conforme o Imea, somente de maio a setembro a valorização do preço do leite foi de 15,5%. Ele revela que os investimentos no setor ocorridos atualmente são pontuais. Nesta condição, a pecuária de leite mato-grossense tem crescido cerca de 4% no ano, chegando a 6% nos último ano. "Sabemos que algumas indústrias do estado aumentaram em 30% a captação do leite", informa o representante do setor. Zanata diz que a expectativa é de manutenção crescente dos preços. "Se alta no redimento continuar é possível que tenhamos no próximo ano investimentos em tecnologia, genética, nutrição e aquisição de novos animais". Ele revela ainda que o setor carece de mão-de-obra especializada, porque o produtor não tem muito tempo para se ausentar da propriedade afim de buscar qualificação. Mato Grosso produz normalmente 1,5 milhão de litros de leite por dia. Com este volume, a captação anula é de 780 milhões de litros. No entanto, no período de seca a produção aumentou para 2 milhões de litros/dia. Cerca de 60% deste voluma são enviados para outros estados do Sul e Sudeste do país. saiba maisProdução de leite em Mato Grosso deve aumentar 30% em três meses o no estado.Vívian LessaDo G1 MT

Concessão da BR-163 torna agronegócio mais competitivo, avalia Dilma

Postado em 30/11/2013 as 10:39 por RFonte: Ocepar “Além de portos, é importante rodovias. E rodovias, hoje, nós temos uma boa notícia. Foi licitada uma rodovia essencial para o agronegócio”, disse a presidente em referência à BR-163, destacando o escoamento da produção do Mato Grosso. “Ela foi licitada, teve muitos concorrentes, foi bem disputada, e o deságio foi de 52%”, acrescentou Dilma, destacando o valor do pedágio. Convergência - Na avaliação da presidente, essas licitações são “muito importantes” para o Brasil, por conta da convergência entre rodovias e o escoamento de produção em portos, apontados por Dilma como mais competitivos desde a vigência do novo marco regulatório do setor. Competitivos - Posteriormente, em rápida entrevista coletiva, Dilma destacou que os produtos brasileiros serão “mais competitivos” com a melhoria da infraestrutura, que levará a um escoamento de produção a custos menores com tarifa de pedágio competitiva. Propostas - Ao se estender em seu discurso sobre as concessões de infraestrutura propostas pelo governo federal, Dilma destacou o desafio de fazer que investimentos em infraestrutura tornem o Brasil “cada vez mais forte”. “Temos esse desafio de elevar a produtividade do Brasil”, afirmou a presidente, voltando a criticar a “paralisia de investimentos significativos” em gestões anteriores à do PT e a afirmar a necessidade de ganho de produtividade com ganho de competitividade. Dilma também afirmou que durante os dez anos de gestão petista, desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país avançou de forma que o país crescesse e distribuísse renda. Críticas - Questionada sobre críticas feitas pelo PSDB ao modelo de concessão do PT para empreendimentos de infraestrutura, Dilma ironizou. “Na hora de se defender, todo mundo tem direito de falar o que quer. Eu não tenho conhecimento de investimento dessa envergadura feito antes de 2003”, afirmou Dilma, encerrando a entrevista. edação em Notícias > Bastidores

Adoção de tecnologia na bovinocultura pode minimizar falta de matrizes em 2014

Adoção de tecnologia na bovinocultura pode minimizar falta de matrizes em 2014 GADO DE CORTE 30/11/2013 | 12h56 Pesquisador Cepea diz que não acredita em "apagão de bezerros" e afirma que pecuarista está utilizando mais tecnologia para aumentar produtividade da carneA oferta restrita de fêmeas para reprodução (matrizes), que se reflete em menor disponibilidade de bois gordos para o abate, pode ser minimizada pela adoção de tecnologias pelo pecuarista para aumentar a produtividade de carne bovina, diz o pesquisador Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ele lembra que há 10 anos o índice nacional tecnológico de produtividade apontava que, na média, a proporção de animais terminados por 100 fêmeas era de 40 bois. Hoje, está em 60 cabeças para 100 vacas. – Estados como Goiás, Tocantins e São Paulo chegam a registrar uma proporção de 65 a 68 animais a cada 100 vacas – informou De Zen, no "Encontro Anual de Analistas", promovido pela Scot Consultoria. – Essa boa notícia, de que o pecuarista está investindo em tecnologia, pode minimizar ou compensar a falta de matrizes dos próximos anos, normal de ciclo. Com isso, não acredito em apagão de bezerros, como já falaram no mercado – completou. A preocupação com a falta de bezerros no mercado é devido ao aumento da participação das fêmeas no abate total do país. De acordo com dados da Scot, os abates de fêmeas aumentaram 15,7% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo intervalo de 2012.

Adubação nitrogenada proporciona ganhos de produtividade do milho safrinha

Adubação nitrogenada proporciona ganhos de produtividade do milho safrinha INSUMOS 30/11/2013 | 11h46 Tema foi abordado em pal O uso de azospirillum e da adubação nitrogenada nas lavouras de milho safrinha foi o tema da palestra realizada nesta semana durante o XII Seminário Nacional de Milho Safrinha, que aconteceu em Dourados (MS). O tema foi apresentado pelo pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA) Aildson Pereira Duarte. Segundo ele, o milho safrinha responde bem à adubação nitrogenada. Duarte explicou que a soja, por simbiose com o Bradyrhizobium sp., uma bactéria presente em suas raízes, capta e fixa o nitrogênio do ar. – O agricultor pode até dispensar a adubação nitrogenada nas lavouras de soja, mas, com o milho isso não é indicado, sendo necessário a adubação nitrogenada – explicou. De acordo com o pesquisador, o nível de nitrogênio presente na palha da soja é baixo, não sendo suficiente para assegurar bons índices de produtividade, pois o milho demanda muito nitrogênio. Segundo ele, as pesquisas revelaram que o melhor momento da adubação nitrogenada é durante a semeadura e que a dose no sulco de semeadura deve ser de 30 a 40 quilos por hectare de nitrogênio. – Os agricultores precisam estar conscientes de que adubação nitrogenada durante a semeadura, feita na quantia correta e com manejo adequado, garante excelentes resultados de produtividade. Segundo Duarte, quando o agricultor opta apenas pela adubação a lanço o ideal é que tenha três equipes operando simultaneamente – uma equipe colhe a soja, uma planta o milho e uma terceira cuida das questões relacionadas à adubação. – É uma mudança de estratégias, uma inovação que vai garantir o retorno financeiro do milho safrinha. Quanto ao uso de inoculação com azospirillum nas lavouras de milho safrinha, o pesquisador explica que tanto o milho quanto a soja têm associação com bactérias que ocorrem naturalmente no solo. No caso do milho, não ocorre por simbiose, como na soja. Sua associação com o milho estimula tanto o crescimento da planta quanto o desenvolvimento do sistema radicular do cereal. Ele alerta, no entanto, que é preciso fazer a inoculação para que estirpes mais eficientes de azospirillum colonizem o sistema radicular e ocorram benefícios em termos de aumento de produtividade. – Esse processo pode ser feito via sementes antes do plantio, aplicando o produto, seja pó ou líquido. Ele destaca que a inoculação demanda cuidados especiais, já que ela precisa ser feita próximo ao momento do plantio e, como se trata de um produto biológico, aspectos como condições ambientais, de solo e clima, podem influenciar no resultado da produtividade. – O produtor precisa ficar atento a essas questões e à forma de manejo, pois o aumento de produtividade pode chegar a 5%, quando feito de forma correta – concluiu o pesquisador. SAFRAS & MERCADO

Ministério da Agricultura vê ampliação de áreas livres de aftosa como desafio ao país

Ministério da Agricultura vê ampliação de áreas livres de aftosa como desafio ao país META PARA 2015 30/11/2013 | 11h23 Governo se reúne com OrganizaçãO superintendente federal do Ministério da Agricultura em São Paulo, Francisco Jardim, acredita que o principal desafio para o agronegócio brasileiro é obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) de novas áreas estabelecidas como livres de febre aftosa com vacinação. Ele informou que na próxima semana haverá uma reunião com a comissão técnica da OIE, em Foz do Iguaçu (RS), para discutir e avaliar previamente o assunto. Mas a decisão final sobre o reconhecimento do órgão será somente em maio de 2014, na reunião anual dos comitês globais da OIE. Em 2013, sete Estados da região Nordeste e o norte do Pará foram reconhecidos nacionalmente como livres da doença e é para essas regiões que o Brasil quer o reconhecimento da OIE. O país tem a meta de ser 100% livre de febre aftosa até 2015 e buscar mais regiões livres sem vacinação, a exemplo do Estado de Santa Catarina. Porém, Amazonas, Amapá e Roraima ainda precisam alcançar a situação de livre da doença com vacinação. – As questões sanitárias estão sendo trabalhadas com muita firmeza pelo governo – destacou Jardim. o Mundial de Saúde Animal para debater assunto na próxima semana

Biocombustíveis enfrentam desafios para expansão

Biocombustíveis enfrentam desafios para expansão ESTUDO 30/11/2013 | 11h13 Observações feitas em workshop da FAPESP apontam para questões como competitividade com combustíveis fósseis e aumento do cultivo de matérias-primas A necessidade de aumentar a produção e distribuição de energia no mundo somada à recente resolução de diversos países, como os Estados Unidos, de aumentar a utilização de combustíveis renováveis até 2021 deverão impulsionar globalmente a expansão da indústria de biocombustíveis nos próximos anos. Para atender a uma maior demanda mundial por bioenergia, contudo, o setor terá de superar desafios de diversas ordens. >> Brasil produz 11.250 MW de energia a partir de biomassa em novembro O setor deverá superar questões como o aumento do cultivo de culturas agrícolas utilizadas para obter biocombustíveis, sem afetar a produção de alimentos; adaptação aos impactos das mudanças climáticas globais na agricultura; e competição em condições desiguais com os combustíveis fósseis – que hoje são fortemente subsidiados em inúmeros países, incluindo no Brasil. As observações foram feitas por pesquisadores participantes do “Workshop Bioenergia e Sustentabilidade: a perspectiva da indústria”, realizado neste mês na FAPESP. O encontro foi preparatório para o Processo Rápido de Avaliação sobre biocombustíveis e sustentabilidade que pesquisadores dos Programas FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA) e sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) realizarão, no início de dezembro, na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, na França. A avaliação – realizada a convite da Secretaria do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope) da Unesco – deverá resultar em um “Resumo de políticas” contendo uma série de recomendações da academia, indústrias, instituições governamentais e não governamentais (ONGs) para apoiar a tomada de decisões relacionadas a biocombustíveis e sustentabilidade por parte de empresas, governos e instituições internacionais associados à Organização das Nações Unidas (ONU). – O objetivo do trabalho de avaliação é, tendo em vista que a produção de bioenergia está se expandindo no mundo, contribuir com recomendações para políticas públicas que possam estimular a produção de biocombustíveis e eliminar algumas barreiras ao avanço dessa indústria globalmente – disse Glaucia Mendes Souza, professora do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do BIOEN, na abertura do evento. O estudo contará com a participação de 95 especialistas da área de biocombustíveis, provenientes de 56 instituições de pesquisa de 19 países, e deverá ser publicado na forma de um livro eletrônico (e-book) previsto para ser lançado em outubro de 2014. Demanda de energia no mundo deve dobrar De acordo com dados apresentados por pesquisadores participantes do encontro, obtidos da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a demanda por energia no mundo deverá dobrar nas próximas décadas, passando dos atuais 500 hexajoules (hj) para mil hexajoules em 2050. A produção de óleo e gás, no entanto – que representam 60% da energia primária mundial –, deverá cair no mesmo período, tendo em vista que está diminuindo o número de reservas de petróleo e, em contrapartida, aumentam os custos para prospecção e extração de óleo e gás de novos campos petrolíferos, aponta o órgão. Em razão desse cenário e com a finalidade de atender ao aumento da demanda mundial por energia, a IEA prevê que, em 2030, os biocombustíveis contribuirão com 4% a 10% – dependendo da introdução do etanol de segunda geração – no total da energia utilizada para transporte rodoviário no planeta. Para isso, será necessário utilizar entre 3,8% e 4,5% da terra arável disponível mundialmente para o cultivo de culturas agrícolas destinadas à produção de biocombustíveis, contra 1% do total de terra usada hoje no mundo para essa finalidade. Essa expansão da produção de biocombustíveis, no entanto, não deverá competir com a de alimentos, cuja demanda mundial também aumentará nos próximos 40 anos, estimam os pesquisadores. – Esses números [referentes ao potencial de participação dos biocombustíveis na matriz energética mundial] ainda estão sendo discutidos, mas estamos caminhando para um consenso de que a disponibilidade de terra arável para cultivo de culturas agrícolas voltadas à produção de biocombustíveis não será um problema – destacou Glaucia. Desde 2007, a produção de biocombustíveis no mundo aumentou 109%, apontaram pesquisadores participantes do evento. As projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) também indicam que, nos próximos anos, a produção de bioetanol e biodiesel no mundo deverá aumentar 60%, saltando do atual patamar de 149 bilhões de litros para 222 bilhões de litros em 2021. Uma das razões para esse aumento de produção, de acordo com especialistas na área, é a decisão de cerca de 41 países, anunciada nos últimos anos, de aumentar por meio de projetos de lei a utilização de etanol em suas frotas de veículos até 2021. Os Estados Unidos, lembrou José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP, estipularam que, em 2021 deverão consumir 79,8 bilhões de litros de etanol a mais do que o total de 67 bilhões de litros do combustível que obtêm do milho e utilizam hoje. A legislação norte-americana estabeleceu, porém, que essa cota excedente deverá ser de biocombustíveis de segunda geração, produzidos no próprio país. Especialistas, no entanto, acham que essa meta será difícil de ser atingida em razão das dificuldades industriais enfrentadas atualmente para produzir esse tipo de bioenergia obtida não apenas da sacarose presente no colmo da cana-de-açúcar – como a do bioetanol de primeira geração, por exemplo –, como também do açúcar presente nas paredes celulares do bagaço, das folhas e de outros resíduos da planta. – Se essa legislação não for mudada, os Estados Unidos terão de importar esse etanol excedente de algum outro país produtor, proporcionando uma oportunidade interessante para o Brasil – disse Goldemberg. Segundo ele, no caso do Brasil, estima-se que o país também consumirá 24,2 bilhões de litros a mais de etanol obtido da cana-de-açúcar em 2021 do que o total de 37,4 bilhões de litros do biocombustível que utiliza hoje. Outros países também estabeleceram a meta de que, até 2021, no mínimo 10% do total de combustíveis que usam deverá ser proveniente de combustíveis renováveis, o que corresponderá a uma produção adicional de mais 34,8 bilhões de litros de etanol. Somadas, essas produções adicionais de etanol para abastecer os Estados Unidos, Brasil e outros países que definiram políticas para aumentar a utilização de biocombustíveis totalizarão 138 bilhões de litros de etanol em 2021, calculou Goldemberg. Se esse volume de etanol fosse obtido da cana-de-açúcar, seriam necessários 25 milhões de hectares de terra para cultivar a cultura agrícola, estimou o pesquisador. – Há vários estudos de autoria de pesquisadores brasileiros apontando que é possível encontrar dentro do Brasil essa quantidade de terra, sobretudo por conta da melhoria da eficiência da pecuária brasileira, que é extremamente ineficiente [em termos de uso da terra para pastagem]. O gado brasileiro é o que vive mais confortavelmente em todo o mundo, porque tem cerca de um hectare de área de pastagem – avaliou Goldemberg. Condições adversas Algumas das principais ameaças à expansão da produção de biocombustíveis no mundo estão relacionadas a mudanças do clima e à falta de políticas públicas estáveis, que valorizem e diferenciem esses combustíveis renováveis e que promovam seu adequado desenvolvimento no mundo, apontaram pesquisadores participantes do evento. No que se refere ao clima, o aumento lento e gradual da temperatura e as alterações no padrão de chuva, já observados em diferentes regiões do mundo, deverão afetar culturas agrícolas utilizadas para produção de biocombustíveis, como a própria cana-de-açúcar, além do milho, da soja, da colza, da beterraba e do girassol, alertam estudos publicados recentemente por pesquisadores de instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). – As áreas de cultivo dessas culturas agrícolas devem diminuir porque a rapidez com que as mudanças climáticas estão ocorrendo é maior do que o tempo que essas espécies e os sistemas socioeconômicos de produção precisariam para fazer uma transição para um padrão de clima diferente do que têm hoje – disse Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), também presente no workshop. Já a falta de transparência na formação de preços dos combustíveis no mercado mundial e de políticas públicas afetam a sustentabilidade financeira do setor mundial de biocombustíveis, apontaram especialistas. Segundo dados apresentados por Luiz Augusto Horta Nogueira, professor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), os combustíveis fósseis recebem subsídios governamentais da ordem de US$ 440 bilhões por ano em todo o mundo. Em contrapartida, os investimentos globais de suporte financeiro aos combustíveis de fonte renovável hoje são da ordem de US$ 100 milhões por ano. – O etanol da cana-de-açúcar apresenta uma série de indicadores de sustentabilidade ambiental e se for comercializado em um mercado minimamente justo, com regras claras de formação de preços dos combustíveis, também apresenta sustentabilidade financeira – disse Nogueira, acrescentando que não dá para esperar que ele compita com um combustível fóssil, como a gasolina, "que recebe subsídios dessa ordem de grandeza". FAPESP

Cotação do tomate na entressafra pode estimular produção mineira em 2014

Cotação do tomate na entressafra pode estimular produção mineira em 2014 HORTICULTURA 30/11/2013 | 09h12 Redução da oferta no atacado deve possibilita O início da entressafra do tomate em Minas Gerais, com a redução de oferta da hortaliça para o atacado e a possibilidade da venda para outros Estados, deve ajudar na recuperação dos preços ao produtor mineiro. Além disso, o novo cenário pode estimular a produção do fruto no Estado em 2014, segundo previsão da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em dados da Emater-MG. De acordo com a Seapa, os agricultores mineiros já se beneficiaram da lei da oferta e da procura nas vendas de tomate entre janeiro e junho, porque nesse período houve ajuste da produção nas lavouras à demanda do mercado. Dados do IBGE mostram que a colheita de tomate nas lavouras de Minas teve retração de 4,7% na safra 2012/2013 em relação ao período anterior, ficando em 424,8 mil toneladas. O superintendente João Ricardo Albanez avalia que "as vendas do produto no primeiro semestre mostraram o efeito do ajuste da oferta à demanda de tomate, pois foram registradas as maiores cotações do ano, com o valor médio de R$ 2,08 o quilo no período, na comparação com a cotação de R$ 0,97 dos seis meses correspondentes do ano anterior". Embora o segundo semestre tenha registrado redução nos preços ao produtor, a cotação média da hortaliça, de janeiro a outubro de 2013, foi de R$ 1,58 o quilo – um aumento de 49% em relação ao valor de R$ 1,06 registrado em idêntico período do ano passado. Migração cai O agricultor Eliézio Carlos Martins produz tomate há 13 anos no município de Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba, e está colhendo neste ano, em 200 hectares plantados, cerca de 450 mil caixas de 22,23 quilos. Ele explica que a melhoria do mercado do tomate em Minas é consequência, em parte, do esfriamento na migração de produtores para o cultivo. – Nos períodos de alta do produto, um grande número de novos agricultores ocupava suas áreas de plantio com a hortaliça. O aumento repentino das lavouras provocava em curto prazo a superoferta da hortaliça e, como consequência, as cotações caíam e os novos produtores desistiam do cultivo – afirma o produtor Martins ainda observa que a cultura do tomate demanda número expressivo de mão de obra e este tem sido um obstáculo para os interesses dos novos produtores. O agricultor ressalta que esse fator contribui para a diminuição da área plantada da hortaliça, o que favorece o ajuste do mercado e a melhoria da receita. Conforme o levantamento do IBGE tem ocorrido ajustes de área nas lavouras de tomate de Minas desde 2010, e em 2013 a redução em relação ao ano anterior foi de 3%, com o registro de uma área plantada de 6,7 mil hectares. AGÊNCIA MINAS

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Após reajuste, gasolina pode chegar a R$ 3,20 em Manaus, diz sindicato

Após reajuste, gasolina pode chegar a R$ 3,20 em Manaus, diz sindicato 30/11/2013 01h33 Gasolina e diesel terão aumento por determinação da Petrobras. Sindicato lamenta reajuste: 'Mo O conselho de administração da Petrobras anunciou nesta sexta-feira (29) que o preço da gasolina deve ter um aumento que pode chegar a 4% a partir deste sábado (30). Os postos estão autorizados a aplicar o reajuste desde a 00h deste sábado (30), porém, cada estabelecimento irá decidir pela mudança imediata ou não. Em Manaus, o preço da gasolina pode chegar até R$ 3,20, de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindcam), Geraldo Dantas. Dantas lamentou o aumento, justificando que no atual cenário há mais pontos negativos. "O momento não é bom. As pessoas pensam o contrário, mas o aumento também é ruim para o revendedor, pois acaba causando uma queda nas vendas. Ainda mais nessa época do ano, quando as pessoas planejam usar o dinheiro em outras despesas", disse ao G1. Nas contas do vice-presidente, o preço da gasolina pode chegar até R$ 3,20, dependendo do que for acertado na próxima segunda-feira (2), quando a porcentagem do reajuste será apontada definitivamente. "Essa porcentagem ainda pode mudar, tanto para mais, quanto para menos. A previsão é que o preço fique na casa dos R$ 3,15 ou R$ 3,20", afirmou. tópicos: Amazonas, Manaus mento não é bom', diz vice-presidenteMarcos DantasDo G1 AM

Novos mercados colaboram com alta de 5,2% nas exportações do agronegócio

Novos mercados colaboram com alta de 5,2% nas exportações do agronegócio O crescimento no comércio internacional do agronegócio brasileiro consolida a posição do país como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo Nos últimos 12 meses, de novembro de 2012 a outubro de 2013, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 101,36 bilhões, o que representa crescimento de 5,2% sobre os 12 meses anteriores. Entre os motivos que explicam o crescimento do setor está a ampliação de mercados para a compra de produtos agropecuários brasileiros. A China, por exemplo, apesar de ser o principal destino da soja produzida no Brasil, tem mostrado interesse em outras culturas. Em 2013, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China (Aqsiq) assinaram um protocolo que permite a exportação de milho brasileiro para a China. Nos últimos anos, os chineses importam volumes crescentes do cereal e o Brasil pretende ser um dos maiores fornecedores. Outro exemplo positivo é a Rússia, que este ano autorizou o acesso de carne de equídeos ao habilitar dois estabelecimentos brasileiros para exportação. – Esta é uma grande conquista, pois nos últimos 15 anos não havia registro de exportações de carne equina para o mercado russo – explica o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Marcelo Junqueira. O Japão, após sete anos de negociações, autorizou a exportação de carne suína proveniente de Santa Catarina. As negociações começaram em 2006 e a conclusão do processo tem impacto positivo para a economia regional. As exportações de carne suína para os japoneses podem beneficiar fortemente o segmento no Brasil. Ainda quanto às exportações de carne, os mexicanos aceitaram este ano as garantias sanitárias do Brasil e, pela primeira vez, o país vai exportar carne e ovos férteis de frango para o México. As negociações fazem parte da estratégia do governo federal para a abertura de novos mercados. A expectativa é de que em 2014 essa abertura seja significativa e proporcione um aumento ainda maior nas exportações dos produtos do agronegócio brasileiro. Em relação às frutas, o Chile está em fase final para a abertura de importação de melão e melancia. Uma missão técnica, composta por três representantes chilenos do Ministério da Agricultura do país, esteve na região que engloba o Rio Grande do Norte e Ceará e constatou a eficiência dos trabalhos realizados na manutenção do status fitossanitário de ausência da praga Anastrepha grandis (mosca-das-frutas). O ministério da Agricultura informa que segue trabalhando para a conquista de novos e importantes mercados. . . .. Data de Publicação: 29/11/2013 às 18:10hs Fonte: MAPA . . . . . . . . ... . . .. ... .. ..

Perfil da produção no MT começa ser discutido 2ª em seminário

Perfil da produção no MT começa ser discutido 2ª em seminário 29/11/2013 15:36 A elaboração de um perfil atualizado da economia e da atividade produtiva em Mato Grosso, formatando estratégias e apontando soluções através do debate entre os vários segmentos, é o principal objetivo da Assembleia Legislativa ao promover o 1° Seminário “Cenários Estratégicos de Mato Grosso" que acontece na próxima segunda-feira (2). O evento vai reunir especialistas, autoridades, gestores públicos e entidades privadas para analisar e discutir os cenários econômicos e sociais do estado e suas perspectivas, contribuindo para o planejamento de ações a curto e médio prazos. Temas fundamentais para o desenvolvimento do estado, como os gargalos logísticos, as barreiras para a produção e transporte, a industrialização e o comércio exterior serão abordados por palestrantes renomados do cenário político e econômico do Brasil. Entre os convidados estão o diplomata João Carlos Parkinson de Castro, do ministério das Relações Exteriores, o Conselheiro Comercial da Embaixada da China no Brasil, Wang Qingyuan e o técnico do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), Carlos Wagner de Albuquerque Oliveira. O senador Blairo Maggi (PR) e o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, participarão como debatedores ao lado dos presidentes da Famato, Fiemt e CDL. Segundo o deputado José Riva (PSD), que fará a palestra de abertura do evento (Cenários Logísticos na Economia de MT), o seminário surgiu da necessidade de propor alternativas à atual situação de Mato Grosso, que vem aumentando sua produção mas ainda não encontrou soluções para os problemas de logística que afetam todas as cadeias produtivas. “A precariedade do sistema logístico brasileiro, sobretudo no setor de transportes, é o principal obstáculo para o desenvolvimento pleno de Mato Grosso e a desejada distribuição de benefícios entre a sociedade. Os mecanismos de superação tem que ser pensados agora, já perdemos muito tempo com a falta de planejamento. Nossa economia não cresce mais por conta da falta de infra-estrutura e perde competitividade, o que é vital no mundo moderno. Ou quebramos este círculo vicioso agora, ou no futuro próximo ele nos quebrará”, afirmou Riva. O deputado lembrou que a retração do crescimento tem consequências negativas para toda a sociedade, pois se arrecada menos, se criam menos empregos e se gera menos renda em todos os setores. “O estado não consegue recursos suficientes para financiar as políticas públicas e o atendimento adequado ao cidadão em termos de saúde, educação e segurança”, explicou. Debate oportuno- Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, que participará como debatedor, a discussão sobre os cenários logísticos é muito importante num estado onde o agronegócio tem participação preponderante no contexto econômico. “Este debate é muito oportuno, precisamos discutir a situação e olhar para o futuro. Mato Grosso vive o impasse de ter uma das agriculturas mais eficientes do mundo, mas não consegue superar os entraves da logística. Temos que transformar nossas dificuldades em oportunidades, atraindo investimentos em outros modais como ferrovias e hidrovias, além de diversificar a produção e agregar valor, o que também reduz os problemas de armazenamento e transporte”, afirmou. Nos últimos quatro anos, a produção de grãos em Mato Grosso passou de 22 milhões de toneladas para 46 milhões de toneladas. No mesmo intervalo, as condições de transporte para escoar os produtos permaneceram as mesmas, destacou Prado. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá, Paulo Gasparotto, um dos princípios que regem a democracia é justamente a possibilidade de discutir com toda a sociedade os problemas estruturais e conjunturais que afetam a todos. “O seminário oportuniza esta discussão envolvendo todos os interessados no desenvolvimento do estado. O comércio também é afetado pela falta de infra-estrutura e de logística. Os empresários poderão tomar conhecimento do que está sendo pensado pelos gestores públicos e privados e contribuir no encontro de soluções”, afirmou Gasparotto. Ele ressaltou que uma boa logística se transforma em vantagem competitiva em diversos setores e especialmente no comércio, onde bom preço e qualidade também precisam estar aliados à entrega no prazo e ao deslocamento adequado dos produtos. O professor Manoel Mota, da UFMT, destaca a relevância deste debate. "A discussão é importantíssima, pois é possível traçar e analisar os diferentes cenários, definindo estratégias que vão orientar o planejamento público e privado. Recebo com alegria o convite para participar dos debates, pois considero fundamental a discussão destes cenários econômicos, políticos e sociais, eixos de uma reflexão prioritária que deve ser feita por toda a comunidade", disse Mota. Para o economista Maurício Munhoz, secretário de Serviços Legislativos da AL/MT e um dos idealizadores do seminário, o cenário econômico positivo no Brasil com o aumento do consumo interno e novos negócios nos últimos anos, não foi acompanhado de avanços significativos na infraestrutura do País. “Os desafios logísticos, pelo contrário, continuam a exigir dos gestores públicos e do empresariado soluções para não comprometer a saúde financeira dos estados e das empresas”, afirmou. Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria (foto: assessoria)

29/11/2013 - 18:04

29/11/2013 - 18:04 Médio-norte e norte de Mato Grosso serão beneficiados com corredor de escoamento da BR-163 Da Redação - Priscilla Silva Foto: Da Assessoria/Aprosoja Os produtores de grãos do médio-norte e norte de Mato Grosso estão ansiosos pela conclusão das obras na BR-163, no Pará. A expectativa é que com o finalização da obra seja permitida a interligação rodovia-hidrovia para escoamento de grãos para as Estações de Transbordo de Carga (ETC’s) que estão em construção, ou em projeto, no Distrito de Miritituba e Santarenzinho, em Itaituba-PA. Já o terminal da Cargill, em Santarém, ponto final norte da BR-163, é outra opção, tanto por rodovia, como pela hidrovia Tapajós e Madeira/Amazonas. A estimativa é que, em 2014 a distribuição seja distribuída entre a rodovia e hidrovia. Assim, espera-se que 3 milhões de toneladas de grãos escoem pela BR-163 em direção ao norte, sendo que desses, 2,2 milhões de toneladas siga até a ETC da Bunge, em Miritituba, fazendo o transbordo em barcaça e seguindo pela hidrovia Tapajós para Vila do Conde, em Barcarena-PA. As outras 800 mil toneladas percorrem a BR-163 em direção ao terminal da Cargill, em Santarém. Para 2015 é esperado que o corredor dobre o escoamento de grãos para 6 milhões de toneladas, mantendo um volume crescente. Atualmente, com a BR-163 ainda em obras é preciso percorrer 182 quilômetros sem pavimento até a ETC da Bunge, em Miritituba. O trecho precisa de melhorias na espessura da massa asfáltica. Segundo Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, todo o trecho entre o município de Guarantã do Norte, próximo a divisa de Mato Grosso e Pará, até a chamada “Vila do 30”, no Distrito de Campo Novo, também no município de Itaituba, próxima a Miritituba, foi construído em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e precisa de um reforço de capa de seis centímetros. De 2012 para 2013, foram somados 122 quilômetros de novas pavimentações na BR-163, no Pará. Para o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, as empreiteiras tiveram um bom volume de trabalho, com exceção da Trimec. “Se a empreiteira tivesse cumprido teríamos mais 30 quilômetros este ano. A Três Irmãos foi a que mais produziu de maio a novembro, mas é preciso frisar que todas as obras estão atrasadas, e que a conclusão era pra ter acontecido ainda em 2011.” Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), a entidade mantém a postura de cobrança. “Uma pesquisa que fizemos com os produtores de Mato Grosso mostrou que eles esperam da Aprosoja soluções para os problemas que sufocam a produção, e logística é o pedido que aparece em primeiro lugar.” O presidente ainda pontuou que o Diretor Executivo do DNIT, Tarcísio Freitas, comprometeu-se em garantir a trafegabilidade na BR-163 enquanto as obras não são finalizadas. ETC’s ETC’s Miritituba e Santarenzinho – Na margem direita do Tapajós, na região de Itaituba, no distrito de Miritituba e no distrito de Santarenzinho, existem oito ETC’s em diferentes estágios, uma em construção e outras em projeto. As estações fazem parte da Associação dos Terminais Portuários Privados e das Estações de Transbordo de Cargas da Hidrovia Tapajós , e segundo Kleber Menezes, presidente da associação, a ETC da Bunge, é a mais adiantada, já está em finalização, aguardando a licença de operação. “A previsão de para início de operação da ETC Bunge é fevereiro de 2014. Já as ETC’s da HBSA, Cianport e Cargill, têm previsão de operação para outubro de 2015; Unirios, Bertolini e Via Norte, são previstas para março de 2016.” Entraves – Com a BR-163 ainda em obras é preciso percorrer 182 quilômetros sem pavimento até a ETC da Bunge, em Miritituba. O trecho precisa de melhorias na espessura da massa asfáltica. Segundo Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, todo o trecho entre o município de Guarantã do Norte, próximo a divisa de Mato Grosso e Pará, até a chamada “Vila do 30”, no Distrito de Campo Novo, também no município de Itaituba, próxima a Miritituba, foi construído em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e precisa de um reforço de capa de seis centímetros.

29/11/2013 - 18:01

29/11/2013 - 18:01 Óleo de palma: preços podem subir até março de 2014, diz analista Agência Estado As cotações do óleo de palma provavelmente subirão para 3 mil ringgits por tonelada (US$ 929 por tonelada) até março do próximo ano em virtude do crescente consumo de biodiesel na Ásia, informou nesta sexta-feira o analista de óleos vegetais Dorab Mistry. O preço projetado por Mistry representa um aumento de 13% em relação ao nível atualmente praticado no mercado. Segundo ele, a demanda anual por biodiesel deve aumentar 2,5 milhões de toneladas devido principalmente aos esforços maiores para uso do biocombustível na Indonésia e na Malásia, os dois maiores produtores de óleo de palma do mundo. Em setembro, a Indonésia anunciou planos de elevar a taxa de mistura de biodiesel no combustível subsidiado de 7,5% para 10%, conforme informado pela mídia local. Em uma conferência recentemente realizada na China, Mistry observou que o mandato de biodiesel na Malásia e na Indonésia será mantido enquanto os preços do óleo de palma permanecerem competitivos em relação aos do petróleo. De acordo com o analista, a diferença entre o óleo vegetal e a gasolina entre julho e outubro foi suficiente para criar uma demanda mensal adicional por biodiesel de 100 mil a 150 mil toneladas. Entretanto, Mistry alertou que o avanço das cotações para 3 mil ringgits por tonelada reduzirá o desconto em relação ao óleo de soja e possivelmente inibirá a demanda. Segundo ele, a queda na procura pelo óleo de palma pode resultar em estoques maiores a partir de maio do próximo ano. (US$ 1 = 3,1703 ringgits). Fonte: Dow Jones Newswires.

29/11/2013 - 17:59

29/11/2013 - 17:59 Ruralistas tentam derrubar norma da Funai que dá hospedagem e alimentação a líderes indígenas De Brasília – Vinícius Tavares Foto: Reprodução Indígenas terão verbas públicas para articulação social no DF Deputados da Comissão de Agricultura da Câmara Federal vão protocolar um Projeto de Decreto Legislativo para tentar sustar os efeitos da Instrução Normativa número dois, da FUNAI. A norma prevê o pagamento de diárias, alimentação e hospedagem para indígenas que participam de atividades em Brasília. E já estará em vigor na próxima semana quando haverá encontros entre líderes da sede da autarquia. O deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária, promete ingressar com o PDC para sustar definitivamente o que ele considera uma fraude. O parlamentar suspeita que a iniciativa do governo possa beneficiar pessoas que não sejam propriamente indígenas. “Nas manifestações que ocorreram em Brasília testemunhamos muitas pessoas brancas de olhos azuis, caracterizadas como índios, pintadas a caráter. Será que esta instrução normativa vai trazer à Brasília apenas índios?”, questiona. Os deputados também vão apresentar à mesa diretora da Câmara um requerimento de informações que será encaminhado ao Ministério da Justiça. Segundo o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), vice-presidente da FPA, através deste instrumento o Ministério fica obrigado a fornecer informações solicitadas, como os custos envolvidos, pessoas beneficiadas, datas e motivo das viagens.

29/11/2013 - 17:58

29/11/2013 - 17:58 Eqüinocultura movimenta cerca de R$ 7,3 bi e destaca na economia, MT é o 4º com maior concentração Da Redação - Vanessa Alves Foto: Reprodução/Ilustração Eqüinocultura movimenta cerca de R$ 7,3 bi e destaca na economia, MT é o 4º com maior concentração Uns dos setores que é muito aproveitado no agronegócio por produtores é a eqüinocultura. Os cavalos podem servir para diversas atividades e também ser criados apenas como animais domésticos em sitos e fazendas. A eqüinocultura movimenta cerca de R$ 7,3 bilhões e vêm se destacando na economia nacional. Mato Grosso está entre os quatros estados brasileiros com maior efetivo de equinocultura. A constante busca por alimentação completa, manejo adequado e tecnologias que contribuem para o melhor desempenho animal, principalmente aqueles que prática esportes como pólo, hipismo entre outros, contribuem para o destaque da eqüinocultura no Brasil. Segundo alguns veterinários, a alimentação dos cavalos deve conter nutrientes e minerais específicos para cada raça e as diferentes atividades a eles atribuídos. Hoje, há no mercado rações e suplementos adequados a essa cultura. De acordo com pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atualmente os consumidores de ração industrializados movimentam no país cerca de R$ 60 milhões, está em segundo no ranking em consumo no setor do agronegócio, perdendo apenas para medicamentos veterinários. Em três anos, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o efetivo de quinos foi de mais de 5600 milhões de cabeças, sendo que 21% está concentrado na região Centro-oeste, 24,8% no Nordeste e 24,6 no Sudeste. Os estados de Mato Grosso, Tocantis, Roraima e Santa Cataria são os que registram os maiores crescimentos dos efetivos destes animais com 8,4%, 18,8, 9,7% e 9,5% respectivamente.

29/11/2013 - 17:47

29/11/2013 - 17:47 Raízen projeta oito usinas de etanol de segunda geração em dez anos G1 A empresa do setor sucroenergético Raízen, que tem produção anual de 2 bilhões de litros de etanol e comercializa perto de 22 bilhões de litros de combustíveis por ano (25% do mercado brasileiro), planeja colocar em operação oito usinas de etanol de segunda geração até 2024. As obras da primeira fábrica do chamado "2G" da companhia foram apresentadas nesta quinta-feira (28). A planta é construída em Piracicaba (SP), será integrada à Unidade Costa Pinto, também do grupo, e terá capacidade para fazer 40 milhões de litros do produto anualmente. A fabricação deve começar em outubro ou novembro de 2014, segundo o vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Pedro Mizutani. O etanol de segunda geração é produzido a partir do bagaço, da palha e outros resíduos e a expectativa da empresa é um ganho de ao menos 40% na produtividade, sem ampliar a área de canavial. Ao final dos dez anos, com as oito plantas em atividade, o grupo pretende despejar nas bombas 1 bilhão de litros do 2G. A Raízen não revelou onde serão as próximas fábricas do novo etanol. "Não divulgamos ainda porque isso pode mudar. Nem todas as unidades vão precisar ser integradas à usina já existente, como no caso de Piracicaba", afirmou o diretor de Bioenergia e Tecnologia da empresa, João Alberto Abreu. Ele adiantou apenas que todas as novas plantas serão no estado de São Paulo. Para o consumidor Pelo menos de início, o etanol de segunda geração da Raízen não deve representar mudanças para os consumidores. O preço do 2G será o mesmo do produto comum e o novo combustível, por ser álcool do tipo anidro, será usado na mistura da gasolina, segundo Abreu.

29/11/2013 - 17:33

29/11/2013 - 17:33 Austrália veta proposta de aquisição da GrainCorp. pela ADM Agência Estado A Austrália vetou a proposta de aquisição da GrainCorp. pela companhia norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) por 3 bilhões de dólares australianos (US$ 2,7 bilhões), o que levantou temores sobre a abertura do novo governo conservador ao investimento estrangeiro, num momento em que o país planeja se tornar o principal fornecedor de alimentos para Ásia. A notícia derrubou em 25% as ações da GrainCorp na Bolsa de Sydney. Um lobby intenso por parte de produtores e alguns políticos conservadores ajudou a inviabilizar o acordo, que concentraria 60% dos embarques de trigo da Austrália em apenas três companhias: ADM, Glencore Xstrata e Cargill. A aquisição da GrainCorp. também deixaria a maior parte da infraestrutura de exportação de grãos no leste do país nas mãos de estrangeiros. A decisão de vetar a compra gerou dúvidas sobre o comprometimento do governo de centro-direita com a captação de investimentos estrangeiros, considerados essenciais para sustentar a décima segunda maior economia do mundo. Este foi o primeiro acordo recusado pelos conservadores desde sua vitória avassaladora nas eleições de setembro. 'A proposta de compra da GrainCorp. pela ADM é um dos casos mais complexos que já chegaram ao Conselho de Revisão de Investimento Estrangeiro (Firb, em inglês) e é uma das aquisições mais significativas de negócios agrícolas na história da Austrália', observou o tesoureiro Joe Hockey. No começo desta semana, a empresa norte-americana de agronegócios intensificou os esforços para que o acordo fosse aprovado, prometendo desembolsar mais 200 milhões de dólares australianos em infraestrutura ferroviária local. A ADM também se propôs a limitar as cobranças para estocagem e manuseio de grãos à taxa da inflação por três anos para tranquilizar os produtores que temiam taxas mais altas após o acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

29/11/2013 - 16:33

29/11/2013 - 16:33 Leilão do Cup of Excellence movimenta mais de R$ 1 milhão BSCA O leilão dos 32 lotes vencedores do 14º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil "Cup of Excellence Early Harvest" – edição 2013 aconteceu na quarta, dia 27 e movimentou mais de R$ 1 milhão. Realizado na internet, o leilão é promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações eInvestimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). Todos os cafés foram negociados, com a movimentação gerando uma receita total na ordem de US$ 516 mil, a uma média de US$ 7,06 por libra-peso, o que equivale a US$ 933,90 (cerca de R$ 2.144) por saca de 60 quilos e representa alta de 653% sobre o fechamento do dia na Bolsa de Nova York. Ao término dos negócios, o maior lance registrado foi de US$ 23,10 por libra-peso, pago pelo consórcio formado pelas empresas japonesas Maruyama Coffee, Sugi Coffee Roasting e Adachi Coffee. Esse valor equivale a cerca de R$ 7,10 mil pagos por cada uma das 15 sacas do Sítio São Francisco de Assis, situado em Carmo de Minas (MG), região da Mantiqueira. O lote rendeu um total de mais de R$ 106,5 mil para a produtora Marisa Coli Noronha, vencedora do concurso destinado exclusivamente aos cafés brasileiros produzidos por via úmida (cerejas descascados ou despolpados) na safra 2013. O segundo melhor lance do pregão foi dado para os grãos produzidos na Fazenda Rainha, situada em São Sebastião da Grama (SP), região da Mogiana Paulista, pertencente ao grupo Fazenda Sertãozinho LTDA e que foi vice-campeã do concurso. O lote, de 11 sacas, foi arrematado pela empresa Kyokuto Fadie Corporation, também do Japão, que pagou R$ 5,35 mil por saca, gerando um total de R$ 58,87 mil. Segundo a diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, considerando os baixos preços pagos pelo café no mercado atualmente, o resultado do leilão foi muito bom. – Alcançamos valores excelentes pelos melhores cafés especiais do Brasil, com uma cotação média superior em mais de 600% aos preços da Bolsa de Nova York – destaca.

29/11/2013 - 17:11

29/11/2013 - 17:11 Plantio de soja está na reta final nos principais Estados produtores brasileiros Scot Consultoria As recentes chuvas diminuíram o ritmo dos trabalhos nas lavouras de soja nas últimas semanas, mas as expectativas são positivas. A cultura está se desenvolvendo bem e o plantio do grão da safra 2013/2014 está na reta final nos principais Estados produtores brasileiros, informa a Scot Consultoria. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 18 deste mês, no Paraná, foram semeadas 89% da área prevista com soja nesta temporada. A expectativa é que sejam plantados 4,87 milhões de hectares com soja no Estado na safra atual, 4,1% mais em relação à 2012/2013. O Deral estima que 98% das lavouras estejam em boas condições e o restante em condições medianas. A maior parte das lavouras, cerca de 85%, está em desenvolvimento vegetativo. Em Mato Grosso, até segunda, dia 25, 97,2% da área prevista com soja foi semeada. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Estado deverá semear 8,29 milhões de hectares com soja em 2013/2014. A expectativa é de que o plantio esteja concluído até o final de novembro. No Rio Grande do Sul, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), 48% da área prevista com a oleaginosa foi semeada até o dia 21 deste mês. O Estado deverá semear entre 4,80 e 4,90 milhões de hectares com a cultura na temporada atual, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). América do Sul A produção de soja deverá aumentar na temporada 2013/2014 na Argentina. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que serão colhidas 53,5 milhões de toneladas do grão, frente os 49,30 milhões de ton colhidas anteriormente. No Uruguai estão previstas 3,12 milhões de ton de soja em 2013/2014, frente os 3 milhões de ton colhidas em 2012/2013. No Paraguai, a produção está estimada em 9 milhões de ton na safra atual, frente as 9,36 milhões de ton produzidas em 2012/2013. Apesar da menor produção na safra atual, o Paraguai vem aumentando consideravelmente a produção do grão nos últimos anos. Com a demanda mundial crescente, a expectativa é de que países como o Paraguai, o Uruguai e até mesmo a Bolívia aumentem a suas participações nas exportações.

29/11/2013 - 16:11

29/11/2013 - 16:11 Brasil quer intensificar negócios com árabes A4 Comunicação O vice-presidente da República, Michel Temer, é um dos convidados ilustres do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, que ocorre na próxima quarta-feira, em Brasília. O evento é uma iniciativa do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil, da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e da Confederação Nacional da Indústria. Grandes players de setores diversos, como JBS-Friboi e Marcopolo, participarão dos seminários. As exportações brasileiras para os países da Liga Árabe foram recorde no primeiro semestre de 2013, atingindo um total de US$ 5 bilhões. O comércio de carnes liderou a pauta no período, obtendo avanço de 10%. Os Emirados Árabes Unidos (EAU), segundo maior comprador de produtos brasileiros da Liga Árabe, incrementou expressivamente suas exportações em 40%. “O fórum foi idealizado com o objetivo de ser um encontro para estreitar o diálogo econômico e comercial entre o Brasil e os Países Árabes, discutindo as principais barreiras ao comércio, investimento e turismo”, informou o diretor geral da Câmara, Michel Alaby, que também será moderador do painel “Comércio Exterior”. O evento contará com três painéis distintos. O primeiro, com o tema “Comércio Exterior”, contará com palestras de representantes do Grupo JBS-Friboi e do presidente da União Brasileira de Avicultura - Ubabef, Francisco Turra. Serão avaliadas alternativas para ampliar o Comércio Exterior entre o Brasil e os Países Árabes. O objetivo deste painel é analisar e discutir os principais obstáculos existentes para o investimento no Brasil e as maiores dificuldades de acesso ao mercado árabe. Serão debatidas formas para promover o desenvolvimento do intercâmbio comercial entre o Brasil e os países árabes. O seguinte terá como tópico “Investimentos” e terá como palestrantes o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Terminais Portuários - Embraport, Ernest Schulze, e representantes da Marcopolo. A intenção é avaliar e discutir os principais obstáculos existentes para o incremento dos investimentos brasileiros nos países árabes e investimentos árabes no Brasil. O último painel tratará do tema Turismo - com palestra de representantes da Qatar Airways - e pretende debater as principais barreiras existentes para ampliar o turismo de forma bilateral.

29/11/2013 - 18:22

29/11/2013 - 18:22 Fazenda em Mato Grosso da massa falida Boi Gordo vai a leilão por R$ 11 milhões De Sinop - Alexandre Alves A Fazenda Buriti, com sede em Chapada dos Guimarães, de propriedade da massa falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo, será leiloada no dia 9 de dezembro. O lance inicial da propriedade de 1.085 hectares será de R$ 11 milhões. Outras seis áreas irão a leilão no começo de 2014. Segundo o síndico da massa falida e advogado nomeado pelo juiz para conduzir o processo de falência, Gustavo Henrique Sauer de Arruda Pinto, a expectativa é que o sucesso obtido nos leilões realizados em 2011 se repita. "Naquele ano, as fazendas foram vendidas com ágio de até 70%. Considerando que o preço da terra sofreu, desde então, uma valorização, devido ao alto do preço das commodities, a nossa expectativa por bons resultados é muito grande”, comentou. Massa falida da Boi Gordo leiloa duas fazendas em MT com ágio de 80% Odebrecht vence leilão da BR-163 com tarifa de R$ 2,63 por trecho Outros leilões estão programados para ocorrer no começo de 2014, quando deverão ser colocadas à venda outras seis fazendas da massa falida, avaliadas em cerca de R$ 80 milhões. O dinheiro obtido com a venda das fazendas será utilizado para o pagamento dos credores das empresas falidas do grupo Boi Gordo. Sobre a Fazendas Reunidas Boi Gordo S/A A Boi Gordo afundou com dívidas de R$ 2,2 bilhões. Os quase 30 mil investidores conseguirão reaver apenas uma parte do dinheiro que aplicaram. Atualmente, a massa falida tem em caixa aproximadamente R$ 50 milhões como produto do arrendamento de propriedades e da venda de outras fazendas. Com a venda das demais propriedades, estima-se que se possa obter um valor superior a R$ 400 milhões. Os credores trabalhistas e fiscais têm preferência no pagamento e possuem créditos que podem superar R$ 150 milhões. O pagamento dos credores trabalhistas deverá ser feito no primeiro semestre de 2014 e dos demais credores após os próximos leilões, em percentual, maior ou menor, dependerá do valor que vier a ser arrecadado com a venda das fazendas remanescentes e não deverá ocorrer antes de 2015. A empresa oferecia aos investidores contratos de investimento que prometiam retorno de 42% em 18 meses. Os ganhos viriam tanto da engorda do boi para abate quanto do crescimento de bezerros. Mais tarde descobriu-se que a empresa funcionava como uma pirâmide, pagando os contratos vencidos com o dinheiro da entrada de novos investidores. Os rendimentos oferecidos não refletiam o lucro com a atividade pecuária. Quando os saques superaram os investimentos, a pirâmide desmoronou. A notícia de que o negócio não ia bem se espalhou e milhares de clientes resgataram o dinheiro. A Boi Gordo declarou ter 100 mil cabeças de gado no pasto, mas deveria ter pelo menos dez vezes mais, de acordo com os valores recebidos dos investidores. A situação ficou insustentável e, em 2001, entrou em concordata e foi vendida para os grupos Golin e Sperafico no final de 2003, tendo a falência decretada pela Justiça em 2004 e os seus efeitos estendidos para as demais empresas do grupo e para o seu administrador em 2006, informa a assessoria da massa falida.

Plantio e vendas antecipadas crescem no Tocantins

Plantio e vendas antecipadas crescem no Tocantins O plantio chega à metade dos cerca de 600 mil hectares que Tocantins planeja dedicar à soja nesta temporada e confirma expansão próxima de 15% no cultivo O plantio chega à metade dos cerca de 600 mil hectares que Tocantins planeja dedicar à soja nesta temporada e confirma expansão próxima de 15% no cultivo, conforme os produtores e técnicos entrevistados pela Expedição Safra Gazeta do Povo do Sul — que percorre a nova fronteira agrícola do Centro-Norte do país nesta semana. As máquinas atingiram um patamar já alcançado nas vendas. Perto de 50% da colheita estão comprometidos, um índice maior do que as médias das regiões Sul e Centro-Oeste, mostram os dados do setor produtivo. Os agricultores aproveitaram preços que consideraram bons e agora acreditam que as cotações, estacionadas em R$ 55 por saca, voltarão a subir, relata a agrônoma Érica Brito, da Coapa, a mais influente cooperativa do Centro-Norte, onde a soja está mais consolidada. “Estamos com 50% do volume esperado para a colheita com preços fixados entre R$ 57 e R$ 67 por saca. E existe previsão de que a soja vai chegar a R$ 70 no mercado disponível no ano que vem”, disse a técnica. A Expedição Safra segue viagem pelo Maranhão, Piauí e Bahia. Uma segunda equipe deve iniciar roteiro por Goiás e Minas a partir desta quarta-feira. . . .. Data de Publicação: 29/11/2013 às 16:20hs Fonte: Gazeta do Povo .. ... . ..

Brasil é referência mundial na reciclagem de embalagens de agrotóxicos

Brasil é referência mundial na reciclagem de embalagens de agrotóxicos O Brasil é líder mundia Grande parte delas se transforma em recipientes para substâncias químicas ou em produtos que não têm contato contínuo com pessoas. Apesar do sucesso, em algumas regiões o programa ainda é deficiente e há dificuldades de lidar com os descartes dos defensivos agrícolas ilegais. Em 2012, foram recolhidas no país 94% das embalagens descartadas. A distância para o segundo colocado no ranking mundial, a Alemanha (76%), exemplifica o sucesso do programa. Em terceiro lugar aparece o Canadá (73%), seguido por França (66%) e Japão (50%). Para especialistas, a parceria entre agricultores, governo federal e empresas é responsável pelo resultado positivo brasileiro. Desde 2000, o país estabeleceu políticas públicas para o recolhimento desses recipientes. A primeira medida foi a criação de uma legislação que determinou o papel de cada um dos envolvidos – desde o agricultor até o fabricante, passando pelos distribuidores. “Essa obrigatoriedade aliada à criação de uma instituição própria das empresas para organizar e implementar essa logística fez com que o sistema de recolhimento e reciclagem tivesse pleno êxito no Brasil”, afirma Luís Eduardo Rangel, coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para Renata Nishio, coordenadora de projetos do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), entidade criada pelos fabricantes de agrotóxicos para gerir esse processo, a criação de uma legislação foi fundamental. “Não é somente um acordo entre as partes, mas uma responsabilidade legal de seguir as atividades que essa lei indica para cada um deles”, reforça. Diferença regional – A taxa de recolhimento varia conforme a região. “Os modelos de devolução funcionam melhor em áreas de índice de desenvolvimento humano maior e onde há maior qualidade e tecnologia da agricultura”, conta Rangel. Segundo o coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Marcos Rochinski, em alguns locais os agricultores não recebem orientação adequada sobre o que fazer com essas embalagens e como armazená-las. Além disso, a falta de fiscalização e a venda ilegal de agrotóxicos também contribuem para que muitas embalagens não recebam a destinação correta. “Como não há uma fiscalização mais contundente, nem todas as empresas orientam o agricultor onde levar esse produto. E, além do problema legal, há ainda a ilegalidade. Infelizmente aqui no Brasil há muitos agrotóxicos vendidos sem receituário agronômico e importado clandestinamente”, reforça Rochinski. Para o agricultor, se a coleta desses resíduos fosse realizada pelos próprios municípios, boa parte desse problema seria resolvido. Rangel também argumenta que a fiscalização contribui para universalizar a devolução. “A fiscalização agropecuária ou ambiental associada a coibir a pratica de desvio de embalagens também pode aumentar o índice de devolução”, diz. Impactos ambientais – Essa liderança também é importante para reduzir os impactos ambientais causados pela destinação incorretas dos recipientes. Antes da adoção do programa, muitas deles eram queimados, enterrados ou reutilizados para armazenar outros produtos. Segundo Robson Barizon, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quando queimadas o risco de contaminação atmosférica é grande, devido à volatilização de produtos petroquímicos e moléculas de agrotóxicos. Enterradas podem contaminar o solo, além de lençóis freáticos e rios. “O descarte incorreto das embalagens pode trazer riscos tanto para os agricultores, que estão em contato direto com as embalagens, quanto para a população em geral, que pode ser exposta pela contaminação atmosférica e dos corpos d´água”, reforça Barizon, especialista em dinâmica de pesticidas no ambiente. Mais de 15 produtos diferentes – O processo que leva à reciclagem é simples. Ao comprar defensores agrícolas, o agricultor recebe na nota fiscal a orientação sobre a unidade de recebimento onde as embalagens devem ser entregues. Geralmente o prazo de devolução é um ano ou seis meses após a data de vencimento do produto. No caso de produtos que devem ser diluídos para a aplicação, o agricultor deve lavar as embalagens três vezes com água limpa. Em casos de defensores que não podem ser diluídos, as embalagens não serão lavadas. Depois de vazios, os recipientes devem ser devolvidos nas unidades de recebimento. Essas centrais são gerenciadas pelas revendas. Nesse local, as embalagens são separadas, por exemplo, por tipo de plástico. As informações são repassadas para um sistema de computação gerenciado pelo Inpev, que recolhe os recipientes e os direciona para empresas licenciadas para reciclagem ou incineração. “A grande maioria, ou seja, 92% delas, segue para a reciclagem e os 8% restantes que são as não lavadas seguem para incineração, feita de forma controlada e em postos licenciados”, afirma Nishio. Mais de 15 produtos diferentes são produzidos a partir do material reciclado, como embalagens para outras substâncias químicas ou caixas de descarga e elétrica. . . .. Data de Publicação: 29/11/2013 às 14:50hs Fonte: Terra . ... . . . . . . . . ... . . ..

BBroker – O$alim: facilidade para o agronegócio

BBroker – O$alim: facilidade para o agronegócio Vender sementes, grãos e ins Esta plataforma online, totalmente adequada ao agronegócio, permite que empresas, cooperativas, produtores de sementes/grãos para consumo e indústrias ofertem e negociem sementes, commodities e demais produtos agrícolas. As vantagens são muitas; além da já citada segurança, o BBroker- O$alim – reduz tempo, além de auferir segurança e rastreabilidade das negociações. Com o sistema, todas as informações das operações estão estruturadas num único banco de dados, instalados no próprio servidor do cliente, dando total confidencialidade nas negociações. Aumenta a escala de atendimento e negociação. Antônio Carlos Bentin, do O$alim, destaca outro ponto forte, importante, da plataforma: “Como a plataforma coloca em um mesmo ambiente o vendedor e comprador, não existe intermediário, não tem comissão. Por consequência, elimina-se os custos de intermediação. O BBroker-O$alim, é também uma ferramenta de gestão da comercialização. A comercialização agrícola evoluiu ”, diz Bentin. A plataforma é customizada para cada cliente, sendo este investimento realizado uma única vez. Já o investimento do licenciamento do uso do Software é anual, independentemente do número de operações. “É a evolução prática, segura e econômica da comercialização agrícola” – diz Bentin Diferencial para sua empresa-validação: Além desses benefícios para a empresa, a plataforma facilita o processo de venda para o cliente, aumentando satisfação e gerando reconhecimento no mercado. Exemplo disso é a Sementes Mutuca. Em auditoria realizada para a renovação do Certificado de Qualidade ISO 9001, foi constatada que um dos pontos fortes da empresa é a plataforma online de comercialização da Sementes Mutuca, o e-mutuca (BBroker customizado para a empresa). Segundo o diretor Geral da Mutuca, Ely Azambuja Neto, “todos os fechamentos de nossas operações de vendas (sementes de trigo e soja) e grãos (milho, soja e trigo)são efetivadas através do e-mutuca. Destaco ainda a segurança, redução de custos, capilaridade e a estruturação das informações em um único banco de dados, dando um grande suporte a nossa gestão de qualidade.” A Cooperativa Castrolanda de Castro-Pr, através do departamento de sementes, tem grande expectativa sobre o sistema; Andrea Kubaski, coordenadora de comercialização agrícola da cooperativa, diz que o O$alim “vai otimizar nosso tempo de receber e realizar propostas para nossos clientes. Já a Agrárias Sementes da Cooperativa Agrária Agroindustrial de Guarapuava-Pr, Colônia Entre Rios, , está em fase de implantação do sistema e projeta grandes resultados no inverno de 2014; “encontramos nessa ferramenta um aliado para divulgação de grande auxílio as nossas vendas”, declara Marco Antônio Novatzki, do departamento de Sementes da Cooperativa. . . .. Data de Publicação: 29/11/2013 às 16:00hs Fonte: Comunicare

Estações de Transbordo de Carga compõem corredor de escoamento da BR-163

Estações de Transbordo de Carga compõem corredor de escoamento da BR-163 29/11/13 - 11:41 A ansiedade pela conclusão das obras na BR-163, no Pará, tem motivo certo: as Estações de Transbordo de Carga (ETC’s) que estão em construção, ou em projeto, no Distrito de Miritituba e Santarenzinho, em Itaituba-PA, o que permite a interligação rodovia-hidrovia para escoamento de grãos, principalmente da região médio-norte e norte de Mato Grosso. Já o terminal da Cargill, em Santarém, ponto final norte da BR-163, é outra opção, tanto por rodovia, como pela hidrovia Tapajós e Madeira/Amazonas. A estimativa é que, em 2014, 3 milhões de toneladas de grãos escoem pela BR-163 em direção ao norte, destas, 2,2 milhões de toneladas até a ETC da Bunge, em Miritituba, fazendo o transbordo em barcaça e seguindo pela hidrovia Tapajós para Vila do Conde, em Barcarena-PA. As outras 800 mil toneladas percorrem a BR-163 em direção ao terminal da Cargill, em Santarém. Para 2015 é esperado que o corredor dobre o escoamento de grãos para 6 milhões de toneladas, mantendo um volume crescente. ETC’s Miritituba e Santarenzinho Na margem direita do Tapajós, na região de Itaituba, no distrito de Miritituba e no distrito de Santarenzinho, existem oito ETC’s em diferentes estágios, uma em construção e outras em projeto. As estações fazem parte da Associação dos Terminais Portuários Privados e das Estações de Transbordo de Cargas da Hidrovia Tapajós, e segundo Kleber Menezes, presidente da associação, a ETC da Bunge, é a mais adiantada, já está em finalização, aguardando a licença de operação. “A previsão de para início de operação da ETC Bunge é fevereiro de 2014. Já as ETC’s da HBSA, Cianport e Cargill, têm previsão de operação para outubro de 2015; Unirios, Bertolini e Via Norte, são previstas para março de 2016.” Entraves Com a BR-163 ainda em obras é preciso percorrer 182 quilômetros sem pavimento até a ETC da Bunge, em Miritituba. O trecho precisa de melhorias na espessura da massa asfáltica. Segundo Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pró-Logística, todo o trecho entre o município de Guarantã do Norte, próximo a divisa de Mato Grosso e Pará, até a chamada “Vila do 30”, no Distrito de Campo Novo, também no município de Itaituba, próxima a Miritituba, foi construído em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e precisa de um reforço de capa de seis centímetros. Já até o terminal da Cargill, em Santarém, são 328 quilômetros de estrada de chão. O trecho entre Vila do 30 e Rurópolis, que está todo sem pavimentação, já foi licitado com massa asfáltica de 12 centímetros, e está sob a responsabilidade da empreiteira Sanches Tripoloni, a partir de 2013. Mais a frente, o lote cedido ao 8º BEC, de Rurópolis até Santarém, construído apenas em Tratamento Superficial Duplo (TSD), precisa de um adicional de 12 centímetros de massa asfáltica para suportar o fluxo de veículos que está sendo previsto depois que as obras forem concluídas. Avanços e atrasos De 2012 para 2013, foram somados 122 quilômetros de novas pavimentações na BR-163, no Pará. Para o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, as empreiteiras tiveram um bom volume de trabalho, com exceção da Trimec. “Se a empreiteira tivesse cumprido teríamos mais 30 quilômetros este ano. A Três Irmãos foi a que mais produziu de maio a novembro, mas é preciso frisar que todas as obras estão atrasadas, e que a conclusão era pra ter acontecido ainda em 2011.” Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), a entidade mantém a postura de cobrança. “Uma pesquisa que fizemos com os produtores de Mato Grosso mostrou que eles esperam da Aprosoja soluções para os problemas que sufocam a produção, e logística é o pedido que aparece em primeiro lugar.” O presidente ainda pontuou que o Diretor Executivo do DNIT, Tarcísio Freitas, comprometeu-se em garantir a trafegabilidade na BR-163 enquanto as obras não são finalizadas. Agrolink com informações de assessoria

Programa de Certificação Aeroagrícola Sustentável abre inscrições

Programa de Certificação Aeroagrícola Sustentável abre inscrições 29/11/13 - 14:21 Está no ar o site de Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS): http://www.cas-online.org.br, o primeiro site com sistema voluntário de certificação para aplicadores aéreos no Brasil. O objetivo é incentivar a capacitação e a qualificação de empresas de aviação agrícola e de operadores aeroagrícolas privados. A partir do dia 1º de dezembro estarão abertas as inscrições para que as empresas se cadastrem e submetam sua documentação para certificação. “Nessa fase do projeto vamos trabalhar os conceitos legais da operação: documentação, exigências legais que possam aferir que a empresa está legalmente habilitada para prestar o serviço. Tudo isso tem como principal objetivo averiguar se as empresas estão em dia com suas obrigações legais, evitando assim riscos de impactos legais e ambientais dessa atividade”, explica José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF. Depois da primeira etapa, as empresas que obtiverem a certificação terão seus nomes publicados para consulta e em seguida passarão para segunda etapa da certificação que está relacionada a capacitação dos responsáveis técnicos que será realizado ainda no primeiro semestre de 2014. As inscrições serão periodicamente abertas para novas remessas de certificações. A proposta é que, a partir do segundo semestre de 2014, o sistema fique aberto definitivamente. O projeto é resultado da parceria entre a ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), o SINDAG (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) e a FEPAF (Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais), além de contar com o apoio das universidades Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Jaboticabal), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU). No site é possível também verificar mais informações sobre como obter a certificação: http://www.cas-online.org.br/?page_id=154 Agrolink com informações de assessoria

Conab e BNDES destinam R$ 15 milhões para agricultura familiar

Conab e BNDES destinam R$ 15 milhões para agricultura familiar 29/11/13 - 14:35 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irão investir R$ 15 milhões no fortalecimento da produção rural de base familiar. Esse é o objetivo do segundo edital de chamada pública relativo ao Acordo de Atuação Conjunta entre as instituições, lançado na sexta-feira (29), durante o II Chamado da Floresta. O documento será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U) na próxiam semana. Podem se candidatar aos recursos não reembolsáveis às associações ou cooperativas de produtores que operacionalizam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ou ainda da Política de Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Terão prioridade os agricultores familiares que cultivam com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico, mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais - formados em sua maioria por quilombolas e indígenas. O edital prevê duas faixas de apoio, uma de R$ 70 mil destinada apenas a produtores familiares de base agroecológicas e às associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres, e outra de R$ 50 mil, voltada para os demais interessados. Nesta segunda chamada, os recursos estão veiculados à quantidade de beneficiários que o projeto irá atender. O edital prevê um teto de R$ 2 mil por beneficiário para os projetos de R$ 50 mil e R$ 2,8 mil para os projetos de R$ 70 mil. "Assim se uma organização, que não faz parte do público prioritário apresentar uma proposta que beneficie 10 pessoas, poderá receber no máximo R$ 20 mil, ampliando a abrangência da ação", ressalta a superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz. Os recursos devem ser aplicados para solucionar gargalos operacionais das organizações produtivas, permitindo expandir suas atividades, aprimorar as condições de trabalho no meio rural e proporcionar ampliação da renda dos produtores. Mas os avanços conquistados a partir do apoio não se restringem ao meio rural. Com a melhora na infraestutura, as organizações poderão oferecer uma melhor qualidade dos alimentos destinados ao PAA e ao PNAE, além de fortalecer a PGPM-Bio, favorecendo, indiretamente, a população em situação de insegurança alimentar. Requisitos Podem participar do acordo as cooperativas ou associações de produtores rurais de base familiar constituídas há mais de dois anos. Os interessados devem apresentar o Documento de Aptidão ao PRONAF (DAP) ou a Relação de Indígenas Beneficiários (RIB) ou também a Relação de Extrativistas Beneficiários (REB). É necessário também comprovar realização de, no mínimo, uma operação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou, ainda, da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). O projeto deve apresentar no mínimo 10 beneficiários. Os interessados terão tempo para organizar a documentação necessária. As inscrições estarão disponíveis a partir de fevereiro do próximo ano. O resultado final da seleção será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U), e disponibilizado nos portais da Conab (www.conab.gov.br) e do BNDES (www.bndes.gov.br). Apoio formalizado Durante o II Chamado da Floresta, a Conab e o BNDES formalizarão, também, instrumento de colaboração financeira com duas associações contempladas pelo 1º edital. As 172 famílias da Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável de Jutaí, no Amazonas, receberão R$ 49 mil, não reembolsáveis, para aquisição de equipamentos para melhorar as condições de beneficiamento e armazenamento e a logística na entrega da produção dos cooperados. A Associação dos Trabalhadores Extrativistas das Comunidades de Curuçá e Furo do Maracá, de Amapá receberá R$ 46,8 mil para aquisição de equipamentos, beneficiando 50 famílias. O primeiro edital de chamada pública do acordo destinou R$ 5 milhões para agricultura familiar e recebeu a inscrição de 1.633 projetos de todo o país. Agrolink com informações de assessoria Autor: Flávia Agnello

ARYSTA e CESB juntos no “desafio nacional de máxima produtividade da soja”

ARYSTA e CESB juntos no “desafio nacional de máxima produtividade da soja” 29/11/13 - 14:13 Uma das maiores empresas no mercado de proteção de plantas acaba de firmar parceria com o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Com população mundial atual de 6,8 bilhões de habitantes e expectativa de se atingir mais de 9 bilhões até 2050, de acordo com dados da FAO (Food and Agriculture Organization), a produção mundial de alimentos torna-se um grande desafio. Proporcionalmente, o consumo de cereais, tanto para a alimentação humana quanto animal, acompanha este cenário e sua produção deverá atingir cerca de três bilhões de toneladas em 2050, o que representa um aumento de quase um bilhão de toneladas comparados ao cenário atual. Engajada nesse propósito de incremento da produtividade com sustentabilidade, ou seja, máxima produtividade em menor espaço, a Arysta LifeScience acaba de firmar parceria tornando-se a mais nova integrante do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), ao dar seu apoio como patrocinadora máster da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, como é qualificado o CESB) e de um dos seus principais projetos da entidade: o “Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja”. A decisão da Arysta de participar do CESB ocorre de maneira natural, especialmente por seu foco e investimentos constantes na cultura da soja e sua posição privilegiada como a única empresa de defensivos agrícolas detentora do conceito Pronutiva®, que alia um mix de soluções, envolvendo tecnologias de proteção, como ORTHENE®, ATABRON® e AKITO®, aos itens de nutrição vegetal, como BIOZYME®, K-FOL® e FOLTRON®, viabilizando um resultado ainda mais efetivo ao agricultor. “A Arysta confia que contribuirá, e muito, para a constante evolução nos índices de produtividade atingidos pelos produtores de soja participantes do Desafio, agregando valor ao tratamento convencional pela sua experiência e resultados superiores obtidos com soluções em nutrição e defesa vegetal”, destaca Marcelo Zanchi, Gerente de Marketing Brasil. "Ter um parceiro como a Arysta para contribuir com as ações do CESB é de suma importância para a entidade e com certeza, juntos conseguiremos avançar na busca pelo aumento da produtividade de soja no Brasil", ressalta Nilson Caldas, diretor de marketing do CESB. Desafio - O Desafio Nacional de Máxima Produtividade, que já se consagrou como uma das maiores referências nacionais de estimulo à produtividade da soja no Brasil, tem como objetivo estimular produtores e técnicos a utilizarem as melhores práticas de cultivo, as recomendações de pesquisas e as cultivares mais adequadas para cada região visando contribuir com o aumento da produtividade, sustentabilidade e economia da sojicultura no Brasil. Pela primeira vez, o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) anunciou a abertura das inscrições do Desafio Nacional de Máxima Produtividade Safra 2013/2014 com uma meta para os participantes: alcançar a marca de 115 sacas/hectare e superar o recorde de produtividade de soja da competição. As inscrições para o prêmio devem ser realizadas pelo site www.cesbrasil.org.br até o dia 15 de janeiro de 2014. Agrolink com informações de assessoria

Aprenda sobre o mercado físico e o mercado futuro do boi gordo

Aprenda sobre o mercado físico e o mercado futuro do boi gordo 29/11/13 - 14:06 Aprender sobre as tendências de mercado e os diversos fatores que influenciam o mercado do boi são indispensáveis para se planejar e aproveitar as oportunidades. Rodrigo Albuquerque e Ricardo Heise são convidados do BeefSummit Brasil para ministrar o curso Entendendo o Mercado do Boi Bordo e o Uso Eficiente do Mercado Futuro – durante a programação do evento no dia 10 de dezembro, no auditório de cursos do BeefSummit Brasil, em Ribeirão Preto (SP). “Convidamos dois grandes nomes para ministrar um curso que é de extrema importância para quem depende do mercado do boi para tomar suas decisões. Ambos são exímios conhecedores do mercado do boi gordo e poderão citar exemplos relevantes sobre o uso eficiente do mercado futuro para quem estiver presente no auditório de cursos do BeefSummit Brasil”, avalia Miguel Cavalcante, CEO do BeefPoint e idealizador do evento. A programação do curso abordará temas que estão no dia a dia de quem está à frente de um projeto pecuário – formatos de sistemas de produção de recria e engorda – linhas de produção – previsibilidade de produção – economia interna e externa – análise de mercado, entre outros. Saiba mais sobre os promotores do curso: Rodrigo Albuquerque é médico veterinário, trabalhou no departamento técnico da Cargill e no departamento técnico-comercial da Nutron Alimentos. Foi gerente de contas especiais da Elanco e há sete anos está à frente do projeto pecuário da Fazenda Marca e Buritis (Jussara/GO), trabalhando com cria e engorda de gado de corte. Ricardo Heise é administrador de empresas e trabalhou por 12 anos no grupo Bertin como gerente de confinamento em Guaiçara/SP e gerente de pecuária em GO e Lins (SP). Hoje é sócio-proprietário da empresa Boi Invest. Agrolink com informações de assessoria

População desconhece vantagens e desvantagens das sementes transgênicas

População desconhece vantagens e desvantagens das sementes transgênicas 29/11/13 - 13:45 De acordo com Paulo Fachin, diretor presidente da Ceagro, debate sobre o tema precisa ser ampliado para que várias culturas sejam beneficiadas Em 2003, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) legalizou o plantio de sementes geneticamente modificadas no Brasil. Uma negociação entre o governo brasileiro e o Congresso Nacional na época. Passados dez anos, os transgênicos conquistaram espaço significativo no mercado. Segundo Paulo Fachin, diretor presidente da Ceagro, uma das maiores produtoras de soja e milho do País, mesmo assim, ainda é preciso esclarecer à população sobre vantagens e riscos que cercam os alimentos transgênicos. “Precisamos ampliar o debate para que várias culturas sejam beneficiadas. O que acontece hoje é que as pessoas imaginam que tudo que é transgênico faz mal à saúde. Temos quebrar isso e apresentar os benefícios também, sempre alertando para os riscos, se existirem”, lembra. O Brasil é hoje, ao lado dos Estados Unidos, líder mundial da produção de soja transgênica. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), 88% da safra de soja 2012/2013, que produziu impressionantes 81,3 milhões de toneladas, era composta por grãos geneticamente modificados, que ocuparam 37,1 milhões de hectares. Impulsionada pelo restrito clube de empresas que atua no setor, a força dos transgênicos na atual safra se estende a outras importantes commodities no país, como o milho e o algodão, que também já têm a maior parte de sua produção – 60% e 55%, respectivamente – composta por transgênicos. Na próxima safra (2013/2014), os transgênicos também serão parte da produção do símbolo maior da alimentação do povo brasileiro, o feijão, com o plantio de uma modalidade resistente ao vírus do mosaico dourado do feijoeiro, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Com a soja transgênica é possível inibir infestação de plantas daninhas que prejudicam drasticamente a qualidade do produto e o rendimento da colheita. Além de que temos um controle no uso de herbicidas, que nos ajuda a manter o equilíbrio ambiental”, argumenta Fachin. Feijão transgênico aprovado A Embrapa já tem pedidos de plantio de transgênicos para fins comerciais aprovados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). O dentre eles é o feijão transgênico Embrapa 5.1, resistente à praga do mosaico dourado, que foi desenvolvido exclusivamente pela empresa brasileira, aprovado pela CTNBio em 2011 e já está na fase de testes de campo, com previsão de chegar à mesa do consumidor em dois anos. Agrolink com informações de assessoria