segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Lula rejeita progressão de pena; Deltan, da força-tarefa da Lava Jato, diz que ele não pode recusar...




Publicado em 30/09/2019 20:58


Deltan Dallagnol replicou em seu Twitter, no início da noite, a entrevista que deu à Jovem Pan pela manhã afirmando que Lula não pode se recusar a ir para o regime semiaberto.... “O ex-presidente Lula, como os demais, deve cumprir a pena, nem mais, nem menos, nem mais pesado, nem mais leve”, disse o chefe da força-tarefa da Lava Jato. (em O Antagonista)
BRASÍLIA (Reuters) - Depois de passar boa parte do dia reunido com seus advogados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma carta nesta segunda-feira em que anuncia que não pretende aceitar a mudança para o regime de prisão semiaberto, a que tem direito a partir deste mês de setembro.
"Não troco minha dignidade pela minha liberdade", escreveu Lula em carta divulgada por meio do advogado Cristiano Zanin. "Quero que saibam que não aceito barganhar meus direitos e minha liberdade."
Na semana passada, os 15 procuradores que compõe a força-tarefa da Lava Jato assinaram juntos uma petição em que se manifestam favoravelmente à progressão de pena do ex-presidente por ele ter alcançado o 1/6 da condenação de 8 anos, 10 meses e 20 dias no caso do apartamento tríplex no Guarujá.
À tarde, ao sair de reunião com Lula, Zanin afirmou que a defesa ainda não foi chamada a se manifestar sobre a progressão de regime, mas confirmou que a decisão do presidente é permanecer no regime fechado, pelo menos até que o STF julgue o pedido de nulidade do processo apresentado pela defesa.
"Não está se cogitando de nenhum tipo de descumprimento de decisão judicial. Está se cogitando uma decisão tomada pelo ex-presidente Lula que a partir do momento em que ele não reconhece a legitimidade do processo e da condenação ele não está obrigado a aceitar qualquer condição do Estado", disse Zanin ao sair do encontro com o ex-presidente em Curitiba.
Desde o final de abril, quando o STJ reduziu a pena do ex-presidente, parte do PT começou a fazer as contas para a progressão de pena. Um grupo interno defendia que Lula pleiteasse o semi-aberto para sair da cadeia depois de mais de 540 dias, disseram à Reuters fontes ligadas ao partido.

A avaliação desses petistas é que seria mais difícil recolocar Lula na cadeia depois de ele estar no semi-aberto - o ex-presidente tem ainda outros processos pela frente, e o que envolve o do sítio de Atibaia deve ter uma decisão em segunda instância nos próximos meses - e o ex-presidente poderia fazer mais pela oposição do lado de fora.
No entanto, desde o início Lula já havia avisado que não aceitaria nenhum benefício porque não reconhece a condenação. Ele já havia dito a seus advogados que não fizessem o pedido de progressão e, por exemplo, apesar de ter lido dezenas de livros no período que está preso, não apresentou nenhuma resenha - por lei, cada uma apresentada reduz quatro dias da pena.
De acordo com uma das fontes ouvidas pela Reuters, quem foi conversar com Lula sobre o assunto já sabia qual seria sua resposta. "Ninguém tentou convencê-lo de nada. Já sabiam a posição dele", disse.
Lula está preso desde 7 de abril de 2018 em uma cela da Superintendência da PF em Curitiba. Desde que chegou à cidade para cumprir sua pena, uma vigília constante, formada por integrantes de movimentos sociais e pessoas comuns, se mantém em frente ao local.

Um exemplo de como a recusa de Lula fere a lei e a lógica jurídica

O absurdo da recusa de Lula em ir ao para o regime semiaberto, como se a decisão coubesse a ele e não à progressão prevista no Código Penal, foi exemplificado por um alto magistrado:
“O Estado só pode impor a pena adequada. O juízo de adequação da pena vem da lei e do julgamento. Você não pode bater na porta da prisão e decretar o fim da de sua liberdade.”
A recusa de Lula fere a lei e a lógica jurídica. (O Antagonista)

Como Lula pode evitar a progressão de pena (O Antagonista)

Há quatro formas de Lula não progredir para o regime semiaberto:
— se ele começar a vandalizar a sala que ocupa como cela;
— agredir os policiais que se revezam na sua vigilância;
— tentar fugir;
— demonstrar por livre e espontânea vontade e de maneira cabal que continua a ser um perigo para a sociedade.
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Fonte: Reuters

.USDA: EUA começa a colheita da soja com 55% das lavouras em condições boas e excelentes



Publicado em 30/09/2019 18:57 e atualizado em 30/09/2019 19:50



O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou seu boletim semanal de acompanhamento de safras, informando o avanço da colheita do milho e da soja no Corn Belt.
Nesse início de colheita para a soja, até 29 de setembro 7% das lavouras foram colhidas, sendo que o mercado apostava em um avanço de 6%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 22% e a média dos últimos 5 anos é de 20%. As lavouras em condições boas e excelentes ficaram em 55%, uma melhora de 1% com relação à semana anterior.
Sobre o milho, o departamento informou que o índice de lavouras em bons e excelentes estados permaneceu em 57%. A área colhida avançou, indo de 7% na semana anterior para os atuais 11%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 25% e a média no país é de 19% nos últimos cinco anos.
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Fonte: Notícias Agrícolas

Consumo mensal de etanol hidratado cresce 26% ante 2018



Publicado em 30/09/2019 17:48

Dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) indicam que o consumo de etanol hidratado alcançou 1,87 bilhão de litros, com aumento de 2,49% em comparação a agosto de 2018. Este resultado expressivo representa tanto o maior valor apontado para o mês de agosto na série histórica iniciada em 2000 como também a maior média mensal de volume demandado pelo biocombustível. Em 2019, o valor atinge 1,81 bilhão de litros, sendo 26% superior ao apurado em 2018.
Com isso, no acumulado de 2019, o volume do renovável comercializado soma 14,45 bilhões de litros – 25,8% superior ao registrado no mesmo período de 2018. Esse crescimento também reflete positivamente na participação do biocombustível na matriz de combustíveis do ciclo Otto (frota de veículos de passeio e carga leve) que atinge 48,1%.
A comercialização de gasolina C pelas distribuidoras, por sua vez, soma 24,96 bilhões de litros em 2019, indicando uma retração de 3,73% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foi registrado 25,93 bilhões de litros.
O consumo de combustíveis da frota de veículos leves, em gasolina equivalente, atingiu 4,56 bilhões de litros no mês de agosto. Este resultado representa um crescimento de 1,98% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No consolidado de 2019, as vendas de combustíveis leves no mercado nacional atingiram 35,11 bilhões de litros de gasolina equivalente, registrando crescimento de 3,3% na comparação com 2018.
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Fonte: UNICA

USDA surpreende e reduz estoques de soja da safra americana. Chicago passa a especular tamanho da oferta nas próximas safras



Publicado em 30/09/2019 17:48 e atualizado em 30/09/2019 19:40


Com a atual redução dos estoques e uma limitação da oferta por problemas climáticos , mercado já calcula encerrar o ano comercial de 2020 com 15 milhões de toneladas podendo chegar a 2021 com estoques de apenas 4 milhões de toneladas de soja nos EUA
Marcos Araújo - Analista da Agrinvest

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Entrevista com Marcos Araújo - Analista da Agrinvest sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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O mercado da soja fechou esta segunda-feira (30) com altas entre 18 e 23 pontos, com novembro/19 a US$ 9,06 e março/20 a US$ 9,30. As altas são um reflexo do relatório de estoques trimestrais do USDA, que apresentou um total de 24,8 milhões de toneladas, número 7% abaixo que o esperado pelo mercado. Segundo Marcos Araújo, analista da Agrinvest, a redução terá um grande impacto nos estoques finais para os próximos anos nos Estados Unidos.

Veja também: Estoques trimestrais de soja vem abaixo do esperado pelo mercado e preços disparam na CBOT

O analista explicou que, apesar de ser um dos maiores da história americana, os estoques apresentados no relatório terão impacto na oferta das próximas safras. Para o final do ano financeiro 19/20, que nos EUA se encerra em agosto, ele estima que os estoques fiquem em 15 milhões de toneladas. Nessa mesma tendência, os estoques finais para o ano comercial 20/21 ficaria em torno de 4 milhões de toneladas.
A menor oferta de soja será um reflexo de uma possível migração do produtor rural americano, que deve dar preferência para o plantio do milho na próxima safra. Dependendo de como for o avanço da safra de soja brasileiro, o cenário de ofertamundial da oleaginosa poderá se agravar. "Estamos vivendo uma transição, aonde o mercado trabalhará com estoques mais apertados", diz Araújo.

Acompanhe o fechamento da soja: Em Chicago, cotação da soja fecha a 2ª feira com fortes altas após dados do USDA

Para o milho, em função de uma oferta reduzida, o analista prevê bons preços nos primeiros meses de 2020. Porém, com o aumento previsto para as áreas de plantio nos Estados Unidos, o produtor rural brasileiro poderá ter dificuldade em conseguir bons patamares de preço no segundo semestre.

Acompanhe o fechamento do milho: Milho fecha a segunda-feira com grandes altas impulsionadas após USDA reduzir os estoques

Por: Aleksander Horta e Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas

Governo encaminha proposta informal de flexibilização orçamentária na terça-feira



Publicado em 30/09/2019 17:47

BRASÍLIA (Reuters) - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que deve receber na terça-feira uma proposta informal do Ministério da Economia sobre a flexibilização orçamentária, eixo da discussão do pacto federativo que irá tratar especificamente dessa questão, englobando a desvinculação, a desoneração e a desobrigação.
O senador disse acreditar, no entanto, que a proposta seja formalizada apenas após a conclusão da votação da reforma da Previdência na Casa. A votação em primeiro turno da reforma está prevista para a terça-feira, e há a expectativa que o Senado conclua o segundo turno até 10 de outubro.
"Amanhã vou receber a proposta do Ministério da Economia e nós vamos receber a orientação de como é que nós vamos formalizar isso", disse Bezerra a jornalistas.
"Eu acredito que a gente vá formalizar isso após a conclusão da Previdência", afirmou. "Com a conclusão da Previdência, a gente vai entrar na questão da flexibilização orçamentária."
Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez forte defesa da necessidade de desvinculação e desindexação do Orçamento por meio de novo pacto federativo, mas indicou que, para além do salário mínimo, outras despesas podem continuar carimbadas, como as ligadas à educação básica e à saúde preventiva.
Segundo Guedes, o governo vai encaminhar sua proposta de pacto federativo na direção de ampla desvinculação, desobrigação e desindexação do Orçamento assim que o Senado aprovar a reforma da Previdência. Ele estimou que isso ocorrerá em cerca de três semanas.
A ideia é que a proposta comece a tramitar pelo Senado. Para tanto, será necessário que um senador apresente a matéria, já que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo Executivo necessariamente é analisada primeiro pela Câmara dos Deputados.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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Fonte: Reuters

Exportação de feijões é um caminho sem volta e o produtor precisa ficar atento às oportunidades



Publicado em 30/09/2019 17:45



Entenda o mercado do feijão, oferta, demanda e o comportamento dos preços ao longo do ano
Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE

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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão
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Dólar se mantém acima de R$4 ao longo de um mês inteiro pela 1ª na história



Publicado em 30/09/2019 17:40 e atualizado em 30/09/2019 18:27

Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira, última sessão de setembro, mês em que teve alta moderada em meio a intervenções do Banco Central, cortes de juros aqui e no exterior e persistentes receios sobre a economia global e a guerra tarifária entre Estados Unidos e China.
Em setembro, o dólar subiu 0,32%. A alta moderada, contudo, vem na sequência de uma disparada de mais de 8% em agosto, o que indica que o mercado não teve força para ajustar a moeda para baixo, num sinal de que o nível de 4 reais parece ser um novo patamar de equilíbrio de curto prazo.
Em mais uma evidência disso, setembro de 2019 foi o primeiro mês na história da moeda em que o dólar fechou acima de 4 reais em todas as sessões, oscilando entre mínima de 4,0599 reais na venda e máxima de 4,1834 reais.
Nesta segunda-feira, último pregão do mês, a moeda teve oscilação positiva de 0,05%, a 4,1555 reais na venda.

No terceiro trimestre, a cotação saltou 8,19%, maior alta para o período desde 2015, quando disparou mais de 33%. Os ganhos do dólar entre julho e setembro foram construídos quase que apenas no mês de agosto, quando o dólar subiu 8,51%.
No acumulado de 2019, o dólar sobe 7,24%.
O fortalecimento do dólar não tem sido exclusivo contra o real. No exterior, um índice que mede o desempenho da moeda contra uma cesta de importantes divisas bateu nesta segunda-feira o maior nível desde maio de 2017, amparado por fluxos típicos de fim de mês e trimestre, mas também pela maior atratividade do dólar conforme a economia dos EUA tem desempenho relativo melhor em relação a seus pares.
Mas o real tem sido especialmente afetado por uma combinação de queda de diferenciais de juros a mínimas recordes e às incertezas sobre o ritmo da economia, que acabam atrasando a volta do fluxo cambial ao país.
"Esperamos que o real continue atrás de seus pares emergentes conforme o Banco Central continua como um dos BCs emergentes mais agressivos no afrouxamento monetário", disseram analistas do Morgan Stanley em nota a clientes.
"E sem a ajuda do crescimento, será difícil ver uma recuperação sustentada da moeda, em particular porque os preços agora parecem menos atrativos", completaram.
O BC tem tentado conter a volatilidade no mercado de câmbio via ofertas de dólar no mercado à vista, operações que serão retomadas a partir de terça-feira. Mesmo com o dólar acima de 4 reais, a expectativa de vaivém nos preços diminuiu.
A volatilidade implícita nas opções de dólar/real para três meses caiu nesta segunda-feira a 11,89% ao ano, abaixo dos picos do mês, acima de 13%.
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Fonte: Reuters