sábado, 31 de janeiro de 2015

Acrismat lança programa de aperfeiçoamento para carne suína em Mato Grosso 31/01/2015 07:55

Pelo menos 600 técnicos em Nutrição Escolar da rede municipal de ensino serão beneficiados com curso de aperfeiçoamento da gastronomia à base de carne suína. O curso é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e o Senac-MT. O termo de cooperação entre os parceiros foi assinado na última quinta-feira (29) e contou com a presença de mais de 500 pessoas. O programa de aperfeiçoamento será desenvolvido por meio de turmas em diferentes turnos para que todos os técnicos em nutrição escolar possam participar e conciliar de acordo com a jornada de trabalho. Ao longo de 40 horas, os profissionais irão aprender diferentes cortes, técnicas e receitas da carne suína. O primeiro contato com as novas informações foi no lançamento do programa, com a palestra “Carne Suína: Consumindo com mais Sabor e Saúde”, que foi ministrada pela nutricionista e consultora da ABCS, Thaliane Dias. O presidente da Acrismat, Raulino Teixeira Machado, exaltou a abertura e receptividade da Secretaria Municipal de Educação quanto à esta parceria, que tem a atingir e beneficiar milhares de pessoas na capital. “Gostaria de destacar a oportunidade que a Prefeitura está nos dando para divulgar a essa nova geração de consumidores a importância do consumo da carne suína. Esse programa já é um sucesso, tendo em vista a participação em massa das técnicas em nutrição escolar logo no lançamento e palestra de abertura”, ressaltou. De acordo com o secretário municipal de educação, Gilberto Fiqueiredo, essa é uma parceria muito importante para a educação, pois além de beneficiar as técnicas com a formação, também vai contribuir para incrementar e enriquecer a alimentação oferecida aos nossos alunos. Segundo o secretário, na rede municipal são servidas diariamente 86 mil refeições, com um cardápio especial, elaborado por profissionais especializados, como nutricionistas e gastrônomos. “Com essa iniciativa vamos valorizar a produção e incentivar o consumo da carne suína em nosso Estado”, acrescentou. O SenacT será o responsável pelas aulas previstas no programa Senac de Gratuidade. As inscrições estão abertas e as turmas serão formadas conforme o número de procura. Após a formação das turmas será definido o início e local de realização do curso. “Trabalhamos com a Acrismat em outros projetos sempre muito ousados e inovadores. Já nos convencemos da saudabilidade e valor nutricional da carne suína e por isso ficamos imensamente felizes de fazer parte deste programa com tamanha magnitude”, pondera a diretora de Educação Profissional do Senac-MT, Márcia Vecchi. O diretor-executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, lembrou que Mato Grosso está entre os cinco maiores produtores de carne suína do país, no entanto, o seu consumo ainda é pequeno se comparado a outros países. “É uma carne saborosa com várias possibilidades de utilização, além disso, tem a vantagem de ser mais barata que a carne bovina”. Custódio ainda revelou que após a realização dos cursos para as técnicas em nutrição escolar, o foco do programa muda para as crianças das escolas e creches. A programação ainda prevê atividades voltadas para as mais de 60 mil crianças matriculadas na rede municipal de ensino. “Vamos levar às crianças as informações sobre os suínos em linguagem direcionada e apropriada, com gibis e um teatro de fantoche sobre as especificações da carne, valores nutricionais e formas de preparo”, explica. A técnica Keityane Soares, que trabalha na creche Santa Inês, disse que a iniciativa vai desmistificar a ideia de que a carne suína faz mal à saúde e não pode ser oferecida à criança. “Estou ansiosa para começar e aprender novas técnicas de preparo e manuseio da carne”. Fonte: Assessoria (foto: Assessoria)

Cidade de MS é uma das campeãs em focos de ferrugem asiática em janeiro

31/01/2015 19h23 - Atualizado em 31/01/2015 19h23 Cidade de MS é uma das campeãs em focos de ferrugem asiática em janeiro Chapadão do Sul registrou oito focos da doença no mês. Número representa 5,7% dos 138 registros no país em janeiro. Anderson Viegas Do Agrodebate
As cidades vizinhas de Chapadão do Sul, em Mato Grosso do Sul, e Chapadão do Céu, em Goiás, registraram o maior número de casos de ferrugem asiática da soja no mês de janeiro no país. Em cada município, conforme dados apurados pelo Agrodebate, com base em informações do Consórcio Antiferrugem, foram contabilizados oito focos da doença, o que representa 5,7% do total do mês, que foi de 138 registros em todo o Brasil. Depois dos dois municípios vizinhos, aparecem na sequência da relação duas cidades goianas, Rio Verde, com sete focos no mês e Montividiu, com cinco. O top cinco é completado por Cascavel, no Paraná, com quatro registros em janeiro. Em números absolutos, se levando em conta todo o período da safra 2014/2015, a cidade com a maior incidência da doença até o fim de janeiro é Rio Verde (GO), com dez casos. Em seguida vem Chapadão do Sul (MS) e Ponta Grossa (PR), com nove ocorrências, Chapadão do Céu (GO), com oito, Montividiu (GO) e Itaberá (SP), com sete, e Cascavel (PR), com cinco. Desde o fim de dezembro de 2014, quando foi confirmado o primeiro caso de ferrugem asiática em Chapadão do Sul, a Fundação Chapadão, entidade de pesquisa que fez o diagnóstico, redobrou os alertas para os produtores rurais da região. Em nota divulgada no dia 20 de janeiro, o diretor e pesquisador da entidade, Edson Borges, apontou que os novos casos indicam que a doença está “mais agressiva” e mais “presente que no ano passado”. A entidade apontou que para controlar a ferrugem os produtores deveriam continuar a fazer o monitoramento constante das lavouras e as aplicações programadas de defensivos. Além disso, recomendou a adoção do manejo antirresistência, que compreende um conjunto de ações definidas pelo Consórcio Antiferrugem. Entre essas ações estão: usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos, não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo, entre outras. Estados De acordo com o Consórcio Antiferrugem já foram diagnósticos nesta temporada 243 focos de ferrugem asiática no país. Os estados com o maior número de casos são: Paraná, com 81, Rio Grande do Sul, com 57, Goiás, com 32, Mato Grosso, com 30 e Mato Grosso do Sul, com 19. tópicos: Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul

Avicultores de MT temem aumento de custos com energia elétrica mais cara

31/01/2015 15h46 - Atualizado em 31/01/2015 15h46 Avicultores de MT temem aumento de custos com energia elétrica mais cara Aumento é determinado por cor da bandeira tarifária na conta de energia. Produtores esperam que empresas compradoras aumentem preço ofertado. Do G1 MT
Os criadores de frango estão preocupados com o aumento da energia elétrica por causa do sistema de bandeiras tarifárias e o quanto isso pode impactar no custo de produção. O produtor Antônio Versiano Neto tem três aviários com 20 mil frangos cada um. Para manter a temperatura ideal dentro das estruturas, entre 25 e 30 graus, são usados ventiladores e nebulizadores movidos a energia elétrica, que também alimenta o motor que puxa a ração do silo para o local onde as aves comem. “Hoje estamos com cerca de 62 ventiladores, quatro bombas e mais oito motores que puxam ração. Tudo isso consome energia e, dependendo da época, consome até quase que 24 horas contínuo”, conta. As aves já estão com 40 dias, perto do ponto de abate. É nessa fase que os gastos com energia são maiores. “Nessa fase, agora que o frango está adulto para manter a ambiência, a climatação, o consumo é muito elevado. Você tem que nebulizar, ventilar e alimentar os comedores através da ração. Então o consumo eleva bastante”, comenta.
Quando recebeu a última conta de energia, o criador ficou assustado, pois o valor era acima de mil reais. Segundo ele, em 13 anos na atividade, a fatura nunca veio tão cara. Normalmente, não passa da metade disso. Ele já está preocupado com a próxima conta e com o impacto nos custos de produção. “Nós ainda não sabemos qual é a dimensão que vai repercutir no aumento, mas com certeza vai aumentar consideravelmente o custo de produção. Se persistir esse aumento, vai aumentar consideravelmente”, afirma. O aumento sentido pelo produtor é reflexo do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor este ano. Funciona assim: a bandeira verde indica que a região se encontra em condições favoráveis de geração de energia, ou seja, que o reservatório da usina hidrelétrica está cheio. Neste caso, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Já a amarela aponta condições menos favoráveis de geração de energia. A tarifa sofre aumento de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. E se a bandeira estiver vermelha, significa que o reservatório está baixo. O custo de geração de energia é maior e o repasse para o consumidor também, pois ganha um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. O novo modelo de cobrança também preocupa outro criador. João Zanata recebe duas contas porque tem dois medidores na fazenda. As duas últimas tarifas que chegaram ainda não trouxeram indicação de bandeira, mas o avicultor já percebeu um aumento. “Em janeiro, paguei R$ 931 de energia. O consumo ano passado nunca passou de R$ 600, R$ 700 por lote, não é por mês não. E hoje nós estamos pagando aqui mais de R$ 1,4 mil, R$ 1,5 mil por lote”, diz. O ciclo de cada lote dura 45 dias. Para manter os dois galpões que tem na propriedade, Zanata gastava em média R$ 500 de energia por mês. Agora, com a conta mais cara por causa das bandeiras tarifárias, ele acredita que essa despesa vai aumentar ainda mais, de 10% a 12%. “Estamos preocupados porque ela impacta bastante na despesa do avicultor. Nós trabalhamos já numa atividade de renda baixa e as coisas sobem. O salário mínimo subiu, o óleo diesel subiu, subiu praticamente tudo, e sobe a energia mais do que as outras coisas. É uma preocupação para o avicultor”, comenta. Hoje a empresa integradora, que compra e abate essas aves, paga aos criadores em torno de R$ 0,60 por frango. O produtor espera que esse valor também seja reajustado em fevereiro, para que os ganhos sejam suficientes para cobrir os custos de produção e ainda consigam lucrar. Mas, por enquanto, isso é somente uma expectativa. tópicos: Mato Grosso

Custo mais alto faz produtores de girassol de MT reduzirem área

31/01/2015 14h49 - Atualizado em 31/01/2015 14h49 Custo mais alto faz produtores de girassol de MT reduzirem área Alta do dólar influenciou no aumento dos custos de produção. Conab estima que o estado reduzirá em 11% sua produção nesta safra. Do G1 MT
Mato Grosso é responsável por quase 90% do girassol produzido no país, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para esta safra, a Conab estima uma queda de 11% na produção do grão no estado, que deve chegar a 180 mil toneladas. A previsão na propriedade de Regis Segabinazzi, é de que o plantio da cultura comece em fevereiro, após a colheita de soja, e que termine até o fim desse mês. A redução será de 50 hectares na propriedade dele, que este ano pretende cultivar 250 hectares com o girassol. Entre os motivos que o levaram a tomar essa decisão estão os custos, que com a alta do dólar ficaram cerca de 25% maiores. “No ano passado, gastei na faixa de R$ 800 por hectare para o plantio do girassol. Este ano, provavelmente, R$ 1 mil por hectare”, calcula o produtor. Ele já negociou toda a produção que espera colher com uma indústria que fica em Campo Novo do Parecis, ao preço de R$ 51 por saca. Apesar das despesas maiores, o preço pago pela saca se manteve idêntico ao da safra passada. Para o agricultor, a comercialização antecipada ainda compensa, pois tem o preço travado na totalidade e depende menos da oscilação de preços do mercado. “A expectativa para mim dessa safra é pequena, é praticamente empatando com um lucro muito pequeno, de duas a cinco sacas por hectare”, comenta.
Na indústria que comprou o girassil de Segabinazzi, as máquinas não param nem mesmo durante a entressafra. Funcionam 24 horas por dia abastecidas com o estoque da última colheita. A indústria deve produzir este ano 28 mil toneladas de óleo de girassol que vão abastecer o mercado de alimentos. Grande parte da produção segue para São Paulo e Santa Catarina. Além disso, são processados também o farelo, que deve chegar a 47 mil toneladas. Isso representa um crescimento de 180% em relação ao que foi produzido de óleo de girassol no último ano e 170% de alta na produção de farelo. Este aumento faz parte da estratégia da fábrica que desde o ano passado investindo na ampliação da unidade. As obras estão na fase final, resta apenas asfaltar a área de embarque e desembarque dos caminhões. Segundo o gerente administrativo da empresa, Carlos Eduardo Momesso, esse girassol é suficiente para chegar até o início da próxima colheita, que será em junho. O plantio deve se realizar durante o mês de fevereiro e início de março e a colheita entre o final de maio e início de junho. “O mercado se mostrou receptivo ao óleo de girassol e a gente tinha uma indústria com capacidade para 36 toneladas por dia de óleo e visando atender esse mercado, ampliamos fazendo este investimento aqui na ordem de R$ 80 milhões” Com a expansão, a indústria precisará de mais matéria-prima. A fábrica consumiu 40 mil toneladas do grão no ano passado e a expectativa é consumir em torno de 90 mil toneladas de girassol este ano, 60% desse montante já foi comprado de agricultores da região. tópicos: CONAB, Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Moradores e estudantes temem futuro com cancelamento de refinaria no CE

30/01/2015 21h28 - Atualizado em 30/01/2015 21h28 Moradores e estudantes temem futuro com cancelamento de refinaria no CE Petrobrás cancelou duas refinarias, uma no Ceará e outra no Maranhão. No Ceará, a estatal já havia gasto cerca de R$ 596 milhões. Do G1 CE
Com o cancelamento da refinaria Premium II, o terreno reservado para o empreendimento em São Gonçalo do Amarante, a 60 km de Fortaleza, agora só abriga ruínas de uma comunidade que teve as casas desapropriadas e demolidas. Moradores tiveram de ser deslocados para assentamentos em lugares distantes para dar lugar à refinaria que foi cancelada pela Petrobrás. A 30 quilômetros de distância de onde moravam, tiveram de refazer a vida. “Eu sei que foi ruim, que não vão fazer mais nada lá. Para a gente é ruim demais”, lamenta agricultor José Duarte. Na madrugada desta quarta-feira (28), a Petrobras informou no balanço do terceiro trimestre que as duas refinarias Premium, no Ceará e Maranhão, que não saíram do papel, geraram uma baixa contábil de R$ 2,707 bilhões: R$ 2,111 bilhões da Premium I e R$ 596 milhões, da Premium II. Juntas, as refinarias dos dois estados produziriam juntas 900 mil barris por dia. Empregos No Ceará, a expectativa era de 90 mil novos empregos com a instalação da refinaria. Para quem se preparou para trabalhar na área, a situação agora é de indefinição. “A refinaria iria ser uma porta que iria ser aberta pra todos nós de conseguir um emprego aqui em casa. Agora, com essa notícia que a refinaria não vai ser instalada, com certeza teremos que sair para outros estados para conseguir emprego na nossa área”, afirma o estudante de engenharia de petróleo, João Vitor de Oliveira. Nesta sexta-feira (30), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou nesta sexta-feira (30) que vai buscar “alternativas” para dar continuidade ao projeto da instalação da refinaria Premium II, em São Gonçalo do Amarante, no litoral do Ceará. No início do mês, uma medida provisória do Governo autorizava a Petrobras iniciar a terraplanagem do terreno onde ficaria a refinaria, avaliada em R$ 300 milhões autorizados pelo governo. O Ministério Público do Estado do Ceará informou na quinta-feira (29) que enviará na próxima semana um ofício ao Governo do Estado do Ceará solicitando esclarecimentos sobre o valor investido pelo Estado para receber a Refinaria Premium II. O objetivo, segundo o MP, é identificar se havia um contrato entre Governo e Petrobras e se, por conta desse compromisso, o Governo realizou os investimentos em infraestrutura ou se não havia nenhum contrato e se houve antecipação de gasto por parte do Governo, o que possivelmente caracterizaria um caso de improbidade administrativa.

INSUMOS: Atraso em compra afeta preços internacionais de fertilizantes

O nitrogênio é um dos principais nutrientes utilizados nas lavouras de milho
O atraso na compra de fertilizantes pelos produtores para o plantio da segunda safra de milho do país, a chamada safrinha, está contribuindo para evitar a alta dos preços internacionais dos adubos nitrogenados neste primeiro trimestre, mostra estudo da consultoria INTL FCStone. Composição - Conforme a consultoria, nas áreas plantadas com o cereal na última safra (2013/14) no Centro-Oeste, 53,9% de toda a demanda por fertilizantes para a segunda safra foi composta por nitrogenados, 17,8% por fosfatados e 25,6% por cloreto de potássio. Soja - João Santucci, analista da FCStone, diz que muitos produtores deixaram para comprar este mês os fertilizantes para a safrinha de milho - cujo plantio ganha força a partir de fevereiro - em função do atraso no plantio da soja e dos preços baixos do cereal. Relatos de distribuidores e lojas de insumo no Centro-Oeste mostram que as vendas de adubos foram fracas em novembro e dezembro, período em que normalmente se concentra a comercialização desses produtos. Normalidade - Mas Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos (Ama-Brasil), afirma que a demanda por fertilizantes para a segunda safra de milho está voltando à normalidade. Ele avalia que não há preocupações em relação à oferta de adubos. Players - Segundo Santucci, da FCStone, Brasil e Estados Unidos são grandes players no mercado mundial de fertilizantes nitrogenados, por isso influenciam a cotação desses produtos. Os preços da ureia granular, por exemplo, caíram nas últimas duas a três semanas. Em Paranaguá (PR), a tonelada do produto que chega ao porto estava em US$ 349 (antes da internalização) no último dia 22, ante US$ 363 em 8 de janeiro. Na última semana de janeiro de 2014, o mesmo produto valia US$ 438, diz Santucci. Reversão - Apesar do recuo, o analista não vê uma reversão de tendência de preços, já que a demanda dos EUA por nitrogenados deve ser grande. A aplicação de amônia nas lavouras americanas foi menor em 2014 e precisará ser reposta. Isso poderá sustentar os preços do produto. Para ele, "quanto mais [o agricultor brasileiro] esperar [para adquirir o adubo], maior é o risco cambial". Demanda grande - A FCStone acrescenta que a demanda brasileira ainda é grande, mesmo com o atraso nas compras. Isso, aliado à oferta ajustada no mercado internacional, deve permitir que os preços fiquem em patamares superiores aos do fim de 2014. Diante da demanda atrasada de adubos para a segunda safra de milho, a programação de chegada de navios para descarregar fertilizantes nos portos brasileiros neste mês (o último a tempo de abastecer a safrinha) e o volume de produtos são menores que em anos anteriores, segundo a FCStone. Ao todo, deverão chegar 71 navios com fertilizantes em todo o país, em janeiro, contra 82 no mesmo mês do ano passado. Estoques suficientes - Na avaliação de João Santucci, os estoques de adubos em Mato Grosso - o maior produtor de milho de segunda safra do país - são suficientes para atender à demanda pelo produto. Data de Publicação: 30/01/2015 às 20:00hs Fonte: Informe OCB

Fazenda deve liberar recurso de seguro

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, teve a garantia do Ministério da Fazenda de que serão liberados os R$ 300 milhões que o governo prometeu mas não pagou no ano passado para custear parte do seguro rural contratado por agricultores em todo o país, disseram fontes do governo ao Valor
Os recursos terão que sair obrigatoriamente do Orçamento de 2015, pois as verbas que seriam alocadas não foram sequer empenhadas pela Pasta da Agricultura, numa série de atrasos do Executivo em 2014. Para usar esse dinheiro, o Ministério da Agricultura estuda alterar a Lei do Seguro de forma excepcional por meio de Medida Provisória ou projeto de lei. Como a lei prevê que subvenções ao seguro rural só podem ser pagas no mesmo ano em que as apólices de seguro forem contratadas, técnicos da Agricultura estudam uma forma de permitir que recursos orçamentários de 2015 possam ser usados para garantir recursos federais de 2014. No entanto, o Orçamento deste ano não foi aprovado ainda pelo Legislativo e o governo Dilma passa por um momento de ajuste fiscal, em que os recursos estão limitados. Técnicos da Agricultura receberam ontem aval do Ministério da Fazenda autorizando a utilização dos R$ 300 milhões, depois que a ministra foi cobrada pelo setor do agronegócio e pela Frente Parlamentar da Agropecuária a dar uma solução à questão. Esse recurso refere-se à chamada subvenção ao prêmio do seguro rural, espécie de subsídio federal pago pelo Tesouro Nacional e usado pelos agricultores para custear algo em torno de 40% a 60% do valor total da apólice de seguro. Por sua vez, as apólices servem para proteger lavouras de verão ou inverno de intempéries climáticas como secas, geadas e chuvas de granizo, por exemplo. Conforme mostrou reportagem do Valor, no último dia 13, uma série de atrasos levou o governo a descumprir promessa feita no lançamento do Plano Safra 2014/15, em maio do ano passado, de destinar R$ 700 milhões para subvenção ao seguro rural. Foram pagos apenas R$ 400 milhões, previstos no Orçamento de 2014. O restante desses recursos dependia de lei, que só foi sancionada por Dilma no dia 31 de dezembro, porém o Planejamento não liberou limite de empenho para a Agricultura. Uma fonte do governo afirma que a ministra pretende anunciar a solução definitiva para esse imbróglio semana que vem. Data de Publicação: 30/01/2015 às 19:50hs Fonte: Canal do Produtor

ABPA: Produção brasileira de carne de frango atinge 12,691 milhões de toneladas em 2014

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que a produção brasileira de carne de frango totalizou, no ano passado, 12,691 milhões de toneladas, resultado 3,11% superior ao total produzido pelo setor em 2013, quando foram registradas 12,308 milhões de toneladas
Com este número – que foi consolidado juntamente com a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO) – a ABPA concluiu que o consumo per capita de 2014 chegou a 42,78 quilos, resultado 2,2% maior em relação ao índice registrado no ano anterior, que foi de 41,87 quilos/habitante/ano. De acordo com o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, o dado confirma as previsões de moderada elevação indicadas pela ABPA no ano passado, dentro de um cenário de mercado ajustado na relação oferta e demanda. “Houve uma transferência de consumo no mercado de proteína devido aos elevados preços da carne bovina, que atingiram patamares históricos no ano passado”, explica. Além disto, os eventos internacionais realizados no país em 2014 contribuíram para o aumento dos volumes produzidos. “A elevação dos níveis de consumo também foi influenciada pela grande presença de turistas no país em 2014, com a realização da Copa do Mundo em nosso território”, completa Turra. Conforme números da EMBRATUR, cerca de 1 milhão de estrangeiros visitaram o país no período da Copa. Data de Publicação: 30/01/2015 às 19:30hs Fonte: Assessoria de imprensa ABPA

BALANÇO SEMANAL CNC - 26 a 30/01/2015

Setor cafeeiro apresenta demandas à ministra da Agricultura, Kátia Abreu. No campo, o Mapa declarou estado de emergência referente à broca para ES e SP
REUNIÃO NO MAPA — Na segunda-feira, 26 de janeiro, atendemos ao convite da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senadora Kátia Abreu, para participarmos de audiência, na sede da Pasta, com representantes de todos os elos da cadeia café. Foram apresentados os cenários e as demandas de cada segmento e a ministra se posicionou a respeito das matérias. Repassamos, abaixo, os principais temas abordados. a) Preço mínimo: o Mapa irá trabalhar uma nova metodologia para o cômputo dos preços mínimos não apenas do café, mas de todas as culturas, envolvendo instituições como Cepea, UFLA, UFV, Embrapa, entre outros. Após a definição, a Conab passará a atuar na compilação dos dados com base nessa nova metodologia. b) Marketing: a ministra prometeu empenho total e absoluto, junto ao ministro do Turismo, Vinicius Nobre Lages — segundo ela, um especialista no setor de alimentos e gastronomia —, e à Apex-Brasil para que o setor ainda possa aproveitar a oportunidade da Olimpíada 2016, que será realizada no País. c) Opções: Kátia Abreu citou que conversará com o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, para que seja retomado o projeto e a viabilidade da implantação dessa ferramenta de mercado, que deverá ser compartilhado com todos os elos do setor e, por fim, encaminhado ao Mapa de forma consensual. d) Rotulagem: a ministra solicitou a todos os setores da cadeia café que apresentem suas medidas e manifestações, apresentando justificativas válidas a respeito do Projeto de Lei que sugere a rotulagem do café, de maneira que se possa fazer um trabalho com critérios viáveis, agregando ao texto que vem tramitando no Congresso Nacional. e) Solúvel: a titular do Mapa quer conhecer o projeto que a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) vem desenvolvendo com o intuito de elevar em 50% as exportações do setor nos próximos 10 anos. A ministra também anotou que é necessário encontrar solução para as barreiras comerciais impostas ao produto no exterior (Ex: 9% na Europa e 15% no Japão), mas alertou para o fato do que estaremos dispostos a dar em troca. Com vistas nisso, informou que é necessário encontrar uma providência de consenso. f) Funcafé: por fim, a senadora Kátia Abreu solicitou a todos os elos do setor que formalizem um pedido de apoio e manutenção dos recursos para todas as linhas do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). EMERGÊNCIA FITOSSANITÁRIA — Também na segunda-feira, o Ministério da Agricultura atendeu a uma solicitação do Conselho Nacional do Café e da Comissão Nacional do Café da CNA e publicou, no Diário Oficial da União, as portarias nº 11 e nº 12, declarando estado de emergência fitossanitária referente ao risco de surto da broca para os Estados de São Paulo e Espírito Santo. Com essa medida, ficam autorizadas ações emergenciais para evitar o surto da praga em ambos os Estados, que, junto com Minas Gerais — cuja declaração de emergência ocorreu em 2014 —, estão autorizados a importar inseticidas à base de Ciantraniliprole para o combate à broca. Essa publicação foi uma vitória do setor produtor da cafeicultura nacional, haja vista que, desde 2012, quando soubemos que o Endosulfan, único produto com princípio ativo existente para o combate dessa praga no Brasil, sairia de circulação sem a aprovação de produtos substitutivos, iniciamos reuniões com o Governo Federal para evitar perdas de até 20% na produção de lavouras virtualmente afetadas pela broca, o que impactaria diretamente na renda do produtor. No ano passado, o CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA trabalharam juntamente aos principais Estados produtores para que solicitassem ao Governo a declaração de emergência fitossanitária e não ficassem desprovidos de produtos para o combate à praga. Com a publicação do dia 26 no DOU, atualmente as três principais unidades federativas produtoras estão em estado de emergência fitossanitária. Por fim, recordamos, ainda, que os demais Estados que tenham interesse na utilização do produto devem se manifestar nesse sentido, a exemplo do realizado por MG, ES e SP. MERCADO — As cotações futuras do café voltaram a ser pressionadas nesta semana pela ocorrência de chuvas, embora não generalizadas, sobre as regiões produtoras e por movimentos de realização de lucros. Essa tendência denota que o mercado continua ignorando o real cenário produtivo brasileiro, já que as recentes chuvas, embora tragam alívio às lavouras castigadas pelo veranico, não revertem o quadro de déficit de precipitações nas principais origens nacionais. Segundo a Somar Meteorologia, até hoje estavam previstos acumulados entre 30 mm e 60 mm sobre áreas produtoras de café do Paraná, São Paulo, Sul de Minas e Cerrado Mineiro. Por outro lado, a empresa previa uma semana de calor e poucas precipitações na Bahia, Zona da Mata Mineira e no Espírito Santo. Já a Climatempo informou que, dentro da região Sudeste, o Espírito Santo é o Estado em situação mais crítica de falta de chuvas. Dados do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo) mostram que o segundo maior produtor de café do Brasil está há 30 dias praticamente sem nenhuma gota de chuva, e prestes a registrar o mês de janeiro mais quente e seco desde 1961. Mesmo diante dessa preocupante situação, o vencimento março do Contrato C, negociado na bolsa de Nova York, foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6 por libra-peso, acumulando queda de 245 pontos em relação ao final da semana passada. Já na ICE Futures Europe, o vencimento março/2015 acumulou ganhos de US$ 13, encerrando a sessão de ontem a US$ 1.944 por tonelada. No mercado físico brasileiro, os negócios seguiram fracos devido aos preços situarem-se aquém das expectativas dos vendedores, que aguardam novas valorizações. Na quinta-feira, os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 445,68/saca e a R$ 284,24/saca, respectivamente, com variação de 0,7% e 0,6% no acumulado da semana. Ontem o dólar comercial encerrou a sessão em alta, a R$ 2,6121, com ganhos de 0,9% desde a última sexta-feira. Dados que sinalizam o fortalecimento da economia norte-americana motivaram essa tendência. Data de Publicação: 30/01/2015 às 18:25hs Fonte: Assessoria de Comuicação CNC

Embrapa lança cultivares de soja e mandioca 30/01/2015 15:18

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lança no dia 3 de fevereiro, às 10h30, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR) a primeira cultivar de soja com a tecnologia Intacta RR2 PRO™ (BRS 1001IPRO) e duas variedades de mandioca de mesa (com polpa amarela): BRS 396 e BRS 399. A solenidade tem presença confirmada da diretora da Embrapa Vania Beatriz Castiglioni, do chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, do chefe-geral em exercício da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Alberto Duarte Vilarinhos, do chefe-geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Rodrigues Peres e do presidente da Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa, Luiz Meneghel Neto. A Embrapa e a Fundação Meridional lançam a BRS 1001IPRO, primeira cultivar de soja dessa parceria com a tecnologia Intacta RR2 PRO™. Essa tecnologia reúne características como resistência ao herbicida glifosato para o manejo de plantas daninhas e também resistência à toxina Bacillus thuringiensis (Bt), que auxilia no controle de algumas espécies de lagartas. Com foco nas demandas dos setores produtivos, a Embrapa mantém programas de melhoramento para o desenvolvimento de soja convencional e transgênica. Para o chefe-geral da Embrapa Soja (Londrina, PR), José Renato Bouças Farias, com o lançamento das primeiras cultivares IPRO, a Embrapa passa a ter um portfólio completo de variedades de soja. "Isso garante aos produtores diferentes soluções competitivas e opções que melhor se adequem ao seu sistema produtivo", enfatiza Farias. A Embrapa disponibilizou sementes da BRS 1001IPRO para que os produtores da Fundação Meridional multiplicassem as sementes na safra 2013/2014. "A BRS 1001IPRO é produto das inovações tecnológicas da transgenia e de um extenso trabalho de seleção de plantas altamente produtivas, adaptadas às diferentes regiões e de boa sanidade", avalia Luiz Carlos Miranda, gerente regional em Londrina (PR) da Embrapa Produtos e Mercado. A tecnologia confere proteção a algumas espécies de lagartas e também pode, a longo prazo, selecionar insetos resistentes, afirma Daniel Sosa Gómez, da Embrapa Soja. Por isso, a Embrapa defende a manutenção de um Programa de Manejo Responsável no campo com adoção de práticas de manejo sustentável. Entre as diversas medidas, recomenda-se o cultivo de área de refúgio: percentagem da área (no mesmo talhão) com a mesma cultura não-Bt. BRS 1001IPRO A BRS 1001IPRO tem as características da tecnologia Intacta RR2 PRO™, associada à base genética da BRS 284, campeã de produtividade para a região indicada: Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Também apresenta elevada estabilidade para as adversidades ambientais. De acordo com o pesquisador Geraldo Estevam Carneiro, da Embrapa Soja, a rede de experimentação da parceria Embrapa/Fundação Meridional verificou uma produtividade média de 64 sacas/ha da BRS 1001IPRO, superando os melhores padrões de produtividade. "Outro destaque da cultivar é apresentar rendimento expressivo, mesmo em solos de fertilidade mediana", diz o pesquisador. Com relação à fitossanidade, Carneiro ressalta como ponto forte da nova cultivar a tolerância ao nematoide de galha Meloidogyne javanica, resistência ao cancro da haste, à pústula bacteriana e à mancha olho-de-rã. Mandiocas BRS 396 e BRS 366 Já as variedades de mandioca de mesa (aipim) BRS 396 e BRS 399 têm como principais características elevado potencial produtivo, precocidade, polpa de raízes de coloração amarela, reduzido tempo para cozimento, além de resistência à bacteriose e ao superalongamento. As cultivares foram desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético de Mandioca da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF). Uma coleção de híbridos desse programa de melhoramento foi introduzida em 2010 no Paraná e Mato Grosso do Sul pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), por meio de trabalho conjunto com a Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) e a Embrapa Produtos e Mercado (Escritório de Negócios de Dourados). Após o processo de avaliação, que contou com a participação de diversas instituições parceiras, esses clones foram selecionados. Nas três safras em que foram avaliadas, a BRS 396 e a BRS 399 apresentaram produtividade de raízes superiores à da cultivar padrão IAC 576-70 — aumento em média de 40% e 73%, respectivamente. Por terem a polpa amarela, as duas obtêm vantagem em relação à cultivar padrão, cuja polpa da raiz é creme, pois a coloração amarela tem a preferência do mercado de mandioca de mesa da região. Além disso, a coloração está relacionada à presença de maior quantidade de betacaroteno (precursor da vitamina A). Fonte: Assessoria

Arroba do boi é comercializada a R$ 132,90 em Cuiabá (MT)

30/01/2015 12h34 - Atualizado em 30/01/2015 12h34 Arroba do boi é comercializada a R$ 132,90 em Cuiabá (MT) Veja mais cotações de soja, milho, algodão e boi em MT no dia 29. Dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Do G1 MT Soja R$/sc - Compra/Venda Alto Araguaia 51,25/ 55,25 Campo Verde 49,85/ 52,85 Canarana 50,25/ 53,75 Diamantino 48,55/ 52,05 Lucas do Rio Verde 48,05/ 51,05 Primavera do Leste 49,65/ 53,15 Rondonópolis 50,55/ 54,45 Sorriso 47,70/ 50,70 Milho R$/sc - Compra/Venda Campo Verde 17,10/ 19,30 Canarana 15,00/ 17,50 Lucas do Rio Verde 15,00/ 16,50 Primavera do Leste 17,10/ 19,30 Rondonópolis 17,50/ 20,00 Sapezal 15,00/ 17,20 Sorriso 14,60/ 16,50 Tangará da Serra 14,80/ 17,00 Algodão R$/@ - Compra Alto Garças 52,57 Campo Novo do Parecis 50,10 Campo Verde 51,42 Diamantino 50,69 Itiquira 52,00 Nova Mutum 50,09 Rondonópolis 51,79 Sorriso 50,09 Boi à Vista R$/@ - Média Araputanga 132,23 Barra do Garças 132,42 Cuiabá 132,90 Juara 129,70 Matupá 129,92 Rondonópolis 133,25 Sinop 130,27 Vila Rica 127,50 tópicos: Alto Araguaia, Alto Garças, Araputanga, Barra do Garças, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Canarana, Chicago, Cuiabá, Diamantino, Itiquira, Lucas do Rio Verde, Matupá, Nova Mutum, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Vila Rica

Preço médio da saca de soja cai 17% em Mato Grosso do Sul em janeiro

30/01/2015 11h36 - Atualizado em 30/01/2015 11h36 Preço médio da saca de soja cai 17% em Mato Grosso do Sul em janeiro Saca começou mês cotada a R$ 60,07 e termina com o preço de R$ 50,13. Produção recorde nos EUA e América do Sul está entre as causas da queda. Anderson Viegas Do Agrodebate
O preço médio da saca de 60 quilos de soja em Mato Grosso do Sul já acumula uma queda de 17% no mês de janeiro. Levantamento realizado pelo Agrodebate com base em dados de corretoras de grãos e levando em conta as principais praças de comercialização da oleaginosa no estado, aponta que a saca começou o ano (dia 2 de janeiro), sendo cotada em média a R$ 60,07 e atingiu nesta sexta-feira (dia 30), o valor médio de R$ 50,13. Na pesquisa, foram levantadas as oscilações de preço da soja durante este mês em Caarapó, Campo Grande, Chapadão do Sul, Dourados, Maracaju, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia. O trabalho apontou que no início do mês a cotação mais alta do grão foi registrada em Dourados, com R$ 61 e a mais baixa em São Gabriel do Oeste, com R$ 59,90. Já neste fim de mês, a praça que contabilizou o maior valor para a saca foi novamente Dourados, com R$ 51, enquanto que o menor foi apontado em São Gabriel do Oeste e Sidrolândia, com R$ 49. Na circular do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (Siga) divulgada nesta semana, os técnicos já tinham identificado a oscilação para menor dos preços da oleaginosa no estado e creditaram essa queda nas cotações a expectativa de safra recorde do grão nos Estados Unidos e na América do Sul e ainda a retração na taxa de câmbio, influenciada pelo cenário econômico internacional e as novas medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro. tópicos: Mato Grosso do Sul

30/01/2015 - 15:22

Justiça Federal leiloa duas mil cabeças de gado apreendidas em operação da PF De Sinop - Alexandre Alves
A Justiça Federal vai leiloar, na próxima segunda-feira (2), mais de duas mil cabeças de gado Nelore apreendidas em Mato Grosso durante a operação “Denarius”, da Polícia Federal, realizada em dezembro de 2014. A investigação desarticulou uma organização criminosa com base em Umuarama (PR), que realizava tráfico internacional de drogas. Conforme a assessoria da empresa leiloeira, serão ofertados lotes de bezerras, novilhas, garrotes, vacas, bois e touros, sendo animais de corte, localizados nas cidades de Alta Floresta, Nova Canaã do Norte e Itaúba, todas na região Norte de Mato Grosso, por valor abaixo do que o ofertado no primeiro leilão, feito em 21 de janeiro. O leiloeiro oficial será Luiz Balbino da Silva. Os lances presenciais podem ser dados durante o leilão, no dia 2 de fevereiro, às 14h, no Fórum de Alta Floresta. Os interessados também poderão fazer arremates pelo site do leiloeiro. Para lances eletrônicos, é necessário fazer cadastro antecipado no site. A maioria dos lotes é composta por 100 cabeças. O valor mínimo - no primeiro leilão - para bezerra foi de R$ 67,500 (média de R$ 675 por animal). Para os lotes de novilha, o lance era de R$ 90 mil (média de R$ 900 por cabeça). Para lotes com 100 garrotes, lance mínimo de R$ 105 mil e, de 100 bois gordos, de R$ 117 mil. A Operação Denarius Ao todo foram apreendidos diversos bens, cuja soma ultrapassa R$ 60 milhões, aplicados prioritariamente em imóveis, cabeças de gado, veículos e aeronaves. À frente desta operação está o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, que também responsável pela Operação Lava Jato, investigando um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobrás, grandes empreiteiras do país e políticos.

30/01/2015 - 11:53

Alta carga tributária tira competição do setor madeireiro de Mato Grosso, diz presidente do Cipem Da Redação - Viviane Petroli
No setor agropecuário mato-grossense a alta carga tributária é um grande entrave na geração de competitividade com outros Estados brasileiros, o mesmo é constatado no setor de Base Florestal. O segmento madeireiro, hoje, enfrenta diversas barreiras à sua frente, além da tributação, como é o caso da dificuldade em conseguir a liberação de projetos de Manejo Florestal Sustentável. A Base Florestal, em Mato Grosso, é considerada a principal renda em cerca de 40 municípios e a falta de diálogo com o Governo do Estado, segundo o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento, tem gerado prejuízos à cadeia. Apesar de tamanhas dificuldades, hoje, o setor madeireiro de Mato Grosso exporta em torno de 9,79% de sua produção. A maior parte, 65,72%, são destinados para vendas interestaduais. Em entrevista ao Agro Olhar, o presidente do Cipem revelou que em 2015 as expectativas são de consolidação do segmento da Base Florestal no mercado consumidor nacional e internacional. Confira a seguir entrevista com o presidente do Cipem, Geraldo Bento: Agro Olhar - Como foi o ano de 2014 para o setor madeireiro em Mato Grosso? Geraldo Bento - Em 2014 o setor de Base Florestal evoluiu em muitos aspectos. Consolidamos nossas bandeiras de manter a floresta em pé, do uso consciente da madeira, dos benefícios do manejo florestal, da sustentabilidade e da importância de nossos empresários. Já no que se refere ao desenvolvimento da atividade econômica - que representa a quarta economia do Estado, sendo a principal renda de aproximadamente 40 municípios de Mato Grosso - houve pouco avanço devido ao difícil diálogo com o Governo do Estado, gerando prejuízo à cadeia produtiva e à comunidade onde atua. Agro Olhar - Quais os principais entraves do setor hoje no Estado? E dificuldades? Geraldo Bento - Historicamente o setor enfrenta a dificuldade nas liberações dos projetos de Manejo Florestal Sustentável, que hoje é responsável por 95% dos abastecimentos das indústrias florestais. Outro ponto é a questão tributária um dos entraves para o desenvolvimento da atividade econômica no Estado. Por ser extremamente conturbada e com uma carga elevada em comparação a outros Estados com potencial florestal, nos coloca em desigualdade de competição. Agro Olhar - Diversas reuniões com a Sema-MT foram realizadas em 2014. Conseguiu-se obter algum resultado? O setor registrou algum avanço após estas reuniões? Geraldo Bento - Apesar de frequentes reuniões com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), chegamos ao fim de 2014 sem ter colocado em prática o Sistema Sema Virtual, implantado em outubro de 2013. Sistema esse que tinha o propósito de dar mais celeridade aos trâmites documentais da referida Secretaria junto ao segmento florestal. Deixando-nos em dificuldade em operacionalizar junto à Secretaria. Agro Olhar - Quais as madeiras mais comercializadas em Mato Grosso e qual o principal destino? Geraldo Bento - As espécies mais comercializadas em 2014 foram Cedrinho, Cambará, Angelim, Goiabão e Jatobá. O destino dos produtos de origem florestal são 25,39% para vendas internas, 65,72% vendas interestaduais e apenas 9,79% seguem para exportação. Agro Olhar - O que falta hoje em Mato Grosso para que o setor consiga vir a se "destacar" como fonte de renda e rentabilidade, assim como os demais produtivos? Geraldo Bento - Os governos Estadual e Federal precisam reconhecer o setor de base florestal como um segmento econômico, sendo a única atividade agro que não pratica nenhum tipo de desmatamento, mas sim o Manejo Florestal Sustentável. Contribuindo assim, para conservação da floresta em pé e gerador de tributos para os cofres públicos, emprego e renda. Agro Olhar - Quais as expectativas para 2015 no setor madeireiro em Mato Grosso? Geraldo Bento - O ano de 2015 será o momento de consolidar a posição do setor de Base Florestal no mercado consumidor nacional e internacional. Ocupar espaço como produtor e gerador de riquezas para a sociedade, para isso, contamos com a aplicação do Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável de Mato Grosso (PDFS). Projeto que será responsável pelo aumento da participação do setor florestal, em torno de 20% nos próximos 20 anos, no PIB de Mato Grosso. Por meio da Resolução 14/2014, publicada no Diário Oficial em 04 de dezembro, foi oficialmente criado o Grupo de Trabalho (GT), responsável por gerir o PDFS. O grupo estará sob a coordenação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Agro Olhar - As exportações absorvem qual percentual da produção estadual de madeira? Geraldo Bento - De janeiro a setembro deste ano foram exportadas 68,030 mil toneladas de produtos florestais que geraram receita comercial de US$ 68,859 milhões, contabilizando um percentual de 9.79%. No mesmo período do ano passado, as exportações do setor movimentaram US$ 77,140 milhões com volume físico de 81,242 mil toneladas, evidenciando uma queda de 10,74% na receita comercial em 2014.

Diesel e energia mais caros elevam custo do arroz em seis sacas no RS

Na rizicultura irrigada o aumento dos gastos foi de R$ 218 por hectare
Os produtores gaúchos estão preocupados com o impacto que o aumento das contas de energia elétrica e do preço do diesel terá nos custos de produção da próxima safra. Um estudo feito pela Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostra que os produtores de arroz vão precisar colher seis sacos a mais de arroz por hectare para cobrir o aumento das contas de energia e nos gastos com combustível. A alta de custo do cultivo do arroz irrigado foi calculada em R$ 218/hectare. A média geral foi de R$ 172/ha a mais nos custos de produção de lavouras irrigadas de milho, soja e arroz. Antonio da Luz, economista da Farsul, diz que a entidade esta se antecipando aos problemas que serão enfrentados pelos produtores na próxima safra. Segundo ele, somente os aumentos na conta de energia elétrica representam R$ 178 a mais de custo por hectare na cultura do arroz. O diesel é responsável por outros R$ 40 de aumento, chegando ao crescimento de custo total de R$ 218 por hectare. O impacto é maior na cultura de arroz porque 100 da área cultivada é irrigada. Ele observa que 100% da produção de arroz gaúcha é irrigada – e, consequentemente, todos os produtores serão afetados pelos aumentos -, em torno de 9% das lavouras de milho e 1% das de soja se encaixam no perfil, conforme dados da Comissão de Irrigantes da Farsul. No caso do milho, que tem 9% das lavouras gaúchas irrigadas, aos preços atuais o produtor precisa colher sete sacos a mais por hectare para cobrir a alta de custos. O aumento total de custo ficou em R$ 173 por hectare. Apenas o encarecimento da energia elétrica representa R$ 165 a mais de custo por hectare nessa cultura, diz a Farsul. No cultivo da soja, em que apenas 1% é irrigado, o produtor terá aumento R$ 172 nos gastos com energia elétrica e diesel. Para cobrir os gastos produtor terá que colher mais três sacos por hectare, levando em conta os preços atuais. A Farsul critica o fato de as refinarias terem repassado para os consumidores o aumento de R$ 0,15 no imposto federal (Cide). Ele argumenta que as refinarias “teriam margem para absorver esse aumento, sem repassar ao produtor rural”, lembrando que o preço do barril de petróleo caiu de US$ 140 para os atuais US$ 45. No caso da energia elétrica, a Farsul diz que os cálculos levaram em conta a alta consolidada em 2014 e os 37% de aumento previsto pelo Instituto Acende Brasil para 2015, “considerando o fim do subsídio ao setor elétrico, a elevação do preço de Itaipu e o reajuste anual”. A Farsul defende que o governo mantenha o subsídio ao setor elétrico no uso da energia no meio rural, “uma vez que os investimentos nas redes foram feitos pelos próprios agricultores”. Data de Publicação: 30/01/2015 às 16:45hs Fonte: Globo Rural

Basco de Naviraí da Alta é destaque na Expoinel Minas 2015

A exposição tem como objetivo apresentar aos criadores as tecnologias aplicadas na bovinocultura
A Alta – uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo – participa, entre os dias 1 e 8 de fevereiro, de mais uma edição da Expoinel, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG). Para este ano, além dos melhores touros de sua bateria, a Alta destaca o Basco de Naviraí, campeão do ranking da Associação de Criadores da raça Nelore do Brasil (ACNB) no calendário 2013/2014. “A técnica de inseminação artificial é empregada nos rebanhos para obter o melhoramento genético do animal e, consequentemente, gerar um aumento na produção. A Alta participa deste evento, orientando o produtor sobre a melhor forma de atingir a qualidade de carcaça e beleza racial através da genética”, ressalta o gerente de Mercado da Alta Genetics, Tiago Carrara. Um dos touros de destaque da bateria da Alta é o Basco de Naviraí, que fez história na raça em 2014 quando seus filhos conquistaram os Grandes Campeonatos macho e fêmea, tanto no Padrão como no Mocho. Com um ótimo desempenho de progênie, o touro é muito utilizado por sua carcaça e beleza racial. Basco detém por seis anos o recorde de preço de venda de touros em leilão, ao ser comercializado em 2008 por 3,6 milhões de reais. Data de Publicação: 30/01/2015 às 16:30hs Fonte: LN Comunicação

Madeireiras são condenadas a pagar R$ 1 milhão no Pará

Manifestantes tentaram impedir fiscalização em 2008
A Justiça Federal condenou cinco madeireiras de Tailândia, no situado no nordeste do Pará, ao pagamento de indenizações que somam mais de R$ 1 milhão por danos ambientais. As empresas foram as primeiras a serem processadas logo após os tumultos que tentaram impedir ação de fiscalização ambiental no município em 2008. O juiz federal Arthur Pinheiro Chaves decidiu que a Tailaminas-Plac terá que pagar R$ 41 mil; a Taiplac R$ 523 mil; a GM Sufredini R$ 60 mil; a Serraria Primavera R$ 187 mil; e a Indústria e Comércio de Madeira Catarinense R$ 257 mil. A ação judicial que levou à decisão é de autoria do Ministério Público Federal (MPF/PA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e refere-se a operação deflagrada em 19 de fevereiro de 2008. O MPF/PA lembra que a operação foi interrompida quando já tinham sido apreendidos 12,7 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Manifestantes incentivados por madeireiros e pelo próprio município colocaram em risco a vida dos fiscais, realizando violentos protestos, fechando as saídas da cidade e tentando impedir a retirada da equipe do Ibama. Segundo o MPF/PA, na operação realizada em seguida - a Arco de Fogo, que durou de 26 de fevereiro a 4 de abril de 2008 – o Ibama aplicou mais de R$ 23 milhões em multas e apreendeu 23 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Na ocasião, todos os estabelecimentos madeireiros e de carvoaria do município foram vistoriados, dos quais 13 foram embargados e quatro desmontados. Cerca de 1.200 fornos de carvão foram destruídos, 100 autos de infração foram lavrados, houve embargo de 52 empreendimentos e a expedição de 74 termos de apreensão e depósito. Data de Publicação: 30/01/2015 às 16:00hs Fonte: Globo rural

CRI Genética participa do Dia de Campo C.Vale

Com o julgamento da Mostra de Novilhas, a empresa esteve presente em um dos eventos de maior envergadura do Oeste paranaense
Realizado há mais de dez anos, o Dia de Campo C.Vale aconteceu, neste ano, de 12 a 16 de janeiro, em Palotina (PR). O evento contou, mais uma vez, com a participação da CRI Genética, auxiliando no julgamento da Mostra de Novilhas. A CRI sempre prestigia esse tipo de evento e, em virtude da importância da C.Vale, que atende um número expressivo de produtores rurais, essa parceria acontece há tempos. “Como é um evento importante para a região, vemos com positividade estarmos presentes, para divulgar a empresa e estreitar cada vez mais a parceria C.VALE com a CRI”, comenta o consultor de vendas Paulo Machado. No julgamento da Mostra de Novilhas, com cerca de 50 animais jovens em pista, 18 deles traziam a genética CRI. O touro HILL foi representado por seis filhas; outras cinco novilhas da mostra são filhas de GILDRI; já os reprodutores GROOVY e TOYSTORY tiveram a genética exibida por duas bezerras (cada), enquanto FREDDIE, LEGEND e COLE foram representados por uma novilha (cada). Das fêmeas mencionadas, muitas se sagraram campeãs – destaque para as filhas de HILL, FREDDIE e GILDRI, além de uma filha do GROOVY, fêmea RESERVADA GRANDE CAMPEÃ. Com o objetivo de motivar e enriquecer o setor, houve o torneio leiteiro, com a participação de seis animais, sendo três deles filhas de touros da bateria CRI. Uma delas, filha de PILOT, em sua segunda cria produziu 52 kg/dia em duas ordenhas, e foi considerada pelo público como o melhor animal do evento. Não bastasse, uma filha do KARSTEN e outra do MINDORO, ambas na primeira cria, produziram quantidade superior a 51kg/dia e mais de 43kg/dia, respectivamente. Neste ano muito foi dito e as atenções estavam voltadas para o maquinário de silagem de grãos, ponto fundamental para que uma fazenda de leite tenha bons resultados e alto desempenho de seus animais. A Cooperativa é a principal fonte de informações para agricultores e pecuaristas do Oeste paranaense, pois concede instruções técnicas e acompanhamento, a campo, aos produtores cooperados. Além disso, procura apresentar inovações tecnológicas, com novidades em máquinas e equipamentos. Data de Publicação: 30/01/2015 às 15:45hs Fonte: Berrante Comunicação C.Vale-cri

Curtumes esperam ano “bem difícil” em 2015

Mercado externo enfraquecido e demanda doméstica cada vez maior para produtos sintéticos estão entre as preocupações
A indústria brasileira de couro deve enfrentar uma situação de mercado “bem difícil” em 2015. A afirmação é do presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello. A expectativa de menor ritmo externo e falta de perspectiva de melhora no mercado doméstico justificam a avalia que, segundo ele não é pessimista, mas realista. Com relação às exportações, a expectativa do setor é pelo menos manter os níveis do ano passado, quando o faturamento do setor chegou a US$ 2,93 bilhões, um crescimento de 17,8% em relação ao ano anterior. O que não deve ser tarefa simples, considerando, por exemplo, que os preços internacionais estão mais baixos. Segundo Bello, um pé quadrado – medida adotada pelo mercado internacional que equivale a 0.09 metro quadrado – de couro na fase wet blue custava em torno de US$ 2,08 em novembro de 2014. Atualmente, está em torno de US$ 1,90. As cotações mais elevadas no ano passado possibilitaram um faturamento maior mesmo com a queda de 3% no número de couros embarcados, explica o executivo. “O mercado vinha bastante demandado até outubro do ano passado e de lá para cá deu uma freada. A taxa de câmbio deu uma mão, mas não pode cair mais”, afirma, lembrando que a indústria brasileira exporta para mais de 90 países. Bello lembra também que há menor atividade econômica nos dois principais clientes dos curtumes brasileiros: China e a Itália. No ano passado, o mercado chinês respondeu por 28% das vendas externas de couro brasileiro e os italianos por outros 14,4%. “Há sinais de menos compras. O cenário internacional, de um modo geral, está em compasso de espera”, alerta. Sobre o mercado interno, não há expectativa de melhora, segundo o presidente executivo do CICB. A indústria calçadista, por exemplo, deve manter a tendência de migração para materiais sintéticos, com forte impacto sobre a demanda pelo produto. Atualmente, apenas 15% dos calçados produzidos no Brasil são em couro. “O consumo interno vem caindo. Não há sinais de melhoria em quantidade nem em incremento do uso de couro”, diz ele. Data de Publicação: 30/01/2015 às 15:30hs Fonte: Globo rural

Fundecitrus lança selo “Empresa Amiga do Citricultor”

Iniciativa valoriza empresas que apoiam ações coletivas de manejo de doenças e conscientização dos citricultores
O Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus lançou o selo “Empresa Amiga do Citricultor” para reconhecer as empresas ligadas à cadeia de citros que incentivam ações de sustentabilidade para o controle de doenças, como manejo conjunto entre citricultores e educação fitossanitária. As empresas de defensivos Bayer Cropscience, FMC, Ihara e Syngenta receberam o selo pelo apoio prestado ao sistema de Alerta Fitossanitário, criado para incentivar o manejo regional do greening (huanglongbing/HLB) e estimular os citricultores a trabalharem em conjunto com seus vizinhos para reduzir a população de psilídeo, inseto que transmite a doença. O programa prevê ainda encontros e reuniões com produtores para a multiplicação de boas práticas e medidas mais racionais nas pulverizações contra o inseto. Para a Syngenta, uma das primeiras empresas a dar apoio ao programa, a parceria irá trazer resultados importantes. “Acreditamos no manejo regional e no uso correto e seguro dos produtos. O caminho é esse.”, afirma o Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, Thales Barreto. Para o consultor de desenvolvimento de mercado da Ihara, Rodrigo Naime Salvador, o alerta fitossanitário é uma oportunidade do setor citrícola se unir para o controle da pior doença da citricultura. “Neste momento de busca de novas tecnologias e um novo modelo de produção, toda a cadeia produtiva deve estar unida pelos objetivos comuns: contra o HLB e pela viabilidade da citricultura. A proposta do Fundecitrus de fomentar o controle regional do psilídeo, levando os produtores a tomarem ações eficazes em harmonia com toda região é uma solução viável”, declara. A Bayer CropScience tem apoiado este e outros programas e pesquisas do Fundecitrus apostando na sustentabilidade. “Buscamos a sustentabilidade da citricultura por meio do apoio a projetos e ações que promovam o desenvolvimento da cultura”, afirma o gerente de Cultura Citrus, Ricardo Baldassari. A sustentabilidade também é o foco da FMC. “O Alerta Fitossanitário coordenado pelo Fundecitrus junto com os associados é uma grande iniciativa que está promovendo a sustentabilidade da cadeia citrícola no estado de São Paulo na ação coletiva para controle da praga”, afirma gerente de Marketing, Flavio Mitsuru Irokawa. O sistema do Alerta Fitossanitário monitora a população de psilídeo em mais de 125 mil hectares de citros por meio de 14,9 mil armadilhas adesivas amarelas georreferenciadas. Todos os citricultores têm acesso gratuito aos resultados do programa e podem participar com o envio de informações sobre a situação da praga em seu pomar. Mais informações podem ser obtidas e o cadastramento pode ser feito no site http://www.fundecitrus.com.br/alerta-fitossanitario . Data de Publicação: 30/01/2015 às 15:15hs Fonte: Comunicação Fundecitrus

Prazo de pagamento da contribuição sindical rural termina sábado, alerta federação

O prazo para o pagamento da Contribuição Sindical Rural, Pessoa Jurídica – 2015, termina no sábado (31) e o “empregador rural” precisa ficar atento à data final do pagamento de seu tributo para evitar juros e multas
Segundo o diretor administrativo e financeiro da Famasul, Artur Quintella, 1,13 mil contribuintes devem realizar o pagamento até a data estipulada. "O pagamento deste tributo possibilita que o sistema sindical rural defenda os direitos, as reivindicações e os interesses da classe produtora, independente do seu tamanho ou atividade”, ressalta. Quintella destaca também que caso o produtor rural, pessoa jurídica, não tenha recebido a correspondência em casa ou mesmo se ainda tiver alguma dúvida pode entrar em contato com departamento de arrecadação da Famasul, pelo telefone (67) 3320 -9700. O não recolhimento da taxa resulta em multa, juros e correção do valor. "O atraso do tributo gera multas e juros previstos por lei, então, o produtor rural precisa ficar atento ao prazo e tirar dúvidas a tempo", ressalta. A tributação é obrigatória a todos os produtores rurais (PJ) com propriedades acima de dois módulos ou desenvolvam qualquer atividade rural, ou ainda aqueles que tenham propriedades arrendadas ou possuam funcionários. O cálculo da contribuição é realizado com base na parcela do Capital Social – PCS, atribuídas ao imóvel. Data de Publicação: 30/01/2015 às 15:00hs Fonte: Só Notícias

Workshop sobre aplicação de defensivos agrícolas acontece na próxima semana

A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), realizará na próxima quarta-feira, 4/02, o workshop “Tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas visando à segurança do aplicador e dos alimentos”
A realização é do Grupo de Estudos e Práticas em Olericultura (Gepol) e dos departamentos de Produção Vegetal (LPV) e Fitopatologia e Nematologia (LFN). Podem participar estudantes, produtores e profissionais envolvidos com o tema. O objetivo do evento é proporcionar conhecimentos para o manejo inteligente de defensivos agrícolas desde sua aquisição, armazenamento, aplicação e descarte, para resguardar a saúde dos trabalhadores e a eficiência no uso, além de garantir o máximo rendimento ao produtor e as boas práticas ambientais. No dia, haverá duas palestras, sendo elas ministradas pelo gerente de educação e treinamento da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), Fábio Kági, e pelo diretor comercial da Protect EPI Agrícola, Paulo Formagio. O workshop acontecerá no anfiteatro Salim Simão, no Departamento de Produção Vegetal (LPV), entre 8h e 12h. As inscrições devem ser feitas pelo site da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq): http://fealq.org.br/. Mais informações pelos telefones (19) 3429-4190, ramal 217 (Gepol), ou (19) 3417-6600 (Fealq). Confira a programação: 8h-8h30: Credenciamento; 8h30-9h30: Palestra 1 – “Uso correto e seguro dos defensivos agrícolas: armazenamento, descarte, resíduos no ambiente e nos alimentos”, com Fábio Kági (Gerente de Educação e Treinamento da Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF); 9h30-9h50: Debate; 9h50-10h20: Coffe Break; 10h20-11h20: Palestra 2 – “Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) agrícolas: importância, modelos, uso correto e manutenção”, com Paulo Formagio (Diretor Comercial da Protect EPI Agrícola); 11h20-11h40: Debate; 11h40-12h: Sorteio de EPI’s e Encerramento. Data de Publicação: 30/01/2015 às 14:45hs Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ

Produtores de hortifrútis abastecem supermercados diariamente

Meta para 2015 é criar um grupo de trabalho para análise de implementação de um selo de qualidade para que o consumidor possa se certificar que está comprando um produto fresco e com qualidade comprovada
O consumidor não sabe, mas os produtores de hortifrútis abastecem diariamente as redes de supermercados, e para tal envolve uma programação logística complexa, com cadeia de frio para manter o máximo possível do frescor, qualidade dos produtos e shelf life (vida de prateleira). “O serviço está cada vez mais profissional, para garantir que os produtos cheguem sempre com qualidade e frescos na mesa do brasileiro”, explica o presidente da Aphortesp (Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifrútis do Estado de São Paulo), Ricardo Lopes. Na alta temporada, que começou agora com a chegada do Verão, tem períodos que o grupo de produtores de hortifrútis associados da Aphortesp comercializa mais de um milhão de pés de alface por dia. “Os pedidos começam a chegar por volta das 10 horas, depois é feita a programação da produção e da entrega”, conta o empresário. Os 12 associados da Aphortesp ficam nos cinturões verdes do estado de São Paulo, em regiões como Mogi das Cruzes, Ibiúna, Vargem Grande Paulista, São Roque, Holambra, entre outras. Responsáveis pelo expressivo abastecimento de frutas, legumes e verduras, principalmente na Grande São Paulo, utilizam aproximadamente 200 veículos em suas frotas e contam com mais de 700 produtores parceiros. Ressaltamos que os produtores de hortifrútis são homologados pelos supermercadistas e os produtos são rastreáveis e coletados diariamente para controle de qualidade. Entre as metas da Aphortesp para 2015 consta a criação de um grupo de trabalho para analisar a implementação de um selo de qualidade, com o IBRAHORT (Instituto Brasileiro de Horticultura), para que o consumidor possa identificar nas gôndolas os produtos das empresas associadas e tenham certeza que estão adquirindo produtos frescos e com qualidade garantida. Data de Publicação: 30/01/2015 às 14:15hs Fonte: Alfapress Comunicações

Aumenta ocorrência de nematoides na lavoura de algodão

O aumento de ocorrências de nematoides nas lavouras de cotonicultura tem deixado os produtores em alerta em todo o Brasil
Nada menos que 23% das áreas pesquisadas no Mato Grosso pela Embrapa Algodão estão afetadas pelo nematoide de galha (Meloidogyne incognita), muito agressivo e de rápida multiplicação. As regiões mais afetadas na atualidade são Mato Grosso e oeste da Bahia, com perdas estimadas em até 40% da produção. “O verme reduz o crescimento e a emissão de flores e frutos decorrentes do parasitismo na raiz”, afirma Nelson Suassuna, pesquisador da entidade, ao Painel Amis Algodão da Kleffmann Group. Segundo ele, outras duas espécies preocupam: “apesar de menos nocivos, o Rotylenchulus reniformis e o Pratylenchus brachyurus estão presentes no Cerrado e merecem atenção”. Conforme o levantamento de dados nas safras 2011/2012 e 2012/2013, a espécie de maior ocorrência e distribuição espacial foi P. brachyurus, detectado em 96% das amostras de forma homogênea em todo o estado. Meloidogyne incognita estava presente em 23% das amostras, com maior concentração nos núcleos de produção centro-leste, centro, centro-norte e norte; de forma intermediária, no núcleo sul; e com menor incidência nos núcleos médio-norte, principalmente noroeste. Já a espécie Rotylenchulus reniformis foi constatada em 10% das amostras, com maior ocorrência na região sul e ocorrência intermediária nas regiões centro e centro-norte. A espécie Heterodera glycines, causadora de doença em soja, foi observada em cerca de 15% das amostras, principalmente nos núcleos centro-norte e noroeste. Com relação a essa última espécie, é importante ressaltar que ela só foi detectada em amostras de solo, sobretudo em áreas de algodão de segunda safra após soja, pois esse nematoide não é patogênico à cultura do algodoeiro. Data de Publicação: 30/01/2015 às 14:30hs Fonte: Notícias Agrícolas

Frigol S.A. busca expansão de mercados no Oriente Médio, Ásia e África

Empresa frigorífica participará da Gulfood, principal feira de gastronomia e serviços do Oriente Médio, em Dubai, com o objetivo de ampliar a exportação de carne bovina
Cinco das dez principais regiões e países importadores de carne bovina brasileira concentram-se na Ásia (Hong Kong), Oriente Médio (Irã) e África (Egito, Angola e Argélia). Somente esses territórios renderam mais de US$ 2,8 bilhões em receita com a exportação de carne bovina, no ano passado. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). Com interesse especial nesses mercados, a Frigol S.A. inicia a presença em eventos internacionais em 2015 com participação na Gulfood 2015, entre 08 e 12 de fevereiro, em Dubai (Emirados Árabes). A empresa participa do projeto Brazil Beyond, iniciativa da Apex e da Abiec. A presença no principal evento de gastronomia e serviços do Oriente Médio, sul da Ásia e África reitera os planos de expansão do mercado externo da empresa, afirma o gerente comercial da Frigol S.A., Dorival Junior. “Participar do Gulfood 2015 significa que estamos no patamar mais alto de qualidade e reconhecimento, com ações especiais e endossando relacionamentos comerciais nos maiores eventos gastronômicos do mundo. Este ano temos programadas ainda participações em feiras na Rússia, China e Alemanha”, pontua Dorival Jr. “Temos uma projeção de crescimento das nossas exportações para os próximos anos e acreditamos que expressiva parcela dessas vendas será para o Oriente Médio e Ásia, principalmente. Essa prospecção de venda objetiva o longo prazo, com parcerias duradouras. Queremos trabalhar cada vez mais com produtos de maior valor agregado e qualidade, uma vez que esses destinos demandam esse tipo de produto”, afirma o gerente comercial da Frigol, ressaltando que nos últimos anos vem aumentando a preferência por cortes brasileiros de padrão superior. “Hoje, cortes como filé mignon, contra filé e filé de costela são muito apreciados nessas regiões”, conta. Para atender a estes mercados, a Frigol conta com um portfólio diversificado, contemplando linhas de produtos voltadas ao segmento Premium, como Angus Beef Frigol (cortes especiais de bovinos Angus participantes do Programa Carne Angus Certificada) e Chef (carnes nobres temperados e cortes especiais para churrasco), e para o dia a dia, como, por exemplo, Frigol (ideais para o dia a dia), e Jerked Beef (carne seca). Data de Publicação: 30/01/2015 às 14:00hs Fonte: Texto Comunicação Corporativa

Primeiro produto protetor traz mais produtividade à cultura de soja

Unizeb Gold, lançado pela UPL, é um fungicida protetor que traz segurança ao produtor
Novo marco no manejo de doenças da soja contribuirá para que o Brasil alcance 100 milhões de toneladas. Com o objetivo de contribuir para cultivos de soja, milho e algodão mais eficientes e sustentáveis, a UPL lança o primeiro fungicida protetor, o Unizeb Gold. Com amplo espectro de ação e eficácia comprovada no controle de diversos patógenos, o produto promete alavancar a produtividade de soja do Brasil, proporcionando o alcance de 100 milhões de toneladas. Por controlar doenças através de vários modos de ação, é considerado “Multi Site”, sendo também um aliado potente para o manejo de resistência. O novo posicionamento vai de encontro à opinião da comunidade científica, que recomenda o uso de produtos protetores alternados ou junto aos sistêmicos. E é esse conceito de manejo de espécies resistentes que vem orientando os avanços da UPL, como a reunião anual do Eagle Team que, há três anos, reúne os mais renomados fitopatologistas do Brasil para debater alternativas de programas de manejo de resistência, sempre com o intuito de proteger as plantas cultivadas de perdas ocasionadas por doenças, pragas e plantas daninhas resistentes. “A soja é a cultura agrícola brasileira que registrou o maior crescimento nas últimas três décadas. Atualmente ela corresponde a cerca de 50% da área plantada em grãos do país. Encontramos nesse cultivo uma área extremamente atrativa para o desenvolvimento dos nossos negócios, por isso investimos sempre em novas tecnologias que contribuam cada vez mais para o sucesso da plantação”, ressalta o presidente da UPL no Brasil, Carlos Pellicer. Além de controlar doenças, o Unizeb Gold reduz o stress da plantação, proporcionando o chamado efeito verde às plantas. FAZENDO CADA VEZ MELHOR Especializada em pesquisa, manufatura, marketing, vendas e distribuição de agroquímicos, a UPL está presente ao redor do mundo com fábricas na Índia, Argentina, China, Colômbia, Espanha, França, Holanda, Itália, Reino Unido e Vietnã. No Brasil, a meta é atingir um faturamento de US$ 1 bilhão até 2018, reforçar a atuação em culturas onde ela já tem forte presença no mercado brasileiro, como soja e milho, e ampliar o seu atual portfólio para culturas nas quais a sua participação ainda é recente, como cana-de-açúcar, arroz, café, citros, algodão e hortifruti. Data de Publicação: 30/01/2015 às 13:30hs Fonte: Teia Editorial

LEITE: Brasil promoverá produtos lácteos nos Emirados Árabes

Representantes do setor de lácteos do Brasil promoverão seus produtos nos Emirados Árabes Unidos, em dois eventos que ocorrem no mês que vem, em Dubai
As ações de divulgação são iniciativas do projeto B dairy, criado em 2012 com o objetivo de internacionalizar o segmento. O B dairy é desenvolvido em parceria entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Primeiro dia - O primeiro evento em Dubai está agendado para 3 de fevereiro. Será uma ação voltada a jornalistas, visando a divulgação do setor lácteo brasileiro. Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo. Para fazer a divulgação da ação, um chef de cozinha especializado em lácteos preparará um menu de degustação dos produtos brasileiros para os convidados. Como diferencial, será abordada a sustentabilidade produtiva brasileira. Nesta ocasião, serão apresentados os produtos e catálogos das 12 empresas e cooperativas brasileiras que participam do projeto B dairy. Participação - Além do evento para a imprensa, a Cooperativa Central Gaúcha de Lácteos (CCGL) e a empresa privada Mococa S.A. participarão da Gulfood 2015, maior feira de alimentos do Oriente Médio, que será realizada de 8 a 12 de fevereiro. Dentre os produtos a serem apresentados pelas empresas, merecem destaque: o leite em pó, item mais exportado pelas companhias para os árabes, o requeijão e o leite condensado. Novidade - De acordo com a OCB, levar requeijão para o Oriente Médio é uma novidade e que foi demandada pelas empresas participantes do B dairy, porque não é um produto típico das exportações para a região. Números – As vendas para outros países vêm crescendo nos últimos anos. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela OCB, em 2012 o Brasil exportou aproximadamente US$ 74 milhões em produtos lácteos, número que passou para US$ 78 milhões em 2013, e ultrapassou a marca de US$ 314 milhões em 2014. Prioridades – A Arábia Saudita, Argélia e Egito são países prioritários nas ações de promoção do setor de lácteos, além de outros quatro países. Representantes do ramo planejam fazer uma visita à Arábia Saudita para apresentar os projetos das empresas nacionais. Números - Para destacar a importância do mercado saudita no setor, em 2011 as exportações brasileiras de leite condensado para aquele país foram de US$ 1,1 milhão, mas em 2014 o valor passou para US$ 11,9 milhões. Os sauditas são os principais compradores do leite condensado brasileiro no Oriente Médio, enquanto que o Bahrein é atualmente o principal importador de manteiga nacional na região (2014), apesar de não ter havido nenhuma importação registrada nos anos anteriores. O Iêmen, tradicional importador de manteiga brasileira, continua ampliando a importação de produto nacional, e em 2014, o Iêmen foi o segundo maior destino, contabilizando aproximadamente US$ 840 mil. B dairy – Da missão, participará o gerente de Promoção e Prospecção Comercial do B dairy, Bernhard Smid. Mais informações sobre o B dairy podem ser obtidas no site: www.bdairy.com.br. Data de Publicação: 30/01/2015 às 13:45hs Fonte: Informe OCB

Encadeamento Produtivo: clínica tecnológica aborda benefícios da produção do leite com qualidade

“Os benefícios da produção do leite com qualidade” é o foco de uma das clínicas tecnológicas promovidas pelo Sebrae/SC e Cooperativa Central Aurora Alimentos, por meio do Projeto Encadeamento Produtivo, no Itaipu Rural Show em Pinhalzinho, oeste catarinense, até sábado (31)
As atividades visam transmitir orientações sobre os principais fatores que interferem na qualidade do leite para a comercialização, assim como os procedimentos de higienização, limpeza dos equipamentos, armazenamento do leite e sanidade dos animais. Segundo o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, o objetivo principal é a prevenção à fraude do leite. Dessa forma, serão apresentadas soluções sobre os aspectos preventivos em relação a este problema e produto e orientações para atendimento às normas exigidas. O Encadeamento Produtivo visa impulsionar a competitividade e a inovação nas empresas de pequeno porte, a partir da necessidade de adoção de padrões técnicos e de qualidade definidos por empresas líderes das cadeias de valor. Para participar dessa parceria estratégica, a pequena empresa passa por melhoria na gestão, tecnologia de produção, processos inovativos e de menor impacto ambiental. Com o apoio do Sebrae, cada fornecedor aperfeiçoa seus serviços, cumpre exigências, condições e critérios demandados pelas grandes compradoras. Com um novo padrão de atendimento, micro e pequenos empreendimentos podem se inserir de forma competitiva na cadeia de valor das grandes empresas e gerar benefícios mútuos. O programa beneficiará em um quadriênio 2.500 empresas rurais e mais de 400 micro e pequenas empresas urbanas fornecedoras de insumos das cadeias produtivas de leite, aves e suínos. Participam do projeto o Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese e oito cooperativas agropecuárias – CooperAlfa, Itaipu, AuriVerde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1 e Coopervil. O vice-presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Neivor Canton, ressalta que somente em 2014, foram atendidas 625 empresas rurais e 85 urbanas ligadas às cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Entre as atividades desenvolvidas estão o diagnóstico das empresas que aderiram ao programa, cursos e consultorias no campo, cursos de gestão, clínicas tecnológicas, palestras, rodadas de negócios, sessões de negócios e missões empresariais, além de avaliação de empresas e participação em feiras de difusão tecnológica. CLÍNICAS TECNOLÓGICAS Além das clínicas tecnológicas com abordagem na “produção de leite com qualidade”, também serão realizadas clínicas sobre “Qualidade Total” com a abordagem dos Programas De Olho e Gestão da Qualidade, “Os benefícios da produção de leite”, “Suinocultura”, “Apicultura”, “Uva e vinho”, “Erva-mate”, “Olericultura”, “Ovinocultura”, entre outros. As atividades serão conduzidas por especialistas em cada setor. ITAIPU RURAL SHOW Promovido pela Cooperativa Regional Itaipu, no período de 28 a 31 de janeiro, o evento reúne mais de 340 expositores e um público estimado que supera 50 mil visitantes de todo País. “A feira tem contribuído significativamente para a evolução econômica e financeira das propriedades, respeitando o meio ambiente, enriquecendo o intercâmbio de saberes e, acima de tudo, valorizando o verdadeiro empresário rural”, ressalta o presidente da Cooperitaipu, Arno Pandolfo. O Itaipu Rural Show tem como patrocinadores oficiais, o Sicoob Creditaipu, Ceraçá, Aurora e JW Construção. Conta também com o apoio do Sebrae, Prefeitura Municipal de Pinhalzinho, Funturismo, Turismo Sustentável e Infância, Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Governo de Santa Catarina, Governo Federal, Epagri, Sescoop/SC e Senar. Data de Publicação: 30/01/2015 às 13:15hs Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

Mercado conta com 478 opções de cultivares de milho, informa Embrapa

30/01/15 - 12:41 Na safra 2014/15, estão sendo disponibilizadas no mercado 478 cultivares de milho (11 a mais do que na safra anterior), sendo 292 transgênicas e 186 convencionais. Os dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes e estão disponíveis no levantamento realizado pelos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) José Carlos Cruz, Israel Alexandre Pereira Filho e pelo engenheiro agrônomo Eduardo de Paula Simão. A dinâmica de renovação das cultivares no mercado foi mantida, como em anos anteriores, sendo que 97 novas cultivares (76 transgênicas e 21 convencionais) foram acrescentadas e 86 (37 transgênicas e 49 convencionais) cultivares deixaram de ser comercializadas. O pesquisador Israel explica que uma cultivar pode ser comercializada tanto na forma convencional como com várias versões transgênicas. Por outro lado, existem cultivares comercializadas apenas com algum evento transgênico, não apresentando a versão convencional. "Desta forma, dentre as 478 opções de mercado, 320 são de fato materiais genéticos diferentes e os demais 158 são variações de eventos transgênicos. Desses 320 materiais, 186 cultivares são comercializadas na versão convencional, que podem ainda ser também comercializadas com algum evento transgênico. Outras 134 cultivares são comercializadas apenas nas versões transgênicas, não possuindo opções convencionais", afirma o pesquisador. Em relação ao ciclo da cultura, as cultivares precoces são dominantes (66,25%), seguidas pelos hiper e superprecoces (24,37%). Os semiprecoces e normais representam apenas 9,38% das opções de mercado. Além de cultivares direcionadas para a produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. A escolha correta da cultivar deve merecer toda atenção do produtor, pois a semente é o principal insumo de uma lavoura. Características como potencial produtivo, estabilidade, resistência a doenças e adequação ao sistema de produção em uso deverão ser levadas em consideração, para que a lavoura se torne mais competitiva. "A escolha de cada cultivar deve atender às necessidades específicas, pois não existe uma cultivar superior que consiga atender a todas as situações regionais", explica Israel. O levantamento realizado pelos profissionais da Embrapa pode ser consultado num documento com a relação completa de cultivares disponibilizadas no mercado de sementes, desde variedades, milhos especiais e híbridos (duplos, triplos e simples) normais e transgênicos. Também estão listadas as características de cada cultivar, além de informações sobre o comportamento dos materiais em relação às principais doenças que atacam a cultura. Embrapa Milho e Sorgo Autor: Marina Torres